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Oestoartrite no joelho

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ARTIGO ORIGINAL
ISSN: 2178-7514
Vol. 8| Nº. 2 | Ano 2016
EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA E FLEXIBILIDADE EM 
PACIENTES COM OSTEOARTRITE DE JOELHO
Effects of resistance training and stretching in patients with knee osteoarthritis 
Andre Serra Bley1; Jeniffer Nunes Medrado2; Cyntia Aparecida Neres Santiago2; 
Neide Balheira Nunes2; Rodrigo Alcorinte Hubinger2; Paulo Henrique Marchetti3,4
RESUMO
Introdução: O tratamento fisioterapêutico voltado para os indivíduos com osteoartrite de joelho (OAJ) é baseado no 
fortalecimento e alongamento muscular visando a melhora da amplitude de movimento, estabilidade e biomecânica 
articular, promovendo alívio da dor e conseqüentemente melhora funcional. Objetivo: avaliar os efeitos de um protocolo de 
treinamento de resistência e flexibilidade dos membros inferiores na dor, rigidez e função de pacientes com OAJ. Materiais 
e Métodos: Foram incluídos 16 voluntários, sedentários, sendo 14 mulheres e 2 homens, com idade entre 54 e 81 anos, 
com diagnóstico de OAJ há mais de 2 anos, uni ou bilateral, confirmado por alterações radiográficas. Os voluntários foram 
submetidos a um protocolo de tratamento utilizando fortalecimento e alongamento, bilateralmente, visando a estimulação 
da musculatura envolvida nos movimentos articulares de quadril, joelho e tornozelo. O tratamento foi realizado 3 vezes 
por semana, durante 8 semanas consecutivas, totalizando 24 sessões de 60 minutos. Antes da primeira sessão e após a 
realização da última sessão do tratamento, foi aplicado o questionário WOMAC para OAJ por um avaliador previamente 
treinado, sendo o mesmo em ambas as condições. O Teste t de Student dependente foi utilizado para verificar as diferenças 
entre os índices para as condições de tratamento (pré e pós). Resultados: Foram verificadas diferenças significantes entre 
as condições pré- e pós-tratamento para os domínios avaliados pelo questionário: dor (P=0,00014), rigidez (P=0,00015) e 
função (P=0,00015). Conclusão: O programa de exercícios de fortalecimento e alongamento aplicados para os músculos 
que atravessam a articulação do quadril, joelho e tornozelo trouxeram benefícios significantes na dor, rigidez e função, em 
indivíduos idosos, sedentários, portadores de OAJ.
Palavras-chave: osteoartrose, gonartrose, tratamento.
ABSTRACT
Introduction: the physiotherapeutic treatment for individuals with knee osteoarthritis (KOA) is based on muscle stretching 
and strengthening to improve range of motion, joint biomechanical and stability, promoting pain relief and functional 
improvement. Objective: to evaluate the effects of a specific protocol using lower limbs strength training and flexibility, 
on the pain, stiffness and function of the patients with KOA. Materials and methods: we analyzed a sedentary group, 
16 volunteers (14 women and 2 men), aged 54-81 years, diagnosed with KOA or more than 2 years, uni or bilateral, 
confirmed by radiographic changes. The volunteers performed a treatment protocol using strength training and stretching, 
bilaterally, aiming at the stimulation of the muscles involved in joint movements of hip, knee and ankle. The treatment was 
performed 3 times a week for 8 consecutive weeks, totaling 24 sessions of 60 minutes. Before the first session and after 
the last treatment session, we applied the WOMAC questionnaire for KOA by an appraiser previously trained, being the 
same in both conditions. Student’s dependent t-test were used to check the differences between the scores to the treatment 
conditions (pre and post). Results: significant differences were observed between pre-and post-treatment conditions: 
pain (P=0.00014), stiffness (P=0.00015) and function (P=0.00015). Conclusion: the program of strength training and 
stretching applied to the muscles that cross the hip joint, knee and ankle have brought significant benefits in pain, stiffness 
and function in sedentary elderly with KOA.
Keywords:osteoarthrosis, ganarthrosis, treatment.
Autor de correspondência
Paulo H. Marchetti
Universidade Metodista de Piracicaba. Rod. do 
Açúcar Km 156, Bloco 7, Sala 32, 
13400-911 - Piracicaba, SP – Brasil. 
