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Câncer do colo de útero

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Câncer do colo de útero
Concieto do câncer do colo de útero
O câncer do colo de útero é caracterizado pela replicação desordenada do epitélio de revestimento do órgão, comprometendo o tecido subjacente estroma e podendo invadir estruturas e órgão contiguos ou a distancia. Há duas principais categorias de carcinomas invasores do colo de útero, dependendo da origem do epitélio comprometido: o carcinoma epidermoide, tipo mais incidente e que acomete o epitélio escamoso representa cerca de 90% dos casos, e o adenocarcinoma, tipo mais raro e que acomete o epitélio glandular cerca de 10 % dos casos.
É uma doença de desenvolvimento lento, que pode cursar sem sintomas em fase inicial e evoluir para quadros de sangramento vaginal intermitente ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada com queixas urinárias ou intestinais nos casos mais avançados.
O câncer de colo de uterino ocorre na maioria dos casos associado a fatores extrínsecos, ou seja, relacionadas aos fatores ambientais, sociais e aos hábitos de vida. Observa-se assim a necessidade de ser empregar meios que afastem estes fatores de risco e em consequência diminuam a incidência do câncer do colo uterino. porem, não e fácil mudar aspectos de estilo de vida de uma população principalmente em meio á pobreza e a educação deficiente. 
Existem aproximadamente 200 genótipos de HPV que são classificados como de alta ou baixa risco de acordo com a progressão de lesões cervicais.
Os tipos de HPV mais comumente associados ao câncer de colo uterino são o HPV16 e o HPV18.O DNA do HPV16 e HPV18, ou seja, HPV de alto risco de detectado na maioria dos espécimes 92,9% a 99,7% de câncer cervical invasivo. Sendo assim, há uma relação bem estabelecida entre o câncer cervical e infecção por papilomavírus humano HPV na atualidade. Em vista disso, novos métodos de rastreamento se somaram e complementaram o exame citológico. Os testes de detecção do DNA do HPV e a inspeção visual do colo do útero utilizando as técnicas do ácido acético VIA ou lugol VILI são apontados como eficientes na redução das taxas de mortalidades por câncer do colo do útero.
Alguns outros fatores que também estão associados a um aumento no risco de ser desenvolver o câncer do colo uterino são.
São a multiplicidades de parceiros sexuais.
Único parceiro sexual masculino com múltiplas parceiras sexuais.
Inicio precoce da vida sexual.
Gravidez em idade precoce.
Tabagismo.
Alcoolismo.
Pouca instrução.
Casos na família ou hereditariedade.
Higiene intima inadequada.
Menstruação precoce
Menopausa tardia.
Ingestão deficiente de vitaminas.
Históricos de doenças sexualmente transmissíveis.
O uso de anticoncepcionais orais. 
Idade.
Os vírus Herpes simples e papilomavírus humano são os que mais estão associados a carcinogêneas cervical, mas outros agentes como o Trichomonas vaginalis também tem mostrado a sua participação neste processo.
Os conhecimentos da população feminina em relação aos fatores de risco levam consequentemente a comportamentos satisfatórios frente a realização de exames Papanicolau, contrapondo-se a falta de informação o que deixa as mulheres menos interessadas e distantes dos serviços de saúde.
O câncer não tem uma causa única, entende-se por meio ambiente o meio em geral, agua terra e ar, o ambiente de trabalho, industrias químicas e afins, o ambiente de consumo, alimentos e medicamentos e o ambiente social e cultural, estilos e hábitos de vida. Os fatores de risco ambientais de câncer são denominados cancerígenos ou carcinógenos, esses fatores alteram a estrutura genética das células. E estão ligadas a causa internas a capacidade do organismo de ser defender das agressões Externas. O envelhecimento natural do ser humano traz mudanças nas
células que as tornam mais 
Vulneráveis ao processo 
cancerígeno
PREVENÇÃO
A prevenção do câncer do colo de útero engloba ações realizadas para reduzir os riscos de ter a doença.
