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Avaliação à Distância 2 (AD2) DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO III Coordenador: Prof. William Soares dos Santos CURSO: HISTÓRIA POLO: RESENDE ALUNO: Jorge Luiz de Oliveira Guerreiro MATRÍCULA: 18216090218 DATA: 27/04/2020 Caro(a) estudante de nosso curso de Fundamentos da Educação III, nos encontramos em um momento de avaliação. Esta deve ser sempre compreendida como um momento de reflexão e construção do conhecimento. Para as questões que demandam uma resposta discursiva, observe as seguintes orientações: 1) ao responder as questões, procure sempre redigi-las a partir de sua própria reflexão sobre os temas propostos. Não serão aceitas respostas que contenham apenas cópias integrais de trechos dos módulos da disciplina ou de livros. As citações devem ser colocadas entre aspas e com referências; 2) coloque um título em seu texto e desenvolva-o de modo dissertativo/argumentativo, procurando seguir o formato de um texto acadêmico com início, desenvolvimento e conclusão. Defina um tema central a partir do qual desenvolverá a sua argumentação; 3) o sistema estabelece o número de 400 palavras para que você desenvolva a sua resposta. Esperamos que as questões apresentadas possam ser úteis para a construção de saberes a respeito de temas importantes para a educação. Boa avaliação. Quadro avaliativo da questão dissertativa: Entre 0,0 e 4,5: Texto insuficiente, apresentando muitos problemas tanto no plano estrutural quanto na articulação de ideias. Entre 4,6 e 5,0: Texto regular, apresentando alguma dificuldade no desenvolvimento estrutural e/ou no plano das ideias. Entre 5,1 e 7,9: Texto suficiente, apresentando regular desenvolvimento estrutural e de ideias. Entre 8,0 e 10,0: Texto entre bom e excelente com clara articulação textual e de ideias, apresentando exemplos que correlacionam teoria e prática docente de modo adequado e apontando encaminhamentos. Questão: I – Desenvolva a questão abaixo de acordo com o que é sugerido. Em nossa 12ª aula foi abordada a questão dos mecanismos de exclusão social. Com base nos dados desenvolvidos nessa aula e em outros de seu estudo pessoal, aborde brevemente as raízes históricas dos mecanismos de exclusão social no Brasil e sobre a sua atuação no presente. Traga um exemplo de como o professor pode trabalhar essa questão com seus alunos, independente de sua disciplina. Os expedientes da exclusão social e suas idiossincrasias. Os dispositivos de exclusão social brasileiros são de longa duração e raízes históricas, atuando em diferentes espações, numa sociedade preconceituosa, onde os que se diferem do perfil considerado “normal” são excluídos. Os negros, as mulheres, os índios, os deficientes, os homossexuais, os nordestinos, entre outros grupos são descriminados. Desde os primórdios, na Escola brasileira colonial e imperial, as raízes da exclusão social eram latentes, com a manutenção do analfabetismo e dos altos índices de evasão escolar pelas elites dominantes brasileiras, calcadas na injustiça e falta de solidariedade. Todavia, mesmo que todos os alunos brasileiros pudessem ter acesso igualitário às mesmas condições de ensino nas escolas, isso não eliminaria a exclusão completamente, por conta da desigualdade entre as classes sociais. Hodiernamente, entre os principais mecanismos de exclusão vigentes na sociedade está a Globalização, que segrega países e populações inteiras das sociedades emergentes. Esse arquétipo, que favorece unicamente as vantagens financeiras, impele populações inteiras a exclusão do mercado e da escola por conta da discriminação. Apesar das políticas públicas correntes, que exigem ações mais amplas das instituições e dos setores socialmente organizados diante de entidades internacionais, que impõem orientações socioeconômicas excludentes, como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, a situação está longe de ser solucionada. Se faz necessário que essa questão seja explanada pelo educador atualmente, que deve tomar algumas providências a fim de superar essas conjunturas de exclusão, para que a escola possa enfim ser o lugar de todos, para além de raça, religião, condição econômica, situações físicas ou mentais. É preciso compreender que, atualmente, na escola inclusiva, todo indivíduo é diferente. Por essa razão, a escola e o professor precisam estar preparados e capacitados, com o propósito de atender às peculiaridades de todos os alunos, a fim de educar aqueles que precisam de um ensino específico, como os surdos- mudos, por exemplo. Para essa finalidade, é preciso empregar princípios que norteiem as práticas inclusivas, tais como: respeito às diferenças e igualdade de direitos; cooperação, tolerância e solidariedade; participação social e integração afetiva de todos, especialmente dos portadores de necessidades especiais, que necessitam de capacidade técnica para atendê-los. Dado o exposto, o educador deve ter maturidade suficiente para acolher até os que pensam diferente dele, como os de outras religiões ou convicções políticas discordantes e, assim, desenvolver o espírito de cooperação, tolerância e solidariedade entre indivíduos que divergem entre si. Por todos esses aspectos, o educador deve propiciar um clima afetivo favorável entre os diferentes, mas também deve encaminhar os conflitos que naturalmente surgem do convívio entre sujeitos que pensam e sentem de maneiras divergentes. Não deve anular os conflitos, pelo contrário, se faz encará-los de frente e tentar resolvê- los.
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