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AULA9_Segunda semana de desenvolvimento e formação dos anexos embrionários

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Citologia e Embriologia
Tyago Eufrásio 
Segunda semana de 
desenvolvimento e 
formação dos anexos 
embrionários
Tyago Eufrásio 
A segunda semana do desenvolvimento embrionário
marca o final da implantação embrionária e a
formação das principais cavidades embrionárias
que serão importantes para a morfogênese e
manutenção do embrião no útero materno.
Adicionalmente, neste período ocorre o inicio da
formação dos anexos embrionários: saco
gestacional, placenta e cordão umbilical.
É a partir da segunda semana embrionário que os
destinos das células e tecidos começam a ser
moldados.
Aspectos gerais
Aspectos gerais
Como pode ser visto o trofoblasto irá formar o
sinciciotrofoblasto e o citotrofoblasto que estão
relacionados a formação da placenta e saco
gestacional. A massa celular interna se dividirá em
duas camadas: o epiblasto e o hipoblasto. Estas
camadas estarão inicialmente relacionadas a
formação de cavidades embrionárias que ocorre na
segunda semana do desenvolvimento embrionário.
Posteriormente também participarão da formação do
embrião.
Aspectos gerais
A cavidade interna (blastocele) passa a ser conhecida
como saco vitelínico primitivo.
As cavidades formadas neste período são: (1)
cavidade amniótica que produzirá o espaço
necessário para formação do tubo neural do embrião
e de outras estruturas; (2) saco vitelínico secundário
que dará origem a cavidade gastrointestinal do
organismo e (3) a cavidade que dará origem ao saco
gestacional (córion) onde o embrião permanecerá
até nascer.
Destino embrionário do trofoblasto
No final da primeira semana embrionária temos um
blastocisto com uma massa celular interna e uma
única camada de célula circundante denominada
trofoblasto. Logo no inicio da segunda semana, o
trofoblasto se divide em dois tecidos diferenciados: o
sinciciotrofoboblasto e o citotrofoblasto. O
sinciciotrofoblasto estará relacionado a formação da
placenta do embrião e o citotrofoblasto com a
formação do saco gestacional onde o embrião fica
alojado ao longo do seu desenvolvimento.
O sinciciotrofoblasto e a formação da placenta
O sinciciotrofoblasto é composto pelas células do
trofoblasto que se localizam acima da massa celular
interna. Estas células produzem moléculas que têm a
capacidade de erodir o tecido endometrial
materno. Além disto tais células possuem uma alta
taxa mitótica que produz células que invadem o
endométrio. Assim as células do sinciotrofoblasto são
responsáveis pela formação da parte fetal da
placenta.
Final da primeira semana do desenvolvimento
A placenta
Antes de comentarmos os aspectos embriológicos
deste processo vamos falar um pouco da importância
da placenta no desenvolvimento. O embrião, para se
desenvolver precisara de um suporte nutricional e
de trocas de gases, compostos e resíduos com o
organismo da mãe. Estas funções vão ser
desempenhadas basicamente por um órgão
temporário denominado placenta. A placenta é
constituída de dois componentes: uma porção fetal
formada por tecidos do embrião (saco coriônico) e
outra materna formada pelo endométrio.
A placenta
Essa característica faz com que a placenta seja um
órgão fetomaterno. Assim sabemos que este órgão
possui as seguintes funções: proteção, nutrição,
respiração, excreção e produção de hormônios.
Após o parto a placenta é logo expelida do útero.
A placenta
A parte materna da placenta também é chamada
decídua que é considerada camada funcional do
endométrio onde está sendo desenvolvido o embrião.
Caso não ocorra fecundação, como já foi
anteriormente comentado o endométrio da mulher
descama. Ao contrário uma vez que haja a
fecundação a ação de hormônios (principalmente
progesterona) fará com que ocorram alterações histo-
funcionais importantes no endométrio que são
conhecidas como reação da decídua.
A placenta
Inicialmente, as células endometriais que possuem
grande reserva de glicogênio e lipídios irão ser
responsáveis pela nutrição do feto. Elas também vão
regular até onde ocorrerá a invasão do tecido
embrionário (sinciciotrofoblasto) para o interior do
útero.
Principais regiões da decídua (endométrio 
gravítico)
Decídua basal – é aquela que fica bem na frente do
embrião implantado e que dará origem a parte
materna da placenta.
Decídua capsular - é aquela região do endométrio
que fica na parte oposta (polo vegetativo) do embrião
e que cicatriza e fecha o embrião dentro do
endométrio.
Decídua parietal - é o restante do endométrio que
envolve o embrião.
Em uma gravidez precoce estas três regiões podem
ser reconhecidas através de um exame de
ultrassonografia.
Principais regiões da decídua (endométrio 
gravítico)
A placenta
A formação da placenta ocorre em dois períodos bem
definidos: o primeiro é o período pré-viloso que
acontece entre o 6º e 13º dia de desenvolvimento
embrionário. Ou seja, ocorre na segunda semana de
desenvolvimento embrionário. O segundo período,
o período viloso começa a se desenvolver a partir da
3ª semana de desenvolvimento embrionário e vai
até o término da gestação.
