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ARTIGO balneabilidade

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ANÁLISE COMPARATIVA DE PARÂMETROS DE BALNEABILIDADE EM UM IGUAPÉ BALNEÁRIO DE PORTO VELHO- RO
Carlos Estevam do Nascimento[footnoteRef:1] [1: , 2, 3, 4, 5 Acadêmicos do curso de Engenharia de Produção do Instituto Luterano de Ensino Superior ILES/ULBRA Porto Velho. E-mail: carlosestevamn@hotmail.com, iannnunes@outlook.com, laraemilyc.andrade@gmail.com, mayhcmatos@gmail.com, raymerson_@hotmail.] 
Ian Fernandes Nunes[footnoteRef:2]2 [2: ] 
Lara Emily Cerqueira Andrade[footnoteRef:3]3 [3: ] 
Mayara Cristina de Matos Marquêz[footnoteRef:4]4 [4: ] 
Raymerson Souza da Costa[footnoteRef:5]5 [5: ] 
Cristiano Torres do Amaral[footnoteRef:6]6 [6: 6 Professor, Engenheiro de Telecomunicações, Especialista em Sistemas Modernos de Telecomunicações, Mestre em Engenharia Elétrica, Geógrafo e Mestre em Geografia. E-mail: contato@professorcristiano.com] 
RESUMO: O uso da água de balneários no Brasil é muito comum, ainda mais em regiões equatoriais, como na Amazônia, onde milhões de pessoas utilizam os rios e igarapés para os mais diversos tipos de atividades, que vão desde o uso econômico, que tem ligação com a expansão agrícola que espalham inseticidas que poluem mananciais de água e do solo, como também serve de transporte de pessoas e mercadoria. Este estudo tem por objetivo da analisar a qualidade da água no balneário taboca, verificando se atende às condições necessárias para recreação. Segundo a resolução CONAMA 274/00. Para a classificação da qualidade das águas são utilizados os resultados das últimas cinco semanas e se mais de 80% desses resultados estiverem abaixo do limite estabelecido pela resolução a água é considerada adequada para o banho. As doenças de transmissão hídricas mais comuns são: as febres tifoides e paratifoide, disenteria bacilar e amebiana, cólera, hepatite infecciosa, entre outras. As doenças relacionadas ao banho, em geral, não são graves. A doença mais comum associada à água poluída por esgoto é a gastroenterite. Além desses males, os danos à saúde humana podem decorrer da presença de substâncias tóxicas na água.
Palavras-chaves: Balneabilidade; Qualidade da água; Parâmetros.
COMPARATIVE ANALYSIS OF THE PARAMETERS OF BALNEABILITY OF AN EFLUENTE IN PORTO VELHO-RO 
ABSTRACT: The use of the water of spas in Brazil is very common, even more in regions of equatorial, as in Amazonia, where millions of people use the rivers and creeks for different types of activities, ranging from the economic use, which has connection with the agricultural expansion that spread insecticides which pollute water bodies and soil, but it also serves to transport people and goods. This study has the objective of analyzing the water quality in the dressing room bamboo, checking to see if meets the necessary conditions for recreation. According to the CONAMA resolution 274/00. For the classification of water quality are used the results of the last five weeks and more than 80% of these results are below the limit established by the resolution the water is considered appropriate for the bathroom. Transmitted diseases water the most common are: fevers tifoides and paratifoide, dysentery bacilar and amebiana, cholera, infectious hepatitis, among others. The diseases related to the bathroom, in general, are not serious. 
Keywords: Balneabilidade; Water quality; Parameters.
INTRODUÇÃO
Balneabilidade segundo o CONAMA 274 é a qualidade das águas destinadas à recreação de contato primário, sendo este entendido como um contato direto e prolongado com a água (natação, mergulho, esqui-aquático, etc.), onde a possibilidade de ingerir quantidades apreciáveis de água é elevada. Para a avaliação da balneabilidade é necessário o estabelecimento de critérios objetivos. Estes critérios devem se basear em indicadores a serem monitorados e seus valores confrontados com padrões pré-estabelecidos, para que se possa identificar se as condições de balneabilidade em um determinado local são favoráveis ou não; podem-se definir, inclusive, classes de balneabilidade para melhor orientação dos usuários.
