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Unidade de Aprendizagem: 8 Disciplina: Direito Civil VII Período: 7º Docente: Wilker dos Santos Costa Turma: A e B Semestre: 2020/1 ATIVIDADE AVALIATIVA DISCURSIVA QUESTÃO 01: Na previsão do artigo 1.642, inciso III, do Código Civil acertou o legislador ao utilizar a palavra “reivindicar” os imóveis que tenham sido gravados ou alienados sem o consentimento do outro cônjuge, ou sem suprimento judicial? Longe está o tempo em que o casamento era causa de incapacidade civil da mulher. O casamento não deslegitima a pessoa casada para a prática de atos na vida civil sem o consentimento do outro cônjuge. Tanto o marido quanto a mulher podem praticar livremente todos os atos que não lhe são vedados expressamente. Os atos que exigem a participação de ambos os cônjuges para a sua validade QUESTÃO 02: Consideremos que doador e donatário A falta de autorização do cônjuge, ” em União Estável, nos do artigo 1.642, V, do Código Civil a doação continua sendo anulável? A falta de autorização do cônjuge, não suprida pelo juiz “tornará anulável o ato praticado, podendo o outro cônjuge pleitear-lhe a anulação, até dois anos depois de terminada a sociedade conjugal” QUESTÃO 03: O que podemos entender como “as coisas necessárias à economia doméstica” nos termos do artigo 1.643, I, do Código Civil? E quais despesas não podem ser enquadradas na previsão do dispositivo, restando ao cônjuge que as contraiu o adimplemento do débito sozinho? Este artigo evidencia que, praticados por um só dos cônjuges, importam a contração de dívidas que repercutem no patrimônio de ambos nos termos do art. 1.644 do Código Civil. QUESTÃO 04: Discorra sobre o que podemos entender por “Outorga ou vênia uxória” e por “Outorga ou vênia marital”. Para a prática de determinados atos, a lei exige que a pessoa casada tenha o consentimento do outro cônjuge (marido ou esposa). Essa autorização é o que se denomina outorga uxória. Alguns autores fazem distinção entre os termos outorga uxória e outorga marital, sendo que no primeiro caso se trataria da autorização dada pela mulher e no segundo caso estaria se referindo à autorização exclusiva do homem. Contudo, com o advento da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 e do Código Civil de 2002, tem-se notícia que essa distinção se enfraqueceu, haja vista que ambos os cônjuges, tanto o homem quanto a mulher, possuem igualdade de direitos e obrigações, inclusive quanto à capacidade de dispor dos bens que pertencem ao patrimônio comum.
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