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7 - ESTERIOTIPOS

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1 
 
Esteriótipos 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estereótipo são generalizações que as 
pessoas fazem sobre comportamentos ou 
características de outros. Estereótipo significa 
impressão sólida, e pode ser sobre a aparência, 
roupas, comportamento, cultura etc. 
 
Estereótipo são pressupostos sobre determinadas pessoas, muitas vezes eles 
acontecem sem ter conhecimento sobre grupos sociais ou características de indivíduos, 
como a aparência, condições financeiro, comportamento, sexualidade etc. 
 
O conceito de estereótipo foi criado em 1922, pelo 
escrito estadunidense Walter Lippmann. É bastante 
confundido com preconceito, uma vez que estereótipo 
acabam se convertendo em rótulos, muitas vezes, 
pejorativos e causando impacto negativo nos outros. 
Também porque é uma noção preconcebida e muitas vezes 
automática, que é incutida no subconsciente pela 
sociedade. 
 
 
Walter Lippmann 
(1889 – 1974) 
 
 
 
 2 
Estereótipo é geralmente um conceito infundado sobre algo e é geralmente 
depreciativo, que as pessoas se baseiam em opiniões alheias e as tornam como verdadeiras. 
O Estereótipo também faz parte do racismo, xenofobia e intolerância religiosa. 
 
Existem estereótipos positivos também, por exemplo, o Brasil ser conhecido como 
o país do futebol, isso demonstra uma grande qualidade da seleção e dos jogadores 
brasileiros. 
 
O fato é que muitos estereótipos são geralmente adquiridos na infância sob a 
influência dos pais, familiares, amigos, professores e através da mídia. E quando um 
estereótipo é aprendido e armazenado no cérebro, a tendência é que seja passado para 
outras pessoas. 
 
Podemos classificar os estereótipos em: 
 
Estereótipos de gênero 
 São estereótipos direcionados ao gênero 
masculino e feminino. Antigamente ouvia-se muito 
que o papel da mulher era casar e ter filhos e o 
homem era visto como o provedor financeiro e tinha 
que focar em sua carreira. Hoje estes estereótipos já 
não são tão predominantes como era há alguns anos 
atrás. 
 
 
 
 
 3 
Felizmente a mulher conquistou seu espaço no mercado de trabalho, e consegue fazer 
perfeitamente o seu papel de cuidar dos filhos e da casa, como também cuidar de sua 
carreira profissional. 
 Os homens hoje, também não são tão cobrados na questão financeira, uma vez que 
suas parceiras ajudam nas despesas, e são ótimos auxiliares na arrumação da casa. Outros 
estereótipos de gêneros muito comuns são aqueles que dizem que as mulheres são 
melhores para cozinhar do que os homens. 
 No entanto, os melhores chefes de cozinha do mundo são homens. Há ainda 
aqueles estereótipos que dizem que "os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor”, 
"mulher no volante perigo constante", e outros estereótipos que estão associados ao 
preconceito. 
 
Estereótipos raciais e étnicos 
 São estereótipos direcionados a diferentes 
etnias e raças. Nesta categoria existem muitos 
estereótipos preconceituosos como aqueles que 
dizem "os colombianos são traficantes", "os 
muçulmanos são terroristas", "os índios são 
violentos", "todos os alemães são prepotentes", "os 
portugueses são burros" e outros menos 
impactantes como "quenianos são os melhores 
corredores do mundo", "os negros são melhores 
no basquete". 
 
 
 
 Neste tipo de estereótipo ainda incluem aqueles relacionados ao racismo que é o tipo de 
preconceito mais frequente em nosso país. 
 
 
 
 4 
Estereótipos sócio-econômicos 
 São estereótipos relacionados com a questão 
financeira de indivíduos e grupo de indivíduos. 
Exemplos: "Os mendigos são mendigos por opção", 
"os sem-terra são preguiçosos", "patricinhas são 
mesquinhas", entre outros. 
 
