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Atualidades para Todos os Cargos da PC BA Prof. Danuzio Neto Aula 08 1 de 49|www.direcaoconcursos.com.br Aula 08 - Atualidades Atualidades para Todos os Cargos da PC BA Prof. Danuzio Neto Atualidades para Todos os Cargos da PC BA Prof. Danuzio Neto Aula 08 2 de 49|www.direcaoconcursos.com.br SUMÁRIO SUMÁRIO 2 TÓPICOS GERAIS 3 ARTIGOS DE OPINIÃO 4 MASSACRE NA ESCOLA EM SUZANO: UMA REFLEXÃO NECESSÁRIA 4 PRECISAMOS CONVERSAR SOBRE COMO A CRISE NA VENEZUELA TRAZ IMPACTOS PARA O BRASIL 6 ANALFABETISMO NO SÉCULO 21 7 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: O FUTURO CHEGOU AO PRESENTE. E AGORA? 9 “HOMESCHOOLING”: A PRÁTICA DE EDUCAR EM CASA 10 O CORONAVÍRUS E A ECONOMIA 12 O PROBLEMA POR TRÁS DOS CARROS ELÉTRICOS 14 DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA 17 QUESTÕES COMENTADAS PELO PROFESSOR 18 LISTA DE QUESTÕES 37 GABARITO 49 Atualidades para Todos os Cargos da PC BA Prof. Danuzio Neto Aula 08 3 de 49|www.direcaoconcursos.com.br TÓPICOS GERAIS Prezado aluno, chegamos aqui ao final do nosso curso. Primeiro, agradeço toda a confiança depositada e a troca de ideia sempre salutar que recebo de alguns de vocês. O retorno é sempre enriquecedor para o curso em geral e para toda a turma. Segundo, lembro que nossa matéria não se encerra com as aulas. Fique sempre atento ao noticiário, às conversas e até às fofocas. Acredito, inclusive, que a nossa matéria é a única que dá para estudar numa mesa de bar – só tome cuidado com as tão faladas fakenews, as notícias falsas, tão em moda ultimamente. Para complementar os estudos é importante ainda que o aluno participe do grupo de Atualidades que mantenho no Telegram. Lá disponibilizo diariamente questões, comentários, notícias, dentre outras formas de manter o aluno sempre atualizado. O grupo pode ser encontrado por meio do link https://t.me/profdanuzioneto ou no primeiro destaque dos meus stories no Instagram (@danuzioneto). Nesta última aula, preocupado com a abrangência de temas de que tanto falo, cuidei de trazer artigos de opinião abordando diversos assuntos sob as mais variadas perspectivas ideológicas e políticas. Textos desta natureza costumam ser utilizados em provas como ponto de partida para a resolução de questões e para o desenvolvimento de discursivas. Se isto acontecer em sua prova, você já estará acostumado com este tipo de contextualização e tirará de letra o desafio lançado. Acho que é desnecessário, mas não custa nada lembrar, que os artigos aqui apresentados não representam necessariamente a opinião do professor ou do curso, mas são opiniões que, independentemente da nossa concordância ou não, podem ser abordadas em provas. Todos nós temos nossas crenças e convicções, aspectos que, em alguma medida, definem quem somos. Colocar essas convicções à prova durante o concurso, porém, não é a atitude mais inteligente que podemos ter. Entender isso é fundamental para a sua aprovação. Você pode ser o maior defensor do terraplanismo que existe em todo o planeta (seja ele redondo ou não), mas nunca, em nenhum momento da nossa história, hoje ou daqui a mil anos, teremos um concurso que dirá que a terra é plana. Coloco-me ainda, mais uma vez, à disposição para tirar qualquer dúvida que você tenha. O contato pode ser feito por e-mail, por redes sociais ou pelo fórum do curso. Infelizmente não temos o contato direto das salas de aula, mas isso não significa que a relação professor-aluno seja prejudicada. Nos últimos anos tenho aprendido muito com os meus alunos e tenho certeza de que esse aprendizado de mão dupla continuará. Forte abraço e ótimos estudos! Espero muito que você alcance todos os seus objetivos, sejam os profissionais ou os pessoais, pois todos nós merecemos uma vida plena, cheia de felicidade e de realizações. Concursos públicos, é sempre bom lembrar, é apenas uma parte da sua trajetória. Você teve muita história antes desta fase e ainda terá muito a construir depois dela. Logo mais, tudo isso será uma lembrança de uma época de muito sacrifício, mas muito recompensadora. Um forte abraço, Professor Danuzio Neto. Atualidades para Todos os Cargos da PC BA Prof. Danuzio Neto Aula 08 4 de 49|www.direcaoconcursos.com.br ARTIGOS DE OPINIÃO Massacre na escola em Suzano: uma reflexão necessária Por Madeleine Lacsko Em 13/03/2019 Hoje se materializou aqui em São Paulo, muito perto demais da gente, o pior terror de uma família. Se a morte de uma criança é chocante, ser baleada na escola, espaço seguro da rotina diária e do crescimento dos sonhos, é aquele pesadelo sobre o qual a gente não quer nem pensar. Eram dois adolescentes os que simplesmente entraram atirando em outros meninos e meninas. 5 deles e uma pessoa que trabalhava na escola morreram. Há outros no hospital. Os atiradores se mataram quando a polícia chegou. Para mim, pelo menos, o mais chocante é o preparo. Eles tinham diversas armas, diversos planos. Não foi num rompante de raiva, num ato de loucura nem no descontrole que essa matança se organizou. Esses rapazes se prepararam durante um tempo considerável. Conversaram várias vezes sobre o planejamento. Conseguiram as armas. É um plano detalhado até chegar a essa barbárie e ninguém percebeu que ele estava sendo tramado nem conseguiu impedir. Agora, muita gente vai falar daquilo que conhece e prefere, não do horror impossível de entender. Vão discutir porte de armas, bullying, segurança nas escolas, policiamento, que tipo de limite dar aos filhos. Tudo isso preenche o tempo e é menos doloroso que a pancada da realidade. Muita gente enfrenta a dor fingindo que ela não existe e essa é a melhor forma de sofrer de novo. A falta de valorização da vida é uma tônica no dia-a-dia e nos discursos da nossa sociedade. Para alguns, há vidas que valem e outras que não valem. Para outros, como esses rapazes que atiraram, nenhuma vida vale, nem a deles próprios. Quantas coisas são mais importantes que a vida na cabeça de um adolescente que entra atirando numa escola e depois se mata? E a vida também não vale nada para quem falsifica relatório de risco de barragem, coloca meninos para dormir em contêineres, atenta contra a vida de quem tem ideologia diferente. Se a ganância, a soberba, a arrogância, a vaidade e a sensação de poder são mais valiosas que a vida, ela está sempre em risco. Quem tem fé, que ore pelos anjos que se foram e também pelas almas atormentadas que cometeram esse crime horrendo. Num país onde 60 mil vidas são ceifadas com violência todos os anos, nossa tendência é discutir temas paralelos para evitar o desconforto, o medo, a sensação de impotência. Pelo menos por hoje, não caia nessa tentação. Atualidades para Todos os Cargos da PC BA Prof. Danuzio Neto Aula 08 5 de 49|www.direcaoconcursos.com.br Pelo menos por hoje, tente identificar o que a rotina tem te feito colocar adiante daquilo que é mais importante na vida. Pelo menos por hoje, tente identificar os gatilhos que te fazem sair do prumo de aproveitar a vida e te jogam numa espiral de tensão, belicosidade, nervosismo. Pelo menos por hoje, diga para as pessoas que são importantes para você o quanto a vida delas é importante. Pode parecer uma gota d’água no oceano, mas tudo tem um começo. Arthur Ashe, um famoso tenista norte americano, primeiro negro a conquistar os maiores prêmios do seu esporte, dizia: “start where you are, use what you have, do what you can” – “comece onde você está, use o que você tem, faça o que você pode”. Somente juntos nós saímos da escuridão. Fonte: Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/blogs/a-protagonista/2019/03/13/massacre-na-escola-em-suzano- uma-reflexao-necessaria/ Atualidades para Todos os Cargos da PC BA Prof. Danuzio Neto Aula 08 6 de 49|www.direcaoconcursos.com.br Precisamos conversar sobre como a crise na Venezuela traz impactos para o Brasil Por MaurícioSantoro* Em 21/05/2018 A reeleição do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, é ocasião importante para refletir sobre a crise política e econômica do país, que traz consequências graves para o Brasil pela perda de mercados de exportação, aumento do número de imigrantes e refugiados e desagregação de processos de integração regional. O debate político brasileiro sobre a Venezuela tem sido um desdobramento da polarização entre esquerda e direita que predomina no Brasil nos últimos anos. A tensão ideológica tem dificultado a identificação dos interesses nacionais em jogo diante do colapso econômico e da crise humanitária de um vizinho importante, e de como responder a tais problemas. Quem ganhar as eleições presidenciais de 2018 não poderá fugir do desafio. Maduro era amplamente cotado para vencer disputa boicotada pela oposição, cujos principais líderes (Antonio Ledezma, Henrique Capriles, Leopoldo López, María Corina Machado) não puderam concorrer por cassação, exílio ou prisão. O maior rival do presidente foi Henri Falcón, ex-militar chavista que deixou o bloco governista há poucos anos e desperta desconfianças entre muitos oposicionistas. Ainda assim, Falcón esteve à frente do presidente em até 11 pontos percentuais em várias pesquisas de opinião. A prevista vitória de Maduro foi marcada por alta abstenção eleitoral e denúncias de fraudes. Maduro foi eleito presidente pela primeira vez em 2013, após a morte de Hugo Chávez e em meio aos impactos da crise financeira global e da baixa dos preços internacionais do petróleo, produto que representa mais de 90% das exportações venezuelanas. Seu governo caracteriza-se pelo colapso econômico e pelo acirramento das tensões políticas e das violações de direitos humanos. Há três anos, o Banco Central parou de divulgar estatísticas sobre inflação, mas o Fundo Monetário Internacional estima que ela foi 1.000% em 2017 e que o PIB caiu 15% - tem