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Motivos pedido de Falência

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Sumário
1 MOTIVOS DE PEDIDO DE FALÊNCIA	1
1.1 Impontualidade Injustificada (art. 94, I)	1
1.2  Execução frustrada (Art. 94, II)	1
1.3  Atos de Falência (Art. 94, III)	3
1.4 Liquidação Precipitada	3
1.5 Negócio Simulado	3
1.6 Transferência de Estabelecimento	4
1.7 Transferência Simulada do Principal Estabelecimento	4
1.8 Garantia Real	5
1.9 Abandono	5
1.10 Descumprimento de Obrigação Assumida no Plano de Recuperação Judicial	5
2 ADMINISTRADOR JUDICIAL	6
3 ASSEMBLEIA GERAL DE CREDORES	9
4 TERMO LEGAL DE FALÊNCIA	11
Bibliografia	12
1 MOTIVOS DE PEDIDO DE FALÊNCIA
1.1 Impontualidade Injustificada (art. 94, I)
Dispõe a letra da lei que :
 “será decretada a falência do devedor que: I- sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação líquida materializada em título, ou títulos executivos prestados, cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salários mínimos na data do pedido de falência.”
Aduz-se do dispositivo em comento que a obrigação deve ser líquida, esta entendida como a representada por título executivo, judicial ou extrajudicial, protestado. Além disso, o montante da dívida deve superar 40 salários mínimos, o equivalente hoje a R$ 21.600, valores até esse devem ser pleiteados por via de execução individual. Preceitua ainda o § 1º do art. 94 que poderão pleitear a falência de empresa, diversos credores que sozinhos não atingirem o mínimo legal exigido, mas que juntos ultrapassem esse valor, desde que atuem em litisconsórcio.
Vale lembrar que a impontualidade há de ser injustificada, pois se tiver razão que justifique o inadimplemento não caracterizará insolvência e, por conseguinte, não importará falência. A própria lei em seu art. 96 elenca os casos em que a falência não será requerida com base na impontualidade, são eles: falsidade do título; prescrição; nulidade da obrigação; pagamento da dívida; qualquer motivo que extinga ou suspenda o cumprimento da obrigação ou não legitime a cobrança do título. Por óbvio, se uma dívida é inexigível, o devedor não pode incorrer em inadimplemento, quanto mais, esse implicar em falência.
 
1.2  Execução frustrada (Art. 94, II)
 
Há casos em que o credor executa individualmente um título, em face do devedor inadimplente, mediante ação de execução simples. Quando tal ocorre, pode acontecer do devedor-empresário omitir-se de satisfazer a execução. Nesse caso, pressupõe-se que o agente econômico inadimplente não adimpliu a execução pela impossibilidade de fazê-lo em face de sua situação de insolvência. 
É exatamente disso que trata o inciso II do art. 94, in verbis:
“Art. 94. Será decretada a falência do devedor que:
(...) II- executado por qualquer quantia líquida, não paga, não deposita e não nomeia a penhora bens suficientes dentro do prazo legal.” 
Aqui não há de se falar em protesto do título, pois que o estado de insolvência patrimonial já se positivou com o não cumprimento da execução. 
FAZZIO JR, assim leciona: 
“Se, na execução individual, o empresário devedor não paga, não deposita o quantum reclamado ou não nomeia bens à penhora, no prazo legal, o credor pode requere o encerramento da execução singular e ingressar com o pedido de falência do mesmo devedor em processo próprio”. (COELHO, Fábio Ulhôa: Comentários à Nova Lei de Falência e de Recuperação de Empresas: 6 ed: São Paulo: Saraiva, 2009. p. 642) 
É bom lembrar que nesse caso não se fala em valor mínimo do montante da dívida como no caso do inciso I (40 salários mínimos).  
1.3  Atos de Falência (Art. 94, III)
Os atos de falência consistem em diversas condutas praticadas pelo devedor que possam levar à fraude da lei ou à confusão patrimonial. Em tal hipótese, não existe a possibilidade de depósito elisivo, de sorte que única defesa do empresário ou da sociedade empresária reside na demonstração da inexistência de fraude.
A decretação da falência em tal modalidade depende de um processo de conhecimento, uma vez que se faz necessária apresentação de prova cabal de uma prática violadora da lei, independentemente se a pessoa está ou não deficitária quanto ao patrimônio
Essas são breves distinções entre as três hipóteses ensejadoras do pedido de falência.
 