E-mail: pmarchetti@unimep.br
1- Ciências da Reabilitação, Universidade Nove de Julho; Universidade Cidade de São Paulo, São Paulo, 
SP, Brasil. 
2- Universidade Nove de Julho, São Paulo, SP, Brasil.
3- Grupo de Pesquisa em Performance Humana, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em 
Ciências do Movimento Humano, UNIMEP, Piracicaba, SP, Brasil.
4- Instituto de Ortopedia e Traumatologia, Faculdade de Medicina, USP, São Paulo, Brasil. 
Efeitos do treinamento de força e flexibilidade em pacientes com osteoartrite de joelho
Revista CPAQV – Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida | Vol.8| Nº. 2 | Ano 2016| p. 2
1. INTRODUÇÃO 
 A osteoartrite do joelho (OAJ) é uma das 
mais comuns afecções musculoesqueléticas que 
causa dor e incapacidade funcional em idosos(1, 
2). Acredita-se que a AOJ seja desenvolvida 
devido a alterações intrínsecas do tecido articular, 
decorrentes de fatores genéticos, hormonais, 
ósseos, mecânicos e metabólicos (3-5). 
Durante a evolução da OAJ, ocorre a formação 
de fissuras e fragmentações na cartilagem 
articular, deixando o osso subcondral exposto, 
provocando dor, limitação de movimentos, 
crepitação, diminuição da viscosidade do 
líquido sinovial e rigidez matinal. Na avaliação 
radiográfica são observadas diminuição do espaço 
articular, presença de osteófitos, esclerose óssea 
subcondral, formação de cistos subcondrais 
e possíveis deformações em valgo ou varo do 
joelho(5, 6). A dor normalmente surge durante o 
movimento e é aliviada no repouso. Em estágios 
mais avançados, pode surgir durante o repouso e 
como conseqüência da restrição de mobilidade 
articular há diminuição da força muscular e da 
flexibilidade, promovendo restrições funcionais 
na marcha e menor estabilidade articular. A dor 
e edema podem acarretar inibição reflexa do 
quadríceps, contribuindo com o declínio da força 
e da funcionalidade dos membros inferiores, além 
de favorecer o processo de degradação(7, 8).
 O tratamento fisioterapêutico é baseado 
no fortalecimento e alongamento muscular 
visando a melhora da amplitude de movimento, 
estabilidade e biomecânica articular, promovendo 
alívio da dor e consequentemente melhora 
funcional(1, 2, 5, 6, 9). O fortalecimento do músculo 
quadríceps femoral(10, 11) e também associado ao 
fortalecimento dos músculos do quadril (12-18) têm 
demonstrado serem eficientes na redução da dor 
e melhora da função de indivíduos com OAJ. A 
flexibilidade pode ser trabalhada nestes indivíduos 
em virtude de seu efeito na melhora da capacidade 
funcional e rigidez articular (5, 19). 
Assim, o presente estudo teve por objetivo avaliar 
os efeitos de um protocolo de treinamento de 
força e flexibilidade dos membros inferiores na 
dor e função de pacientes com OAJ. 
 
 2. MÉTODOS
Trata-se de um estudo longitudinal desenvolvido 
na Clínica de Fisioterapia na Universidade Nove 
de Julho.
Sujeitos
 Foram incluídos 16 voluntários, 
sedentários, sendo 14 mulheres e 2 homens (idade: 
Efeitos do treinamento de força e flexibilidade em pacientes com osteoartrite de joelho
Revista CPAQV – Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida | Vol.8| Nº. 2 | Ano 2016| p. 3
66±7 anos, Índice de Massa Corporal (IMC): 
32,42±7,21), com diagnóstico de OA do joelho 
há mais de 2 anos, uni ou bilateral, confirmado 
por alterações radiográficas. Foram excluídos do 
estudo todos os voluntários que não atendiam 
as características descritas anteriormente ou 
com história de cirurgia prévia associada aos 
membros inferiores, doenças cardiovasculares 
que impossibilitassem a realização dos 
exercícios, incapacidade de deambular ou que 
não aceitassem os termos de participação no 
estudo. 
 O projeto foi aprovado pelo comitê 
de ética e pesquisa da instituição seguindo a 
resolução 196/96 (parecer nº 379881). Todos 
pacientesincluídos na pesquisa concordaram 
com o estudo e assinaram o Termo de 
consentimento livre e esclarecido. 
