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TRICHOMONAS VAGINALIS TRICHOMONAS VAGINALIS O que é: É um parasita que coloniza a uretra peniana e a mucosa genital. É o agente etiológico da tricomoníase, a doença sexualmente transmissível (DST) não viral mais comum do mundo. Entre 25 e 50% das mulheres são assintomáticas. Entre 14 e 60% dos homens albergam o parasita sem sintomas. Doença Tricomoníase: MULHER ¼ Das infecções são assintomáticas. É uma infecção causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis. Nas mulheres se desenvolve no colo do útero, na vagina e a uretra. HOMEM A doença se desenvolve na uretra peniana Epidemiologia De acordo com (Petrin,1998 apud Maciel,2004), a incidência da infecção depende de vários fatores: Idade Atividade sexual Numero de parceiros sexuais Outras DSTs Técnicas de diagnósticos Condições socioeconômicas (diferença em padrão de vida, nível educacional e higiene pessoal) Epidemiologia IDADE: A Organização Mundial de Saúde (0MS) estimou em 170 milhões dos casos de tricomoníase no mundo anualmente em pessoas entre 15 e 49 anos, com (92%) casos em mulheres. (Gerbase, 1998 apud Maciel, 2004). De acordo com (Rey, 2002) ressalta que países em desenvolvimento como o Brasil, a taxa de tricomoníase varia entre 20% a 40% no gênero feminino. Das mulheres infectadas, entre 25% e 50% são assintomáticas e um terço dessas pacientes viram sintomático dentre 6 meses. O homem é mais considerado como vetor da doença, com ejaculação, os tricomonas presentes na mucosa da uretra são levados à vagina pelo esperma. Epidemiologia ATIVIDADE SEXUAL: É uma doença de idade reprodutiva e raramente as manifestações clinicas da infecção são observadas antes da menarca ou após a menopausa. NUMERO DE PARCEIROS SEXUAIS: De acordo com Maciel (2004), “A frequência de infecção é menor em mulheres casadas (13,6%), quase o dobro em viúvas e solteiras (22,7% a 25,6%) e três vezes maior (37%) em mulheres divorciadas e separadas”. Epidemiologia TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICOS E CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS: A prevalência é alta entre os grupos de nível socioeconômico baixo. (Lo et al.,2002, Varghese et al., 1999). Alta taxa entre pacientes de clinicas ginecológicas, pré-natais e em serviços de doenças sexualmente transmissíveis (DST). De acordo com (Almeida et al., 2010), no Estado do Sergipe a maior taxa encontrava-se entre o grupo do ensino fundamental incompleto (62,72%), e mesmo verificou-se em um estudo feito por (Mota et al., 2001) no Hospital das Clinicas em (SP), que cerca de (59,2%) das pacientes eram do ensino fundamental incompleto.