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teoria geral do processo

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TEORIA GERAL DO 
PROCESSO
Conteúdo:
Estudo da trilogia processual e seus 
fundamentos éticos e técnicos.
AÇÃO
JURISDIÇÃO
PROCESSO
TEORIA GERAL DO 
PROCESSO
Natureza:
Disciplina propedêutica, responsável 
pela estruturação teorética e crítica da 
ciência processual
Objetivos:
3 Introdução ao estudo do direito 
processual
3 Abordagem unitária do Direito 
processual
3 Observância de seqüências lógica do 
currículo do curso de direito
TEORIA GERAL DO 
PROCESSO
• Sociedade e Direito
• Ubi societas ubi jus
• A causa da existência de relação entre a 
sociedade e o direito esta na função 
orientadora que o direito exerce na 
sociedade, coordenando os interesses que 
se manifestam na vida social de modo a 
organizar a cooperação entre as pessoas e 
compor os conflitos que se verificarem 
entre seus membros.
TEORIA GERAL DO 
PROCESSO
a CONCEITOS BÁSICOS:
• Necessidade:
• “É uma lei natural do homem, que 
procede do instinto, e tem uma sanção 
natural na emoção de “prazer” por sua 
satisfação e de “dor” por sua 
insatisfação (Ugo Rocco);
• “Relação de dependência do homem 
para com algum elemento” (Carnelutti
TEORIA GERAL DO 
PROCESSO
■ Bem:
■ “É o ente capaz de satisfazer a uma 
necessidade do homem - bonum quo 
beat, porque faz bem.” (Carnelutti)
■ “É tudo o que é apto para satisfazer ou 
que satisfaz a uma necessidade” (Ugo 
Rocco)
Necessidad
e Utilidade
+
Bem da 
VidaInteresse 
 
TEORIA GERAL DO 
PROCESSO
• Não significa dizer que sempre que haja 
utilidade em um bem, ocorra um 
interesse em relação a ele. É necessário 
que a utilidade se una à necessidade. 
(Carnelutti) 
• Exemplo: 
• O pão é um bem e tem sempre utilidade, 
mas não há interesse em relação a ele 
para quem não tem fome ou não prevê 
que possa vir a tê-la 
TEORIA GERAL DO 
PROCESSO
• Interesse:
• É um juízo formulado por uma sujeito 
acerca de uma necessidade, sobre a 
utilidade ou sobre o valor de um bem, 
enquanto meio para a satisfação dessa 
necessidade. (Ugo Rocco)
• Não é um juízo. É uma posição do 
homem, precisamente a posição favorável 
à satisfação de uma necessidade e, 
portanto uma relação entre o ente 
(homem) que experimenta a necessidade e 
o ente (bem) apto a satisfazê-la. 
(Carnelutti)
TEORIA GERAL DO 
PROCESSO
• Interesse:..
• Não se deve negar que é uma posição, 
esta é necessariamente precedida de um 
juízo, desde que o homem é um ser 
racional. (Arruda Alvim) 
Interesse 
Imediato Interesse Mediato
Interesse 
Individual
Interesse 
Coletivo
Interesse 
Primário
Interesse 
Secundário
TEORIA GERAL DO 
PROCESSO
• Conflito de Interesse:
• Ocorre quando a situação favorável à 
satisfação de uma necessidade exclui, ou 
limita, a situação favorável à satisfação 
de outra necessidade. (Carnelutti)
Conflito Subjetivo de Interesses
Conflito de Interesses
(Intersubjetivo)
TEORIA GERAL DO 
PROCESSO
� Conflito entre dois interesses de um 
mesmo homem - Conflito subjetivo de 
interesses.
� Conflito de interesses de interesses entre 
mais duas ou mais pessoas sobre o 
mesmo bem - Conflito intersubjetivo 
Pretensão
� É um modo de ser do direito (subjetivo) 
que tende a fazer-se valer frente a quem 
não o respeita, ou em geral, o discute.
TEORIA GERAL DO 
PROCESSO
Pretensão/direito/razão:
� A pretensão é um ato, não um poder; 
algo que alguém faz, não que alguém 
tem; uma manifestação, não uma 
superioridade da vontade. 
� a pretensão pode ser proposta tanto por 
quem tem, como por quem não tem 
direito e, por conseqüência pode ser 
fundada ou infundada. 
TEORIA GERAL DO 
PROCESSO
� Lide: 
� É o conflito de interesses qualificado 
por um pretensão resistida (discutida) 
ou insatisfeita.
 
(Carnelutti)
Para Carnelutti a lide tem um elemento 
material que é o conflito de interesses e 
um formal que são, a um só tempo, a 
pretensão e a resistência. 
TEORIA GERAL DO 
PROCESSO
FORMAS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS
AUTOTUTELA:
 Imposição da vontade de um dos interessados 
sobre a vontade do outro.
� Proibida como forma de solução de conflitos de 
interesses
� Constitui crime o exercício arbitrário das próprias 
razões (art. 345 CP) salvo quando a lei permitir.
São casos excepcionais:
⇒ Direito de retenção ( CC: artigos: 319,1219)
⇒ Penhor Legal (CC: artigo 1433)
⇒ Direito de cortar ramos de árvores limítrofes que 
ultrapassam divisas (CC: artigo 558)
⇒ Deforço imediato (CC: artigo 502)
⇒ Excludentes do artigo 23 do CP.
TEORIA GERAL DO 
PROCESSO
FORMAS DE SOLUÇÃO DE 
CONFLITOS
AUTOCOMPOSIÇÃO: É a solução dos conflitos 
pelos próprios conflitantes.