O objetivo da prevenção primaria esta relacionada a impedir os risco de contagio e desenvolver o câncer. Inclui a adoção de um modo de vida saudável e evitar a exposição a substâncias causadoras de câncer, ou seja, a vacinação do HPV. A vacinação e uma das principal forma de prevenção, O ministério da Saúde implementou no calendário vacinal em 2014 a vacina tetravalente o HPV para meninas e em 2017 para os meninos. Esta vacina protege contra os subtipos 6, 11, 16 e 18 do HPV, Os dois primeiros causam verrugas genitais e os dois últimos são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo de útero. A vacinação em conjunto com o exame preventivo papanicolau se complementam como ações de prevenção deste câncer, mesmo as mulheres vacinadas quando alcançarem a idade preconizada, deverão realizar o exame preventivo pois a vacinação não protege contra todos os subtipos oncogênicos do HPV.
O objetivo da prevenção secundária do câncer e detectar e tratar doenças pré-malignas como por exemplo lesão causada pelo vírus HPV ou pólipos nas paredes do intestino ou cânceres assintomáticos iniciais.
O objetivo da prevenção terciária e quaternária e ação implementada para reduzir a detecção de mais indivíduos de riscos mas avançados, ou seja, a interversão de radioterapia e quimioterapia.
O EXAME DE PAPANICOLAU
Consiste de uma metodologia simples eficaz e de baixo custo para o sistema de saúde, sendo realizado por um profissional de saúde devidamente treinado. A realização do exame citopatológico de Papanicolau em sido reconhecida mundialmente como uma estratégia segura e eficiente para detecção precoce do câncer do colo uterino na população feminina e tem modificado de maneira positiva as taxas de incidência e mortalidade por este tipo de câncer. O exame de Papanicolau consiste na analise das células oriundas da ectocérvice e endocérvice, que são extraídas com a raspagem do colo de útero. A coleta do exame e realizada durante uma consulta ginecológica, após a visualização e estudos da parte externa da vulva ocorre a introdução do espéculo vaginal. 
7 DICAS PARA PREVINIR O CÂNCER
NÃO FUME! Esta e a regra mais importante para prevenir o câncer.
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PROTEGE CONTRA O CÂNCER! Uma ingestão rica em alimentos de origem vegetal, leguminosas e vitaminas, e pobre em alimentos ultra processados.
MANTENHA O PESO CORPORAL ADEQUADO! Controlar o peso por uma alimentação saudável e praticar atividades físicas.
AMAMENTE! O aleitamento materno e primeira ação de alimentação saudável amamente ate os dois anos ou mais sendo exclusivo ate os 6 meses de vida da criança.
MULHERES ENTRE 25 E 64 ANOS DEVEM FAZER O EXAME PREVENTIVO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO A CADA TRES ANOS! As alterações das células do colo de útero são descobertas facilmente no exame preventivo. 
VACINE CONTRA O HPV AS MENINAS DE 9 A 14 E OS MENINOS 11 A 14! A vacinação contra o HPV disponível no SUS.
EVITE A INGESTÃO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS! Seu consumo em qualquer quantidade contribui para o risco de desenvolver o câncer.
Tratamento 
No câncer de colo do útero o fator mais importante e na escolha de tratamento, no entanto, outros fatores que podem influenciar nessa decisão incluem a localização exata do tumor, o tipo de doenças, células escamosas ou adenocarcinoma, idade da paciente, condições físicas geral e se a paciente deseja ter filhos.
O tratamento do câncer do colo do útero conforme prevê a Política Nacional de Atenção Oncológica, deve ser feito nas Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia(Unacon) e nos Centros de Assistência de Alta Complexidades em Oncologia(Cacon) que fazem parte de hospitais de nível terciário, este nível de atenção deve estar capacitado para determinar a extensão de neoplasia estadiamento, tratar, cuidar e assegurar a qualidade da assistência oncológica.
