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PROF KAZUMI NOGUCHI
MESTRE EM ENSINO EM SAÚDE
MEDULA ESPINHAL E SEUS ENVOLTÓRIOS
BELÉM – PA
INTRODUÇÃO
qRegião da medula espinhal compreende todas as estruturas neurais contidas
nas vertebras:
q Medula espinhal;
q raízes dorsais e ventrais;
qNervos espinhais;
qMeninges.
(LUNDY, 2004)
4
BA
Figura 3: A – Medula espinhal B – Pares espinhais. 
Fonte: Acervo Pessoal, 2020. 
MEDULA ESPINHAL 
q Medula significa “miolo” e indica o que está dentro.
q A medula espinhal é uma massa cilindróide de tecido
nervoso situada dentro do canal vertebral sem
entretanto ocupa-lo completamente.
q No homem adulto ela mede aproximadamente
45cm sendo um pouco menor na mulher.
(MACHADO, 2005)
MEDULA ESPINHAL - LOCALIZAÇÃO 
q Na coluna vertebral estende-se do forame magno (bulbo) até o nível da
primeira vertebra lombar (continua com a medula oblonga).
q Distalmente termina no cone medular.
q Possui 31 segmentos, com um par de nervos espinhais originando-se de cada
segmento.
(LUNDY-EKMAN, 2004)
MEDULA ESPINHAL - LOCALIZAÇÃO 
q Cranialmente a medula limita-se com o bulbo, aproximadamente ao
nível do forame magno do osso occipital.
q A medula termina afinando-se para formar um cone, o cone medular, que
continua com um delgado filamento meníngeo, o filamento terminal.
(MACHADO, 2005)
FORMA E ESTRUTURA GERAL
q Forma aproximadamente cilíndrica; sendo
ligeiramente achatada no sentido ântero-
posterior.
q Apresenta duas dilatações
q Intumescência - grossas raízes que formam
os plexos braquial e lombossacral, destinado a
inervação dos membros superiores e
inferiores.
(MACHADO, 2005)
SULCOS VERTICAIS
Sulcos verticais marcam a medula espinhal cervical;
q Anteriormente - Fissura mediana profunda, dois sulcos antero-laterais
(radículas nervosas emergem da medula espinhal).
q Posteriormente – Sulco mediano raso; dois sulcos póstero-laterais (radículas
nervosas penetram na medula espinhal.
(LUNDY-EKMAN, 2004)
COLUNA POSTERIOR
COLUNA LATERAL
COLUNA ANTERIOR
SUBSTÂNCIA CINZENTA 
INTERMÉDIA
CENTRAL 
FUNÍCULO LATERAL
FUNÍCULO POSTERIOR
FUNÍCULO ANTERIOR
SULCO MEDIANO POSTERIOR
SULCO LATERAL 
ANTERIOR
SULCO INTERMÉDIO POSTERIOR
FISSURA MEDIANA 
ANTERIOR
CANAL CENTRAL DA 
MEDULA
SULCO LATERAL 
POSTERIOR
FASCÍCULO GRÁCIL
FASCÍCULO CUNEIFORME
MEDULA ESPINHAL 
Secções da Medula Vertebral em Todas as Suas Regiões
CONEXÕES COM OS NERVOS ESPINHAIS
} Filamentos nervosos denominados filamentos radiculares, se unem para formar
raízes ventrais e dorsais dos nervos espinhais.
} Gânglio na raiz dorsal;
} A conexão com os nervos espinhais marca a segmentação da medula;
Existem 31 pares espinhais:
} 8 cervicais;
} 12 torácicos;
} 5 lombares;
} 5 sacrais;
} 1 coccígeo.
RAÍZES NERVOSA
GÂNGLIO ESPINHAL, 
DORSAL OU SENSITIVO
Relação das Raízes 
Nervosas com as 
Vértebras
Envoltórios da Medula Espinhal
Envoltórios da Medula Espinhal
Envolvida por membranas fibrosas: 
} Dura-máter (mais espessa) – saco dural
} Aracnóide;
} Pia-máter. 
NERVOS CRANIANOS
} O SNC comunica-se com o corpo através de nevos que emergem do SNC
(nervos cranianos) e da medula espinhal (nervos espinais).
} Esses nervos, juntamente com o agrupamento de corpos celulares localizados
fora do SNC, constituem o Sistema Nervoso Periférico.
PLEXO 
BRAQUIAL 
PLEXO BRAQUIAL
q Estrutura grande e muito importante situada parte no pescoço e parte
na axila.
q Inervação do MS.
q Formado pela união dos ramos ventrais dos 4 nevos cervicais
inferiores(C5,C6,C7,C8) e parte do ramo ventral do 1º N.torácico(T1).
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PLEXO BRAQUIAL
q Situado no pescoço e na axila,
q Formado por ramos anteriores dos quatro nervos espinhais cervicais
inferiores (C5,C6,C7,C8) e do primeiro torácico (T1).
q O plexo braquial tem localização lateral à coluna cervical e situa-se entre os
músculos escalenos anterior e médio, posterior e lateralmente ao músculo
esternocleidomastóideo.