diminuído todos os anos desde 2014. Neste mês de maio, o salário mínimo compra apenas 1Kg de carne. A cesta básica custa 29 vezes o seu valor. Fome e subnutrição são generalizadas, atingindo não só os pobres, mas também a classe média. Segundo a Anistia Internacional, cerca de 120 pessoas foram mortas pelas forças de segurança na repressão aos protestos do ano passado, com muitos casos de prisões arbitrárias e torturas. A ONG venezuelana Foro Penal estima que há 235 presos políticos no país. A Venezuela foi tradicionalmente um destino de acolhida, que recebeu refugiados das ditaduras vizinhas e imigrantes que buscavam uma vida melhor atraídos por sua bonança petroleira. Não mais. A Organização Internacional para as Migrações registra que um milhão de venezuelanos deixou o país desde 2015. Em sua maioria, foram para Estados Unidos, Colômbia, Espanha e Peru. É difícil afirmar com certeza quantos vieram para o Brasil. A Polícia Federal estima que foram cerca de 45 mil, e o número cresce rapidamente, provocando uma crise regional em Roraima, estado com infraestrutura frágil que tem sido sua principal porta de entrada no país. O Brasil também sofre impactos negativos da crise venezuelana em seu comércio exterior. Em 2012, no auge do intercâmbio bilateral, exportou US$ 5 bilhões para a Venezuela. Em 2017 foram apenas US$ 470 milhões, um retrocesso ao patamar de 1996 e o menor valor vendido pelo Brasil para outro país sul-americano. O governo brasileiro apoiou a suspensão venezuelana do Mercosul e divergências sobre Maduro foram o principal motivo para o Brasil interromper sua participação na Unasul. Fonte: Disponível em: https://oglobo.globo.com/mundo/artigo-precisamos-conversar-sobre-como-crise-na-venezuela-traz- impactos-para-brasil-22700652 * Maurício Santoro é doutor em Ciência Política pelo Iuperj e professor do Departamento de Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. https://oglobo.globo.com/mundo/artigo-precisamos-conversar-sobre-como-crise-na-venezuela-traz-impactos-para-brasil-22700652 https://oglobo.globo.com/mundo/artigo-precisamos-conversar-sobre-como-crise-na-venezuela-traz-impactos-para-brasil-22700652 Atualidades para Todos os Cargos da PC BA Prof. Danuzio Neto Aula 08 7 de 49|www.direcaoconcursos.com.br Analfabetismo no século 21 Por João Batista Araujo e Oliveira* O Estado de S.Paulo Em 27 de janeiro de 2018 Nos 200 anos da Independência do Brasil ainda seremos um país com quase 12 milhões de analfabetos com carteirinha expedida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – algo em torno de 7,2% da população com 15 anos ou mais. Em mais duas décadas esse número vai sofrer uma redução significativa, porque a maioria dos integrantes desse grupo se encontra entre a população mais idosa. Mas o buraco é mais embaixo. O conceito de analfabeto vem da década de 1950: o IBGE pergunta se a pessoa sabe ler e escrever o nome. No século 21, isso ajuda pouco. Esta é uma excelente oportunidade para refletirmos sobre o problema da alfabetização. No Brasil, o termo e o tema da alfabetização provocam batalhas ideológicas campais, mas pouca ação efetiva. Neste artigo, trato de três aspectos do tema: o sentido original do termo “alfabetizar”, o fenômeno brasileiro do analfabetismo escolar e as consequências de ser alfabetizado. Usaremos os dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) como pano de fundo. “Alfabetizar” refere-se à capacidade de usar o código alfabético para ler e escrever. Essa é uma habilidade que, na maioria dos países e línguas, se ensina e se aprende no primeiro ano da escola formal. No Brasil, isso não é entendido nem reconhecido pelas autoridades educacionais. O resultado é desastroso. Num teste aplicado recentemente a alunos dos três primeiros anos de um município com cerca de 150 mil habitantes e nota média na Prova Brasil, apenas 22%, 56% e 78% dos alunos foram capazes de fazer um ditado e escrever frases simples ao final do primeiro, do segundo e do terceiro anos, respectivamente. Não houve consistência alguma nos resultados dentro das escolas ou entre escolas, o que mostra as consequências de deixar a responsabilidade pelo assunto a critério de cada secretaria, escola ou professor. A depender da nova a Base Nacional Curricular Comum, isso só vai piorar. Alfabetização funcional é um segundo conceito importante. Mas seu significado varia em cada contexto. Um aluno pode ser considerado “analfabeto funcional” se não for capaz de copiar rápida e corretamente um texto do quadro ao iniciar o segundo ano escolar. Um cidadão comum é considerado analfabeto funcional se não entender o que lê na coluna de pequenos anúncios de um jornal. Por este último critério, quase 70% dos brasileiros com mais de 15 anos são analfabetos funcionais e os menores de 15 anos são analfabetos escolarizados – um neologismo genuinamente nacional. O terceiro conceito é fornecido pelo Pisa, que distingue oito níveis de compreensão de leitura. Os quatro primeiros níveis do Pisa (1, 1A, 1B, 2) significam que o aluno não é capaz de fazer sentido elementar a partir do que lê. No melhor caso, foi apenas alfabetizado. Em média, 20% dos alunos dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) encontram-se nesse nível ou abaixo dele. O índice do Brasil em 2015 era de 58%. Ou seja, esses brasileiros – e milhões de outros que concluem o ensino médio a cada ano – serão analfabetos funcionais pelo resto de sua vida. É pouco provável que uma sociedade que não consegue alfabetizar adequadamente os alunos dentro da escola, ao longo de mais de dez anos de vida escolar, seja capaz de fazê-lo em programas emergenciais ou arranjos com alto teor de demagogia. A outra ponta dos dados do Pisa revela que apenas 8% dos brasileiros escolarizados se encontram no nível 4 ou acima, quer dizer, têm condições básicas para compreender o que leem e exercitar algum grau de raciocínio crítico. Atualidadespara Todos os Cargos da PC BA Prof. Danuzio Neto Aula 08 8 de 49|www.direcaoconcursos.com.br Nos últimos dias que precederam a aprovação da Base Nacional Curricular Comum, um grupo de pesquisadores brasileiros especialistas no tema dirigiu um apelo ao Ministério da Educação (MEC) e ao Conselho Nacional de Educação (CNE) para que revissem pelo menos os capítulos referentes à alfabetização. O MEC enviou- lhes obliquamente uma nota redigida pelos consultores responsáveis na qual se limitam a repetir a litania que o País vem ouvindo sobre o tema há mais de 30 anos. O CNE, que também se negou a ouvir o grupo, enviou, por intermédio de seus membros uma nota dizendo que “será preciso definir exatamente o sentido do conceito de sistema de escrita alfabética (...) e que (...) isso deverá ser feito nos diferentes sistemas de ensino e mesmo nas escolas (...)”. Esse é o Brasil. Independentemente da definição de alfabetização adotada, são poucos os cidadãos preparados para ler, entender o sentido do que leem e, a partir daí, exercitar o espírito crítico. José Morais, um dos mais notáveis especialistas no tema, observa que o termo “literacia”, usado em Portugal, designa um conceito duplo: a capacidade de leitura e escrita, mas também o que essa capacidade produz. Nessa acepção, a expressão “mente letrada” refere-se ao conjunto das capacidades mentais influenciadas pelas atividades de leitura e escrita. Por exemplo, a fala do letrado, seu raciocínio crítico e argumentativo e até sua criatividade são muito superiores aos da mente iletrada e têm um poder de ação e transformação da realidade muito maior. Ser alfabetizado é condição necessária, mas não suficiente para ser letrado. Alfabetização é a porta de entrada para o mundo letrado. A escrita foi inventada há pouco mais de 4 mil anos e o seu domínio traz grandes benefícios. A grande maioria dos brasileiros é e continuará a ser privada dos benefícios dessa grande invenção em razão da incapacidade de nossos governantes de arbitrar entre ciência e ideologia, entre o que as evidências científicas dizem a respeito de alfabetização (e sobre como alfabetizar) e os decibéis dos ruídos daqueles que se fazem ouvir em Brasília. As pessoas, os grupos e as ONGs que ficam indignados com os números do IBGE são incapazes de se manifestar e se mobilizar diante do genocídio mental que representa o analfabetismo escolar. Fonte: Disponível em: https://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,analfabetismo-no-seculo-21,70002167371 *Presidente do Instituto Alfa e Beto Atualidades para Todos os Cargos da PC BA Prof. Danuzio Neto Aula 08 9 de 49|www.direcaoconcursos.com.br Inteligência Artificial: O futuro chegou ao presente. E agora? Por Oliver Sanchez* Em 08/05/2018 Falecido em 14 de março de 2018, Stephen William Hawking, ou Stephen Hawking, como é conhecido, disse que "todos os aspectos das nossas vidas serão transformados, e isso pode ser o maior evento na história da nossa civilização". Nessa frase, o físico se referia à Inteligência Artificial (IA) e o impacto que ela pode ter em nosso cotidiano. Mesmo sem ser novo – o termo já existe há décadas –, esse tipo de tecnologia está em constante evolução, tornando-se cada vez mais concreta e dando opções de aplicações nas mais diferentes áreas de negócio. Hoje vivemos a 4ª grande Revolução Tecnológica, que engloba todos os conceitos de IA, Big Data, Analytics e diversas outras inovações. Conforme levantamento realizado pela Statista, que reúne estatísticas de diversos setores, a Inteligência Artificial movimenta, nos dias de hoje, US$ 2,4 bi. Para 2025, a expectativa é que esse valor supere os US$ 60 bi, tornando-se um dos principais setores no que tange as tecnologias disruptivas. Historicamente empresas encontram diversas barreiras para a realização de tarefas que deveriam ser simples. Em datas de pico, como o Natal, as lojas