Procedimentos
 Todos os voluntários foram submetidos 
a uma ficha de avaliação inicial, a qual consistiu 
da coleta de dados pessoais, data do diagnóstico 
inicial de OA do joelho e confirmação das 
alterações osteodegenerativas nas imagens 
radiográficas. 
 Os sujeitos foram submetidos a um 
protocolo de tratamento realizado 3 vezes 
por semana, durante 8 semanas consecutivas, 
totalizando 24 sessões de 60 minutos cada. Antes 
de iniciar a primeira sessão e após a realização 
da última sessão do tratamento, foi aplicado o 
questionário do índice de WOMAC (20) para OA 
por um avaliador previamente treinado, sendo 
o mesmo em ambas as condições. Então, todos 
os pacientes foram submetidos aos mesmos 
exercícios de fortalecimento (com duração de 
40 minutos) e em seguida aos de alongamento 
(com duração de 20 minutos), bilateralmente, 
visando a estimulação da musculatura envolvida 
nos movimentos articulares de quadril, joelho 
e tornozelo. O mesmo terapeuta realizou o 
protocolo de tratamento e avaliação em todos 
os pacientes analisados. 
 O treinamento de força visou a 
estimulação de todos os grupos musculares do 
complexo articular do quadril, e foi realizado 
com sobrecarga na região distal da perna. O 
voluntário foi instruído a realizar elevações 
com a perna retificada (EPR), sendo que para 
os flexores de quadril a tarefa ocorreu em 
decúbito dorsal (DD), extensores de quadril 
em decúbito ventral (DV), abdutores e adutores 
de quadril em decúbito lateral (DL), sendo que 
para os adutores o membro inferior de cima 
foi posicionado a frente para não impedir o 
movimento. Com o voluntário em posição 
ortostática, e a sobrecarga posicionada na região 
distal da perna, o fortalecimento dos isquiotibiais 
foi padronizado realizando flexão do joelho e 
para o tríceps sural realizando flexões plantares. 
 Para o fortalecimento do quadríceps 
femoral, a tarefa foi realizada em cadeia cinética 
fechada (CCF), com o voluntário em posição 
ortostática apoiado de costas para a parede, 
realizando flexão de 45° dos joelhos. 
Efeitos do treinamento de força e flexibilidade em pacientes com osteoartrite de joelho
Revista CPAQV – Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida | Vol.8| Nº. 2 | Ano 2016| p. 4
Para o tríceps sural e quadríceps femoral a tarefa 
ocorreu simultaneamente entre os membros 
inferiores, evoluindo para unilateral alternado entre 
os membros de acordo com a evolução da sobrecarga 
de cada paciente, na ocorrência de dor nos joelhos 
durante a tarefa proposta para o quadríceps femoral, 
o exercício foi realizado de forma isométrica em 45° 
de flexão dos joelhos com auxílio do terapeuta para 
flexionar e estender o joelho. A carga utilizada para 
o trabalho de fortalecimento foi definida conforme 
a tolerância do voluntário em executar 3 séries entre 
15 e 20 repetições com intervalo entre séries de 60 
segundos, por 3 vezes para cada grupo muscular 
(21). Semanalmente a sobrecarga foi readequada 
conforme a evolução do grau de força muscular, 
através do teste de repetições máximas (21, 22).
 O protocolo de alongamento passivo 
proposto foi realizado imediatamente após as 
tarefas de fortalecimento, para os mesmo grupos 
musculares, de forma passiva, bilateral e alternada. 
 Para o alongamento dos flexores de quadril 
o paciente foi posicionado em DD na borda da 
maca, um quadril foi flexionado e estabilizado, 
então o terapeuta realizou a extensão do quadril 
contralateral, o mesmo posicionamento foi utilizado 
para alongar o quadríceps através da flexão do joelho. 
Com o paciente em DD o terapeuta manteve o 
joelho em máxima extensão e lentamente flexionou 
o quadril para alongamento dos isquiotibiais e numa 
menor amplitude de flexão do quadril, o terapeuta 
realizou uma dorsiflexão para o alongamento do 
tríceps sural. Para os adutores do quadril, com 
paciente em DD, os joelhos flexionados em torno 
de 90° e tornozelos unidos, o terapeuta realizou uma 
abdução bilateral dos quadris e para o alongamento 
dos abdutores do quadril, com o paciente em DL na 
borda da maca, o membro inferior foi estendido e 
aduzido pelo terapeuta. O protocolo de alongamento 
foi composto por 3 séries de 30 segundos, com 
intervalo de 15 segundos, de forma a atingir uma 
amplitude máxima e confortável de estiramento 
muscular.