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RESUMO PLEXO BRAQUIAL
30
31
32
PLEXO BRAQUIAL
33
34
35
PLEXO
SACRAL
Ramos do plexo 
lombar:
§ N.ilío-hipogástrico
§ N.ilioinguinal
§ Cutâneo lateral da 
coxa
§ N.femural
§ N.genitofemural
§ N.obturatório
PLEXO LOMBOSSACRAL
PLEXO LOMBOSSACRAL
Ramos do plexo sacral:
§ N.glúteo superior
§ M.glúteo inferior
§ N.isquiático
§ N.pudendo
§ N.cutâneo posterior da 
coxa
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ATIVIDADE 
} Desenvolver um esquema com o plexo braquial e sacral.
} Entregar na próxima aula.
} Individual.
} Faz parte do conteúdo para 2º avaliação.
ANESTESIAS RAQUIDIANAS – Curiosidade 
} O anestésico é introduzido no espaço subaracnóide por meio de uma agulha
que penetra no espaço entre as vertebras:
} L2-L3, L3-L4 ou L4-L5.
} No seu trajeto a agulha perfura sucessivamente a pele e a tela subcutânea, o
ligamento interespinhoso, o ligamento amarelo, a dura-máter e a aracnoide.
} Certifica-se de que a agulha atingiu o espaço subaracnóide pela presença de
líquor que goteja de sua extremidade.
LESÃO
}VIAS DO SISTEMA NERVOSO
VIAS AFERENTES 
} Vias que levam aos centros nervosos supra-segmentado os impulsos nervosos
originados nos receptores periféricos.
} O RECEPTOR:
} O TRAJETO PERIFÉRICO
} O TRAJETO CENTRAL;
} ÁREA DE PROJEÇÃO CORTICAL.
ÁREA SENSITIVA
COLUNA POSTERIOR
COLUNA LATERAL
COLUNA ANTERIOR
ÁREA SNA 
ÁREA MOTORA
O RECEPTOR
} É sempre uma terminação nervosa sensitiva ao estímulo que caracteriza a via.
} Admite-se a especificidade do receptor para cada uma das modalidades sensitivas;
} Conexão deste receptor, por meio de fibras especificas, com uma área especifica do
córtex, permite o reconhecimento das diferentes formas de sensibilidade.
O TRAJETO CENTRAL 
} As fibras que constituem as vias aferentes se agrupam em feixes (tratos, fascículos,
lemnisco) de acordo com suas funções;
} Neste trajeto compreende núcleos onde se localiza os neurônios de associação da
via considerada.
} Compreende um nervo espinhal, craniano e um gânglio sensitivo anexo a este nervo;
O TRAJETO PERIFÉRICO
A ÁREA DE PROJEÇÃO CORTICAL
} Encontra-se no córtex cerebral ou no córtex cerebelar;
} Córtex cerebral: permiti distinguir os diversos tipos de sensibilidade (consciente).
} Córtex cerebelar: o impulso não determina manifestação sensorial, função primordial
de integração motora (via inconsciente).
VIAS AFERENTES
} As grandes vias aferentes são consideradas como cadeias neuronais, unindo os
receptores ao córtex.
} NEURÔNIO I: localiza-se fora do SNC em um gânglio sensitivo, pseudo-unipolar
“T”, prolongamento periférico e um central (penetra pelas raízes dorsal dos nervos
espinhais).
} NEURÔNIO II: Localiza-se na coluna posterior da medula, origina um axônio que
cruzam o plano mediano logo após sua origem e entram na formação de um trato
ou lemnisco.
} NEURÔNIO III: localiza-se no tálamo e origina um axônio que chega ao córtex
por um radiação talâmica.
VIA PENETRAM NO SNC POR NERVOS ESPINHAIS
} Trato espino-talâmica (temperatura e dor);
} Via de pressão e tato protopático;
} Via de propriocepção consciente (receptores - fusos neuromusculares e
órgãos neurotendinosos), tato (corpúsculos de Riffini e de Meissner) epicrítico
e sensibilidade vibratória (corpúsculos deVater Paccini);
} Via de propriocepção inconsciente (receptores: fusos neuromusculares e
órgãos neurotendinosos, situados nos músculos e tendões).
} Vias de sensibilidade visceral.
TRATOS DA MEDULA ESPINHAL
TRATOS ASCENDENTES
} Transmitem informação sensitiva de receptores cutâneos, proprioceptores
(receptores articulares e musculares) e receptores viscerais.
} A maior parte das informações sensitivas originadas do lado direito cruza para
alcançar o lado esquerdo do cérebro que analisa a informação.
} Algumas modalidades sensitivas ocorre na decussação do bulbo e outras na medula
espinal.
TRATOS DA MEDULA ESPINHAL
TRATOS ASCENDENTES/AFERENTES (SENSITIVAS):
} Trato espinotalâmico anterior (tato e pressão);
} Trato espinotalâmico lateral (dor e temperatura);
} Trato espinocerebelar posterior (Propriocepção);
} Tratoespinocerebelar anterior (Propriocepção).
} Fascículo grácil e cuneiforme.
