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Profa. Dra. Leila Dutra
Ética e Legislação:
Trabalhista e Empresarial
UNIDADE III
Olá, aluno, nesta unidade iremos abordar:
 Direito do Trabalho e a legislação aplicável.
 Iremos também mencionar as reformas ocorridas.
Vamos lá?
Introdução
Pense na seguinte questão:
Todo trabalhador é empregado?
Todo empregado é trabalhador?
E aí?
 Não. Nem todo trabalhador é empregado, já que existem os autônomos, 
estagiários, aprendiz...
 Agora, em tese, todo empregado é trabalhador. Isso nos termos do artigo 3º da CLT.
Direito do trabalho
Já ouviram falar de um presidente chamado Getúlio Vargas?
 Ele criou o (agora extinto) Ministério do Trabalho e junto com ele a amadíssima 
CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
 No começo do século XX, uma onde de greves e manifestações agitou o Brasil. A exploração 
do trabalho, os abusos eram tantos que os trabalhadores decidiram se organizar em 
sindicatos e lutar pelos direitos.
 Imagine que era comum nas indústrias o trabalho de crianças (a partir de 05 anos), 
a violação das mulheres (estupro), entre outros.
Direito do trabalho
 Os sindicatos, por meio das greves, conquistaram acordos coletivos, garantindo 
direitos mínimos. 
 O GV reuniu esses direitos básicos em um único documento: a CLT.
 Mas, com um preço muito alto, a institucionalização dos sindicatos. Antes os sindicatos 
eram livres, os trabalhadores escolhiam. Sobreviviam os sindicatos mais reconhecidos 
pelos trabalhadores.
 Getúlio obrigou o registro dos sindicatos no Ministério do Trabalho e vinculou a existência 
a uma autorização. Por outro lado, concedeu o imposto sindical (agora extinto), ou seja, 
acabou com os sindicatos combativos, minou a oposição.
Direito do trabalho
 De GV até agora, muitas transformações políticas, econômicas e tecnológicas ocorreram. 
Em nível de legislação, a principal foi a promulgação da Constituição Federal de 1988.
 O artigo 8º garante a liberdade sindical e o direito do trabalhador se organizar.
 Além disso, a nossa amada Carta Magna instituiu direitos essenciais básicos para todos 
os trabalhadores.
Então, vamos lá, ao falar de leis trabalhistas temos que entender a seguintes estrutura:
Direito do trabalho
Vamos analisar
Constituição
Federal
Leis
Complementares
Consolidação
das Leis de Trabalho
Medidas
provisórias
caso aprovadas
caso não aprovadas
Leis
perdem a
validade
Geram efeito enquanto existem
Acordo, convenção
ou dissídio coletivo
Regimento interno empresas
Fonte: Autoria própria.
 Sindicatos: representam uma categoria que é definida pelo ramo de atividade da empresa 
empregadora. Dentro de um território delimitado: municipal, regional, estadual, nacional.
 Federações: são entidades de grau superior, contam com no mínimo 5 sindicatos 
de categorias idênticas.
 Confederações: possuem âmbito nacional e devem unir no mínimo 3 federações.
 Centrais sindicais: unificam as entidades sindicais pelas identidades políticas: CUT, 
Conlutas, CGT, Força Sindical, entre outras.
Entidades sindicais
Data base: pelos menos uma vez por ano todo empregado tem direito a um reajuste salarial. 
A data está prevista na norma coletiva. Normalmente, as negociações coletivas se iniciam 
meses antes desta data, com o intuito de que, na data prevista, todas as cláusulas 
já estejam decididas:
 Cláusulas de natureza econômica: aumento, piso salarial, vale refeição, cesta básica, 
entre outras.
 Cláusulas de natureza social: estabilidade, licenças, horas extras, adicionais etc.
 Cláusulas sindicais: contribuição assistencial, representação de trabalhadores 
nas empresas e demais.
 São realizadas assembleias para votar na pauta 
(rol de pedidos).
Negociação coletiva
Autoria própria
COLETIVO
ACORDO
CONVENÇÃO
DISSÍDIO PROCCESSO COLETIVO
EMPRESA
SINDICATO DOS 
TRABALHADORES
SINDICATO DOS 
TRABALHADORES
SINDICATO DAS 
EMPRESAS
TRIBUNAL 
JULGA
PROFERE A 
SETENÇA
NORMATIVA
As negociações são realizadas pelos representantes:
 De um lado: empregados (sindicatos dos trabalhadores).