 O questionário WOMAC para OAJ consta 
de perguntas sobre dor (5), rigidez (2) e atividade física/
função (17), pontuando cada questão com valores 
entre 0 a 4, sendo que cada valor se relaciona a 
condições: (0) nenhuma, (1) pouca, (2) moderada, (3) 
intensa ou (4) muito intensa (20). A menor pontuação 
atingida para cada quesito avaliado é zero e a maior 
é de 20 para dor, 8 para rigidez e 68 para função. 
A pontuação (índice) foi obtida nas condições pré e 
pós- tratamento por todos os pacientes testados.
Análise Estatística
 A análise estatística descritiva envolveu 
medidas de tendência central e variabilidade. Todos 
os dados foram reportados através da média e 
desvio padrão (DP) da média. A normalidade e 
homogeneidade das variâncias foram verificadas 
através do teste de Shapiro-Wilk e Lenene, 
respectivamente. 
 O Teste t de Student dependente foi 
utilizado para verificar as diferenças entre os índices 
para as condições de tratamento (pré e pós). Uma 
significância (α) de 5% foi utilizado através do 
software SPSS versão 15.0.
Efeitos do treinamento de força e flexibilidade em pacientes com osteoartrite de joelho
Revista CPAQV – Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida | Vol.8| Nº. 2 | Ano 2016| p. 5
3. RESULTADOS
As médias e desvios padrão dos índices 
analisados através do questionário Womac, 
nas condições de pré e pós-intervenção, são 
apresentados na Figura 1. Foram verificadas 
diferenças significativas para os domínios 
avaliados pelo questionário: dor (P=0,00014), 
rigidez (P=0,00015) e função (P=0,00015). 
Figura 1. Média e desvio padrão dos índices do Questionário Womac para os domínios de dor, rigidez e 
função nas condições de pré e pós- intervenção. * Diferença significativa entre condições (P<0,001).
4. DISCUSSÃO
O presente estudo teve por objetivo realizar 
uma análise dos efeitos de um protocolo específico 
de tratamento utilizando o treinamento de força 
e flexibilidade de membros inferiores, através da 
aplicação do questionário de WOMAC em pacientes 
portadores de OAJ. Os resultados deste estudo 
demonstraram que um programa de exercícios 
baseados no fortalecimento e alongamento das 
estruturas musculares (quadril, joelho e tornozelo) 
dos membros inferiores em indivíduos idosos, 
sedentários, portadores de OAJ pode melhorar 
significativamente a dor, rigidez e função. 
Segundo Alencar et al. (23) o envelhecimento 
normalmente está associado ao surgimento de 
doenças crônico-degenerativas, sendo a OAJ a mais 
prevalente. Uma das consequências desta doença 
é a diminuição da força muscular, dor, diminuição 
das amplitudes de movimento e da redução da 
capacidade funcional em toda região acometida. 
Somam-se a tais consequências, as alterações no 
sistema musculoesquelético, próprias do processo 
de envelhecimento, como a sarcopenia (8, 9).
A fraqueza muscular proporciona um maior 
risco de quedas, dor e declínio funcional, como maior 
dificuldade para realizar atividades funcionais(24). 
A diminuição de força muscular diminui a 
estabilidade da articulação envolvida favorecendo o 
processo de desgaste, dor e diminuição da função 
(25, 26). 
Efeitos do treinamento de força e flexibilidade em pacientes com osteoartrite de joelho
Revista CPAQV – Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida | Vol.8| Nº. 2 | Ano 2016| p. 6
Sendo assim, um programa de tratamento baseado 
no fortalecimento muscular pode auxiliar na 
estabilidade da articulação, diminuindo as zonasde estresse e contribuindo para minimizar a dor 
e incapacidade funcional (27-29). Além disso, o 
fortalecimento dos músculos de membros inferiores 
auxilia na redução do processo de sarcopenia e 
aumento da força, garantindo um estilo de vida mais 
ativo, melhorando a saúde, bem-estar, capacidade 
funcional e qualidade de vida de pessoas com OAJ. 
