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Negociação e Formação de Contratos
O contrato é o principal instrumento de realização dos propósitos econômicos das partes e de circulação dos bens e serviços nas sociedades.
O contrato é dinâmico, colaborativo, mutável, incompleto, exigindo uma análise concreta de todo o processo, da gestação ao post mortem (após a morte).
O direito empresarial se desenvolve por meio da celebração de contratos.
Há relação direta com a cultura jurídica do país.
UNIDADE 1 – O PROCESSO CONTRATUAL
Existe três fases distintas: 
· pré-contratual
atos negociatórios
atos decisórios: proposta, contraproposta, aceitação
· contratual
conclusão do contrato: consenso, entrega ou solenidade
execução das prestações 
extinção do contrato
· pós-contratual
todos os atos relevantes após a extinção do contrato.
A confiança no comportamento probo e de boa-fé é elemento fundamental para a análise desta unidade.
Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.
Enunciado 107/CJF A boa-fé objetiva deve ser observada pelas partes na fase de negociações preliminares e após a execução do contrato, quando tal exigência decorrer da natureza do contrato.
UNIDADE 2 – FASE PRÉ-CONTRATUAL 
· carta de intenções;
· memorando de entendimentos (MoU);
· acordo de confidencialidade (NDA);
· termo de exclusividade;
· termo de preferência;
· proposta;
· contraproposta e
· aceitação.
O atual sistema jurídico brasileiro exige que os agentes atuem já nessa fase com probidade e boa-fé. Isso significa que a negociação deve ser desenvolvida de modo transparente quanto aos próximos passos, para que a outra parte não realize investimentos na confiança de que o negócio caminha para a sua conclusão quando, na verdade, ainda haveria premissas consideráveis não definidas.
Importante ter clareza nos propósitos
Se atentar em que negociou, quem redigiu e quem deu execução no contrato
Sobre as negociações: 
	O que aconteceu
	Verificar se o cliente teve detalhamento na negociação 
	Verificar se houve troca de e-mail, whatsapp, sms
	E se essas mensagens são relevantes 
Durante as tratativas da possível compra e venda de um terreno para a promoção de uma incorporação imobiliária com vistas à construção de um empreendimento residencial, as partes celebraram um Memorando de Entendimentos em que ficou prevista cláusula de exclusividade de negociação entre elas pelo prazo de 180 dias. Passados 120 dias e já realizados estudos prévios de viabilidade, de qualidade e resistência de solo, e de meio ambiente, a compradora se deparou com uma certidão informando que a empresa pertencente ao vendedor teve os seus bens decretados indisponíveis, com extensão dos efeitos aos sócios, em Ação Civil Pública não mencionada anteriormente pelo vendedor. Por tal razão, a compradora decide não prosseguir com a negociação, além de querer ser ressarcida pelos custos realizados até o momento. A compradora pode desistir do negócio sem ter de indenizar a outra parte? Teria a própria compradora direito ao ressarcimento pretendido? Os agentes devem-se comportar com probidade e boa-fé desde as tratativas. Desse modo, se já era do conhecimento do vendedor a existência de óbice capaz de comprometer substancialmente o negócio, deveria ter informado o quanto antes, a fim de possibilitar à outra parte mitigar os seus danos. Por esse motivo, a desistência é motivada por fato atribuível à outra parte, não se podendo cogitar a responsabilidade da compradora por desistir do negócio. Por outro lado, a omissão do vendedor justifica a sua condenação ao ressarcimento dos danos sofridos pela compradora.
UNIDADE 3 – FORMAÇÃO MASSIFICADA DOS CONTRATOS
Art. 423. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente.
Art. 424. Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio.
Art. 54/CDC. Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo. 
Direitos básicos do Consumidor 
  Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem; 
        IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;
 Art. 29. Para os fins deste Capítulo e do seguinte, equiparam-se aos consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas.
  Art. 32. Os fabricantes e importadores deverão assegurar a oferta de componentes e peças de reposição enquanto não cessar a fabricação ou importação do produto.
        Parágrafo único. Cessadas a produção ou importação, a oferta deverá ser mantida por período razoável de tempo, na forma da lei.
    Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.
        § 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.
        § 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.
        § 3° Para os efeitos deste código, a publicidade é enganosa por omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produto ou serviço.
UNIDADE 4 – CONTRATO PRELIMINAR OU PRÉ-CONTRATO
O contrato preliminar não é uma etapa obrigatória do processo contratual, pois as partes podem partir para a imediata conclusão do acordo definitivo. Muitas vezes, no entanto, há condições suspensivas que ainda precisam ser implementadas antes da assinatura do definitivo, justificando a existência de um contrato preliminar.