� Sendo disponível o direito material admite-se a 
auto-composição, em qualquer de suas formas: 
⇒ Transação
⇒ Submissão
⇒ Renúncia 
MEDIAÇÃO: É um terceiro (mediador) ouvirá as partes 
e oferecerá diferentes abordagens e enfoques para o 
problema, aproximando o litigantes e facilitando a 
composição do litígio. A decisão caberá ás partes, jamais 
ao mediador.
TEORIA GERAL DO 
PROCESSO
FORMAS DE SOLUÇÃO DE 
CONFLITOS
ARBITRAGEM
� De facultativa, a arbitragem, pelas vantagens que 
oferece, torna-se obrigatória, e com o arbitramento 
obrigatório. Surge o processo como última etapa na 
evolução dos métodos compositivos de conflito.
⇒ 1ª FASE - Arbitragem Facultativa - ocorreu no 
período do Direito Romano Arcaico que vai até o 
século II A.C.
⇒ 2ª FASE - Arbitragem obrigatória - Período Clássico 
do Direito Romano que se estende do século II A.C. 
ao século III D.C.
⇒ 3ª FASE - Justiça Pública - a partir do Século III DC 
até os dias atuais.
Arbitragem
Julgamento do litígio por terceiro imparcial 
(particular ou instituição privada), escolhido 
pelas partes;
Somente pode ser convencionada por pessoas 
maiores e capazes e com relação a direitos 
disponíveis.
É instituída mediante negócio jurídico 
denominado convenção de arbitragem, que 
compreende a cláusula compromissória arbitral;
Em contrato de consumo, é nula de pleno 
direito cláusula contratual que preveja 
arbitragem compulsória (art. 51, VII, do CDC.)
O controle judicial sobre a sentença arbitral cinge-se a 
aspectos formais e se sujeita a prazo decadencial de 90 dias. A 
arbitragem, portanto, tem aptidão para a produção de coisa 
julgada material, logo é verdadeira espécie de jurisdição (há 
tese divergente na.
TEORIA GERAL DO PROCESSO
JURISDIÇÃO
� Finalidade:
a) atuação da vontade da lei
b) solução de conflitos de interesses
c) aplicação de justiça a casos concretos
� Espécies de Jurisdição: 
QUANTO A MATERIA PENAL e CIVIL 
QUANTO A GRADAÇÃO INFERIOR e SUPERIOR 
QUANTO A ORIGEM LEGAL e CONVENCIONAL 
QUANTO A FONTE DE DIREITO e DE EQUIDADE 
QUANTO AO OBJETO CONTENCIOSA e VOLUNTÁRIA 
TEORIA GERAL DO PROCESSO
JURISDIÇÃO
JURISDIÇÃO CONTENCIOSA
•Visa a composição de litígios 
•Existência de lide a ser resolvida
•Presença de partes 
•Faz coisa julgada formal e material
•O juiz se obriga a legalidade estrita
•A lide e composta através do processo
•A jurisdição atua compondo o conflito
•Aplicam-se os efeitos da revelia
JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA
•Atua para dar validade ao negocio jurídico
•Há negócio a ser convalidado pelo Estado
•Presença de Interessados
•Faz somente coisa julgada formal
•O Juiz não se obriga à legalidade estrita
•A jurisdição atua através do procedimento
•Integra o negócio jurídico para dar validade
•não se aplicam os efeitos da revelia
TEORIA GERAL DO PROCESSO
JURISDIÇÃO
� Características:
UNIDADE A JURISDIÇÃO NÃO SE DIVIDE
IMPARCIALIDADE A JURISDIÇÃO NÃO TEM INTERESSE NO DESFECHO DA DEMANDA
INÉRCIA
A JURISDIÇÃO DEVE SER 
PROVOCADA
SECUNDARIEDADE A JURISDIÇÃO SÓ AGE QUANDO SURGE O CONFLITO 
SUBSTITUTIVIDADE A JURISDIÇÃO ATUA EM SUBSTITUIÇÃO ÀS PARTES 
TEORIA GERAL DO PROCESSO
JURISDIÇÃO
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA JURISDIÇÃO
INVESTIDURA OU DO JUIZ NATURAL
O juiz é o representante do titular da jurisdicional 
- O Estado
INDELEGABILDIADE
O juiz não pode delegar a outrem o exercício da 
função jurisdicionalSalvo: artigo 236 § 2º e 972 do 
CPC - Carta de Ordem; artigo 102, I CF)
ADERENCIA AO TERRITÓRIO
estabelece limitações territoriais à autoridade
do juiz 
INDECLINABILDIADE 
O órgão jurisdicional , uma vez provocado não 
pode recusar-se, nem tampouco delegar a função 
de dirimir litígios
INÉRCIA 
A jurisdição só se movimenta a partir do momento 
em que é provocada pelo direito de ação .
TEORIA GERAL DO PROCESSO
PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO
• Podemos definir princípios como a verdade básica 
imutável de uma ciência, funcionando como pilares 
fundamentais da construção de um todo doutrinário.
• O Processo de desenvolve obedecendo a uma 
seqüência de atos coordenados, que guardam entre si 
relação de dependência, e que são regidos por 
princípios de duas espécies:
• Princípios informativos do Processo
• Princípios Gerais e 
Fundamentais do Processo
TEORIA GERAL DO PROCESSO
PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO
• PRINCÍPIOS INFORMATIVOS DO PROCESSO
• Representam um ideal de aperfeiçoamento perseguido 
legislador(política legislativa) pelo técnico e pelo 
cientista do direito processual, estando latentes nos 
gerais, embora estes sem sempre concretizem 
plenamente seus fins.