Indivíduos com OAJ constantemente apresentam 
fraqueza no músculo quadríceps femoral, com 
déficit entre 20-45% quando comparados com 
controles de mesmo gênero e idade(30, 31). Tal 
fraqueza é clinicamente importante pois aumenta 
ataxa de carga nos joelhos(32), dor(33), contribui 
para redução da cartilagem femoropatelar (33) ou 
redução do espaço femorotibial (34). Existem 
muitas causas para a fraqueza do quadríceps, no 
entanto a inibição muscular artrogênica (IMA) deve 
contribuir para este declínio na força, pois baseado 
em mecanismos de inibição neural evita a máxima 
ativação do quadríceps femoral, podendo causar 
atrofia ou déficit funcionais(30). O treinamento de 
força realizado em pacientes com OAJ pode auxiliar 
na redução do IMA (7, 35). 
 Recentes revisões apontam para os 
exercícios de treinamento de força como uma 
alternativa eficiente na melhora da condição clínica 
de pacientes com OAJ (36-38). Dessa forma, diferentes 
estudos obtiveram melhoras na função com o 
treinamento de força para membros inferiores (16, 28, 
31, 39, 40) e dor (29, 31, 32) em pacientes com OAJ. 
 Entretanto, um fator fundamental que 
deve ser considerado durante as intervenções é a 
sobrecarga aplicada durante o tratamento de força. 
 Dentre os estudos citados, a sobrecarga 
empregada para o fortalecimento muscular de 
pacientes com OAJ foram definidas com base em 
um percentual do teste de carga máxima (1RM ou 
contração voluntária máxima dinâmica), entretanto 
sabe-se que tal avaliação (1RM) não é viável ou 
mesmo segura durante sua aplicação clínica em 
virtude de sua alta intensidade, ao contrário do teste 
de repetições máximas (TRM) o qual respeita o 
nível de força e condição física do paciente , assim 
como se ajusta ao objetivo e tempo de adaptação 
do protocolo de tratamento em relação ao número 
de repetições executadas (21, 22). Nosso estudo 
apresentou bons resultados com o uso do TRM, 
com boa aceitação dos pacientes durante a evolução 
das cargas durante o protocolo proposto.
 Grande parte das revisões, não apontam o 
treinamento de flexibilidade como um método de 
tratamento eficiente para a melhorar das condições 
funcionais dos pacientes com OAJ. 
 Entretanto, a Osteoarthritis Research 
Society International preconiza o tratamento 
não farmacológico para pacientes com OAJ, 
encorajando exercícios aeróbio, de força e 
flexibilidade(41). Pelland et al. (42) e Weng et al. 
(13) relatam que o programa de tratamento para 
pacientes com OAJ pode ser otimizado quando 
se associa o trabalho de fortalecimento com a 
flexibilidade, visando a melhora da dor e função 
física. 
Efeitos do treinamento de força e flexibilidade em pacientes com osteoartrite de joelho
Revista CPAQV – Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida | Vol.8| Nº. 2 | Ano 2016| p. 7
A OAJ é uma condição que afeta além 
da força, a amplitude de movimento(43) e função. 
Pessoas com OAJ apresentam reduções na 
ADM tanto da flexão quanto extensão de joelho, 
podendo ser decorrente das lesões na cartilagem 
articular, como forma de se evitar a dor, por perda 
de extensibilidade capsular ao redor da articulação 
ou também pela falta de extensibilidade dos 
músculos que cruzam a articulação (39, 44).
O estudo de Reid et al. (44) comparou o 
efeito da intervenção aguda do alongamento na 
ADM, torque resistivo e rigidez de sujeitos com 
e sem OAJ. Foi observado um aumento em todas 
as variáveis analisadas após a intervenção de 
alongamento para ambos os grupos. Para o grupo 
com OAJ, o estudo mostrou aumento na rigidez 
após o alongamento. O estudo de Magnusson 
et al. (45) corrobora tais resultados mostrando 
aumento da ADM e rigidez em intervenções de 
longa duração de flexibilidade. Tais resultados 
podem ser relacionados à menor complacência 
dos tecidos periarticulares em sujeitos com 
OAJ(44), ou uma alterada ativação muscular dos 
isquiotibiais atuando de forma protetora do 
movimento e produzindo maior resistência a 
ADM. 