PRINCIPAIS TRATOS ASCENDENTES 
TRATOS ORIGEM TERMINO FUNÇÃO
ESPINOTALÂMICO A Corno posterior (cruza) Tálamo – córtex cerebral C.I. Sensitivos da pressão e 
tato protopático (grosseiro)
ESPINOTALÂMICO L Corno posterior (cruza) Tálamo – córtex cerebral C.I. para dor e temperatura, 
interpretados no córtex. 
FASCÍCULO GRÁCIL E 
CUNEIFORME
Neurônio aferentes 
periféricos. Ipsilateral da 
medula espinal
Núcleo grácil e cuneiforme
do bulbo, tálamo e córtex. 
C.I. Sensitivos da pele,
músculos, tendões e 
articulações (tato epicrítico). 
ESPINOCEREBELAR P Corno posterior (não cruza) Cerebelo Necessário para as 
contrações musculares 
coordenadas. 
ESPINOCEREBELAR A Corno posterior (algumas 
cruzam e outras não)
Cerebelo Necessário para as 
contrações musculares 
coordenadas. 
C.I. Conduz Impulso 
VIAS EFERENTES (MOTORA OU DESCENDENTE)
} Essa via comunica os centros supra-segmentares do SN com os órgãos efetuadores;
} Vias eferentes somáticas (controla os músculos estriado esquelético, permitindo
movimentos voluntários ou automáticos, regulando o tônus e a postura)
} Vias eferentes viscerais - Sistema Nervosos Autônomo: controla os músculos lisos,
músculos cardíacos ou as glândulas, regulando o funcionamento das vísceras e dos
vasos.
TRATOS DA MEDULA ESPINHAL
TRATO DESCENDENTE
} Originadas no encéfalo divide-se em dois grupos principais:
} Tratos corticospinais ou piramidais descem diretamente, sem interrupção
sinápticas do córtex cerebral a medula espinal.
} Corpos de neurônio no giro pré-central, envolvidos principalmente no controle dos
movimentos finos que exigem destreza.
} Tratos extrapiramidais originam na região no mesencéfalo e do tronco
encefálico.
TRATOS DA MEDULA ESPINHAL
TRATOS DESCENDENTES (MOTORAS):
} Tratos corticoespinhais lateral ou piramidais (voluntário); ELA
} Tratos corticoespinhais anterior ou piramidais (voluntário);
} Tratos rubroespinhal ou extrapiramidais (involuntário);
} Tratos tectoespinal ou extrapiramidais (involuntário);
} Tratos vestibuloespinhal ou extrapiramidais (involuntário);
} Tratos reticuloespinhal ou extrapiramidais (involuntário);
} Arco Reflexo.
TRATOS MOTORES DESCENDENTES
TRATO CATEGORIA ORIGEM CRUZADO/NÃO
Corticospinal Lateral Piramidal Córtex cerebral Cruzado
Corticospinal anterior Piramidal Córtex Cerebral N-cruzado
Rubrospinal Extrapiramidal Núcleo Rubro (M) Cruzado
Tectospinal Extrapiramidal Colículo Superior (M) Cruzado
Vestibulospinal Extrapiramidal Núcleos vestibulares (B) N-cruzado
Reticulospinal Extrapiramidal Formação reticular Cruzado
MEDULA ESPINHAL 
SISTEMA NERVOSO SENSORIAL
} SOMESTESIA: sentido somático do corpo (tato, pressão, temperatura, procedente da
superfície e interior do corpo).
} PROPRIOCEPÇÃO: sentido de posição e movimento do corpo e de suas partes.
Receptores localizados nos músculos, articulações e tendões.
} SENTIDOS ESPECIAIS: órgãos sensoriais localizados na cabeça. Os sentidos especiais
promovem a percepção de estímulos oriundos do ambiente externo (olfação, gustação,
audição e visão)
TERMINAÇÕES SENSITIVAS
} Exteroreceptores: ocorrem superficialmente na Pele (Nocioceptores,
Termorreceptores e Mecanorreceptores).
} Interoreceptores: ocorrem nas Vísceras (Nocioceptores,
Quimiorreceptores e Receptores de Estiramento).
} Proprioreceptores: ocorrem nos Músculos, Articulações e Tendões, e
fornecem informações da Postura e do Movimento (Anestesia).
Terminações Sensitivas Gerais 
} São divididas em Encapsuladas (Corpúsculos) e Não-Encapsuladas (Livres).
Encapsuladas (Corpúsculos):
} Meissner: na pele/tato fino.
} Pacini: na pele e tecidos profundos (articulações e mesentério)/distorção mecânica.
} Fusos Musculares: nas fibras musculares intra-fusais/ Estiramento Muscular.
} ÓrgãosTendíneos de Golgi: tendões/tensão.
} Disco de Merkel: mecanorreceptores lentos.
} Ruffini: mecanorreceptores lentos.
} Krause: possíveis termorreceptores.
Não-Encapsuladas (livres): Parecem mediar as sensibilidades térmica e dolorosa.
VIAS EFERENTES DO SNA
} As áreas do SN supra-segmentar que regulam a atividade do SNA localiza-se
no hipotálamo, sistema límbico e na área pré-frontal

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