Do outro lado: representante do empregador (patrão), que pode ser a empresa diretamente 
ou o sindicato patronal (das empresas). Terminada a negociação, pode ocorrer: 
1. Assinarem uma norma coletiva:
a) Acordo coletivo: assinado entre o sindicato dos trabalhadores e a empresa (patrão);
b) Convenção coletiva: assinado entre o sindicato dos trabalhadores e o sindicato patronal 
(das empresas).
Negociação coletiva
2. Não chegarem a um bom termo.
 A pauta de pedidos se transforma em uma petição, é ingressada com uma ação trabalhista 
que se chama Dissídio Coletivo, o Tribunal do Trabalho julga e a decisão chama-se: 
sentença normativa.
 É importante entender que pode ocorrer que uma empresa possua empregados 
de diferentes categorias, por exemplo:
Empregador: EMPRESA DE RÁDIO E TELEVISÃO poderá ter:
Negociação coletiva
Empregados 
radialistas
Sindicato 
radialista
1º de maio
Empregados 
artistas
Sindicato dos 
artistas
1º de maio
Empregados 
jornalistas
Sindicato dos 
jornalistas
1º de maio
Fonte: Autoria própria
 Sindical: ele é escolhido por meio da eleição dos representantes do sindicato (chapa), 
irá compor a diretoria. É estável e deve representar toda a categoria.
 Dos trabalhadores: artigo 11 da Constituição Federal que “nas empresas de mais de 
duzentos empregados é assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade 
exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores” (BRASIL, 1988). 
 Eles não possuem estabilidade de emprego, somente se for fixada na norma coletiva.
Representação
A lei prevê dois tipos de representantes:
a) Sindical, que tem estabilidade.
b) Dos trabalhadores, com estabilidade.
c) Dos trabalhadores, no âmbito da categoria.
d) Sindical, no âmbito da empresa.
e) Sindical, sem estabilidade.
Interatividade
A lei prevê dois tipos de representantes:
a) Sindical, que tem estabilidade.
b) Dos trabalhadores, com estabilidade.
c) Dos trabalhadores, no âmbito da categoria.
d) Sindical, no âmbito da empresa.
e) Sindical, sem estabilidade.
Resposta
 Relação de trabalho: é um gênero que engloba todas as relações em que se tem prestação 
de serviço por pessoa física para outro tomador. Exemplos: trabalho voluntário, autônomo, 
eventual, doméstico, rural, avulso e empregado.
Relação de emprego: é uma das espécies da relação de trabalho e forma-se sempre 
que o trabalho é prestado por um empregado para um empregador:
 Artigo 3º da CLT: “considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços 
de natureza não eventual a empregador, sob dependência deste e mediante salário”.
Direito Individual do Trabalho
 Pessoa física: pessoa natural (ser humano).
 Continuidade: o empregado presta serviços com regularidade, constantemente.
 Pessoalidade: o contrato de trabalho é celebrado com uma pessoa (o empregado) 
que não pode se fazer substituir.
 Onerosidade: o empregado tem o dever trabalhar e o empregador a obrigação 
pagar salários (e encargos).
 Subordinação: o empregador manda.
 Alteridade: significa que o empregado presta serviços por conta alheia, ou seja, 
ele trabalha para um empregador. O que gera obrigações e direitos recíprocos.
Artigo 3º da CLT
escrito = expresso
 Indeterminado
verbal = tácito
experiência
 Determinado atividade transitória
função transitória
São requisitos de validade para alteração contratual:
 o consentimento do empregado;
 a garantia de que não resultará em prejuízo ao empregado.
Contrato de trabalho
Autoria própria
Com vínculo empregatício
Sem vínculo 
empregatício
Empregado Empregado Estagiário
Prazo determinado Prazo indeterminado Eventual
Temporário Empregado doméstico Autônomo
Jovem aprendiz Tempo parcial
Terceirizado
Home office (trabalho remoto)
Intermitente
Avulso
Público
Acionista
Empregado – prazo determinado:
 São aqueles cujo contrato possui a data de início e a data do término.Obrigatoriamente 
deverão ser por escrito.
 Serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo: 
são serviços de curto prazo, por exemplo, a instalação de uma máquina, um curso de idioma 
para empregados da empresa. Prazo máximo de duração de 02 anos (artigo 445).
 Safrista: no âmbito rural, pode ser o contrato por safra (art. 19 do Decreto n. 73.626/74).
 A duração do contrato depende das variações das estações 
das atividades agrárias. Deverá constar o produto agrícola 
e o ano em questão.
Empregados com vínculo empregatício
Empregado – prazo determinado:
 Atividades empresariais de caráter transitório: são empresas criadas para desenvolver 
atividades por um determinado prazo, por exemplo, fabricação de panetone no Natal. 
 Prazo máximo de duração de 02 anos (artigo 445).
 Contrato de experiência: é o período para o empregado e a empresa se conhecerem, 
verificarem a viabilidade da manutenção do vínculo.
 Prazo máximo de duração é de 90 (noventa) dias, podendo ser prorrogado uma única vez.
Empregados com vínculo empregatício
Empregado – prazo determinado:
 Atividades empresariais de caráter transitório: são empresas criadas para desenvolver 
atividades temporárias. 
 Temporário: o empregado é contratado por uma empresa que oferece os serviços a outra.
Empregados com vínculo empregatício
Fonte: Autoria própria
Empresa prestadora de serviços Empresa tomadora de serviços
Contrato de trabalho Empregado presta serviços para
Empregado – prazo determinado:
 Jovem aprendiz (artigo 428 CLT): é um contrato especial para jovens entre 14 a 24 anos 
incompletos (exceto para os portadores de deficiência). É obrigatória a matricula e 
comprovação de frequência em uma escola ou curso técnico.
 Prazo máximo de validade: 02 anos, exceto para os portadores de deficiência.
Empregados com vínculo empregatício
Empregado – prazo indeterminado:
 Empregado doméstico: trabalha para uma pessoa ou família, no âmbito residencial.
 Âmbito residencial é diferente de domicílio. Domicílio é o endereço fixo, já âmbito residencial 
pode ser: sua casa de praia, sua casa de campo, seu apartamento em Salvador, sua 
mansão em São Paulo, seu flat Belo Horizonte, os locais que você possui para 
desfrutar a vida.
 Público: o empregado trabalha pela Administração Pública, nas empresas públicas ou 
sociedades de economia mista, exemplo: Banco do Brasil, Petrobras.
 Sua admissão ocorre por meio de concurso público, mas não 
possui estabilidade de emprego.
 Acionista: um empregado pode ter ações da empresa onde 
trabalha, o importante é que o número de ações não garanta o 
direito a influenciar nas decisões da sociedade, ele permanece 
subordinado.
 Os lucros decorrentes da valorização das ações não 
interferem no valor da remuneração.
Empregados com vínculo empregatício
Empregado – prazo indeterminado:
 Períodos de trabalho e períodos inativos. O período de trabalho deverá ser previamente 
contratado (mensal, quinzenal, semanal, diário) recebida a convocação, o empregado terá
o prazo de um dia útil para responder ao chamado, presumindo-se, no silêncio, a recusa.
 Aceita a oferta para o comparecimento ao trabalho, a parte que descumprir, sem justo 
motivo, pagará à outra parte, no prazo de trinta dias, multa de 50% (cinquenta por cento) 
da remuneração que seria devida, permitida a compensação em igual prazo.
 O período de inatividade não será considerado tempo à 
disposição do empregador, podendo o trabalhador prestar 
serviços a outros contratantes. Ao final de cada período de 
prestação de serviço, o empregado receberá o pagamento 
imediato das seguintes parcelas: remuneração; férias 
proporcionais com acréscimo de um terço; 13º salário 
proporcional; repouso semanal remunerado; adicionais 
legais e o FGTS.
Trabalho intermitente
Empregado – prazo indeterminado:
 Prestação de serviços preponderantemente fora das dependências do empregador, 
com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação.
 Deverá constar expressamente do contrato individual de trabalho.
 Reembolso de despesas arcadas pelo empregado previstas em contrato escrito.
 Empregador deverá instruir os empregados sobre as precauções para evitar doenças 
e acidentes de trabalho. O empregado deverá assinar termo de responsabilidade 
e não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, 
nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.
Teletrabalho (home office)
Empregado – prazo indeterminado:
 É o contrato em que a jornada de trabalho é reduzida. 