• Quatro regras foram apontadas sob o nome de 
princípios informativos do processo:
• PRINCÍPIO LÓGICO: 
seleção de meios eficazes e rápidos para descobrir a 
verdade e evitar o erro
• PRINCÍPIO JURÍDICO
igualdade no processo e justiça na decisão
• PRINCÍPIO POLÍTICO
máximo de garantia social, com o mínimo de sacrifício 
individual
• PRINCÍPIO ECONÔMICO
processo acessível a todos, com vistas ao seu custo e à 
sua duração
• 
TEORIA GERAL DO PROCESSO
PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO
• PRINCÍPIOS GERAIS MAIS IMPORTANTES
• Princípio da imparcialidade do juiz
• Princípio da igualdade
• Princípio do contraditório e da ampla defesa
• Princípio da ação - processos inquisitivo e acusatório
• Princípio da disponibilidade e indisponibildiade
• Princípio dispositivo e principio da livre investigação 
das provas - verdade formal e verdade real
• Princípio do impulso processual
• Princípio da oralidade
• Princípio da persuasão racional do juiz
• Princípio da publicidade
TEORIA GERAL DO PROCESSO
PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO
• Princípio da lealdade processual
• Princípio da economia e da instrumentalidade das 
formas
• Principio do duplo grau de jurisdição.
Estrutura do Poder 
Judiciário no Brasil
O Poder Judiciário do 
Brasil foi instituído e 
regulado pela 
Constituição Federal nos 
artigos 92 a 126. 
Na estrutura do Poder do 
Judiciário foi organizado 
utilizando alguns 
critérios: Natureza da 
Jurisdição, matérias e 
também instâncias.
Instâncias constituem-se 
em uma espécie de 
hierarquia entre os 
órgãos do Poder 
Judiciário. Via de regra 
se classificação em 
1ª, 2ª e 3º Instancia. 
Estrutura do Poder 
Judiciário no Brasil
O Poder Judiciário do 
Brasil foi instituído e 
regulado pela 
Constituição Federal nos 
artigos 92 a 126. 
Na estrutura do Poder do 
Judiciário foi organizado 
utilizando alguns 
critérios: Natureza da 
Jurisdição, matérias e 
também instâncias.
Instâncias constituem-se 
em uma espécie de 
hierarquia entre os 
órgãos do Poder 
Judiciário. Via de regra 
se classificação em 
1ª, 2ª e 3º Instancia. 
Estrutura do Poder 
Judiciário no Brasil
Na primeira instância 
há um único juiz, a 
quem compete 
conhecer as lides que 
lhes são apresentadas 
pelas partes e julgar de 
acordo com a lei. 
Já as instâncias 
superiores (2ª e 3ª) têm 
dupla função: JULGAR 
alguns temas específicos 
que a lei determina, e 
REEXAMINAR as 
decisões da primeira 
instância.
Estrutura do Poder 
Judiciário no Brasil
A grande maioria das lides 
devem ser julgados, 
primeiramente, pelo juiz da 
primeira instância. Apenas 
alguns temas de 
conformidade com a sua 
natureza, é que deverão ser 
julgados diretamente pelos 
Tribunais, que tem 
competência originária para 
tais temas. 
Assim é que a jurisdição se 
realiza através da atuação 
do Poder Judiciário, através 
de órgãos integrados por 
pessoas naturais, chamados 
órgãos jurisdicionais, 
judiciais ou judicantes.
TEORIA GERAL DO PROCESSO
ÓRGÃOS DA JURISDIÇÃO
• .
• Coube à Constituição Federal determinar quais os órgãos que 
integram o Poder Judiciário Nacional, e as Constituições dos 
Estados, dispor sobre a organização da justiça no âmbito de seus 
territórios, observando-se, sempre, as determinantes traçadas 
pela CF:
PODER JUDICIÁRIO
• STF - Artigos 101 a 103 da CF
• STJ - Artigos 104 a 105 da CF
• TRF e JUIZES FEDERAIS - Artigos 106 a 110 da CF
• TRT e JUIZES DO TRABALHO - Artigos 111 a 117 da CF
• TRIBUNAIS E JUIZES MILITARES - Artigos 122 a 124 da CF
• TRIBUNAIS E JUIZES DOS ESTADOS - Artigos 125 a 126 da CF
As instâncias foram estabelecidas pela Constituição Federal e a 
Entrâncias pela Lei de Organização Judiciária de cada Estado 
membro.
JUIZES
 ESTADUAIS
DF
JUIZES
FEDERAIS
 
VARAS DO
TRABALHO
JUIZES
ELEITORAIS 
JUIZES
 MILITARES
TRIBUNAIS 
DE JUSTIÇA
TRIBUNAIS 
REGIONAIS
FEDERAIS
TRIBUNAIS 
REGIONAIS
TRABALHO
TRIBUNAIS 
REGIONAIS
ELEITORAIS
TRIBUNAIS 
REGIONAIS
MILITARES
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA T S T TSE T S M 
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
CNJ 
Estrutura do Poder 
Judiciário no Brasil
Teoria Geral do Processo
Independencia do Poder Judiciário
• Para o exercício da função jurisdicional, a imparcialidade 
dos órgãos que compõem o Poder Judiciário é essencial 
como garantia de justiça para as partes. A independência 
que o Poder Judiciário é assegurada artigo 2º da CF.
• A independência do Poder Judiciário se apresenta sob 
dois aspectos: Independência política e Independência 
Jurídica. 