Essa avaliação utiliza critérios objetivos, baseados em indicadores microbiológicos que são monitorados. Os valores desses indicadores são comparados aos padrões preestabelecidos, para que se possa identificar se a qualidade das águas está favorável ou não, ao banho. O programa de balneabilidade das águas está estruturado para atender às especificações das Resoluções 20/86 e 274/00 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), que definem os critérios para a classificação de águas destinadas à recreação (BERG, GUERCIO, 2013).
Segundo Berg e Guerreio (2013), para a classificação da qualidade das praias são utilizados os resultados das últimas cinco semanas e se mais de 80% desses resultados estiverem abaixo do limite estabelecido pela Resolução à praia é considerada adequada para o banho de mar. Portanto, podemos considerar que balneabilidade é o nível de sanidade de um lugar para seres humanos.
O uso da água de balneários no Brasil é muito comum, ainda mais em regiões equatoriais, como na Amazônia, onde milhões de pessoas utilizam os rios e igarapés (pequenos braços de rios), para os mais diversos tipos de atividades, que vão desde o uso econômico, que tem ligação com a expansão agrícola que espalham inseticidas que poluem mananciais de água e do solo, como também serve de transporte de pessoas e mercadoria. Com este crescente uso vem se aumentando a degradação e a poluição dos rios e suas nascentes.
A utilização de balneários inapropriada para banho pode se tornar um risco para a saúde humana, inúmeros doenças podem está relacionadas à poluição dos balneários, dentre as principais podemos citar a leptospirose que se transmite por intermédio de água contaminada e a hepatite A que é transmissível com o contato direto à pele, e é uma doença de procedência zoonose (doença de animais), mas também há problemas relacionados e que decorrem do excesso de ferro na água, que apesar de não ser considerado tóxico, pode contaminar e prejudicar o sistema de abastecimento público da água, além de causar danos, como manchas em roupas e por fim desenvolvimentos na canalização causada por ferro e bactéria.
As doenças relacionadas ao banho, em geral, não são graves. A doença mais comum associada à água poluída por esgoto é a gastroenterite. Ela ocorre numa grande variedade de formas e pode apresentar um ou mais dos seguintes sintomas: enjoo, vômitos, dores de estômago, diarreia, dor de cabeça e febre. Outras doenças menos graves incluem infecções de olhos, ouvidos, nariz e garganta. Em locais muito contaminados os banhistas podem estar expostos a doenças mais graves, como disenteria, hepatite A, cólera e febre tifoide (CETESB, 2016).
1 REFERÊNCIAIS METODOLÓGICOS
Este estudo tem por objetivo da analisar a qualidade da água do Rio das Garças no Balneário Taboca, verificando se atende às condições necessárias para recreação com base nos parâmetros de balneabilidade pertinentes a Resolução CONAMA 274/00. Está localizado na BR 364, km 22, zona rural da cidade de Porto Velho, Rondônia. Seguindo as coordenadas de latitude 08°56.772’ e longitude 063°56.617’.
Figura 1. Mapa geral com a localização do Balneário Taboca (Fonte: Google Mapas).
 Figura 2. Balneário Taboca em Porto Velho-RO.
A primeira visita ocorreu no dia 10 de Agosto de 2016, no Balneário Taboca onde foi feito o reconhecimento do local e rogação da autorização do proprietário do balneário para o recolhimento da água. A segunda visita, ao balneário, ocorreu no dia 28 de agosto de 2016, onde os alunos fizeram o recolhimento das amostras da água junto ao Biólogo, onde explicou todo o procedimento e levou a amostra da água para o laboratório para ser examinado conforme o padrão da resolução CONAMA Nº 357.
As amostras de água superficial foram coletadas a cerca de 20 cm abaixo da superfície da água manualmente por uma aluna devidamente orientada pelo técnico que retirou a amostra de água utilizando um frasco estéril (Figura 3 e 4).
Figura 3. Preparação para coleta.
Figura 4. Preparaçãopara coleta.