online precisam aumentar o seu efetivo em call center para atender a demanda. Esse investimento poderia ser melhor aproveitado em algum setor que de fato ajudasse a companhia a elevar o número de conversões. Atualmente isso já é possível. Com a IA as corporações estão encontrando alternativas e alcançando benefícios como a redução de custo operacional, a melhoria na eficiência e a automatização de processos, dentre outros. Esse tipo de solução já está tão presente na rotina da população, que as pessoas já não percebem mais a tecnologia, mas sim os seus benefícios. Ao realizar uma pesquisa em um buscador, caso o usuário escreva alguma palavra errada, o próprio site questiona se a busca não era diferente, e isso é algo simples que ocorre com cada vez mais frequência. Para os mais leigos, o assunto pode passar batido, mas os mais antenados percebem a evolução: as máquinas estão aprendendo. E não é só isso. Pesquisas utilizando a voz são possíveis e você não precisa soar robótico, mesmo falando de maneira informal você será entendido e terá seus resultados. Rostos são reconhecidos em fotos nas redes sociais de forma automática. Tudo isso é Inteligência Artificial. Num primeiro momento podemos nos assustar, mas as experiências tendem a ser cada vez mais humanizadas e únicas. Quanto a essa tendência costumamos falar que no futuro as pessoas não precisarão mais aguardar horas no telefone para adquirir ou cancelar um serviço, que os smartphones estarão cada vez mais próximos, como verdadeiros amigos, e que diversas atividades poderão ser realizadas de maneira autônoma, mas isso é mesmo uma tendência? A grande verdade é que tudo isso já acontece. Já falava William Ford Gibson, escritor américo-canadense de ficção especulativa, "Como eu tenho dito muitas vezes, o futuro já chegou. Só não está uniformemente distribuído". O próximo passo, portanto, é tornarmos essas tecnologias cada vez mais palpáveis e acessíveis, garantindo a sua distribuição e assegurando que o futuro estará cada vez mais no presente. Fonte: Disponível em: https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/o-futuro-chegou-ao-presente-e-agora/ *Oliver Sanchez é Country Manager da Aivo, empresa atuante no desenvolvimento de softwares com Inteligência Artificial https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/o-futuro-chegou-ao-presente-e-agora/ Atualidades para Todos os Cargos da PC BA Prof. Danuzio Neto Aula 08 10 de 49|www.direcaoconcursos.com.br “Homeschooling”: a prática de educar em casa Por Carlota Boto* A educação é uma matéria sobre a qual todos julgam ser especialistas. Basta nascer um bebê, que veremos pai, mãe, avós, tios – todos juntos – indicando roteiros e procedimentos sobre como deverá ocorrer a educação da criança. E isso vai pela vida afora. Há, por sua vez, uma desconfiança generalizada sobre a instituição encarregada de conferir a essa criança seu modelo de formação letrada. A escola contemporânea tem sido objeto de críticas e questionamentos por parte de inúmeros setores da vida social. Considera-se a instituição obsoleta, diz-se que ela não foi capaz de acompanhar os tempos, que a velocidade das informações na sociedade digital tornou a escola desatualizada em relação àquilo, inclusive, que é sua razão de ser: a formação da cultura letrada. Há claramente uma crise nas imagens pelas quais a escola é representada para a população. E isso não acontece somente no Brasil. Um dos efeitos disso consiste no aumento de uma nova modalidade de educação – o homeschooling ou educação doméstica – praticamente desconhecida entre nós, brasileiros, embora tenhamos já um contingente possível de 2.500 famílias que, de acordo com dados recentes da Associação Nacional de Educação Domiciliar, são suas adeptas. Praticado por 63 países, silenciosamente, cresce no Brasil o número de famílias que se recusam a enviar seus filhos à escola, proporcionando a eles ensino domiciliar. Isso, que alguns caracterizam como “intensiva educação dos filhos”, corresponde auma prática que supõe que a formação letrada será ministrada pelos pais ou por especialistas por eles escolhidos, retomando aquilo que, tempos atrás, era chamado de preceptoria. No que diz respeito à legislação brasileira, a orientação é clara: desde 1934 é firmada a obrigatoriedade escolar, que envolve, a um só tempo, a obrigação de o Estado oferecer escolas e a obrigação de os pais enviarem seus filhos à escola. Os adeptos do homeschooling – o ensino doméstico ou domiciliar – alegam que há brechas na legislação brasileira, o que possibilita a defesa dessa modalidade de educação. Afirmam, para isso, basicamente os princípios de liberdade de escolha do tipo de instrução que os pais desejam dar a seus filhos. Mais do que isso, criticam o sistema de ensino por sua homogeneidade, argumentam que há defasagens estruturais no modelo de ensino público brasileiro, declaram questões de violência, de drogas e de bullying em sala de aula. Alegam também argumentos de foro religioso e moral. Entre os próprios representantes do Poder Judiciário, não há acordo no que diz respeito à autorização e à regulamentação dessa prática. Há juízes favoráveis, que encontram brechas na legislação e propõem sua flexibilização; e outros se opõem. Os argumentos contrários são aqueles que se reportam à dimensão socializadora da escola. A escola, além de ensinar a ler, a escrever e a contar – no sentido clássico –, é uma “forma de socialização”. Por ser assim, há ensino de valores, de atitudes e de regras e parâmetros de convivência que, por ela, passam. Além disso, haveria uma responsabilidade pública pela educação. E esta passa pela defesa da escola. Finalmente, as pessoas que criticam a educação doméstica recordam que apenas uma elite poderia ter a opção de não enviar seus filhos à escola; posto que, para tanto, seria um requisito a possibilidade de a família ou deter consigo o domínio dos saberes escolares a serem ministrados ou possuir condições financeiras para contratar um professor particular em casa, que substituísse a escola. Trata-se de algo muito para além de um estilo de vida. Com quem essas crianças que não vão para a escola conviveriam? Quem seria a instituição que se colocaria como intermediária entre a família e a vida social – se a escola, por definição, for excluída das ações sociais dessa juventude? Atualidades para Todos os Cargos da PC BA Prof. Danuzio Neto Aula 08 11 de 49|www.direcaoconcursos.com.br Um aspecto que depõe contra a experiência escolar é a dificuldade que a escolarização tem tido em corresponder com suas práticas ao enorme avanço tecnológico manifestado, sobretudo, pela vida digital. A mudança nas condições de acesso ao conhecimento, bem como a velocidade no fluxo das informações, tudo isso precisaria ter alguma correspondência nos modos pelos quais a escola lida com o conhecimento. A aplicação das novas tecnologias às situações escolares tem sido lenta e insatisfatória. Isso leva a que se tenha a percepção de que a escola é antiga, como se ela não mudasse, como se ela estivesse atada a práticas arcaicas que teimam em se reproduzir. Nesse sentido, no caso do Brasil, especialmente as crianças de camadas médias e economicamente fortes chegam à escola com um repertório que vai muito além daquilo que seus pais lhes ensinaram. As crianças e especialmente os adolescentes dialogam com práticas das redes sociais, da internet, das séries que assistem na televisão – enfim, todo um caldo cultural que a escolarização não interpela. Nos Estados Unidos, país que possui hoje mais de 2 milhões de crianças em idade escolar fora da escola, um dos principais motivos para a prática do homeschooling é religioso. São as minorias religiosas, bem como minorias étnicas que, de acordo com os estudos sobre o assunto, aderem a essa nova modalidade de educação. Entre 1999 e 2010 ocorreu um crescimento superior a 100% e, para o conjunto dos Estados norte-americanos, há um contingente de quase 4% de crianças que hoje não frequentam mais a escola. Na Rússia, entre 2008 e 2012, teria ocorrido ampliação de 900% nas práticas de homeschooling. Na Alemanha, país que proibiu a prática em seu território, há inúmeros casos de casais que foram multados e até presos por não enviarem os filhos à escola. Podemos dizer que se trata de uma modalidade nova, posto que vem crescendo exponencialmente em alguns dos principais países do mundo – como, por exemplo, Canadá, Espanha, França, México, Estados Unidos – , mas podemos também dizer que se trata de uma prática velha, já que era esse o modelo que tínhamos no Brasil e no mundo antes do momento histórico de defesa e de consolidação da escolarização universal. Entre o final do século 18 e meados do século 20, a escolaridade obrigatória é vista como um mecanismo corretor das desigualdades de fortuna, portanto, como um instrumento de equalização social, de igualdade de oportunidades. O ensino doméstico poderia representar, nesse sentido, um voltar para trás… No caso brasileiro a prática permanece na semilegalidade, posto que não há qualquer regulamentação da matéria. Toda a justificativa que se tem dado – inclusive relativa ao âmbito jurídico – diz respeito às omissões e lacunas da legislação vigente. Foi John Holt (1923-1985), professor da Universidade de Harvard, quem, pela primeira vez, implementou a experiência da desescolarização. Crítico das potencialidades da instituição escolar, Holt liderou, entre os anos 60 e 70 do século 20, um movimento internacional pela divulgação e legalização do ensino doméstico. Há poucos trabalhos sobre o homeschooling no Brasil. E um limite de tais trabalhos parece decorrer do fato de eles avaliarem a prática pela autodeclaração dos envolvidos. Parece insuficiente. O que se observa é que, em qualquer dos casos, os estudantes