• Independência política - autogoverno da magistratura, 
nas garantias dadas aos magistrados e nas que conferidas 
às partes. Por autogoverno da magistratura, entende-se 
como as atividades desenvolvidas pelo Poder Judiciário, 
quer de natureza administrativa (auto-organização) quer 
de natureza normativa (auto-regulamentação) 
especificadas genericamente no artigo 96, I da CF - 
Artigo 99 CF
• Independencia Jurídica – Se refere a liberdade do juiz 
na formação de sua convicção no exercicio da atividade 
jurisdicional. 
TEORIA GERAL DO PROCESSO
INDEPENDENCIA DO PODER JUDICIÁRIO
• As garantias individuais dos magistrados são 
previstas no artigo 95, I a III da CF. abrangendo :
• Vitaliciedade
• Inamovibilidade
• Irredutibilidade de vencimento
• As garantias para as partes, decorrem das proibições 
previstas aos juizes no artigo 95 parágrafo único, I a 
III da Cf. 
TEORIA GERAL DO PROCESSO
COMPETENCIA
1. Conceito:
É o poder de exercer jurisdição nos limites 
estabelecidos pela Lei.
É o âmbito dentro do qual o juiz pode exercer 
jurisdição.
2. Critérios Determinantes da Competência:
Vários são os critérios apontados para determinação 
da competência. De todos o mais abrangente parecer 
ser o de Chiovenda, a saber:
Natureza da causa (atione materiae)
Condição da pessoa (ratione personae) (art. 102, I, “a” e “b” CF)
Valor da Causa (artigo 44 CPC e art. 98 I e 24 X da CF)
Processo Civil - domicilio do réu (art. 46 CPC)
Processo Penal - foro da consumação do delito (artigo 70 CPP)
Processo do Trabalho - local do serviço (art. 651 CLT)
Competência Funcional (art. 67 a 69 do CPC)
FUNCIONAL
TERRITORIAL
OBJETIVO
1. Competência Internacional e Interna:
É competente a autoridade judiciária brasileira sempre que: 
(LICC: artigo 12 - CPC artigo 21 e 24)
a) O Réu for domiciliado no Brasil, não importando se 
nacional ou estrangeiro;
b) As lides versarem sobre obrigação a ser cumprida no 
Brasil;
c) A causa se originar de fato ocorrido ou de ato praticado 
no Brasil;
d) A lide for relativa a imóveis situados no Brasil;
e) A demanda versar sobre inventário ou partilha de bens 
situados no Brasil. 
2. Competência de jurisdição:
A distribuição de competência em função das diversas 
justiças que compõem o Poder Judiciário. Indaga-se, 
portanto, qual a justiça competente? A Federal? A 
Estadual? A do Trabalho? A Eleitoral?TEORIA GERAL DO PROCESSO
COMPETÊNCIA
TEORIA GERAL DO PROCESSO
COMPETÊNCIA
3. Competência hierárquica:
ORIGINÁRIA - quando se questiona qual deve ser o 
órgão que primeiramente deve conhecer do pedido.
RECURSAL - quando se procura saber qual deve rever 
a decisão já proferida
A exceções a regra nos casos do artigo 105 I “e”” e 108 I 
“b” da CF.
4. Competência de Juízo:
Determina-se a competência pela natureza da Lide 
(varas cíveis, criminais, acidentes de trabalho, etc.)
A distribuição entre os juízos igualmente competentes 
quanto à natureza de lide faz-se por distribuição 
alternada e aleatória (Art. 285 CPC).
5. Competência Funcional ou Competência Interna de Juízo:
Exemplo: Competência do relator e do Revisor (artigo 
931 e 123 II CPC)
TEORIA GERAL DO PROCESSO
COMPETÊNCIA ABSOLUTA E RELATIVA
6. Competência Absoluta:
Aquelas prevalecem o interesse público na sua 
repartição pela Lei (competência de jurisdição, 
hierárquica, juízo e funcional) É 
IMPRORROGÁVEL.
7. Competência Relativa:
Aquelas que prevalece o interesse ou comodidade das 
partes - há possibilidade de sua alteração, por vontade 
das partes (competência territorial ou competência 
em razão do valor no processo civil) (no processo 
penal a territorial é competência absoluta, 
prevalecendo o interesse público na elucidação do ato 
delituoso)
É PRORROGÁVEL - Pode ser modificada por 
determinação legal ou por vontade das partes.
TEORIA GERAL DO PROCESSO
PRORROGAÇÃO DA COMPETÊNCIA
1. PRORROGAÇÃO
É a ampliação da esfera de competência de um órgão 
judiciário em virtude de disposição de lei (prorrogação 
legal ou necessária) ou em decorrência da vontade 
expressa ou tácita das partes (prorrogação voluntária)
2. PRORROGAÇÃO LEGAL OU NECESSÁRIA 
A prorrogação da competência ocorrerá sempre 
que entre duas ou mais causa houver CONEXÃO ou 
CONTINÊNCIA)
CONEXÃO - Quando entre duas ou mais ações lhes 
são comuns o objeto ou a causa de pedir) (ART. 56 
CPC)
CONTINÊNCIA - Quando entre duas ou mais ações 
haja identidade quanto as partes e a causa de pedir, mas 
o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das 
demais. (Art. 56 CPC)
TEORIA GERAL DO PROCESSO
PRORROGAÇÃO VOLUNTÁRIA 
3. PRORROGAÇÃO VOLUNTÁRIA:
Ocorre nos caso de competência relativa.
Pode ser EXPRESSA ou TÁCITA - Será expressa 
quando ocorrer manifestação de vontades - 
(convenção contratual) - Será Tácita naqueles casos 
em que a ação é proposta em foro incompetente e o 
réu não alega a incompetência no prazo de 15 dias. 