Para a coleta e preservação das amostras de água superficial foram estudadas e consideradas as normas NBR 9897 “Planejamento de amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores” e NBR 9898 “Preservação e técnicas de amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores”. Conforme as orientações da Resolução CONAMA 274/2000, as amostragens foram sempre efetuadas nos locais que apresentaram a isóbata de um metro (profundidade da coluna d’água de 1 metro) e próximas aos locais de maior concentração dos banhistas. 
O procedimento adotado para a coleta de todas as amostras de água superficial no balneário foi o do tipo simples (coleta pontual em um determinado instante) e manual conforme demonstrado na figura 5.
Figura 5. Coleta de amostra d’água.
Após o procedimento de coleta as amostras foram acondicionadas em caixas isotérmicas com bolsas térmicas com gel e mantidas sob refrigeração até a chegada dessas ao laboratório.
2 RESULTADOS
Das amostras de água coletadas no dia 28/08/2016 no Balneário Taboca, foram analisados 25 parâmetros: biológicos, físicos e químicos. Os Resultados das análises saíram no dia 07/09/2016, e foram identificadas divergências em três dos parâmetros analisados, DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) Ferro Dissolvido e Fósforo Total. (DBO- Referência = OU< QUE 5 Resultados 9,17 / Ferro dissolvido- Referência 0,3 Resultados 0,87 / Fosforo total- Referência 0,025 Resultado 0,18) segundo Laudo obtido neste estudo.
O detalhamento dos resultados pode ser verificado nas tabelas 1 e 2.
Tabela 1 - Laudo nº. 0557/2016 - Balneabilidade
	PARÂMETROS
	AMOSTRA DE VALORES ENCONTRADOS
	VMP(**) Res.20/1986 e 274/CONAMA/2000
	UNIDADE
	Aspecto
	Límpido
	*
	-
	Alcalinidade
	30
	*
	mg/L-1 CaCO³
	Alumínio
	0
	0,1
	mg/L-1 Al-
	Amônia
	0
	0,02
	mg/L-1 N-NH³
	Cor
	3
	75
	mg/L Pt/Co
	D.B.O
	6,8
	= < 5
	mg/L-1 O²
	Cloretos
	20
	250
	mg/L CL
	Cond. Eletrica a 25°C
	5
	*
	uS/L
	Dureza Total
	20
	*
	mg/L CaCO³
	Ferro Dissolvido
	0,87
	0,3
	mg/L-1 Fe
	Fósforo Total
	0,18
	0,025
	mg/L-1 P
	Detergente/Las
	0,12
	0,5
	mg/L-1 LAS
	Nitrogênio Total
	0,06
	*
	mg/L N
	Nitrato
	N/A
	10
	mg/L-1 N- NO³
	Nitrito
	N/A
	1
	mg/L-1 N- NO²
	Odor
	Ausente
	Ausente
	-
	Oxigênio Dissolvido
	6,08
	>5
	mg/L O²
	Ph
	8/7
	6,0-9,0
	-
	Sólidos Sedimentav.
	0
	1
	mg/L
	Turbidez
	<5
	100
	UNT
	Temperatura
	25
	*
	°C
	Zinco
	0,04
	0,18
	mg/L-1 Zn
Fonte: Eccos da Amazônia – Laboratório de Análises de Águas e Efluentes
Notas:
* Não especificado na Legislação, porém é necessário para avaliação geral
**VMP = Valor Máximo Permitido
Tabela 2 – Resultado do Ensaio Bacteriológico
	
	VALORES ENCONTRADOS
	VPM RES. 20/86 E 274/2000/CONAMA
	Contagem de Heterotróficos
	Incontáveis
	*
	Coliformes Totais
	3.884
	5.000 em 100ml
	Escherichia coli
	86
	800 em 100ml
Fonte: Eccos da Amazônia – Laboratório de Análises de Águas e Efluentes
Notas:
* Não especificado na Legislação, porém é necessário para avaliação geral
3 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Segundo Di Bernardo et al. (2002), grande parte das doenças que se alastram pelos países em desenvolvimento é proveniente da água de qualidade insatisfatória. As doenças de transmissão hídricas mais comuns são: as febres tifoides e paratifoide, disenteria bacilar e amebiana, cólera, hepatite infecciosa, entre outras. Além desses males, os danos à saúde humana podem decorrer da presença de substâncias tóxicas na água. 
A Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) em sua alta concentração pode ocasionar em problemas ambientais graves. Como o DBO corresponde à alta quantidade de matéria orgânica no meio, para sua total decomposição há o uso do oxigênio dissolvido na água, caso a matéria orgânica seja muito abundante, a decomposição pode ser anaeróbia, tendo como resultados substâncias que podem degradar a qualidade da água.
Os produtos mais comuns envolvidos na degradação anaeróbia são gás carbônico, metano, amônia, ácidos graxos, merca tanas, fenóis e aminoácidos. A total depleção do oxigênio dissolvido ocasiona na morte da biota aquática dependente do oxigênio e eutrofização do corpo d'água. A proposta de melhoria DBO- Para o menor impacto do DBO elevado em corpos d'água superficiais, usa-se o método de aeração artificial, para aumento da concentração de oxigênio dissolvido na água, essa oxigenação artificial deixa mais propícia as condições do corpo d'água para a incorporação de micro-organismos fotossintetizantes como as algas microscópicas, havendo assim a produção de oxigênio primário (VALENTE, 1997, p. 1).
Conforme Richter e Neto (1991), no Brasil é comuns águas com altos teores de ferro, particularmente aquelas captadas em terrenos antigos e aluviões. Segundo CPRM (1997, p.01), no corpo humano, o ferro atua na formação da hemoglobina (pigmento do glóbulo vermelho que transporta oxigênio dos pulmões para os tecidos). A sua carência pode causar anemia e seu excesso pode aumentar a incidência de problemas cardíacos e diabetes. A avaliação do ferro nas águas subterrâneas para o consumo humano se dá em função de suas propriedades organolépticas. 
Devlin, et al (1998), afirma que o acúmulo de ferro no fígado, no pâncreas e no coração pode levar a cirrose e tumores hepáticos, diabetes mellitus e insuficiência cardíaca, respectivamente. Ainda Mahan (2000), afirma que o ferro em excesso pode ajudar a gerar quantidades excessivas de radicais livres que atacam as moléculas celulares, desta forma aumentando o número de moléculas potencialmente carcinogênicas dentro deles, além disso, o ferro traz diversos problemas para o abastecimento público de água. Confere cor e sabor à água, provocando manchas em roupas e utensílios sanitários. Também traz o problema do desenvolvimento de depósitos em canalizações e de ferro-bactérias, provocando a contaminação biológica da água na própria rede de distribuição, apesar de não se constituir em um tóxico.
A Portaria 430/CONAMA estabelece-se o limite de 15 MG/L para concentração de ferro solúvel em efluentes descarregados na rede coletora de esgotos seguidos de tratamento.
Conforme Minghini (2007), para solução do problema com ferro é recomendável empregar um oxidante químico forte, normalmente o hipoclorito de sódio ou outro composto clorado. O uso de polieletrólitos pode causar uma melhoria na eficiência do processo.
O Fosforo acelera, indesejavelmente, em determinadas condições, o processo de eutrofização. Por outro lado, o fósforo é um nutriente fundamental para o crescimento e multiplicação das bactérias responsáveis pelos mecanismos bioquímicos de estabilização da matéria orgânica (FARIAS 2009, p. 21).
Segundo Minghini (2007) a presença de fósforo nas águas pode ter origem na dissolução de compostos do solo (escala muito pequena), despejos domésticos e/ou industriais, detergentes, excrementos de animais e fertilizantes. A utilização crescente de detergentes de uso doméstico e industrial favorece muito o aumento das concentrações de fósforo nas águas. Concentrações elevadas de fósforo podem contribuir da mesma forma que o nitrogênio, para a proliferação de algas. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	
Este artigo proporcionou analisar a importância dos indicadores e parâmetros de balneabilidade e sua consequência quando não identificados. Estes indicadores puderam apontar as causas do elevado índice de DBO, ferro e fósforo nas águas do Balneário Taboca, onde os habitantes da cidade de Porto Velho – RO, costumam praticar turismo e outras atividades de recreação.