Os tratamentos mais comuns para o câncer do colo do útero são a cirurgia e a radioterapia. Nos estágios inicias do câncer os tratamentos cirúrgicos conservadores, como a conização ou traquelectomia radical com linfadenectomia por via laparoscopia,podem ser considerados. Para lesões invasivas pequenas, menores do que 2cm, devem ser consideradas as cirurgias mais conservadores, evitando-se assim as complicações e morbidades provocadas por cirurgias mais radicas. Para os estágios IB2 e IIA volumosos lesões maiores do que 4 cm, IIB,IIIA,IIIB e IVA, as evidências científicas atuais orientam para tratamento quimioterápico combinado com radioterapia.
ESTÁFIO 0 CARCINOMA IN SITU
Embora o sistema de estadiamento da AJCC classifique o carcinoma in situ como estágio inicial, muitas vezes, ele é considerado um pré-câncer, porque as células cancerosas estão apenas na camada superficial do colo do útero.
Todos os casos de carcinoma in situ podem curados com o tratamento correto. No entanto, as alterações pré-cancerosas podem por vezes recidivar no colo do útero ou vagina, por isso e importante o acompanhamento clínico após o tratamento.
As opções de tratamento para o carcinoma espinocelular in situ incluem:
Criocirurgia
Cirurgia a laser
Cirurgia de excisão eletrocirurgica em loop(LEEP/LEETZ)
Conização a frio
Histerectomia simples
As opções de tratamento para o adenocarcinoma in situ incluem:
Histerectomia
Biópsia em cone uma opção possível para mulheres que querem ter filhos. E a amostra não deve conter células cancerosas nas bordas. 
ESTÁGIO IA É DIVIDIDO EM IA1 E IA2
ESTAGIO IA1
O tratamento neste estagio depende se a paciente quer ou não manter a fertilidade e se o tumor invadiu os vasos sanguíneos ou linfaticosinvasao linfovascular.
As opções de tratamento para mulheres que querem manter a fertilidade são:
A biópsia em cone e o procedimento principal para as mulheres que querem ter filhos após o tratamento do câncer.
Se as bordas do cone não contêm células cancerosas, a mulher pode ser observada de perto sem mais de perto sem mais tratamento, desde que a doença não recidive.
Se as bordas da biópsia contem células cancerosas, com as margens positivas pode ser tratada com uma biópsia em cone ou com traquelectomia radical, ou seja , remoção do colo de útero e da parte superior da vagina. A traquelectomia radical e indicada se o tumor invadiu os vasos sanguíneos ou linfáticos.
As opções de tratamento para mulheres que não querem manter a fertilidade são
Histerectomia simples total se o tumor não apresentar invasão linfovascular.
Se o tumor invadiu os vasos sanguíneos ou vasos linfáticos pode ser necessária a histerectomia radical com a remoção dos linfonodos pélvicos.
ESTÁGIO IA2
O tratamento neste estágio a fase depende em parte se a paciente que ou não manter a fertilidade.
As opções de tratamento para mulheres que querem manter a fertilidade são:
Biópsia em cone com remoção dos linfonodos pélvicos.
Traquelectomia radical com a remoção dos linfonodos pélvicos.
As opções de tratamento para mulheres que não querem a fertilidade são
radioterapia externa da região pélvica mais braquiterapia.
Histerectomia radical com remoção dos linfonodos pélvico e amostragem dos linfonodos paraaórticos.
ESTÁGIO IB e iia
As principais opções de tratamento são cirurgia, radioterapia ou radioterapia administrada com quimio quimioirradiação concomitante.
ESTÁGIO IB1 E IIA1
As opções de tratamento para mulheres que querem a fertilidade são
Traquelectomia radical com remoção dos gânglios linfáticos pélvicos
As opções de tratamento para mulheres que não querem a fertilidade são
Histerectomia radical com remoção dos linfonodos pélvicos e alguns linfonodos da região paraaórtica.
Se nenhum dos linfonodos contiver celulas cancerígenas a radioterapia ainda pode ser descutida como opção se o tumor for grande se o tumor invadiu os vasos sanguineos ou linfáticos ou se tumor estiver invadindo o tecido conectivo adjacente que suporta órgãos como útero, bexiga e vagina.