4. DESAFORAMENTO:
Constitui em derrogação à competência Territorial. 
É ato processual em virtude do qual é o processo 
submetido ao conhecimento de um foro estranho ao 
delito. - (artigo 424 do CPP)
5. PREVENÇÃO:
É o fenômeno processual pelo qual, dada a existência 
de vários Juízes, igualmente competentes, firma-se a 
competência daquele que, em primeiro lugar, tomar 
conhecimento da causa.
TEORIA GERAL DO PROCESSO
PERPETUAÇÃO DA JURISDIÇÃO 
6. PERPETUAIO JURISDITIONIS
O artigo 43 do CPC, consagra a perpetuação da 
jurisdição, declarando que determinada a 
competência de um juiz, as modificações posteriores 
do estado de fato ou de direito não lhe altera mais (a 
competência), salvo quando tal modificação for no 
sentido de supressão do órgão judiciário ou no de 
alteração da competência absoluta.
TEORIA GERAL DO PROCESSO
AÇÃO
1. Conceito:
É o direito público subjetivo abstrato, exercido contra o 
Estado-juiz, visando a prestação da tutela jurisdicional 
É um DIREITO porque contrapõe-se ao dever do Estado de 
resolver litígios
É um DIREITO SUBJETIVO porque envolve exigência deduzida 
contra o Poder público, visando o cumprimento da norma geral de 
conduta tida como violada (direito objetivo)
É ABSTRATO porque independe da existência do direito 
material concreto alegado pelo autor.
É, portanto o direito a uma sentença de mérito (processo de 
conhecimento), à satisfação coercitiva do direito objetivo 
(processo de execução) e à garantia da eficácia do processo 
principal (processo cautelar)
Não se utiliza expressão “contra” ou “em desfavor” 
do réu. Porque a ação é contra o Estado e,
 em face do réu
TEORIA GERAL DO PROCESSO
TEORIAS DA AÇÃO
2. TEORIAS SOBRE A NATUREZA JURIDICA DA AÇÃO 
O Código Processual Civil de 1973, optou pela teoria das 
CONDIÇÕES DA AÇÃO, devido a influência de Liebman e da 
Escola Paulista de Processo da Universidade de São Paulo
a) TEORIA CLÁSSICA ou IMANENTISTA - TRADICIONAL
Não há ação sem direito, não há direito sem ação, a ação segue 
a natureza do direito. Savigny. WINDSCHEID e MUTHER se 
completam 
Distinguiu direito lesado e ação
Admitiu um direito de agir exercitável contra o Estado e 
contra o devedor. 
b) TEORIA AUTONOMISTA DO DIREITO DE AÇÃO
Procuram demonstrar a autonomia do direito de ação, 
distinguindo-o do direito subjetivo material a ser tutelado e 
reconhecido em principio seu caráter de direito público 
subjetivo, duas correntes principais disputam a explicação da 
natureza do direito de ação:
TEORIA DO DIREITO CONCRETO À TUTELA JURÍDICA - 
ADOLPH WACH: Para Wach, o direito de ação é autônomo, público e concreto. Segundo 
essa teoria, o direito de ação só existiria quando a sentença fosse favorável ao autor
TEORIA DO DIREITO ABSTRATO DE AGIR - DEGENKOLB E 
PLÓSZ: . o direito de ação é autônomo, público e abstrato, pois independeria da existência do 
direito material e de um resultado favorável ao autor
3.CONCLUSÃO:
É DIREITO PUBLICO SUBJETIVO, ABSTRATO, 
AUTONOMO E INSTRUMENTAL.
TEORIA GERAL DO PROCESSO
AÇÃO
• Há três teorias tradicionais que explicam as condições da ação:
• a) teoria concretista
• b) teoria abstrativista
• c) teoria eclética ou mista
• Para a primeira teoria, concretista, o direito de ação se fundamenta 
no direito material. Em outras palavras, os precursores desta teoria 
confundiam procedência do pedido com condições da ação. O 
direito de ação era considerado como o direito a um julgamento 
favorável. 
• A teoria abstrativista, por sua vez, preconiza que o direito de ação 
existe independente do direito material. Para ela, o direito de ação é 
o direito a um provimento judicial, qualquer decisão.
 
• Já para a terceira teoria, a eclética, o direito de ação é o direito a um 
julgamento de mérito (favorável ou desfavorável); entende esta 
corrente que as condições da ação são condições para o exame do 
mérito. 
• Esta terceira teoria foi bastante criticada, diante da dificuldade em 
se distinguir, na prática, casos de carência de ação dos casos de 
improcedência da ação. Como se consegue distinguir o exame da 
possibilidade jurídica do pedido (que é uma condição da ação) do 
mérito da causa? Na prática, essa análise torna-se impossível.
TEORIA GERAL DO PROCESSO
AÇÃO
• Daí a razão de uma outra teoria ter sido 
desenvolvida no Brasil, a teoria da 
asserção. Para a teoria da asserção, as 
condições da ação devem ser 
analisadas com base apenas nas 
afirmações das partes; para esta teoria, não 
há que se falar em produção de provas para 
análise das condições da ação. Desta 
forma, se com o que foi alegado pelo autor, 
as condições estiverem presentes, posterior 
análise sobre sua veracidade será 
considerada decisão de mérito.
