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Nome: Matrícula: Polo: Rio Bonito Geografia na Educação 2 Coordenação: Prof.ª Juliana de Moraes Prata AD2 – 2020.1 (Aulas 16 a 19 e texto complementar “Regionalização e políticas públicas no estado do Rio de Janeiro”) Questão 1 (valor: 8,0 pontos) O fichamento bibliográfico é o resumo, resenha crítica ou comentada das ideias principais abordadas por determinada obra. Escreva um fichamento de 1 a 3 laudas do texto “Regionalização e políticas públicas no estado do Rio de Janeiro” (Texto na plataforma, na seção Exercícios e Complementos, na página principal, abaixo da AD2 e no cronograma) UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE NOTA: 9,0 RESPOSTA Referência: CASTRO, Demian Garcia. Regionalização do Estado do Rio de Janeiro: Uma Nota sobre Desenvolvimento e Políticas Pública. Material didático do CEDERJ, 2003. Disponível em <<https://extensao.cecierj.edu.br/material_didatico/geo314/down/aula05.pdf>> Acesso em 02 de jan. 2020. O autor relata a formação do estado do Rio de Janeiro na composição de 92 municípios e 8 Regiões de Governo e as arrecadações dos impostos são realizadas através das esferas municipais e estaduais com seus governantes eleitos. Para o autor, o planejamento e gestão do estado por regiões de governo cooperam no desenvolvimento e melhora a articulação de políticas públicas ligada ao racionalismo cartesiano, recaindo ao modo de produção capitalista e coligar com a modernização, ao mesmo tempo, adquirindo o crescimento econômico. O órgão do Governo do Estado encarregado pela definição das regiões do planejamento é o CIDE (Centro de Informações e Dados Estatísticos), mas para o Governo Estadual as políticas referidas ao todo raramente são consideradas por regiões. O autor ainda cita neste artigo algumas considerações sobre o conceito de desenvolvimento com algumas diferenças nas concepções de acordo com a sua observação, mencionando em diversas escalas e desenvolvendo de forma desigual e combinada. Em outras “línguas”, sendo paralisada do que as demais, sem nenhum avanço. A produção do nordeste estava ligada com o sudeste em relações com matérias primas para as indústrias e com isso a economia era desenvolvida. O estado do Rio de Janeiro não tinha o desenvolvimento sozinho, dependia do nordeste e vice-versa. Argumenta também que a favela não pode ser discriminada durante a divisão do município da classe social. Através dela é que fazem parte da infra-estrutura do município com as suas mãos-de-obra. Todos da população independem que seja da favela ou classe alta, uns precisam uns do outro. Porém há desigualdade na produção capitalista desde a global até a local. O desenvolvimento local surgiu em meio de críticas aos sistemas características da modernidade, onde incorpora relacionado à cultura e subjetividade. Portanto a escala local é mais fácil de ser visualizadas através de culturas e da identidade das comunidades. Vainer (1998) numa citação diz que é a “questão do desenvolvimento é escala macro”, alegando que o local não tem valorização no desenvolvimento global. Não é sozinho que terá o seu desempenho. Já Veiga(2002) trás a ideia de iniciativas locais por trazer competitividade e transformar ambientes inovadores. Bocayúva(1998) diz que o local surge a possibilidade de investimentos tanto para o estado como capital privado. Oth (1997) alega que é um avanço para o futuro através do “paradigma aproximático”, onde a união dos atores locais com a solidariedade em prol a necessidade e recursos locais trazem a participação da população local sendo mais interessada no processo. Nesta discussão Veiga (2002) e Abramovay (1999 e 2000) vêm trabalhando recentemente a ideia de desenvolvimento territorial, com mesma linha de raciocínio e são economistas a partir da reflexão de OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). E inclui na discórdia tem um olhar mais profundo em relação das palavras espaço e território, vendo a importância da implantação para os geógrafos, tornando uma palavra-chave da Geografia. Embora que a palavra território vem sendo trabalhada em outras disciplinas como Biologia, Psicologia, Antropologia, e Economia e dentre outras, o conceito de território tem vários significados, sendo assim, uma palavra polissêmica e cada um tem o seu encaixe. Analisando o território, não pode-se supervalorizar o local e o global mas assimilar as inúmeras (inter)relações e com as escalas e diversas lógicas entre o modelo de desenvolvimento. O autor também fala da descentralização administrativa e financeira que ocorrera em 1988 na constituição, proporcionando maior autonomia aos municípios, sendo os sujeitos políticos no desenvolvimento local, tornando atores principais na implantação da política pública de gestão territorial. Assim, tornam-se municipalização e passam a firmar como “ entes governamentais” de acordo com a observação de Penalva Santos (2002). Com essa autonomia, provocou a “febre emancipatória”, que aconteceu no estado do Rio de Janeiro um impulso maior aos royalties pagos pela a exploração do petróleo na Bacia de Campos, sendo responsável por 80% da produção nacional. Logo após, evidencia a regionalização do estado, de acordo com os distintos pontos de vista como CIDE, TurisRio, SEBRAE e EMATER. O autor ainda apresenta uma proposta de criação de Conselhos Regionais de Desenvolvimento para que a política pública seja mais eficiente e amplo. Com tudo, seria uma forma da sociedade ser mais participativa e dar um processo de mudança. Questão 2 ( valor: 2,0 pontos) “O sistema capitalista, ao longo do tempo, sofreu mutações sempre que houve a necessidade de atingir novos limites na busca da reprodução do capital. O Brasil não ficou imune às transformações do sistema capitalista mundial, pois também estava mergulhado na crise econômica do final da década de 70. Só após os anos 90 é que, efetivamente, as ideias neoliberais passaram a atuar mais livremente no país”. Assim, cite as políticas que colocaram o país no circuito da economia global. RESPOSTA As políticas que colocaram o país no circuito de economia global foram: o incentivo às privatizações de importantes empresas pertinentes no Estado; eliminação dos monopólios estatais em setores estratégicos, como o de energia elétrica e d telecomunicações; atração e abertura aos investimentos externos; flexibilização, cada vez maior, das relações trabalhistas.
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