do ensino doméstico são privados da experiência de vida e de socialização que só a escola proporciona. Essas crianças ficam reféns de seus pais e familiares. Em alguma medida, a escola se impõe na sociedade como um anteparo da família. Se alguma coisa corre mal na família, a escola está lá. E vice-versa. Deixar sob encargo exclusivo das famílias todas as oportunidades de educação parece, no mínimo, tarefa temerária. De todo modo, trata-se de um problema que, pelo visto, será pauta de um futuro próximo. Quem viver verá. Fonte: Disponível em: https://jornal.usp.br/artigos/homeschooling-a-pratica-de-educar-em-casa/ * é professora titular de Filosofia da Educação da Faculdade de Educação da USP https://jornal.usp.br/artigos/homeschooling-a-pratica-de-educar-em-casa/ Atualidades para Todos os Cargos da PC BA Prof. Danuzio Neto Aula 08 12 de 49|www.direcaoconcursos.com.br O coronavírus e a economia Por Amando Castelar* Em 29/01/2020 O ano mal começara quando os Estados Unidos (EUA) atacaram e mataram o general Qasem Soleimani, comandante da Guarda Revolucionária do Irã. Os mercados reagiram de pronto: o preço do petróleo disparou, as bolsas despencaram e as moedas de países emergentes desvalorizaram. Em que pese a significância do evento, minha avaliação à época, que se mostrou correta, foi que os impactos sobre a economia seriam breves e pouco significantes. Isto pois, apesar de sempre poder haver acidentes nesse tipo de situação, o cenário mais provável era que os EUA e o Irã não escalassem o conflito, pois isso não interessava a nenhum dos dois. O mês nem acabou, e o mundo é outra vez sacudido por um evento momentoso: o surgimento do coronavírus. Como no conflito entre EUA e Irã, os mercados financeiros têm reagido com força: as bolsas e o preço do petróleo despencaram, as moedas de emergentes se desvalorizaram e os títulos públicos de países como EUA e Alemanha subiram de preço. Neste caso, porém, é mais difícil fazer previsões sobre até aonde irá a reação desses mercados e quanto e por quanto tempo a economia mundial vai sofrer. O coronavírus, aparentemente,surgiu no início de dezembro passado, no mercado de carnes exóticas de Wuhan, uma cidade de 10 milhões de habitantes na China, um país onde se aprecia pratos diferentes, como sopa de morcego, carne de rato, cobra e civeta, por exemplo. Registre-se, porém, que há quem coloque essa origem em dúvida. O vírus gera uma doença respiratória que pode ser mortal. Ele segue se alastrando, e o número de pessoas infectadas não para de crescer. Na segunda à tarde, quando escrevi este artigo, eram quase 3 mil pessoas diagnosticadas com o vírus, 35 das quais fora da China. No todo, 81 pessoas haviam morrido. Esses números têm aumentado velozmente: para quem tiver interesse, o FT mostra o avanço temporal e geográfico desse processo. Os prognósticos não são bons. O coronavírus é altamente transmissível entre pessoas: a sua taxa de reprodução é de duas a quatro pessoas para cada indivíduo infectado. Alguns especialistas preveem que o número de pessoas infectadas pode chegar a 190 mil até 4 de fevereiro — daqui a seis dias, portanto. Trata-se de uma crise de saúde pública que vai afetar negativamente a economia mundial. Alguns impactos já parecem dados. Assim, neste começo de ano, o PIB da China deve ter um desempenho muito fraco, o setor aéreo deve registrar forte queda de atividade, e a indústria automobilística, que teve um péssimo 2019, deve ser negativamente afetada, pois várias fábricas de automóveis utilizam peças produzidas em Wuhan. Além disso, as vendas devem cair na China, o maior mercado de automóveis do mundo. Esse quadro deve reduzir significativamente a demanda por transporte, especialmente aéreo. Na China, a população da província em que fica Wuhan está em uma espécie de quarentena, proibida de viajar para fora das suas cidades. O governo chinês também proibiu viagens em grupo dentro e para fora do país. Diversos países estão recomendando a seus cidadãos não viajar para a China. Mas, para lá das proibições e recomendações, muitas pessoas devem preferir não viajar até entender melhor para onde a coisa vai. Além do setor de transporte, as áreas de turismo, entretenimento — cinema, restaurantes, cassinos, parques temáticos etc. — e de produtores de itens muito consumidos pelos chineses – de minério de ferro a produtos de luxo – vão ser negativamente impactados. Atualidades para Todos os Cargos da PC BA Prof. Danuzio Neto Aula 08 13 de 49|www.direcaoconcursos.com.br No todo, muito vai depender de se a doença ficará concentrada na China, ou se espalhará de forma significativa por outros países. A primeira alternativa parece a mais provável neste momento. Além disso, o impacto econômico dependerá de quanto tempo vai levar até que se controle a doença. As primeiras estimativas são de que uma vacina pode estar disponível dentro de uns seis meses. As indicações são, portanto, de que o coronavírus vai prejudicar o desempenho da economia mundial no primeiro trimestre — e, potencialmente, também no segundo — de 2020, freando um pouco da recuperação em curso. Nesse sentido, uma questão que se coloca é em que medida essa crise pode frustrar, mais uma vez, as expectativas de uma retomada mais forte da economia brasileira, como aconteceu nos últimos anos, em que diferentes choques colocaram por terra as previsões otimistas de início do ano. Acho cedo para dizer, mas é sem dúvida um risco que cabe monitorar. Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/opiniao/2020/01/29/internas_opiniao,824070/artigo-o-coronavirus-e- a-economia.shtml. *Coordenador de economia aplicada do Ibre/FVG e professor do IE/URFG https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/opiniao/2020/01/29/internas_opiniao,824070/artigo-o-coronavirus-e-a-economia.shtml https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/opiniao/2020/01/29/internas_opiniao,824070/artigo-o-coronavirus-e-a-economia.shtml Atualidades para Todos os Cargos da PC BA Prof. Danuzio Neto Aula 08 14 de 49|www.direcaoconcursos.com.br O problema por trás dos carros elétricos Por Bruna Valente* Em 17/04/2019 Cada vez mais ouvimos falar sobre os carros elétricos, investimentos no setor automotivo e os benefícios que este modelo de veículo apresenta. O carro elétrico utiliza propulsão por meio de motores elétricos que por sua vez, fazem parte do grupo de veículos denominados “zero emissão”, pois não emitem gases nocivos ao ambiente e também não emitem ruído considerável, uma vez que os motores elétricos geralmente são mais silenciosos que motores de combustão interna. Mas será que o carro elétrico é realmente ecológico? Para onde vão as baterias utilizadas nesses veículos após o seu desgaste? Qual o impacto que as usinas elétricas irão causar para produzir energia? Já há algum tempo, diversas montadoras espalhadas pelo mundo, vem ampliando seus investimentos na produção e pesquisa de carros elétricos. Segundo Matthias Müller presidente do grupo Volkswagen, a expectativa é que até 2030, sejam investidos cerca de € 20 bilhões (R$ 74,762 bilhões) nesse setor resultando em um total de 300 modelos com propulsão elétrica (Dados da Folha de S. Paulo em setembro de 2017). Analisando o investimento que as empresas automotivas estão fazendo nesse setor e o mercado que elas querem alcançar daqui a 10 ou 20 anos, observamos que teremos um grande número de veículos que em determinado momento, terão suas baterias descartadas. Entramos então em um ponto importante, o que fazer com essas baterias? Existe certa diversidade nos tipos de bateria produzidos. No setor automotivo de carros totalmente elétricos, a grande maioria utiliza baterias de lítio-íon. Esse tipo de bateria é utilizado em diversos produtos eletrônicos, desde smartphones a escovas de dente elétricas. Segundo a Consultoria Roskill em matéria publicada na Folha de S. Paulo em setembro de 2017, tais baterias consumiram cerca de US$ 2 bilhões em metais e minerais, isso apenas em 2015. Constataram ainda que a maioria desses componentes, não tem o descarte correto e acabam parando no lixo comum ou em alguns casos, sendo deixados em casa, em algum lugar jogado. A estimativa da Roskill é que até 2025, esse tipo de bateria responda por 90% do mercado de baterias de lítio-íon. Então o que fazer com as baterias dos carros que tem uma duração média de 10 anos e são bem maiores que uma bateria de um smartphone? Como será o seu descarte ou a sua reciclagem? O descarte ou reciclagem dessas baterias, já é alvo de preocupação para diversas empresas, o destino das baterias dos carros elétricos será sem dúvida, um desafio para o setor nos próximos anos. Atualmente, não existe padrão para a reciclagem desse tipo de bateria, cada empresa utiliza um processo diferente da outra. É certo que esse tipo de descarte terá início daqui 20 ou 30 anos, mas é preciso começar a pensar desde já. Mesmo que se encontre uma solução para o descarte ou reciclagem dessas baterias, é preciso pensar também na matéria prima utilizada para sua fabricação e no processo que é utilizado para extração dessa matéria prima. As baterias de lítio-íon são fabricadas com uma variedade de materiais. A placa positiva é composta por três diferentes tipos de óxido metálico de lítio, cobalto, manganês e ferro fosfato. Já o material mais utilizado na placa negativa é o grafite. Dentre esses materiais para a fabricação das baterias, ainda são derivados uma grande diversidade de óxidos que são adicionados a outros elementos químicos tais como níquel, alumínio, etc. (Fonte: Fundação CPqD). Atualidades para Todos os Cargos da PC BA Prof. Danuzio Neto Aula 08 15 de 49|www.direcaoconcursos.com.br O cobre, por exemplo, mesmo sendo um produto reciclável, apresentou um grande aumento no seu uso nos últimos anos. Tal