TEORIA GERAL DO PROCESSO
AÇÃO - ASPECTOS GERAIS
4. CONDIÇÕES DA AÇÃO:
a) Possibilidade Jurídica do Pedido
b) Interesse de Agir
c) Legitimidade Ad Causam
Efeitos: 
A ausência de uma das condições da ação leva à carência de 
ação: CPC: Artigo 330, II e III, § I º, Artigo 485, VI e artigo 354.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
INTERESSE PROCESSUAL, não deve ser confundido com 
INTERESSE MATERIAL. Interesse Processual é a decisão em 
relação a invocar a tutela jurisdicional, para proteger seu bem 
ameaçado (analise subjetiva). No interesse processual não só observa 
a analise subjetiva, tem que observar o binomio Procesusal – 
Necessidade + adequação ou utilidade (o meio tem que ser necessário 
e adequado.
O interesse Material ou substancial consiste no interesse de utilIzação 
de uma oucoisa, com o fim de satisfazer uma necessidade humana.
TEORIA GERAL DO PROCESSO
AÇÃO - ASPECTOS GERAIS
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
INTERESSE DE AGIR E INTERESSE PROCESSUAL
São expressões sinônimas, vez que os dois termos tem presentes o 
interesse processual. O de agir está relacionado ao interesse de 
ação que é interesse processual.
LEGITIMIDADE DE PARTE 
LEGITIMIDADE ORDINÁRIA Pede a tutela jurisdiconal em 
nome proprio para resguardar direito próprio (interesse material 
proprio) 
LEGITIMIDADE EXTRAORDINÁRIA OU ANÔMALA OU 
SUBSTITUO PROCESSUAL Requer a tutela jurisdicional, em 
nome proprio, buscando resguardar direito de outrem. Conquanto 
que autorizado pela lei 
As condições da ação não se confundem com
 pressupostos processuyais,uma vez que estes dizem respeito a 
regularidade da relação processual, enquanto condições da ação se 
referem às condições indispensáveis ao pronunciamento 
jurisdicional quanto ao mérito.
TEORIA GERAL DO PROCESSO
AÇÃO - ASPECTOS GERAIS
5. ELEMENTOS DA AÇÃO (Identificadores)
a) Partes
b) Causa de pedir (ou fundamento do pedido)
c) Pedido
Efeitos: 
A ausência de um destes elementos conduzirá à declaração de inépcia da 
petição inicial ou denúncia: 
CPC: Artigos 321 e 330 § 1º , I
CPC: Artigo 321
CPP: Artigo 108
6. IDENTIDADE DE AÇÕES:
Quando os três elementos forem coincidentes
CPC: Artigo 337 § 2º 
7. CONEXIDADE DE AÇÕES: 
CPC: Artigo 55
CPP: Artigo 128, § Único.
8. IMPORTÂNCIA DE IDENTIFICAÇÃO DAS AÇÕES:
a) Extensão do Julgamento
CPC: Artigos 141 e 492
CPP: Artigo 423
b) Caracterização da coisa julgada ou da litispendência
CPC: Artigo 337, §§§ 1º , 3º e 4º.
TEORIA GERAL DO PROCESSO
AÇÃO - CLASSIFICAÇÃO
9. ESPECIE DE JURISDIÇÃO
■ JURISDIÇÃO CIVIL
a) ações de conhecimento
b) ações executivas
c) ações cautelares
■ JURISDIÇÃO PENAL
■ AÇÃO PENAL PÚBLICA
A) Ação Penal Pública Incondicionada (é a Regra): DENUNCIA 
- Artigo 24 1ª Parte do CPP e Artigo 100 do CP.
B) Ação Penal Pública Condicionada ( é Exceção): Condicionada 
a representação : artigos 147, 152, 153 e 154 do CP.
 C) Condicionada a requisição: Ministro da Justiça - artigos 138 e 
140 c/c artigo 145 § único do CP.
■ AÇÃO PENAL PRIVADA
Ação penal privada: artigo 100 §§2º e 3º do CP e artigo 30 do 
CPP 9QUEIXA)
Ação Penal exclusivamente privada (Regra) 
ação penal subsidiariamente privada (exceção)
■ AÇÃO POPULAR: Lei 1.079 de 10/04/1950 - crimes de 
responsabilidade.
é
TEORIA GERAL DO PROCESSO
PROCESSO E PROCEDIMENTO
1. PROCESSO
■ Conceito
(do latim procedere = seguir adiante) - 
... É Instrumento de que se vale o Estado para solução dos 
conflitos de interesses. 
... É resolver a lide conforme a norma jurídica reguladora 
da espécie.
.... É ambiente através do qual a jurisdição se realiza 
2. PROCEDIMENTO:
■ Conceito: 
... É a Seqüência de atos dos órgãos jurisdicionais, dos 
sujeitos da lide ou de terceiros, que se interligam e têm por 
objetivo comum o provimento final a decisão.
... É a exteriorização do processo, ou conforme 
conceituação generalizada, é a “veste formal do processo” 
TEORIA GERAL DO PROCESSO
PROCESSO E PROCEDIMENTO
3. NATUREZA JURÍDICA DO PROCESSO:
■ O Processo é um contrato? É uma instituição? É uma 
situação jurídica? ou, É uma relação jurídica?
Á natureza jurídica do processo tem sido objeto de muitas 
teorias divergentes entre si. Contudo, a partir dos estudos 
realizados OSKAR BÜLOW, em 1868, em sua Teoria das 
Exceções dilatória e dos Pressupostos Processuais, ficou 
cabalmente demonstrado existir no processo uma relação 
jurídica, em virtude dos nexos que se estabelecem entre os 
sujeitos processuais (AUTOR/RÉU/JUIZ) estabelecidos pela 
Lei Processual, produzindo efeitos jurídicos, tal como ocorre 
com as relações jurídicas regidas pelas normas de direito 
material.