Se tumor se disseminou para os tecidos adjacentes ao útero paramétricos ou para linfonodos ou se o tecido removido tem margens positivas geralmente e indicada a radioterapia externa com quimioterapia. O medico também pode indicar braquiterapia após a combianação de quimioterapia e radioterapia.
A radioterapia tanto externa e interna pode ser uma opção se a mulher não tiver um bom estado geral de saude para cirurgia ou simplismente decidir não querer a cirurgia.
Quimioterapia pode ser administrada com radioterapia quimiorradiação concomitante. 
ESTÁGIO IB2 E IIA2
As opções de tratamento são
O tratamento padrão e a combinação de quimioterapia com cisplatina e radioterapia mais braquiterapia.
Histeroctomia radical com remoção dos linfonodos pélvicos e alguns paraaórticos. Se a células cancerígenas são encontradas no s linfonodos ou nas margens a radioterapia e indicada possivelmente junto com quimioterapia após cirurgia. Alguns medico indicam a radioterapia com quimioterrapia seguida de histerectomia.
ESTÁGIO IVB
Neste estágio a doença se disseminou para órgãos e já não e consederada curável as opções de tratamento incluem radioterapia para avaliar os sintomas da doença. Os esquemas de quioterapia administrados utilizam um composto de platina junto com outro medicamento como o paclitaxel a gemcitabina ou o topoteceno. A terapia alvo co bevacizumab pode se administrada junto com a quimioterapia.
RECIDIVA
A recidiva pode ser local nos órgãos pélvicos perto do colo do útero ou áreas distantes como pulmões ou ossos.
CÂNCER DE COLO DO ÚTERO NA GRAVIDEZ
Uma pequena porcentagem de cânceres de colo útero são diagnosticados em mulheres grávidas a maioria destes 70% são tumores estágio 1 os esquemas de tratamento durante a gravidez são determinadas por:
Tamanho do tumor
Se os gânglios linfáticos próximos têm câncer
Mês de gestação 
Tipo de câncer de colo do útero 
Se o câncer esta em estágio inicial carcinoma in situ estágio 0 ou estágio IA a maioria dos médicos acredita que e seguro continuar a gravidez ate o fim e fazer o tratamento alguns semanas após o nascimento as opções de cirurgia após o nascimento para o câncer estágio incluem histerectomia, traquelectomia radical ou biópsia de cone.
Se o tumor for estágio IB ou superior a paciente deve decidir junto com seu médico a continuidade ou não da gravidez se não o tratamento seria a histerectomia radical e ou radioterapia.
Se a paciente decidir pela continuidade da gravidez o parto deve ser por cesariana assim que bebe tenha condições de sobreviver fora útero os câncer avançados devem ser tratados imediatamente.
RADIOTERÁPIA
O tratamento Radioterápico utiliza radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das células anormais que formam um tumor. A radioterapia pode ser utilizada para o câncer de colo de útero com:
Tratamento principal: para alguns estágio do câncer de colo útero o tratamento principal e a radioterapia isolada ou cirurgia seguida de radioterapia para outros estágio o tratamento preferido e a quimiorradição radioterapia e a quimioterapia administradas em conjunto a quimioterapia potencializa a radioterapia.
Tratamento da Recidiva ou de Mestástases: a radioterapia pode ser usada para tratar cânceres que se disseminaram para outros órgões.
RADIOTERAPIA EXTERNA
Existem vários tipos de radiação porém a mais utilizadas são as eletromagnéticas, raios X ou Raios gama e os elétrons disponíveis em aceleradores lineares de alta energia. Esse tipo de radioterapia e conhecida como radioterapia com feixes externos. Quando a radioterapia e usada como tratamento principal para este câncer, a radioterapia de feixes externos e geralmente combinada com quimioterapia quimiorradiação muitas vezes a radioterapia é frequentemente administrada junto com baixas doses do quimioterápico cisplatina. Os tratamentos são administrados 5 dias por semana durante 6 a 7 semanas. A quimioterapia e administrada em horários programados durante a radioterapia.