aumento é tão grande, que chegará um momento em que a oferta desse produto será muito menor que a sua demanda. O cientista Tom Graedel, da Universidade de Yale,nos Estados Unidos, e colegas calcularam que isso irá acontecer em 2100. O professor José Goldemberg afirma que “a grande questão por trás do mercado de carros elétricos é a promessa de não poluição”, mas o que acontece é que você não polui por um lado, mas começa a poluir por outro. Os carros elétricos são tão poluentes quanto os carros à combustão já que a energia que eles consomem, vem em sua maioria, de fontes pouco ecológicas. Se analisarmos a poluição em um âmbito local, o carro elétrico é muito eficiente já que não emite gases tóxicos e não aumenta a poluição sonora. Entretanto, se analisarmos a poluição em âmbito global, a história muda. É incorreto dizer que o carro elétrico não gera poluição. De fato, ele não polui quando está sendo utilizado, porém, a poluição ocorre na produção de eletricidade para carregar as baterias e ainda, não há como saber o grau de poluição para a destruição das suas baterias quando estas atingem o seu tempo de vida útil. Ao pensar a respeito da energia, ela é gerada na maior parte do mundo é através da queima de combustíveis fósseis, ou seja, carvão, gás natural e óleo pesado. Desse modo, o carro elétrico emite CO2 indiretamente, quando ele é abastecido. “Nos países cuja matriz energética é ‘suja’, o crescimento do consumo de energia elétrica representa mais emissão de poluentes”. (José Goldemberg em entrevista a Radio USP, 2017). Se a energia for gerada por fontes renováveis como a eólica, energia solar ou até a mesmo nuclear, a poluição é muito menor, entretanto, esse tipo de energia é muito cara. A energia solar, por exemplo, gera muito menos impacto que uma hidrelétrica, porém, seu custo é aproximadamente dez vezes maior. Outro ponto, é o aspecto econômico, no Brasil, faltam investimento nesse setor. Segundo pesquisa realizada em 2015 pelo IPEA- Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, “o Brasil investiu em 13 anos (de 1999 a 2012) apenas R$ 806 milhões em energias renováveis, o equivalente a 0,0013% do PIB, enquanto os Estados Unidos investiram US$ 1,78 bilhão apenas em 2012 (0,0118% do PIB) e a Alemanha € 265 milhões (cerca de R$ 715 milhões), 0,0095% do PIB, também no mesmo ano”. Além do baixo investimento em outras fontes de energias menos poluentes, a energia no Brasil tem um alto custo. De acordo com ranking, elaborado pela Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), que inclui 28 países, o Brasil é o sexto país com a energia mais cara do mundo. O custo energético do Brasil supera em larga escala o da China e Rússia por exemplo. A falta de água nos reservatórios das hidrelétricas faz com que as usinas termoelétricas (que funcionam através da queima de carvão, óleo combustível, gás natural ou pela fissão de material radioativo como o urânio) funcionem com maior frequência, com isso, o custo da energia fica maior. Devemos lembrar que em 2001, ocorreu no Brasil uma das maiores crises energéticas já vistas no país e ficou conhecido como “apagão”. O brasileiro se viu obrigado a mudar seus hábitos e adotar medidas de racionamento de energia. Em 2017, o país se viu ameaçado novamente pela lembrança do apagão e do racionamento onde foi até cogitado se haveria ou não a necessidade de implantar o racionamento novamente, porém, o Ministério de Minas e Energia descartou tal procedimento. O certo a dizer, é que não existe nenhuma forma de geração de energia 100% limpa. “Toda extração de energia da natureza traz algum impacto. Mesmo a energia eólica, que até parece inofensiva, é problemática. Quem vive embaixo das enormes hélices que geram energia sofre com o barulho, a vibração e a poluição visual, Atualidades para Todos os Cargos da PC BA Prof. Danuzio Neto Aula 08 16 de 49|www.direcaoconcursos.com.br além de o sistema perturbar o fluxo migratório de aves, como acontece na Espanha”, afirma o engenheiro Gilberto Jannuzzi, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O que fazer então a respeito da poluição? Os carros com motor a combustão, com o passar dos anos, os motores passaram a ser estudados e aperfeiçoados, sendo utilizados até hoje, em larga escala nos meios de transporte. Os motores a combustão interna, sofreram melhorias e consequentemente, passaram a poluir menos do que seus antecessores. Tais melhorias ocorreram principalmente devido a algumas mudanças como, por exemplo, a substituição dos carburadores para o sistema de injeção eletrônica. Os carburadores utilizam de uma mistura de ar/combustível nos motores, por sua vez, o sistema de injeção eletrônica, cria misturas mais ideais logo, gasta menos combustível. Houve ainda, a criação dos conversores catalíticos também conhecidos como catalisadores. Eles transformam parte dos gases gerados na combustão, em gases não tóxicos antes de emiti-los pelo escapamento do veículo. Uma alternativa menos poluente e mais barata que o modelo elétrico é o etanol. Apesar de não ser 100% renovável, o etanol polui menos que o carro elétrico mesmo utilizando o processo de queima na colheita da cana- de-açúcar. Se ocorrerem mudanças na colheita sem que seja feito a queima para agilizar o processo, a poluição é ainda menor. Pode-se concluir então, que o carro elétrico não é assim tão eficiente e não poluente como dizem ser. Ainda é preciso muito investimento e mecanismos a ser encontrados para tornar esse modelo de veículo não poluente. O etanol é ainda, uma alternativa menos poluente e mais eficiente em termos de autonomia que o carro elétrico. Fonte: https://administradores.com.br/artigos/o-problema-por-tras-dos-carros-eletricos * Profissional com carreira desenvolvida em empresas dos segmentos de serviços imobiliários e varejo (supermercado e materiais de construção). Atualidades para Todos os Cargos da PC BA Prof. Danuzio Neto Aula 08 17 de 49|www.direcaoconcursos.com.br Depressão na adolescência Por Maria Aparecida Fontana Em 07/07/2017 Sim, uma parte dos adolescentes vai ter depressão, e muitas vezes o comportamento alterado do adolescente passa despercebido aos pais e professores. Há um senso comum em torno da ideia de que todo isolamento e comportamento diferente “é mesmo coisa de adolescente” – alguns usam o termo “aborrecentes” para se referir a eles. Essas crenças de que ficar no próprio canto, não se relacionar com a família, ser econômico nos diálogos, ter rendimento escolar ruim e ficar ensimesmado é coisa normal nessa idade pode dificultar a busca por ajuda. Devemos ficar atentos à mudanças: o adolescente que tem um grupo de amigos, pratica esportes, tem bom desempenho escolar, se diverte com seus colegas, em semanas ou meses passa a se isolar dos mesmos, evitativo, com “queda do rendimento escolar”, irritado, talvez se automutilando, deixando de fazer atividades que gosta ou de estar com quem gosta, pode estar com depressão. Descuido com roupas, higiene, desenhos escuros e sombrios, poesias sobre morte e dor, um universo interno de sofrimento e desesperança é externalizado, inclusive nas artes. Observe, se aproxime e escute. Jovens assustados, tantas escolhas a fazer num mundo que parece tão sem esperança. “Sentem-se pressionados”, alguns com dificuldades de assumir sua sexualidade, serem aceitos no grupo a que preço? E de lidar com a exclusão. Nos abrirmos sobre a nossa preocupação para que eles possam se abrir, um caminho para que eles falem do sentimento de tristeza, da falta de ânimo e prazer que sentem pela vida – a busca por um psiquiatra deve ser realizada. A depressão normalmente se manifesta pela primeira vez na adolescência. Trata-se de uma doença, não é uma bobagem ou um comportamento “para chamar atenção”. Essas afirmações são preconceituosas. O tratamento pode salvar vidas, pois casos de suicídio estão intimamente ligados com doenças psiquiátricas. Adolescentes deprimidos se tornam vulneráveis a pessoas de má fé ou de psicopatas interessados em causar prejuízo. Adolescentesque aprendem a expressar suas opiniões, suas emoções e contam com a ajuda de profissionais para superar as dificuldades caminham em direção ao futuro mais coesos para lidar com um mundo externo de exigências e frustrações, tornando-se capazes de viver e usufruir do que há de bom nessa vida. Fonte: https://ndmais.com.br/opiniao/artigo/depressao-na-adolescencia/ https://ndmais.com.br/opiniao/artigo/depressao-na-adolescencia/ Atualidades para Todos os Cargos da PC BA Prof. Danuzio Neto Aula 08 18 de 49|www.direcaoconcursos.com.br QUESTÕES COMENTADAS PELO PROFESSOR 1. (Quadrix - CREF-20ª Região (SE) - 2019) O G20 reconheceu, no dia 1.º de dezembro de 2018, que a Organização Mundial de Comércio (OMC) não consegue cumprir com seus objetivos atualmente e, por isso, defendeu, na declaração final aprovada na cúpula realizada desde ontem, em Buenos Aires, na Argentina, uma reforma para revitalizar o comércio mundial. (Internet: <https: noticias.uol.com.br> (com adaptações)) Tendo a reunião do G20, mencionada no texto acima, apenas como referência inicial, julgue o item a seguir. Refugiados, imigração e mudanças climáticas, temas espinhosos, não foram abordados na reunião citada no texto, cujo foco foi o livre comércio. ( ) Certo ( ) Errado RESOLUÇÃO: Ao final do encontro, foi divulgado um documento de 40 páginas, assinado por todos os países, detalhando pontos como a reforma do sistema tributário, acordos comerciais e climáticos, igualdade de gênero e fluxos migratórios. Resposta: Errado 2. (Quadrix - CREF-20ª Região (SE) - 2019) O G20 reconheceu, no dia 1.