1.4 Liquidação Precipitada
Aqui a lei protege os credores dos desmandos irresponsáveis do empresário que, de forma abrupta se desfaz de importantes ferramentas à manutenção do funcionamento da empresa. Ou ainda, o empresário que contrai empréstimos sem qualquer perspectiva de adimpli-lo ou recuperar a empresa endividada. É caracterizada pela venda de ativos circulantes indispensáveis à normal continuidade da atividade empresarial sem que haja imediata reposição dos mesmos. A contração de empréstimo para pagar dívida vencida também gera a presunção de insolvência do empresário;
1.5 Negócio Simulado
Nas palavras de FABIO ULHÔA:
“Se o empresário individual ou a sociedade empresária tenta retardar pagamentos ou fraudar credores por meio de negócios simulados, ou ainda, alienar, parcial ou totalmente, elementos do seu ativo circulante” (COELHO, Fábio Ulhôa: Comentários à Nova Lei de Falência e de Recuperação de Empresas: 6 ed: São Paulo: Saraiva, 2009. p. 256)
1.6 Transferência de Estabelecimento
A transferência de estabelecimento só deve ocorrer com o consentimento dos credores. Caso contrário, o devedor deve conservar bens suficientes para responder pelo passivo.
O trespasse do estabelecimento pode, eventualmente, caracterizar sinal de insolvência previsto no art. 94, III, c, da LRE, porque, em determinadas circunstâncias, significa a supressão da garantia comum dos credores.
Com efeito, a transferência é motivo para decretação da falência, se encetada sem o assentimento dos credores, restando o devedor com patrimônio insuficiente para fazer frente a seu passivo. Caso contrário, isto é, ficando com bens suficientes, o consentimento dos credores é dispensável. A prova da insuficiência do ativo remanescente incumbe ao autor do pedido de quebra.
 
1.7 Transferência Simulada do Principal Estabelecimento
Também pode caracterizar delito falimentar a simulação da transferência do principal estabelecimento com o fito de fraudar a lei ou burlar a fiscalização ou, ainda, para lesar credor, o que é mais comum.
Adverte o art. 1.145 do CC que, se ao alienante não restarem bens suficientes para solver seu passivo, a eficácia da alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em 30 dias a partir de sua notificação.
O trespasse precipitado do estabelecimento empresarial em crise pode, no mínimo, arranhar os princípios e regras regentes da insolvência.
 
1.8 Garantia Real
Em suma, tal inciso busca assegurar a paridade dos credores, não acertando a concessão de garantia real pelo empresário a um ou mais de seus credores, em detrimento dos demais. Configurará ato de falência quando a sociedade institui garantia real em favor de um dos seus credores, posteriormente à constituição do crédito. Normalmente, ninguém da algo em garantia, se o credor concordou em ceder crédito sem ela. O reforço de garantia não justificado também pode configurar ato de falência.
 
1.9 Abandono
O abandono do estabelecimento empresarial por parte do empresário importa caracterização de ato de falência. caso o representante legal da empresa abandone o estabelecimento, importará em ato de falência. Contudo, não haverá fundamento para a quebra se o representante constituir procurador com poderes e recursos suficientes para responder pelas obrigações.
 