O contrato preliminar é também chamado de promessa de contratar, compromisso de contratar ou, simplesmente, pré-contrato. É nessa última expressão que pode residir maior confusão, uma vez que o preliminar, quando existente, inaugura a fase contratual e é desenvolvido ao longo desta.
O pré-contrato, como expressão sinônima de contrato preliminar, não se confunde com os já mencionados documentos pré-contratuais, pois, enquanto aquele já é um contrato, em que está presente o consenso sobre todos os elementos essenciais do definitivo, exceto o elemento formal, havendo a obrigação de celebrar o definitivo, os documentos pré-contratuais apenas registram frações da futura contratação ou definem padrões de negociação, sem obrigar as partes a concluírem o negócio.
O contrato preliminar recebe da legislação atual um tratamento destacado, revelando a sua importância como instrumento apto a propiciar a execução forçada do ajuste e a obtenção do contrato principal.
Elementos essenciais do Contrato Preliminar
a) consenso quanto à realização 			acordo de vontades
b) consenso quanto aos elementos 
Momento de formação do Contrato Preliminar 
· Consensual, formal e real 
Art. 462. O contrato preliminar, exceto quanto à forma, deve conter todos os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado.
Art. 464. Esgotado o prazo, poderá o juiz, a pedido do interessado, suprir a vontade da parte inadimplente, conferindo caráter definitivo ao contrato preliminar, salvo se a isto se opuser a natureza da obrigação.UNIDADE 5 – CONTEÚDO DO CONTRATO
Como todo negócio jurídico, o contrato requer partes capazes e legitimadas para o ato de contratar. Afinal, esse documento em particular exige pluralidade de partes, uma vez que é fruto do consenso entre agentes que possuem distintos interesses.
Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648 , nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta:
I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis;
II - pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos;
III - prestar fiança ou aval;
IV - fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam integrar futura meação.
Parágrafo único. São válidas as doações nupciais feitas aos filhos quando casarem ou estabelecerem economia separada.
Além das partes, o contrato deverá conter objeto lícito, possível, determinado ou determinável, a fim de que seja viável exigir o seu cumprimento forçado no futuro.
Garantia contratual 
Dos Vícios Redibitórios
Art. 441. A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor.
Parágrafo único. É aplicável a disposição deste artigo às doações onerosas.
Art. 442. Em vez de rejeitar a coisa, redibindo o contrato (art. 441), pode o adquirente reclamar abatimento no preço.
Art. 443. Se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu com perdas e danos; se o não conhecia, tão-somente restituirá o valor recebido, mais as despesas do contrato.
Art. 444. A responsabilidade do alienante subsiste ainda que a coisa pereça em poder do alienatário, se perecer por vício oculto, já existente ao tempo da tradição.
Art. 445. O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva; se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade.
§ 1 o Quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, o prazo contar-se-á do momento em que dele tiver ciência, até o prazo máximo de cento e oitenta dias, em se tratando de bens móveis; e de um ano, para os imóveis.
§ 2 o Tratando-se de venda de animais, os prazos de garantia por vícios ocultos serão os estabelecidos em lei especial, ou, na falta desta, pelos usos locais, aplicando-se o disposto no parágrafo antecedente se não houver regras disciplinando a matéria.
Art. 446. Não correrão os prazos do artigo antecedente na constância de cláusula de garantia; mas o adquirente deve denunciar o defeito ao alienante nos trinta dias seguintes ao seu descobrimento, sob pena de decadência.
 entrega da coisa 	descoberta do vício 	 direito potestativo 				
 propositura da ação edilícia 	 início do prazo decadencial 
UNIDADE 6 – CONTRATOS ELETRÔNICOS
Genericamente, denomina-se contrato eletrônico aquele celebrado por meio de redes, equipamentos e programas que possibilitem o encontro das vontades na formação de um negócio jurídico de conteúdo patrimonial.
Exemplos:
WhatsApp presentes, quando existe comunicação em tempo real entre as partes;
E-mail ausentes, quando se dão em tempo diferido;
Princípios:
princípio da equivalência funcional entre os atos jurídicos produzidos por meios eletrônicos e os atos jurídicos produzidos por meios tradicionais;
princípio da inalterabilidade do direito existente sobre obrigações e contratos;
princípio da identificação, que diz respeito à devida identificação das partes celebrantes um contrato por meio das redes de computadores, e
princípio da verificação, segundo o qual todos os documentos eletrônicos relacionados devem ser armazenados para possibilitar a sua verificação futura.
Contrato Eletrônico 
Arrependimento 7 dias de acordo com o CDC

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