º de dezembro de 2018, que a Organização Mundial de Comércio (OMC) não consegue cumprir com seus objetivos atualmente e, por isso, defendeu, na declaração final aprovada na cúpula realizada desde ontem, em Buenos Aires, na Argentina, uma reforma para revitalizar o comércio mundial. (Internet: <https: noticias.uol.com.br> (com adaptações)) Tendo a reunião do G20, mencionada no texto acima, apenas como referência inicial, julgue o item a seguir. A maioria dos membros do G20, em especial os que integram a União Europeia, fez, na última reunião do grupo, uma enfática defesa do unilateralismo. ( ) Certo ( ) Errado RESOLUÇÃO: Vivemos num mundo altamente globalizado, em que os países, mesmo quando executam algumas medidas protecionistas, exigem a abertura das outras nações, a fim de desenvolver o mercado internacional. Ademais, temos na atualidade o fortalecimento dos blocos econômicos, o que demonstra um vigente multilateralismo em nossos tempos. Resposta: Errado 3. (CESPE - TJ-DFT - 2019) Acerca de aspectos relacionados ao impacto da tecnologia no mercado de trabalho, julgue os itens que se seguem. I. Os impactos da tecnologia no mundo do trabalho não são necessariamente imediatos, mas, a longo prazo, podem implicar no desaparecimento de determinadas profissões. II. Projeções sobre o futuro do mercado de trabalho dão destaque às profissões de índole criativa no mercado de trabalho dominado pela tecnologia. Atualidades para Todos os Cargos da PC BA Prof. Danuzio Neto Aula 08 19 de 49|www.direcaoconcursos.com.br III. As revoluções tecnológicas demandam capacidade de inovação para estimular a competitividade, aspecto que tem sido explorado por políticas públicas brasileiras que elevaram a posição do Brasil no ranking internacional de competitividade. IV. Devido aos impactos resultantes da tecnologia no mercado de trabalho, a maioria das escolas brasileiras da rede privada e pública já tem em seus currículos disciplinas relacionadas a programação e robótica. Estão certos apenas os itens a) I e II. b) I e IV. c) III e IV. d) I, II e III. e) II, III e IV. RESOLUÇÃO: Item I CORRETO. Os impactos da tecnologia no mundo do trabalho não são necessariamente imediatos. Porém, no longo prazo, podem implicar no desaparecimento de algumas profissões. A extinção de algumas profissões se dá principalmente por conta dos avanços da Inteligência Artificial. Item II CORRETO. Projeções sobre o futuro do mercado de trabalho dão destaque às profissões de índole criativa no mercado de trabalho dominado pela tecnologia. Assim, podemos dizer que terá competitiva no mercado de trabalho quem tiver habilidade de resolver problemas complexos em algumas áreas específicas, como Engenharia, Matemática, Ciências e Computação. Item III INCORRETO. Em 2018, o Brasil caiu três posições no ranking que avalia a competitividade de 140 países, ficando em 72º lugar. A Venezuela ocupa a última colocação. Item IV INCORRETO. Este item dispensa maiores comentários. Como bem sabemos, não é verdade que a maioria das escolas brasileiras da rede privada e pública já tem em seus currículos disciplinas relacionadas a programação e robótica. Resposta: A 4. (VUNESP - Prefeitura de Itapevi-SP - 2019) Em 14 de novembro, a máquina mais cara e sofisticada da ciência brasileira começou a testar suas turbinas. O projeto já consumiu cerca de R$ 1,3 bilhão (de um total previsto de R$ 1,8 bilhão) e, quando ficar pronto, colocará o país na vanguarda das pesquisas que utilizam esse tipo de artefato, como as que envolvem a visualização em altíssima resolução de estruturas de vírus e proteínas (em busca de novas vacinas), de solo (com a ideia de aprimorar fertilizantes) e de rochas e de novos materiais (para melhorar a exploração de gás e petróleo), entre outras. (Folha de S.Paulo. <https://bit.ly/2G1oHbX>. Acesso em 25.jan.2019. Adaptado) O texto destaca a inauguração do acelerador de partículas que está sendo construído a) em Campinas (SP). b) na Base de Alcântara (MA). c) no Rio de Janeiro (RJ). d) em Curitiba (PR). e) em Porto Alegre (RS). Atualidades para Todos os Cargos da PC BA Prof. Danuzio Neto Aula 08 20 de 49|www.direcaoconcursos.com.br RESOLUÇÃO: A questão se refere ao acelerador de partículas Sirius, que está sendo construído em Campinas (SP). Resposta: A 5. (CESPE - PGE-PE - 2019) Como um país pode salvaguardar a sua memória? O museu é o lugar onde se guardam coisas que são importantes para a história de um país, de uma época e de um povo. O museu perpetua um conhecimento adquirido através da pesquisa, preservação e a divulgação de bens materiais e imateriais. Quando vamos a um espaço como esse, o museu cumpre um papel social e educativo de transmitir cultura para a sociedade. É um relicário de nossas memórias enquanto humanidade e seu ambiente. (Internet: <https://vestibular.uol.com.br> (com adaptações)) Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item a seguir. O trágico incêndio ocorrido no Museu Nacional em setembro de 2018 chama a atenção para a necessidade de preservar e proteger os bens históricos e culturais tanto por causa de seu valor para a memória do país quanto para combater o tráfico internacional desses bens. ( ) Certo ( ) Errado RESOLUÇÃO: Apesar de não ser um aspecto tão analisado à época desta fatalidade, uma das consequências de não se proteger as riquezas culturais de um determinado país é que elas ficam mais vulneráveis a ação de bandidos. Quadros e documentos históricos, por exemplo, que não são protegidos por um adequado processo de segurança, correm o risco de serem subtraídos por traficantes que atuam neste mercado internacionalmente. Resposta: Certo 6. (CESPE - PGE-PE - 2019) Acerca de temas da atualidade que envolvem o Brasil e o mundo, julgue o item seguinte. As práticas sociais na atualidade são totalmente direcionadas pela comunicação nas redes sociais, que proporcionam amplo debate e favorecem o consenso sobre temas relevantes à maioria da população. ( ) Certo ( ) Errado RESOLUÇÃO: As redes sociais não favorecem o consenso sobre temas relevantes à maioria da população. Para que o candidato chegue a esta conclusão, basta lembrarmos das inúmeras discussões políticas, ousobre qualquer assunto polêmico, no Facebook e no Whatsapp, por exemplo. Resposta: Errado Atualidades para Todos os Cargos da PC BA Prof. Danuzio Neto Aula 08 21 de 49|www.direcaoconcursos.com.br 7. (IDECAN - AGU - 2019) Em 2014, a ativista paquistanesa Malala Yousafzai é laureada com o Prêmio Nobel da Paz. Acerca de sua atuação e premiação, analise as afirmativas a seguir: I. A premiação foi um reconhecimento por sua atuação e ativismo em prol do direito à educação, em especial de mulheres e crianças. II. Nascida em 1997, tornou-se a pessoa mais jovem laureada com esse prêmio. III. A premiação representou o primeiro ano no qual apenas uma pessoa ou entidade foi contemplada com o Prêmio, algo não ocorrente desde 2009, quando o ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama recebeu o mesmo prêmio. Assinale a) se apenas a afirmativa I for verdadeira. b) se apenas as afirmativas I e II forem verdadeiras. c) se apenas as afirmativas I e III forem verdadeiras. d) se todas as afirmativas forem verdadeiras. e) se apenas as afirmativas II e III forem verdadeiras. RESOLUÇÃO : Dos itens apresentados, apenas o III está incorreto, já que podemos dizer que, pelo menos desde 2009, período citado na alternativa, o prêmio foi conferido para apenas uma pessoa ou entidade. Resposta: B 8. (IDECAN - AGU - 2019) Durante a Crise da Dívida Soberana dos países da Zona do Euro, alguns economistas empregaram o acrônimo pejorativo PIGS (do inglês "porcos") para se referirem a certos países. A respeito desse contexto, assinale a afirmativa incorreta. a) Refere-se a países que, entre outras características, apresentavam elevados déficits fiscais e níveis de endividamento (relativos às suas economias). b) Há controvérsias entre economistas sobre qual país de fato representa o "I" do acrônimo (Irlanda, Itália ou Islândia). c) Vários desses países tiveram que contar com auxílio financeiro do Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional para pagar ou refinanciar suas dívidas soberanas. d) Tais países apresentaram elevadas taxas de desemprego durante tal crise. e) Apesar de menores níveis de endividamento, as altas taxas de juros de Eslováquia e Eslovênia fizeram com que alguns economistas as considerassem como potenciais substitutos da Espanha (no "S" do acrônimo). RESOLUÇÃO: A sigla PIGS refere-se aos seguintes países: Portugal, Itália, Grécia e Espanha. Com o tempo, acrescentou-se outro I para indicar a Irlanda. O problema citado foi decorrente da crise mundial de 2008, em que esses países se mostraram, particularmente, com economias e situação fiscal frágeis. Por conta desses problemas, vários desses países tiveram de ser socorridos pelo Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional. Atualidades para Todos os Cargos da PC BA Prof. Danuzio Neto Aula 08 22 de 49|www.direcaoconcursos.com.br Diante dessas informações, podemos afirmar que a alternativa é B a nossa resposta. Ou seja, é o item incorreto, já que não houve controvérsias de qual país o “I” fazia referência na sigla PIGS. Inicialmente, o “I” fazia menção à Itália. Depois, foi acrescentado um segundo “I” para fazer menção também à Irlanda. Resposta: B 9. (IDECAN - AGU - 2019) Recentemente, a Organização das Nações Unidas (ONU) alertou que a crise migratória na Venezuela poderia atingir o mesmo "momento de crise" observado no Mediterrâneo em 2015. A respeito da situação dos refugiados e da atuação do Brasil na resolução da crise, analise as afirmativas a seguir: I. Por sua posição de líder geopolítico e principal economia da região, o Brasil acabou se tornando o país que mais recebeu fluxo de imigrantes venezuelanos. II. Relatos de tensões entre alguns cidadãos brasileiros e imigrantes venezuelanos foram evidenciados em 2018, principalmente na fronteira com o Estado