A placenta: Período Pré-viloso
Os principais eventos deste período são sintetizados a
seguir:
1. Como dizemos anteriormente, logo após a
implantação do blastocisto o trofoblasto se diferencia
em duas camadas: citotrofoblasto (que delimita o
embrião) e sinciciotrofoblasto que se localiza acima da
massa celular interna do embrião (pólo animal) e que
irá invadir o tecido endometrial.
A placenta: Período Pré-viloso
2. As células do sinciciotrofoblasto começam a se
multiplicar com uma rapidez enorme a ponto de não
realizarem mais citocinese (separação das células
filhas em células individuais) apenas realizando
cariocinese (divisão dos núcleos).
3. Esta divisão muito rápida produz uma massa
citoplasmática multinucleada que a medida que
avança vai degradando a matriz extracelular do
endométrio e matando algumas células. A degradação
destas estruturas servirá como produção de nutrientes
para o embrião que está em pleno desenvolvimento.
Esta estrutura é conhecida como sincício.
A placenta: Período Pré-viloso
4. Entre o 9º e o 13º dia começam a surgir lacunas
(espaços sem massa citoplasmática) dentro do sincício
que são separadas por membranas (trabéculas). Ao
mesmo tempo que estas lacunas surgem o sincício
começa a erodir (destruir) os capilares sanguíneos
presentes no endométrio.
5. Entre o 11º e 12º dia a erosão destes vasos faz com
que o sangue da mãe entre para o meio das lacunas
que foram formadas no sincício. Estas lacunas são
chamadas de lacunas trofoblásticas.
6. Este processo vai continuar até a 4ª semana quando
o embrião já começa a produzir sangue e as trocas
entre o sangue materno e fetal começam a acontecer.
A placenta: Período Viloso
Estas lacunas formam vilosidades terciárias que são a
estrutura principal da placenta. Quando uma mulher
grávida não tem um ciclo menstrual regular o que torna
difícil estimar a idade do feto, através de exame de
ultrassonografia pode ser medido o saco gestacional
(córion ou saco coriônico) para avaliar a idade do
embrião. Quando o embrião tem cerca de 31 dias este
saco mede de 2 - 3mm.
A placenta vai aumentado de tamanho na medida em
que ocorre o crescimento do feto. Quando
completamente desenvolvida cobre 15 a 30% da
decídua.
Formação das cavidades embrionárias
A partir da formação do sinciciotrofoblasto que é o tecido
localizado acima da massa celular interna que invade o
endométrio, e o citotrofoblasto que delimita o embrião, a
massa celular interna se diferencia em duas camadas: o
epiblasto e o hipoblasto. A cavidade interna (blastocele)
passa a ser conhecida como saco vitelínico primitivo.
Formação da cavidade aminótica
O epiblasto é formado pelas células que estão
localizadas próximas ao sinciciotrofoblasto. O epiblasto
formado passa a secretar um liquido que forma uma
cavidade chamada cavidade amniótica. Esta cavidade
tem como principal objetivo garantirespaço para
formação posterior do tubo neural que dará origem
ao sistema nervoso do embrião e outras estruturas
que ocorrerá durante a terceira semana embrionária.
Formação da cavidade coriônica (que forma 
o saco gestacional ou córion)
A outra camada formada a partir da massa celular
interna, o hipoblasto é a que esta em contato com a
blastocele. Células oriundas desta camada começam a
se dividir e a crescer formando uma nova camada
multicelular adjacente ao citotrofoblasto. Esta camada é
conhecida como membrana de Heuser. Nesta fase, a
cavidade formada pelo citotrofoblasto e a membrana de
Heuser é conhecida como saco vitelínico primititivo.
Formação da cavidade coriônica (que forma 
o saco gestacional ou córion)
Formação da cavidade coriônica (que forma 
o saco gestacional ou córion)
Logo a seguir células laterais do epiblasto começam a
se dividir intensamente formando uma nova camada
múltipla de células que fica entre o citotrofoblasto e a
membrana de Heuser. Estas nova camada é conhecida
como mesoderma extra-embrionário. Assim que ela é
formada, começa um evento contrário no qual uma parte
das células do mesoderma extra-embrionário entram em
apoptose e morrem. Apenas as células que estão
adjacentes ao hipoblasto e adjacentes ao citotrofoblasto
é que permanecem vivas. As células intermediárias que
morreram dão origem a uma cavidade com liquido
chamada celoma extra-embrionário.
Formação da cavidade coriônica (que forma 
o saco gestacional ou córion)
Assim, o citotrofoblasto e as células do mesoderma
extra-embrionário darão origem ao saco gestacional
onde o embrião irá se desenvolver.
Outras estruturas formadas
• O saco vitelínico primário diminui de tamanho e forma
uma estrutura denominada saco vitelínico
secundário.
• Um espessamento celular é observado em uma das
regiões laterais do hipoblasto formando a placa pré-
cordal que marca o local da futura boca do
embrião.
• As células do mesoderma extraembrionário que não
morreram e que estão localizadas acima da cavidade
amniótica formam o pedúnculo de ligação que
posteriormente dá origem ao cordão umbilical.

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