Dessa forma, o trabalho com flexibilidade 
ainda carece de melhores investigações e os 
resultados do presente estudo não podem ser 
atribuídos ao protocolo de flexibilidade, uma vez 
que o treinamento de força aplicado pode ter 
tido uma contribuição decisiva na melhora dos 
pacientes. Estudos futuros devem ser realizados, 
com grupos controle no intuito de se averiguar a 
influência da flexibilidade dos resultados obtidos 
neste estudo, além disso, o número de pacientes 
da amostra pode estar associado a um erro do 
tipo II, sendo assim, os resultados devem ser 
interpretados com cautela.
5. CONCLUSÃO
O programa de exercícios de 
fortalecimento e alongamento aplicados para 
os músculos que atravessam a articulação do 
quadril, joelho e tornozelo trouxeram benefícios 
significantes na dor, rigidez e função, em 
indivíduos idosos, sedentários, portadores de 
OAJ. 
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Conflito de Interesses: Os autores declaram 
não ter nenhum conflito de interesses relativo ao 
presente artigo.
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The patient was to execute the proposed tasks wearing 
a glove in the non-paretic limb, built with a resting splint 
attached to a sling in order to avoid any movements. 
The glove was also worn by the patient at his home 
nearly 90% of his/her wake time, during 14 days. 
Outcomes show CIT led to a corticospinal excitability 
decrease in the non-injured hemisphere. For the 
tDCS in both hemispheres group, there was noticed 
transcallosal inhibition increase and corticospinal 
excitability increase at the injured hemisphere.
 Rocha et al.,9 oriented their patients for the 
use of the glove 6h/day, during four weeks, as they 
received intensive training for fine and gross motor 
function 1h/day, thrice a week. Their study subjects 
sample was divided into three groups: Anodic 
and CITm; Cathodic and CITm; and CITm. They 
concluded motor gains were larger when CITm have 
had been associated to Anodic tDCS.
 Lee et al.,8 divided a subjects sample into 
three groups. The objective was to assess separately 
the effects of Cathodic tDCS, VR, and both 
simultaneously over 15 sessions of 30min each, 5days/
week. The paretic limb wore a glove able to transmit 
the movements performed by the patient to the virtual 
system, enabling him/her tosee his/her movements 
in real time, promoting motivation through the 
virtual environment during the games proposed by 
the physical therapist. They concluded that when 
used separately, VR seemed to be more efficient as 
a treatment, although when associated simultaneously 
there were noticed even more significant differences, 
showing both techniques together shall be a useful 
method to improve motor recovery.
 Studies show that VR games technology 
allows patients to interact with a virtual environment 
through a movement screening system, sensors and 
wireless control. Also, recreational game encourageing 
movements may improve motor function. 
 Viana et al.,7 besides VR, utilized the 
stretching of the limb thrice a week for five weeks, 
and divided their subjects sample into two groups, 
both performing Nintendo Wii Gaming System 
therapy, and one of them performing only tDCS 
treatment. Both groups presented gains in all assessed 
areas, except for the SSQOL-UL scale. Significant 
differences were reported only concerning wrist 
spasticity.
 Ochi et al.,6 also noticed spasticity 
improvement with the use of robotic therapy 
combined to Cathodic tDCS for right hemisphere 
injuries, and a significant FMUL and MAS 
improvement. Their protocol consisted in a Bi-
Manu-Track Robotic Arm Trainer, which performed 
pronation/supination and curl/extension passive 
and active-assisted movements.
 Giacobbe et al.,5 also opted for Robotic 
Therapy with InMotion3 Robot, able to perform 
wrist movements in radioulnar deviation and curl/
extension, besides passive stretching under curl/
extension before every session. During therapy, the 
robot provided active mobilization, and the patient 
had a visual feedback of the aimed target. After their 
assessments, there was observed an improvement in 
the motor performance only when tDCS was applied 
previously the robotic therapy.
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5. CONCLUSION
All of the articles reported improvement of the 
motor control when the addressed techniques of 
physical therapy have had been applied isolated in 
placebo groups, pointing out the diverse physical 
therapy techniques are indispensable in the post 
stroke treatment.
When the authors associated tDCS to another 
physical therapy technique, patients presented 
even more significant improvement, showing 
that such association provides motor response 
improvements.
The articles poorly described the adopted 
physical therapy protocols, focusing mostly on 
tDCS application protocols.
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