de Roraima. III. Entre as diversas medidas propostas pelo então presidente Michel Temer, pode-se mencionar a adoção de câmbio fixo entre pesos bolivarianos e reais para permitir que imigrantes se ajustem à realidade econômica brasileira e não sofram efeitos da inflação em seu país. Assinale a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. b) e todas as afirmativas estiverem corretas. c) se nenhuma afirmativa estiver correta. d) se apenas a afirmativa II estiver correta. e) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. RESOLUÇÃO: I. Por sua posição de líder geopolítico e principal economia da região, o Brasil acabou se tornando o país que mais recebeu fluxo de imigrantes venezuelanos. Comentário do professor: O país que mais recebe imigrantes da Venezuela é a Colômbia. ITEM INCORRETO. II. Relatos de tensões entre alguns cidadãos brasileiros e imigrantes venezuelanos foram evidenciados em 2018, principalmente na fronteira com o Estado de Roraima. Comentário do professor: De fato, há relatos de tensão entre brasileiros e imigrantes venezuelanos. Principalmente, como afirma a questão, na fronteira entre Brasil e Venezuela, na cidade de Paracaima. ITEM CORRETO. III. Entre as diversas medidas propostas pelo então presidente Michel Temer, pode-se mencionar a adoção de câmbio fixo entre pesos bolivarianos e reais para permitir que imigrantes se ajustem à realidade econômica brasileira e não sofram efeitos da inflação em seu país. Comentário do professor: Neste item o avaliador acabou criando uma política econômica que não tem qualquer respaldo na realidade. ITEM INCORRETO. Como apenas o item II está correto, o gabarito é a letra D. Resposta: D Atualidades para Todos os Cargos da PC BA Prof. Danuzio Neto Aula 08 23 de 49|www.direcaoconcursos.com.br 10. (IDECAN - AGU - 2019) Em 2018, o México elegeu seu novo Presidente. A esse respeito, analise as afirmativas a seguir: I. Trata-se de López Obrador, candidato esquerdista. II. A eleição do Presidente de esquerda ocorre após décadas de dominação de políticos de centro-direita. III. O candidato venceu por uma ampla margem, em turno único, uma vez que, no México, não há segundo turno. Assinale: a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. b) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. c) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. d) se nenhuma afirmativa estiver correta. e) se todas as afirmativas estiverem corretas. RESOLUÇÃO: I. Trata-se de López Obrador, candidato esquerdista. Item correto. II. A eleição do Presidente de esquerda ocorre após décadas de dominação de políticos de centro-direita. Item correto. III. O candidato venceu por uma ampla margem, em turno único, uma vez que, no México, não há segundo turno. Item correto. Questão sem grandes mistérios, tendo em vista que todas as alternativas estão corretas. Resposta: E 11. (IDECAN - AGU - 2019) A respeito das Coreias do Sul e do Norte, é correto afirmar que elas foram separadas a) com o início da Guerra Fria, em 1948. b) em 1953, após o fim da Guerra da Coreia. c) com a ocupação do território coreano pelos americanos e soviéticos, em 1910. d) com a vitória, em 1950, do Japão sobre a China, que perdeu o domínio parcial sobre o território. e) com o Armistício de Panmumjom, que restabeleceu a paz na região entre japoneses e chineses. RESOLUÇÃO : Esta questão exige um conhecimento um pouco mais histórico do aluno. As Coreias foram divididas ainda no começo da Guerra Fria, em 1948, quando o mundo, de forma geral, passou a ser dividido em dois principais grupos que estavam sob o domínio das duas grandes potências de então: Estados Unidos e União Soviética. Resposta: A Atualidades para Todos os Cargos da PC BA Prof. Danuzio Neto Aula 08 24 de 49|www.direcaoconcursos.com.br 12. (MPE-GO - MPE-GO - 2019) Sobre o Mercosul é correto afirmar: a) Trata-se de um bloco econômico com fins apenas comerciais; b) É uma aliança comercial que tem por objetivoo livre comércio entre todos os países das Américas. c) Constitui-se em um mercado comum sul-americano, caracterizado pela queda das barreiras alfandegárias e livre circulação de pessoas; d) Tem como países-membros Brasil, Chile, Venezuela, México, Argentina e Uruguai; e) O Mercosul limita a livre circulação de pessoas entre os países do bloco, coibindo a imigração venezuelana. RESOLUÇÃO: a) O bloco também busca uma integração social. ITEM INCORRETO. b) Busca o livre comércio apenas entre os seus membros. ITEM INCORRETO. c) ITEM CORRETO. d) São membros Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela. ITEM INCORRETO. e) O Mercosul não coíbe a imigração venezuelana. ITEM INCORRETO. Resposta: C 13. (MPE-GO - MPE-GO - 2019) O conflito entre EUA e México continua em torno do muro na fronteira entre os dois países. Dentre as consequências disso para os EUA é correto afirmar: a) gerou um dos maiores impasses entre Trump e o congresso americano; b) trouxe a maior alta do dólar de todos os tempos; c) gerou a maior queda do dólar dos EUA; d) desencadeou greve geral de trabalhadores em todas as categorias profissionais; e) nenhuma das respostas anteriores. RESOLUÇÃO: Por conta da questão da construção do muro entre EUA e México, houve um dos maiores impasses entre Trump e o congresso americano, o que acarretou no maior shutdown da história do país, que é quando o governo é paralisado por questões orçamentárias. Resposta: A 14. (MPE-GO - MPE-GO - 2019) A Venezuela passa por uma intensa crise econômica e social desde a morte do presidente Hugo Chávez. Em consequência, surgiu um intenso fluxo migratório de venezuelanos para outros países da América Latina, como Colômbia, Peru, Equador e Brasil. A unidade federativa brasileira mais próxima da Venezuela e que sofre com mais intensidade o fluxo de refugiados venezuelanos é: a) Rondônia; b) Acre; c) Rio Grande do Norte; d) Roraima; e) Amapá. Atualidades para Todos os Cargos da PC BA Prof. Danuzio Neto Aula 08 25 de 49|www.direcaoconcursos.com.br RESOLUÇÃO Questão bastante simples. O estado a que a questão se refere é Roraima. Resposta: D 15. (MPE-GO - MPE-GO - 2019) Fazendo parte dos chamados BRICS, esse país é bastante temido e respeitado pelo seu poder bélico, derivado dos períodos de guerra. Está em desenvolvimento econômico e exporta combustíveis fósseis. O país em questão é? a) Brasil b) Venezuela c) Índia d) África do Sul e) Rússia RESOLUÇÃO: O país em questão é a Rússia, que herda o poderio e cultura militar que a União Soviética desenvolveu durante a Guerra Fria do século XX. Resposta: E 16. (IDECAN - AGU - 2019) Em sua composição original estabelecida pelo Tratado de Assunção em 1991, o Mercosul era formado pelos seguintes países: a) somente Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. b) somente Brasil, Argentina e Paraguai. c) somente Brasil, Paraguai e Uruguai. d) somente Brasil, Argentina, Chile e Paraguai. e) somente Brasil, Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai. RESOLUÇÃO: Os países fundadores do Mercosul são: Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Resposta: A 17. (IDECAN - AGU - 2019) A respeito do Fórum Econômico Mundial de Davos, assinale a afirmativa incorreta. a) Atualmente é um encontro anual que reúne cerca de três mil personalidades mundiais do mundo empresarial, da política e das finanças. b) Ocorre num centro de conferências numa pequena estância de esqui da Áustria. c) Teve início em 1917, com o objetivo de introduzir técnicas de gestão norte-americanas para melhorar o baixo desempenho das empresas europeias. Atualidades para Todos os Cargos da PC BA Prof. Danuzio Neto Aula 08 26 de 49|www.direcaoconcursos.com.br d) A fim de contrariar a acusação de que Davos é um encontro de elites ricas, o Fórum endereça convites a instituições de caridade, ONGs e celebridades da música e do cinema. e) Tradicionalmente os presidentes dos Estados Unidos não participam, embora em 2018 o presidente Donald Trump tenha decidido aparecer. RESOLUÇÃO : Como busca-se aqui a alternativa INCORRETA, esta questão entrega a resposta de maneira até fácil, já que a mídia divulga amplamente e todos os anos que o Fórum Econômico Mundial de Davos ocorre na Suíça. Resposta: B 18. (VUNESP - TJ-SP - 2019) Milhares de pessoas foram às ruas para manifestarem- -se contra o aumento de combustíveis. São chamados de “coletes amarelos”. As forças de segurança lançaram gás lacrimogêneo e usaram um canhão de água para conter o avanço dos manifestantes que tentavam ultrapassar o perímetro de segurança determinado pela polícia. Os manifestantes gritam palavras de ordem e carregam cartazes pedindo a renúncia do presidente. Para as autoridades, facções de extrema-direita podem ter se infiltrado entre os manifestantes para radicalizar o movimento. Os protestos mantêm os bloqueios de centros logísticos e estradas iniciados há uma semana, mas com menos intensidade que no sábado passado, quando eram estimados quase 300 mil manifestantes. (http://agenciabrasil.ebc.com.br, 24.11.2018. Adaptado) A notícia refere-se a acontecimento a) na Hungria. b) no Peru. c) na Índia. d) na França. e) no México. RESOLUÇÃO: O movimento dos coletes amarelos começou com manifestações na França a partir de outubro de 2018 e se de seu por conta do descontentamento popular com o aumento dos preços dos combustíveis e pelo alto custo de vida do país – o que acarreta na redução do poder de compra da população. O movimento também é contra as reformas fiscais e sociais propostas pelo governo do presidente Emmanuel Macron. Resposta: D 19. (VUNESP - TJSP - 2019) A chanceler alemã, Angela Merkel, disse nesta segunda- -feira (29 de outubro) que não buscará um quinto mandato na chefia de governo em 2021 e que deixará a liderança da União dos Democratas Cristãos (CDU) no fim de 2018. “É hora de dar