■ De um modo geral os processualistas atuais, reconhecem no 
processo o caráter PUBLICISTA, pois que é instrumento de 
aplicação da lei, utilizado por uma das funções estatais - a 
JURISDIÇÃO 
d
TEORIA GERAL DO PROCESSO
PROCESSO E PROCEDIMENTO
■ O PROCESSO COMO CONTRATO:
No século XVII e XIX - coube à Escola Francesa, liderada por 
POTHIER, conceber o processo como contrato. Tal doutrina 
desenvolveu-se ligada às raízes romanas do processo, em que este 
se apresentava com um pacto (LITISCONTESTÁRIO) em que os 
litigantes voluntariamente se submetiam à autoridade do árbitro, 
por eles escolhidos.
Tal teoria, encontra-se em completo desuso, na medida em que se 
sabe, hoje, que o processo não é fruto de mero negócio jurídico, 
atuando mesmo independentemente da vontade das partes
■ O PROCESSO COMO INSITUIÇÃO:
■ Trata-se da teoria defendida por Couture a partir das noções de 
instituição de Maurice Hauriou e George Renard.
■ O Processo seria instituição na medida em que ; a) haveria um 
grupo trabalhando a serviço da prestação da tutela jurisdicional; 
b) existiria uma superioridade do Estado-Juiz em relação as 
partes; c) haveria durabilidade da obra construída 
(processo/justiça).
■ Essa teoria é insuficiente para por si só explicar o processo, não o 
diferenciação de forma clara de outros fenômenos. 
TEORIA GERAL DO PROCESSO
PROCESSO E PROCEDIMENTO
■ O PROCESSO COMO SITUAÇÃO JURÍDICA:
Advinda das idéias de Goldschmmidt, nessa teoria o processo 
seria constituído de um séria de expetativas, ônus e possibilidades 
jurídicas, que se consubstanciariam em situações jurídicas. 
O PROCESSO COMO RELAÇÃO JURÍDICA:
Toda relação jurídica é constituída de sujeitos que se vinculam 
em torno de um ou mais objetos. Em torno de objeto emergem, 
direito, deveres, ônus, faculdades, etc. 
Ao lado da relação jurídica de direito material, existe portanto um 
relação processual. 
 Relação processual existem: 
SUJEITOS
OBJETOS
VINCULO.
O processo é...
- Instrumento de atuação da jurisdição
- Método de trabalho em que há organização da forma de atuação 
dos órgãos jurisdicionais
- É uma relação jurídica.
TEORIA GERAL DO PROCESSO
RELAÇÃO JURIDICA PROCESSUAL
4. RELAÇÃO JURÍDICA PROCESSUAL:
■ Coexistem no processo duas relações jurídicas diversas:
■ DIREITO MATERIAL que no processo se discute
■ DIREITO FORMA que se estabelece entre os sujeitos do 
processo.
■ Digamos que no processo o autor pleiteie o pagamento de 
uma quantia que lhe é devida. Antes de peticionar em juízo 
já existia entre autor e réu um vinculo. Somente depois de 
vencido o prazo é que o titular do crédito vem a juízo 
reclamar o inadimplemento. Momento em que se inicia a 
RELAÇÃO PROCESSUAL
TEORIA GERAL DO PROCESSO
RELAÇÃO JURIDICA PROCESSUAL
▪ Toda relação jurídica que se instaura tem por 
finalidade a modificação, extinção ou criação de 
algum efeito jurídico.
▪ No processo se desenvolve a relação jurídica surgida 
entre os litigantes e o Estado-Juiz. 
▪ A relação jurídica processual é de direito público, na 
medida em que regula o relacionamento entre as 
partes e um órgão estatal investido da jurisdição e de 
todo independente da relação jurÍdica de direito 
material existente entre os litigantes. (relação angular)
JUIZ
A B
TEORIA GERAL DO PROCESSO
RELAÇÃO JURIDICA PROCESSUAL
• PARTES:
• ADVOGADO
• MINISTÉRIO PUBLICO COMO PARTE: 
• Artigo 177 CPC
• MINISTÉRIO PÚBLICO COMO FISCAL DA LEI:
• Artigo 178 CPC
Litisconsórcio
• Litisconsórcio: Duas ou mais 
pessoas litigando no mesmo 
processo, ativa e passivamente.
• Quanto a posição das partes
– Ativo
– Passivo
– Misto
– Multitudinário
Litisconsórcio
Quanto ao momento da 
formação:
Inicial: A formação é 
pleiteada na inicial.
Incidental ou ulterior: Dá-se 
após a propositura da ação. 
Litisconsórcio
• Quanto á obrigatoriedade da 
formação.
• Necessário ou obrigatório (art 
114, 1ª da parte)= Decorre de 
imposição legal (art. 73) ou da 
natureza da relação jurídica.
• Facultativo= Fica ao arbítrio do 
autor desde que se enquadre nas 
hipóteses do art.113.
Litisconsórcio
• Quanto à uniformidadedecisão:
• Simples = A decisão não tem 
que ser uniforme.
• Unitária = Decisão uniforme 
para todos os litigantes.
ATOS PROCESSUAIS
1. Conceito:
É todo o ato praticado pelos sujeitos do 
processo visando a criação, modificação ou 
extinção da relação jurídica processual. 