A radioterapia de feixes esternos pode ser utilizadas isoladamente para tratar áreas de disseminação da doenças câncer ou como tratamento principal em pacientes que não toleram a quimioirradiação.
POSSÍVEIS EFEITOS COLATERAIS DA RADIOTERAPIA DE FEIXES EXTERNOS
Os efeitos colaterais da radioterapiade feixe externo podem incluir fadiga, diarreia, náusea, vômitos e problemas na pele.
Outros efeitos colaterais podem incluir:
ALTERAÇÕES NA PELE
CISTITE POR RADIAÇAO 
DOR NA VAGINAL
ALTERAÇÕES MESTRUAIS 
DIMINUIÇÃO DAS TAXAS SANGUÍNEAS 
BRAQUITERAPIA
A braquiterapia é um tipo de radioterapia interna na qual um material radioativo e inserido dentro ou próximo ao órgão a ser tratado, para isso são utilizados fontes radioativas e inserido dentro ou próximo ao órgão a ser tratado. Para isso são utilizados fontes radioativas específicas, pequenas e de diferentes formas por meio de guias denominadas cateteres ou sondas.
Existem dois tipos de Braquiterapia:
Braquiteraoia de baixa taxa de Dose (LDR): o paciente permanece deitado com instrumentos radioativos no lugar.
Braquiterapia de alta taxa de Dose(HDR): envolve a inserção de fontes radioativas de alta dose proximas ao tumor durante alguns minutos e depois removido. A sua vantagem deste tratamento que a paciente não precisa internar ou ficar um longo prazo parada.
POSSÍVEIS EFEITOS COLATERAIS DA BRAQUITERAPIA:
Os principais efeitos ocorrem no colo do útero e nas paredes da vagina o efeito colateral ais comum e a irritação da vagina que pode ser tornar vermelha e dolorida, a vulva também pode ficar inflamada. A braquiterapia também pode provocar efeitos colaterais similares a radioterapia de feixes externos, como a fadiga, diarreia, náuseas, irritaçao de bexiga e dminuição das taxas sanguíneas muitas das vezes a braquiterapia e administrada logo após a radioterapia de feixes externos antes que os efeitos colaterais tenha desaparecidos por isso pode ser dificil saber qual tipo de tratamento esta causando o efeito colateral. 
POSSÍVEIS EFEITOS COLATERAIS A LONGO PRAZO
Estenose vaginal: tanto a radioterapia de feixes externos como a braquiterapia podem provocar a formação de tecido cicatricial na vagina ou seja pode tornar a vagina mais estreita que a estenose vaginal, menos capaz de esticar que pode tornar o sexo vaginal mais doloroso 
Secura vaginal: os estrogênios usados localmente podem ajudar a combater a secura vaginal e as alterações no revestimento vaginal especialmente se a radioterapia na região pélvica danificou os ovários levando a menopausa precoce.
Fraturas ósseas: a irradiação da pelve também pode enfraquecer os ossos levando a fraturas. Exames de densitometria óssea devem ser realizados rotineiramente nesse período
Inchaços das pernas: se os gânglios pélvicos são tratados com radioterapia pode levar a problemas de drenagem dos líquidos da perna isso pode provocar linfedema.
IMPORTANTE: FUMAR AUMENTA OS EFEITOS COLATERAIS DA RADIOTERAPIA E PODE TRONAR O TRATAMENTO MENOS EFICAZ SE VOÇE FUMA, DEVE PARAR!
QUIMIOTERAPIA
A quimioterapia sistémica emprega drogas anticâncer que são injetadas na veia ou administrada por via oral, estes medicamentos entram na corrente sanguínea e atingem todas as áreas do corpo, tornando este tratamento potencialmente útil para cânceres que se disseminaram para órgãos distantes mestástase. A quimioterapia e administrada em ciclos com cada período de tratamento seguido por um período de descanso para permitir que o corpo possa recuperar cada ciclo tem a duração de semanas. Para alguns estágios do câncer o tratamento principal e a radioterapia e a quimioterapia administradas em conjunto quimiorradiação concomitante,a quimioterrapia pontencializa a radioterapia as opções para a quimiorradiação simultânea incluem.