1.10 Descumprimento de Obrigação Assumida no Plano de Recuperação Judicial
Uma vez em recuperação a empresa deve honrar os compromissos firmados sob pena de falência. Por óbvio, constituirá ato de falência o não cumprimento injustificado de qualquer das obrigações assumidas no plano de recuperação judicial.
2 ADMINISTRADOR JUDICIAL
Nas hipóteses previstas na Lei Falimentar - Lei 11.101/2005, a administração judicial é exercida por profissional idôneo, preferencialmente advogado, economista, administrador de empresas ou contador, ou pessoajurídica especializada.
Se o administrador judicial nomeado for pessoa jurídica, declarar-se-á, no termo de compromisso de bem, o nome de profissional responsável pela condução do processo de falência ou de recuperação judicial, que não poderá ser substituído sem autorização do juiz.
Ao administrador judicial compete, sob a fiscalização do juiz e do Comitê, além de outros deveres que a lei falimentar impõe:
Na recuperação judicial e na falência:
1) enviar correspondência aos credores, comunicando a data do pedido de recuperação judicial ou da decretação da falência, a natureza, o valor e a classificação dada ao crédito;  
2) fornecer, com presteza, todas as informações pedidas pelos credores interessados; 
3) dar extratos dos livros do devedor, que merecerão fé de ofício, a fim de servirem de fundamento nas habilitações e impugnações de créditos; 
4) exigir dos credores, do devedor ou seus administradores quaisquer informações; 
5) elaborar a relação de credores; 
6) consolidar o quadro-geral de credores; 
7) requerer ao juiz convocação da assembleia-geral de credores nos casos previstos na Lei Falimentar - Lei 11.101/2005, ou quando entender necessária sua ouvida para a tomada de decisões; 
8) contratar, mediante autorização judicial, profissionais ou empresas especializadas para, quando necessário, auxiliá-lo no exercício de suas funções; 
9) manifestar-se nos casos previstos.
Na recuperação judicial:
1) fiscalizar as atividades do devedor e o cumprimento do plano de recuperação judicial; 
2) requerer a falência no caso de descumprimento de obrigação assumida no plano de recuperação; 
3)  apresentar ao juiz, para juntada aos autos, relatório mensal das atividades do devedor; 
4) apresentar o relatório sobre a execução do plano de recuperação.
Na falência:
1) avisar, pelo órgão oficial, o lugar e hora em que, diariamente, os credores terão à sua disposição os livros e documentos do falido; 
2) examinar a escrituração do devedor; 
3) relacionar os processos e assumir a representação judicial da massa falida; 
4) receber e abrir a correspondência dirigida ao devedor, entregando a ele o que não for assunto de interesse da massa; 
5) apresentar, no prazo de 40 (quarenta) dias, contado da assinatura do termo de compromisso, prorrogável por igual período, relatório sobre as causas e circunstâncias que conduziram à situação de falência, no qual apontará a responsabilidade civil e penal dos envolvidos; 
6) arrecadar os bens e documentos do devedor e elaborar o auto de arrecadação; 
7) avaliar os bens arrecadados; 
8) contratar avaliadores, de preferência oficiais, mediante autorização judicial, para a avaliação dos bens caso entenda não ter condições técnicas para a tarefa; 
9) praticar os atos necessários à realização do ativo e ao pagamento dos credores; 
10) requerer ao juiz a venda antecipada de bens perecíveis, deterioráveis ou sujeitos a considerável desvalorização ou de conservação arriscada ou dispendiosa; 
11) praticar todos os atos conservatórios de direitos e ações, diligenciar a cobrança de dívidas e dar a respectiva quitação; 
12) remir, em benefício da massa e mediante autorização judicial, bens apenhados, penhorados ou legalmente retidos; 
13) representar a massa falida em juízo, contratando, se necessário, advogado, cujos honorários serão previamente ajustados e aprovados pelo Comitê de Credores; 
14) requerer todas as medidas e diligências que forem necessárias para o cumprimento desta Lei, a proteção da massa ou a eficiência da administração; 
15) apresentar ao juiz para juntada aos autos, até o 10º (décimo) dia do mês seguinte ao vencido, conta demonstrativa da administração, que especifique com clareza a receita e a despesa; 
16) entregar ao seu substituto todos os bens e documentos da massa em seu poder, sob pena de responsabilidade; 
17) prestar contas ao final do processo, quando for substituído, destituído ou renunciar ao cargo.
3 ASSEMBLEIA GERAL DE CREDORES
A Assembleia Geral de Credores é órgão deliberativo por meio do qual a vontade predominante dos credores é manifestada. As matérias de competência da Assembleia Geral de Credores estão previstas no artigo 35 da Lei de Falências. 