JU
IZ
AUT
OR
RÉ
U 
ATOS DAS PARTES:
Atos postulatórios
Atos probatórios
Atos de disposição (Renúncia; 
Reconhecimento Jurídico do 
Pedido; Transação; Desistência)
ATOS DO JUIZ: 
Despachos de Mero Expediente
Decisão Interlocutória
Sentença (Terminativa e Definitiva)
ATOS PROCESSUAIS
2. Lugar onde devem ser praticados:
Os atos processuais, ordinariamente, são 
praticados na sede do juízo. Contudo há 
exceções em virtudes de prerrogativas pessoais 
decorrentes do exercício de função (critério da 
deferência), como o Presidente da República, 
governadores, deputados e membros do Poder 
Judiciário, quando o interesse público 
demandar, ou s existir obstáculo argüido pelo 
interessado e acolhido pelo juiz (ex. pessoa 
enferma)
ATOS PROCESSUAIS
3. Momento em que são praticados:
a) DIAS: Úteis
b) HORÁRIO: Entre as 6:00 horas e as 20:00 horas
• A Lei permite, mediante determinação do juiz, a 
pratica de atos processuais após as 20:00 
horas, se a interrupção for prejudicial à 
diligência (lacração de uma empresa, Perícia, 
arrolamento, ) ou resultar em grave dano. 
• Independentemente de autorização judicial, as 
citações, intimações e penhoras poderão 
realizar-se no período de férias forenses, onde 
as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do 
horário estabelecido, observado o disposto no 
art. 5, inciso XI, da Constituição Federal. Art. 
212, § 1º e 2º, CPC.
ATOS PROCESSUAIS
c) Férias e feriados:
1. O Artigo 214 do CPC, impõe que durante as férias e 
nos feriados não se praticarão atos processuais, 
com exceção dos seguintes:
• os atos previstos no art. 212, § 2º; a citação, a 
fim de evitar perecimento de direito, as 
intimações, a penhora, observado o disposto no 
art. 5º, XI da CF, e a tutela de urgência. 
• 2. O Artigo 215 do CPC, impõe que se processam 
durante as férias forenses, onde as houver, e não 
se suspendem pela superveniência os seguintes 
atos:
• Os procedimentos de jurisdição voluntária e os 
necessários à conservação de direitos, quando 
puderem ser prejudicados pelo adiamento;
• A ação de alimentos, e os processos de nomeação 
ou remoção de tutor e curador
• Os processos que a lei determinar 
ATOS PROCESSUAIS
4. Tempo dos Atos Processuais: 
a) Conceito:
PRAZO, é a delimitação de tempo dentro do 
qual deve ser praticado o ato processual, 
assegurando que o processo se desenvolva 
através do iter procedimental.
Termo: são marcos (limites) que determinam a fração 
chamada prazo. 
Prazo: ocorre justamente entre dois termos: tem inicio com o 
advento do termo aquo e se expira com o advento do termo ad 
quem.
b) Classificação:
DILATÓRIOS – É o prazo dentro do qual não é 
permitida a pratica de ato processual,que 
somente pode ser realizado depois de ultimado 
o termo final
ATOS PROCESSUAIS
• PEREMPTÓRIOS - É o prazo dentro do qual 
deve ser praticado sob pena de, não o sendo, 
não poder sê-lo mais. São em regra, prazos 
decorrentes da lei e que não podem ser 
prorrogados,
• LEGAL – Quando o prazo é estipulado pela lei
• CONVENCIONAL – quando são convencionados 
pelas partes
• COMUM – é aquele que transcorre para ambas 
as partes concomitantemente. De regra, corre 
em cartório ou na secretaria.
• ESPECIAL – é aquele que beneficia apenas uma 
das partes. Assim, os prazos em dobro 
assinalados à Fazenda Pública e às autarquias 
(art. 180 CPC)
• PRÓPRIO – è assinalado às partes , com as 
conseqüências que defluem do seu 
cumprimento ou descumprimento.
• IMPRÓPRIO – Assinalado ao juiz e aos 
auxiliares da justiça, cujo descumprimento pode 
gerar apenas medidas de ordem disciplinar. É 
também chamado de prazo programático 
ATOS PROCESSUAIS
REVELIA – É a situação em que se encontra o réu 
que deixou transcorrer in albis o prazo para 
defesa
PRECLUSÃO – Objetivamente, consiste num fato 
impeditivo, destinado a garantir o avanço 
gradual do processo, evitando recuo à fases 
anteriores. Subjetivamente representa a perda 
de um direito ou faculdade, por não ter sido 
exercido dentro do prazo ou por se haver 
esgotado pelo seu exercício. Não é sanção e 
nem penalidade. A doutrina aponta três tipos: 
– Temporal – resulta do não exercício da faculdade ou 
direito dentro do prazo assinalado pela Lei. Ex. O réu 
não contesta
– Lógica – resulta de incompatibilidade de um ato 
praticado com outro que não se pretende praticar. Ex. 
quem pediu para purgar a mora, não pode contestar;
– Consumativa – resulta da circunstancia de que a 
faculdade já foi validamente exercitada.
FORMAÇÃO DO PROCESSO
CÍVEL
RELAÇÃO PROCESSUAL:
JU
IZ
AUT
OR
RÉ
U 
PETIÇÃO 
INICIAL
CITAÇÃO DO 
RÉU
FORMAÇÃO DO PROCESSO
PENAL
• INQUERITO DENÚNCIA 
JUIZ
CITAÇÃO DO 
RÉU
M
P
IN
TE
R
R
O
G
A
TÓ
R
IO
JU
LG
A
M
EN
TO
IN
TQ
U
IR
IÇ
Ã
O
 T
T
D
EF
ES
A
 P
R
EV
IA
 
IN
TQ
U
IR
IÇ
Ã
O
 T
T
A
LE
G
A
Ç
Õ
ES
 F
IN
A
IS

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