 
 Existem também estereótipos no meio profissional, direcionados a certas 
profissões, estereótipos em relação à opção sexual (gays, lésbicas e bissexuais), 
estereótipos no mundo da estética, e ainda aqueles muito comuns em escolas como os 
"nerds", que são alunos que se destacam pela sua inteligência e pelo seu jeito 
introvertido. 
 
Preconceito 
 
Preconceito é um "juízo" preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma 
atitude discriminatória perante pessoas, culturas, lugares ou tradições considerados 
diferentes ou "estranhos". 
 
As formas mais comuns de preconceito são: social, "racial", cultural e 
"sexual". Para o indivíduo ser ou não preconceituoso podemos avaliar suas formas 
de socialização, isso distinguirá seus primórdios e no que ele virá a se transformar. Este 
processo, será explicado por culturas e a própria história no contexto em que se está 
inserido. Geralmente a pessoa que tende a ter esse tipo de sentimento, não o faz apenas por 
um só tipo, ele engloba todos os preconceitos e alimenta todos eles. O assunto em questão 
diz mais sobre a pessoa preconceituosa do que aquele que está sofrendo com este, por 
causa das características identificadas. 
 
De modo geral, o ponto de partida do preconceito é uma generalização superficial, 
chamada "estereótipo". 
 
 Ainda assim, observar características comuns a grupos são consideradas 
preconceituosas somente quando entrarem para o campo da agressividade ou 
da discriminação,
 
 caso contrário reparar em características sociais, culturais ou mesmo de 
ordem física por si só não representam preconceito, elas podem estar e/ou não - denotando 
apenas costumes, modos de determinados grupos ou mesmo a aparência de povos de 
determinadas regiões, pura e simplesmente como forma ilustrativa ou educativa, por vezes 
questionada pela Ciência e a Psicologia. 
 
 5 
Observa-se então que o preconceito, se associado a discriminação, pode ser 
considerado um erro. Entretanto, segundo Freud, trata-se de um erro que faz parte do 
domínio da crença e sentimento de medo, e não necessariamente do 
conhecimento originado da ciência. 
 Ou seja, possui uma base irracional, ligada a ideologia de um mundo imaginado e 
não real. Freud relacionava-o em sua obra ao chamado "conceito abstrato 
de República ideológico", que não é real nem para seus autores, Platão e Aristóteles, e por 
isso escapa a qualquer questionamento fundamentado num argumento ou 
raciocínio de Lógica, compreendido apenas na chamada por ele, Freud, de "Nova 
medicina", e que o mundo chama de Psicologia. 
Os sentimentos negativos em relação a um grupo fundamentam a questão afetiva do 
preconceito, e as ações, o fator comportamental. Segundo Max Weber (1864-1920), o 
indivíduo é responsável pelas ações que toma. Uma atitude hostil, negativa ou agressiva 
em relação a um determinado grupo, pode ser classificada como preconceito. Essas 
atitudes, trazem muitas coisas negativas e também problemas. 
Segundo Paradela e colaboradores (2006), alguns buscam utilizar a ciência, 
especialmente a genética, para justificar o preconceito. De tal forma, os autores definem 
que que os fundamentos evolutivos para o surgimento da espécie humana e os aspectos 
genéticos a respeito da expressão de genes fornecem respaldo para a afirmação de que não 
há raças humanas. Adicionalmente, a classificação dessas supostas raças por características 
como cor de pele e inteligência não é aceitável. 
No Brasil, as leis 7.716/89
, 
constituída um ano após a promulgação 
da Constituição da República, suprindo a necessidade de uma punição efetiva contra as 
práticas racistas 8.081/90, 8.882/94 e 9.459/97, criminaliza qualquer forma de 
discriminação resultante de pré-conceitos como cor, etnia, raça, crenças 
religiosas e nacionalidade de forma que a justiça prevê punições para tal ato. A efetividade 
desta lei se encontra em exemplos claros, como, por exemplo: Um funcionário público que 
tome alguma atitude racista, pode perder o cargo.

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