A utilização de balneários com balneabilidade inapropriada para recreação pode se tornar um risco para a saúde humana, inúmeros doenças podem está relacionadas à poluição dos balneários. As doenças relacionadas ao banho, em geral, não são graves. A doença mais comum associada à água poluída por esgoto é a gastroenterite, mas ainda podemos citar a Leptospirose e a Hepatite A. Há problemas relacionados e que decorrem do excesso de ferro na água, que apesar de não ser considerado tóxico, pode contaminar e prejudicar o sistema de abastecimento de água.
A balneabilidade do Balneário Taboca foi consideradapela primeira analise relativamente boa e tiveram resultados satisfatórios, pois só foram encontradas 3 baixas divergências entre os 25 parâmetros analisados, porém para termos maior confiabilidade, deverão serem feitas outras analises em diferentes períodos do ano, para que fatores como tempo e clima não influenciem nos resultados das analises, por fim foi constatado a falta de informação sobre algumas consequências que os parâmetros possam vir causar no seres humanos lembrando que a água do balneário tem contato primário com as pessoas e animais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABNT- Associação brasileira de normas técnicas, resolução NBR 9898, Planejamento de amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores, Disponível em: <https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=58487> Acesso em: 13/11/2016.
ABNT- Associação brasileira de normas técnicas, resolução NBR 9897, Preservação e técnicas de amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores, Disponível em: <http://licenciadorambiental.com.br/wp-content/uploads/2015/01/NBR-9.897-Planejamento-de-amostras.pdf>. Acesso em: 13/11/2016.
BERG, C. H.; GUERCIO, M. J.. Indicadores De Balneabilidade: A Situação Brasileira e as Recomendações Da World Health Organization. International Journal of Knowledge Engineering and Management, Florianópolis, v. 2, n. 3, p. 83-101, jul./out, 2013., Disponível em: <http://incubadora.periodicos.ufsc.br/index.php/IJKEM/article/view/2263> Acesso em: 14/11/2016.
CETESB, Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – Balneabilidade. Disponível em: < http://www.cetesb.sp.gov.br/>. Acesso em 14/11/2016.
Conselho Nacional do Meio Ambiente (Brasil). Resoluções do Conama: Resoluções vigentes publicadas entre setembro de 1984 e janeiro de 2012. / Ministério do Meio Ambiente. Brasília: MMA, 2012.
CPRM, Companhia De Pesquisa De Recursos Minerais, Hidrogeologia – Conceitos e aplicações/Coordenadores: Feitosa F. A. C. & Filho, J. M. Fortaleza: CPRM, LABHID- UFPE, 1997.
DEVLIN, T. M.. et al. Manual de Bioquímica com correlações clínicas. São Paulo: Edgard Blücher, 1998.
DI BERNARDO, L.; CENTURIONE FILHO, P. L.; DI BERNARDO, A.. Ensaios de tratabilidade de água e dos resíduos gerados em estações de tratamento de água. São Carlos: RIMA, 2002. 237p.
FARIAS, N. R.. Caracterização Físico-Química nas Águas da Praia do Francês e Praia do Saco, Marechal Deodoro – Alagoas [dissertação]. Maceió: Universidade Federal de Alagoas – Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde; 2007.
MAHAN, B. M.. Química: Um Curso Universitário. 4. ed, São Paulo: Edgard Blücher, 2000.
MINGHINI, I.. Avaliação Qualitativa da Água Residuária de Abatedouro de Aves para Fins de Reuso em Irrigação, 2007. Dissertação (Mestrado em Agronomia) – Departamento de Ciências Agronômicas, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Botucatu.
RICHTER, C. A.; NETO J. M. A.. Tratamento de Água: Tecnologia Atualizada. São Paulo: Edgard Blucher, 1991.
VALENTE, J. P. S.; PADILHA, P. M.; SILVA, A. M. M.. Oxigênio Dissolvido (OD), Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) e Demanda Química de Oxigênio (DQO) como Parâmetros de Poluição no Ribeirão Lavapés/Botucatu – SP. Eclética Química, São Paulo, v.22, 1997. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-46701997000100005>. Acesso em: 15/11/2016.
Porto Velho, Rondônia, 30 de Novembro a 02 de Dezembro de 2016
Centro de Estudos Interdisciplinar em Desenvolvimento Sustentável da Amazônia – CEDSA