 Duração não exceda a 30 (trinta) horas semanais, sem a possibilidade de horas 
suplementares semanais, ou
Duração não exceda a 26 (vinte e seis) horas semanais, com a possibilidade de acréscimo 
de até 6 horas extras semanais. Essas horas extras podem ser compensadas na semana 
seguinte. Não o sendo, deverão ser quitadas na folha de pagamento. Em relação aos direitos, 
o empregado terá os mesmos que os demais, mas considerando a jornada:
 Piso salarial = R$ 1.000,00
 Jornada mensal = 150 horas [{6 horas x 5 dias} x 5]
 Salário por hora = R$ 1.000,00 : 220 = R$ 4,54
 Salário proporcional = R$ 681,81 [R$ 4,54 x 150 horas]
Regime de Tempo Parcial
Empregado prazo indeterminado:
 Enquanto existir o requisito da subordinação, ele poderá ser empregado e acionista. Caso 
detenha quantidade de ações suficientes para definir os rumos da empresa, desaparecerá 
a subordinação, descaracterizando a relação de emprego.
O mesmo ocorre com o diretor de sociedade, conforme visto na Súmula 269 do TST: 
 “O empregado eleito para ocupar cargo de diretor tem o respectivo contrato de trabalho 
suspenso, não se computando o tempo de serviço desse período, salvo se permanecer 
a subordinação jurídica inerente à relação de emprego”.
Empregado acionista
A reforma trabalhista trouxe várias modalidades de contrato de trabalho, entre elas:
a) Temporário.
b) Terceirizado.
c) Avulso.
d) Intermitente.
e) Indeterminado.
Interatividade
A reforma trabalhista trouxe várias modalidades de contrato de trabalho, entre elas:
a) Temporário.
b) Terceirizado.
c) Avulso.
d) Intermitente.
e) Indeterminado.
Resposta
Autônomo: 
 É a pessoa física que exerce, por conta e risco próprios, atividade econômica de natureza 
urbana, com fins lucrativos ou não.
 O trabalhador autônomo é o prestador de serviço regido pelo Código Civil ou Código 
de Defesa do Consumidor, dependendo do tipo de relação jurídica.
 São exemplos os profissionais liberais em geral, como o advogado e o engenheiro, 
e podemos citar também o ambulante, a manicure etc.
 Todos trabalham por sua conta e assumem o risco do próprio negócio, sem nenhum 
tipo de subordinação.
Trabalhador sem vínculo empregatício
Eventual: 
 É aquele que presta serviços de natureza urbana ou rural em caráter eventual, 
a uma ou mais empresas, sem relação de emprego.
 É a pessoa que presta serviços esporádicos, recebendo somente o preço avençado.
 O eventual vai cumprir na empresa algo que ficou estabelecido e não terá duração longa. 
Terminada sua missão, ele será automaticamente desligado.
 Exemplo: uma babá contratada para cuidar de um bebê durante as férias. Passado 
o período, ela poderá ser dispensada.
Trabalhador sem vínculo empregatício
 Estagiário: não é empregado, o objetivo é complementar a formação acadêmica. Ele precisa 
estar frequentando o ensino regular, instituições de educação superior, profissional, ensino 
médio, educação especial, educação de jovens e adultos.
 O contrato é intermediado por um agente, como CIEE ou a própria instituição de ensino.
Existem duas modalidades: 
- Estágio obrigatório: aquele que é obrigatório para a conclusão da formação. Nesta 
modalidade não é obrigatória a remuneração, somente o transporte.
- Estágio não obrigatório: é opcional, mesmo sem o desenvolvimento do estágio 
o aluno se forma.
- Nesta modalidade o estagiáriorecebe bolsa e transporte.
Trabalhador sem vínculo empregatício
 Bilateral: é celebrado pelo empregado e pelo empregador.
 Consensual: há consenso entre as partes.
 Oneroso: há uma contraprestação, paga-se o salário em troca da prestação de serviço.
 Trato sucessivo porque há continuidade na relação de trabalho.
 A empresa deverá proceder ao seu registro na CTPS, fazendo constar a remuneração 
do empregado e a data de admissão.
 A multa por empregado não registrado é de R$ 3 mil.
 Para as microempresas e empresas de pequeno porte, a multa será 
de R$ 800 por funcionário.