Assim, no processo de recuperação judicial, a Assembleia Geral de Credores terá por atribuição deliberar sobre: 
a) aprovação, rejeição ou modificação do plano de recuperação judicial apresentado pelo devedor;
b) a constituição do Comitê de Credores, a escolha de seus membros e a sua substituição;
c) o pedido de desistência da recuperação judicial apresentada pelo devedor;
d) o nome do gestor judicial, quando do afastamento do devedor e outras matérias que possam afetar os interesses dos credores. 
Já no processo falimentar, a Assembleia Geral de Credores terá competência para deliberar sobre; 
a) a constituição do Comitê de Credores, a escolha de seus membros e a sua substituição;
b) a adoção de modalidades extraordinárias para a venda dos bens integrantes da massa falida e outras matérias que possam afetar os interesses dos credores. 
Competência para Convocação: em regra, a Assembleia Geral de Credores será convocada pelo juiz, por edital publicado na imprensa oficial e em jornais de grande circulação, nas localidades da sede e das filiais. 
Composição da Assembleia: a Assembleia Geral é composta pelas seguintes classes de credores: 
a) titulares de créditos derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de acidentes do trabalho;
b) titulares de créditos com garantia real;
c) titulares de créditos quirografários, com privilégio especial, com privilégio geral ou subordinados. 
Quorum de Deliberação: considerar-se-á aprovada a proposta que obtiver votos favoráveis de credores que representem mais da metade do valor total dos créditos presentes à assembleia geral, exceto nas deliberações sobre o plano de recuperação judicial, composição do Comitê de Credores ou a forma alternativa para realização do ativo.
COMPOSIÇÃO
A Assembleia-geral será composta pelas seguintes classes de credores: 
a)  titulares de créditos derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de acidentes de trabalho; 
b) titulares de créditos com garantia real; 
c) titulares de créditos quirografários, com privilégio especial, com privilégio geral ou subordinados;
d) titulares de créditos enquadrados como microempresa ou empresa de pequeno porte.
Os sócios do devedor, bem como as sociedades coligadas, controladoras, controladas ou as que tenham sócio ou acionista com participação superior a 10% (dez por cento) do capital social do devedor ou em que o devedor ou algum de seus sócios detenham participação superior a 10% (dez por cento) do capital social, poderão participar da Assembleia-geral de credores, sem ter direito a voto e não serão considerados para fins de verificação do quorum de instalação e de deliberação.
O disposto também se aplica ao cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim, colateral até o 2º (segundo) grau, ascendente ou descendente do devedor, de administrador, do sócio controlador, de membro dos conselhos consultivo, fiscal ou semelhantes da sociedade devedora e à sociedade em que quaisquer dessas pessoas exerçam essas funções.
4 TERMO LEGAL DE FALÊNCIA
É o período anterior à decretação da falência, que serve de referência para a auditoria dos atos praticados pela sociedade falida, atos estes que evidenciam práticas que frustram os objetivos do processo falimentar, tais como a satisfação do passivo da empresa. o termo legal visa propiciar a revogação de atos que sejam nocivos aos interesses dos credores, fraudulentos por presunção legal. Trata-se de uma tentativa de maximizar a equiparação dos credores, e cercá-los de mais garantias e meios eficazes de obter o pagamento do seu crédito. Objetiva o par conditio creditorum.
Um dos reflexos diretos é a fluência de juros sobre os débitos da Massa, que, nos termos do artigo 124 da Lei 11.101/2005, não incidirão após decretada a falência se o ativo apurado não for suficiente para o pagamento dos créditos subordinados, ressalvados os originários de debêntures edos créditos com garantia geral; frise-se, ainda, que estes juros estão limitados ao produto do bem em que consiste a garantia, conforme dispõe o parágrafo único do artigo 124.
No inciso II artigo 99 vê-se que uma das possibilidades ao juízo empresarial é a retroatividade do termo legal da falência até o 90º (nonagésimo) dia anterior ao primeiro protesto sofrido pelo atual falido. Significa dizer que no sentir do magistrado que já no momento do primeiro protesto, em que o ente empresarial se torna inadimplente é que o estado falimentar já começa a se caracterizar, pois a crise financeira da empresa não se instala de imediato, mas sim é uma sucessão de acontencimentos que vêm agravando com o passar do tempo, desembocando na total insolvência.
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