Cisplatina administrada semanalmente durante a radioterapia. A cisplatina deve ser administrada pro via intravenosa cerca de 4 horas antes da radioterapia.
Cisplatina mais 5-fluorouracilo 5-FU administrada a cada 4 semanas durante o tratamento radioterápico. 
As vezes a quimioterapia também e administrada sem a radioterapia antes ou após a quimiorradiação.
Os medicamentos mais usados para tratar o câncer de colo de útero avançado incluem:
Cisplatina
Carboplatina 
Paclitaxel
Topotecano
Gemcitabina
 docetaxel
Ifosfamida
5_fluorouracil
Irinotecano 
Mitomivina
POSSÍEVEIS EFEITOS COLATERAIS 
os efeitos colaterais da quimioterapia dependem do tipo de drogas, da dose administrada e do tempo de duração do tratamento.
Náuseas e vômitos
Perda de apetite
Perda de cabelo 
Feridas na boca 
Fadiga
Infeção, devido a diminuição dos glóbulos brancos
Hemorragia ou hematomas devido a diminuição das plaquetas
Falta de ar, devido a diminuição dos glóbulos vermelhos. 
Quando a quimioterapia é administrada junto com a radioterapia os efeitos colaterais são frequentemente e mais intensos. A náusea, a fadiga e os problemas com as taxas sanguíneas são muitas vezes piores, a diarreia também pode ser pior se a quimioterapia e administrada ao mesmo tempo que a radioterapia.
Alterações menstruais. Para mulheres mais jovens que não tiveram o útero removido como parte do tratamento as alterações menstruais são efeitos colateral comum da quimioterapia, se você pare de menstruar durante o tratamento quimioterápico você ainda poderá engravidar.
Menopausa precoce e Infertilidade. Alguns medicamentos quimioterápicos são mais propensos a causar isso do que os outros, quantos mas for a idade da mulher quando receber a químio mais provável que ela se torne infértil ou tenha menopausa. E com isso existe um risco aumentado de perda óssea e osteoporose.
neuropatia. Alguns medicamentos usados para o tratamento do câncer de colo de útero incluindo paclitaxel e cisplatina podem danificar os nervos do cérebro e da medula espinhal, a lesão pode as vezes levar a sintomas como dormência, dor, sensação de queimaçao ou formigamento, sensibilidade ao frio ou calor ou fraqueza principalmente nas mãos e pés isso e denominado neuropatia periférica. No término do tratamento na maioria das vezes dos casos pode houver melhora ou desaperre mas pode durar muito tempo em algumas mulheres. 
Aumento do risco de LEUCEMIA. Muito raramente determinados medicamentos quimioterápicos podem danificar permanentemente a medula óssea levando ao desenvolvimento outros tipos de câncer como síndrome mielodisplásia ou mesmo leucemia mieloide aguda, isso ocorre e geralmente 10 anos após o tratamento, na maioria das mulheres os benieficios da quimio no tratamento do câncer são maiores que o risco desta complicação importante mas rara.
O PROCESSO DO TRATAMENTO DA QUIMIOTERAPIA 
O PROCESSO DE TRATAMENTO DA RADIOTERAPIA
O PROCESSO DE TRATAMENTO DE BRAQUITERAPIA
ACOMETIMENTODE PESSOAS
Em diversos estudos epidemiológico, relatam que além do HPV outros fatores de riscos estão relacionados ao desenvolvimento câncer cervical tais como: inicio atividade sexual, números de parceiros sexual e a promiscuidade do parceiro sexual.
São considerados fatores secundarios: o numero de partos, o uso de contrceptivo oral, tabagismo, imunossupressaão ou a imunodeficiência, doenças sexualmente transmissíveis. 
MORTALIDAE

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