Contrato de trabalho 
É o acordo de vontades entre empregado e empregador
 É um Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas 
criado pelo governo federal. O objetivo é unificar em uma única plataforma as informações 
das empresas a respeito dos seus empregados e demais prestadores de serviços.
 O lançamento das informações deverá ocorrer 02 (dois) dias antes do contrato de trabalho 
ser assinado.
 Tornou-se obrigatório desde janeiro de 2018, está sendo implantado em fases e irá inserir, 
de forma única, os seguintes lançamentos:
 GFIP, Rais, Caged, LRE, CAT, CD, CTPS, PPP, DIRF, DCTF, Quadro de horário de 
trabalho, Manad, Folha de pagamento, GRF e GRRF e GPS.
eSocial
 Suspensão: o contrato de trabalho permanece sem produzir efeitos por um 
período provisório.
Interrupção: o contrato de trabalho produz efeitos, apesar do empregado não estar laborando. 
Faltas justificadas:
 Nojo – 02 dias;
 Gala – 03 dias;
 Doação de sangue – 01 dia a cada 12 meses;
 05 dias – nascimento do filho (licença paternidade, pode ser estendida 
para 15 dias). 
 O tempo que for necessário para: vestibular de curso superior; 
comparecer em juízo; encargo público; alistamento obrigatório.
Suspensão e interrupção do contrato de trabalho
 Jornada ordinária: 8 horas diárias, 44 semanais e 220 mensais.
 Jornada extraordinária: são as horas que excedem esse período 
(adicional mínimo de 50% sobre o valor da hora normal).
Empregado urbano:
 Jornada diurna entre 05 h e 22 h (60 min. = a 52”30);
 Jornada noturna: entre 22 h e 05 h (adicional de 20%).
Empregado rural que trabalhe:
 Na lavoura – o horário noturno é entre 21 h e 05 h;
 Na pecuária – entre 20 h e 04 h.
 Adicional de 25%.
Jornada de trabalho
 Jornada 12 x 36: é facultado às partes, mediante acordo individual escrito e, 
independentemente de atuação no setor de saúde ou por instrumento coletivo, estabelecer 
horário de trabalho de 12 x 36, observados ou indenizados os intervalos para repouso 
e alimentação.
Intervalo:
 Intrajornada: de 04 h a 06 h: 15 minutos;
 Superiores a 06 h: entre 01 h e 02 h;
 Poderá ser reduzido para 30 minutos;
 Interjornadas: 11 h consecutivas;
 Não concessão: serão remuneradas com adicional de 
50% apenas o tempo suprimido.
Jornada e intervalos
 24 horas seguidas de descanso.
 Gorjetas não integram sua base de cálculo.
 A falta injustificada ou o não cumprimento da jornada ao longo da semana acarretará a perda 
da remuneração, mas nunca a fruição do repouso.
Repouso Semanal Remunerado (RSR)
Remuneração
Salário (espécie)
Hora extra
Remuneração Ad. Noturno
(gênero) Ad. Insalubridade
Gorjeta
Etc.
 Fracionamento: três períodos, sendo um não inferior a 14 dias e permitido ao menor 
de 18 anos e ao maior de 50 anos.
 Até 05 faltas injustificadas no período aquisitivo: 30 dias de férias.
 Mais de 32 faltas, perda do direito.
 Época que for melhor para o empregador.
 Pagamento: com acréscimo de 1/3; até dois dias antes do gozo; em dobro quando não 
concedida no prazo; pode converter 1/3 em dinheiro, desde que requerida até 15 dias 
antes do término do período aquisitivo.
Férias
 O décimo terceiro salário, também chamado de gratificação natalina, é uma gratificação 
compulsória por força de lei, com natureza salarial.
 A lei obriga que a primeira metade deva ser paga entre os meses de fevereiro e novembro 
de cada ano (costuma-se pagar 50% em novembro) e a segunda metade até o dia 20 
de dezembro.
Décimo terceiro salário
 Todo empregador é obrigado a efetuar mensalmente um depósito no valor 
de 8,5% dos salários pagos aos empregados.
 40% sobre o saldo existente, sob a condição de multa rescisória.
 Despedida por culpa recíproca, a multa será reduzida para 20% sobre 
os valores depositados.
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)
As férias poderão ser fracionadas em quantos períodos?
a) 03.
b) 02.
c) 04.
d) Não podem ser fracionadas.
e) Podem ser negociadas livremente entre patrão e empregado.