início a um novo capítulo”, afirmou à imprensa, na saída de uma reunião com correligionários, acrescentando que a mudança traz mais oportunidades do que riscos. “Em 2021, não voltarei a disputar a chancelaria nem uma cadeira no Parlamento. E não concorrerei mais a cargos políticos.” (Folha de S.Paulo, 29 out.18. - Adaptado) Atualidades para Todos os Cargos da PC BA Prof. Danuzio Neto Aula 08 27 de 49|www.direcaoconcursos.com.br Entre as razões para as afirmações de Merkel, é correto identificar a) o fracasso do seu projeto de integração econômica europeia. b) o aumento significativo do desemprego na Alemanha. c) a perda progressiva de apoio e credibilidade de seu grupo político. d) a sua oposição malsucedida à participação da União Europeia na guerra civil síria. e) a rejeição popular à sua política de criminalização da imigração. RESOLUÇÃO: Angela Merkel vê na crescente perda de apoio e credibilidade do seu grupo político, a União dos Democratas Cristãos (CDU), uma das razões para encerrar a sua carreira política. Ou seja, gabarito letra C. Em relação aos outros itens, podemos dizer que o projeto de integração econômica europeia não fracassou. O Brexit, que ainda está em andamento, não é suficiente por si só para dizer que houve fracasso da integração europeia. Não houve também aumento significativo do desemprego na Alemanha, bem como não existe uma política de criminalização da imigração, tendo em vista que a Alemanha é um país relativamente aberto para imigrantes. Outro ponto, a União Europeia não participou em conjunto na guerra civil da Síria – apenas alguns países do bloco, como França, Reino Unido e a Alemanha, tiveram participações (direta ou indireta) no conflito. Resposta: C 20. (VUNESP - TJSP - 2019) As eleições de meio de mandato nos Estados Unidos, que ocorreram nesta terça-feira, 6 de novembro, vão eleger representantes para as 435 cadeiras da Câmara e um terço do Senado, além de 36 dos 50 governadores.(Estado de S.Paulo, 6 nov.18. - Adaptado) As eleições de meio de mandato marcaram o controle a) Democrata sobre a Câmara e simbolizaram a eleição de um Congresso mais diverso. b) Republicano sobre a Câmara e simbolizaram a eleição de um Congresso mais belicista. c) Republicano sobre a Câmara e simbolizaram a eleição de um Congresso mais conservador. d) Democrata sobre a Câmara e simbolizaram a eleição de um Congresso mais autoritário. e) Democrata sobre a Câmara e simbolizaram a eleição de um Congresso mais isolacionista. RESOLUÇÃO: Primeiro, vamos fazer uma pequena contextualização sobre o assunto dividida em duas partes: 1) O Congresso norte-americano, assim como o brasileiro, é composto pela Câmara, onde atuam os deputados, e pelo Senado, onde atuam os senadores. 2) O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é do partido Republicano, considerado mais conservador e à direita no espectro político. O partido Democrata, por outro lado, é identificado mais à esquerda e é mais liberal nos costumes. Com estas informações, agora fica mais fácil entendermos as consequências das eleições legislativas realizadas em novembro de 2018, na metade do mandato presidencial norte-americano. Na ocasião, os Democratas elegeram a maioria dos deputados, reconquistando o controle da Câmara. Atualmente, as duas casas legislativas norte-americanas possuem maioria democrata, o partido de oposição ao governo. Atualidades para Todos os Cargos da PC BA Prof. Danuzio Neto Aula 08 28 de 49|www.direcaoconcursos.com.br A eleição da Câmara foi considerada um avanço para o tema da diversidade, já que houve um número recorde de mulheres eleitas. Dentre estas, Deborah Haaland e Sharice Davids foram eleitas as primeiras indígenas deputadas da história norte-americana; enquanto Rashida Tlaib e Ilhan Omar foram as primeiras muçulmanas. Resposta: A 21. (VUNESP - TJSP - 2019) TRECHO I O presidente ordenou a prisão do comandante do Exército por 30 dias, após este se pronunciar publicamente contra um projeto de lei impulsionado pelo governo. O comandante se manifestou contra uma reforma do sistema de pensões militares e uma nova lei orgânica para as Forças Armadas. A detenção conta a partir de segunda-feira (17 de setembro). (Folha de S.Paulo, 13 set.18. - Adaptado) TRECHO II O Exército destituiu nesta semana o diretor da Escola Militar por permitir, em um ato da instituição, uma homenagem a um condenado por crimes cometidos durante a ditadura. (Exame, 16 out.18. - Adaptado) Os trechos I e II abordam, respectivamente, situações vividas a) no Equador e na Bolívia. b) na Colômbia e no Peru. c) no Uruguai e no Chile. d) na Argentina e no Paraguai. e) na Venezuela e no Panamá. RESOLUÇÃO: O trecho I relaciona-se a fato ocorrido no Uruguai, onde o presidente do país, Tabaré Vázquez, ordenou a prisão do comandante do Exército, Guido Manini Ríos, por 30 dias, após este se pronunciar publicamente contra um projeto de lei impulsionado pelo governo (reforma do sistema de pensões militares e uma nova lei orgânica para as Forças Armadas). O trecho II relaciona-se a fato ocorrido no Chile, onde o Exército do país destituiu o diretor da Escola Militar, Coronel Germán Villaroel Opazo, por permitir em um ato da instituição uma homenagem a Miguel Krassnoff, condenado por crimes cometidos durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990). Resposta: C 22. (IDECAN - AGU - 2019) Recentemente, a Organização das Nações Unidas (ONU) alertou que a crise migratória na Venezuela poderia atingir o mesmo "momento de crise" observado no Mediterrâneo em 2015. A respeito da situação dos refugiados e da atuação do Brasil na resolução da crise, analise as afirmativas a seguir: I. Por sua posição de líder geopolítico e principal economia da região, o Brasil acabou se tornando o país que mais recebeu fluxo de imigrantes venezuelanos. Atualidades para Todos os Cargos da PC BA Prof. Danuzio Neto Aula 08 29 de 49|www.direcaoconcursos.com.br II. Relatos de tensões entre alguns cidadãos brasileiros e imigrantes venezuelanos foram evidenciados em 2018, principalmente na fronteira com o Estado de Roraima. III. Entre as diversas medidas propostas pelo então presidente Michel Temer, pode-se mencionar a adoção de câmbio fixo entre pesos bolivarianos e reais para permitir que imigrantes se ajustem à realidade econômica brasileira e não sofram efeitos da inflação em seu país. Assinale a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. b) se todas as afirmativas estiverem corretas. c) se nenhuma afirmativa estiver correta. d) se apenas a afirmativa II estiver correta. e) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. RESOLUÇÃO : I. O país que mais recebe imigrantes da Venezuela é a Colômbia. ITEM INCORRETO. II. De fato, há relatos de tensão entre brasileiros e imigrantes venezuelanos. Principalmente, como afirma a questão, na fronteira entre Brasil e Venezuela, na cidade de Paracaima. ITEM CORRETO. III. Neste item o avaliador acabou criando uma política econômica que não tem qualquer respaldo na realidade. ITEM INCORRETO. Como apenas o item II está correto, o gabarito é a letra D. Resposta: D 23. (MPE-GO - MPE-GO - 2019) “Ministro diz que há consenso para Brasil permanecer no Acordo de Paris” (fonte: <agenciabrasil.ebc.com.br>, consultado em 14/01/2019) Tendo em vista a manchete acima, assinale a alternativa que melhor explica o significado deste Acordo: a) Acordo internacional que trata da restrição à imigração nos países ocidentais b) Acordo internacional que estabelece metas entre os países signatários do Livre comércio de armamentos leves entre países ocidentais c) Acordo internacional que trata do desenvolvimento sustentável d) Acordo internacional que trata da prevenção à poluição radioativa e) Acordo internacional que estabelece metas entre os países signatários para redução da emissão de gases causadores do efeito estufa RESOLUÇÃO: Prezado aluno, o Acordo de Paris é um dos mais importantes na questão do clima e trata sobre a diminuição de emissão de gases causadores do efeito estufa. O Acordo ganhou também grande destaque na imprensa mundial a partir de 2017 por conta do anúncio, feito por Donald Trump, da saída dos Estados Unidos, o maior poluidor do mundo. Assim, a única alternativa que trata sobre redução da emissão de gases causadores do efeito estufa é a letra E, o nosso gabarito. Resposta: E Atualidades para Todos os Cargos da PC BA Prof. Danuzio Neto Aula 08 30 de 49|www.direcaoconcursos.com.br 24. (MPE-GO - MPE-GO - 2019) Tendo em vista aspectos sobre a socialização, o controle social e o surgimento das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), assinale a alternativa correta: a) O surgimento das TICs teve reduzido impacto no debate sobre controle social, visto que se trata de uma atividade baseada em relações sociais reais. b) O surgimento das TICs não alterou o processo de socialização, visto que ele só varia conforme a cultura na qual nos inserimos. c) O surgimento das TICs influenciou o processo de socialização, já que alterou completamente a concepção de privacidade e de intimidade compreendidas pela sociedade. d) O surgimento das TICs permitiu que o controle social sobre nossas vidas se tornasse menos presente, na medida em que nos fornece maior liberdade de comunicação. e) Nenhuma das alternativas. RESOLUÇÃO: São exemplos de TICs, dentre outros, e-mail, o chat, os fóruns, comunidades virtuais, web cam e aplicativos como whatsapp. Como fica fácil perceber, essas tecnologias influenciou completamente o processo de socialização e a nossa concepção de privacidade e intimidade, como dito na letra C. Resposta: C 25. (FCC - AFAP - 2019) BRICS é o nome de um conjunto econômico de países considerados “emergentes”, que juntos formam um grupo político de
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