Interatividade
As férias poderão ser fracionadas em quantos períodos?
a) 03.
b) 02.
c) 04.
d) Não podem ser fracionadas.
e) Podem ser negociadas livremente entre patrão e empregado.
Resposta
 Término do contrato.
 Morte.
 Extinção da empresa.
 Falência.
 Demissão injustificada.
 Pedido de demissão.
 Justa causa do empregador.
 Justa causa.
Extinção do contrato de trabalho
Ocorre nos casos de contrato determinado, onde previamente já existe a previsão 
de término, como exemplo, podemos citar o contrato de experiência:
 Data de início;
 Prazo: 45 dias prorrogáveis por mais 45 dias = total 90 dias;
 No 90º dia o contrato se encerra ou será convertido em contrato indeterminado.
Término do contrato
 O contrato de trabalho é personalíssimo.
 Significa dizer que é um determinado ser humano que é contratado, portanto, quando 
ele falece, o contrato se extingue.
 Os herdeiros terão direito a perceber as verbas devidas.
Morte
 Extinção: a empresa irá encerrar as atividades. Para que o encerramento ocorra legalmente, 
todos os débitos deverão ser quitados.
 Para o empregado não há diferença, deverá receber todas as verbas rescisórias.
 Falência: a empresa também encerra as atividades, mas por meio de uma ação judicial.
 Ela se transforma em uma “massa falida” que é administrada por um responsável, o síndico.
 Os primeiros créditos que deverão ser pagos são os derivados 
da legislação do trabalho, limitados a 150 salários mínimos por 
credor, e os decorrentes de acidentes de trabalho.
Extinção da empresa ou falência
 O empregador rescinde o contrato de trabalho sem um motivo justo.
 Lembrando que o empregador possui o poder diretivo da empresa, ele pode demitir quando 
for de interesse, sem que haja uma causa.
 O empregado terá direito a receber todas as verbas rescisórias.
Pedido de demissão:
 A diferença é que, neste caso, o empregado não terá direito de sacar o FGTS e receber o 
seguro desemprego. O aviso prévio deverá ser cumprido caso o empregador determine, 
salvo se o empregado tiver sido contratado por outro empregador.
Demissão injustificada e pedido de demissão
a) Não cumprimento das obrigações do contrato de trabalho.
b) Exigência de serviços superiores às forças do empregado.
c) Exigência de realização de serviços proibidos por lei.
d) Exigência de serviços contrários aos bons costumes.
e) Exigência de serviços alheios ao contrato.
f) Rigor excessivo.
g) Perigo evidente de mal considerável.
h) Ato lesivo da honra e boa fama.
i) Ofensa física.
j) Redução do trabalho afetando o salário.
 O empregado deverá ingressar com a rescisão indireta.
Justa causa do empregador: artigo 483 da CLT
Artigo 482 da CLT:
Justa causa
Ato de improbidade
Incontinência de conduta
Negociação habitual
Condenação criminal
Desídia
Embriaguez habitual
Violação de segredo da empresa
Ato de indisciplina ou de insubordinação
Abandono de emprego
Ato de ofensas físicas
Ato lesivo da honra ou da boa fama
Prática constante de jogos de azar
Perda da habilitação
Atos atentatórios à Segurança Nacional
Falta reiterada do menor aprendiz
 Serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes 
ou alheios ao contrato. 
 Rigor excessivo no tratamento do empregado 
 Correr perigo manifestode mal considerável.
 Não cumprir o empregador com as obrigações do contrato.
 Prática de ato lesivo à honra ou à boa fama do empregado ou de pessoa de sua família 
pelo empregador, preposto ou superior hierárquico. 
 Ofensas físicas, salvo em legítima defesa. 
 O empregador reduzir seu trabalho, sendo por peça ou tarefa, 
de forma que afete sensivelmente o seu salário.
Despedida indireta ou rescisão indireta
Falta de interesse no trabalho pode ser motivo de demissão por:
a) Desídia.
b) Improbidade.
c) Abandono de emprego.
d) Insubordinação.
e) Indisciplina.
Interatividade
Falta de interesse no trabalho pode ser motivo de demissão por:
a) Desídia.
b) Improbidade.
c) Abandono de emprego.
d) Insubordinação.
e) Indisciplina.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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