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Nome: Amanda Cristina Dos Santos De Alcântara De Souza Matrícula: 19216080073 Polo: Barra Do Piraí História da Educação APX2 – 2020.1 Coordenação: Profª Thalita Oliveira Mediadoras a Distância: Profª Fátima Chaves, Profª Fernanda Correia e Profª Roberta Teixeira Orientações: 1) Leia os textos das aulas 10 e 11; 2) Leia com atenção cada questão da prova; 3) Atente-se também aos critérios de avaliação descritos após as questões. Será a partir deles que você será avaliado; 4) Não copie! A resposta deve ser autoral, tendo por base os textos indicados na disciplina. Elabore sua resposta com suas próprias palavras, isto é, sem plágios, com ideias organizadas e fundamentadas, seguindo o que é solicitado na questão e respeitando também as regras gramaticais; 5) As respostas com plágios poderão ser anuladas pelo avaliador, por se tratar de uma prática proibida de acordo com a Política de Conduta no Ambiente Virtual e Presencial no Consórcio CEDERJ. Atente-se as orientações sobre a realização da APX2 de História da Educação, postada na plataforma na Aba APX2 (2020.1); 6) A APX2 deverá ser enviada pela plataforma em arquivo na extensão .PDF; 7) O prazo para o envio é o dia 14/06/2020 (Domingo), às 11h. Boa Avaliação! Equipe Docente da Disciplina História da Educação UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Questão 1 MEC acelerou credenciamento de universidades em 70% neste ano Secretaria responsável pelas autorizações, que tem alto poder de barganha, agora é disputada entre alas do governo e ainda está sem chefe Educação 22/04/2019– 08h43 O MEC (Ministério da Educação) promoveu um "mutirão" nos primeiros meses do ano para acelerar a abertura de novas universidades no País. Pedidos de credenciamento que estavam parados havia anos na pasta foram liberados para análise do CNE (Conselho Nacional de Educação). Com a troca de ministro, a secretaria responsável pelas autorizações — que tem alto poder de barganha e prestígio político — agora é disputada entre alas do governo e ainda está sem chefe. Desde janeiro, o MEC enviou 120 processos de credenciamento de novas Instituições de Ensino Superior (IES) ao conselho. O número é cerca 70% maior do que no mesmo período de janeiro a abril de 2018 e 2017 — quando o ministério encaminhou 71 e 72 processos, respectivamente. A maior parte dos procedimentos recebe parecer favorável no CNE e, pouco depois, é homologada pelo ministério. Esse é o primeiro passo para que uma nova universidade ofereça cursos. Dos 120 processos encaminhados neste ano, apenas dez tiveram avaliações desfavoráveis no conselho. A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres), responsável por encaminhar os processos, é tida como um setor estratégico no ministério porque permite barganhas políticas. Segundo apurou a reportagem, o ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni, tenta indicar o chefe da Seres desde o início do governo Bolsonaro. O ex-ministro Ricardo Vélez Rodríguez, porém, havia nomeado para a secretaria seu ex-aluno Marcos Antônio Barroso Faria. Entre seus diretores subordinados, estavam alguns integrantes da ala militar do MEC. "Dez entre dez deputados que vão ao MEC querem uma faculdade privada na cidade deles", diz uma fonte que trabalhou no ministério neste ano e prefere que seu nome não seja publicado. A gestão Vélez entendeu que os processos não andavam porque esperavam para ser usados como moeda de troca do governo com o Congresso. Nos primeiros meses do ano, uma força-tarefa foi designada para tentar impedir essas barganhas. A meta era colocar em dia todos processos de credenciamento até o fim do ano. Com a demissão de Vélez, o novo ministro, Abraham Weintraub, chegou a anunciar a recondução do ex-secretário da Seres durante a governo Temer, Silvio Cecchi. O nome, no entanto, causou divergências e até hoje o cargo está vazio. Segundo a reportagem apurou, Weintraub pretende levar uma funcionária da área de governança da Casa Civil para a secretaria. Demora No CNE, a demora no processo de credenciamento também é atribuída ao MEC, responsável pelo processo de avaliação que envolve a visita técnica nas universidades antes que o processo vá para o conselho. Dados do CNE mostram que apenas 5% dos processos de credenciamento relatados neste ano haviam sido enviados em 2018. "O que chega ao CNE é, quase tudo, relatado muito rapidamente. Se há demora, é na Seres, e não deveria haver essa demora", diz o presidente da Câmara de Ensino Superior do conselho, Antonio Freitas. Na lista de processos de credenciamento avaliados, é possível encontrar demandas que estavam paradas há cinco anos ou mais. É o caso do Centro Universitário Regional do Brasil, com sede em Salvador, na Bahia. O processo de credenciamento para oferecer cinco cursos de ensino à distância teve início em 2014, e só em fevereiro deste ano obteve o aval do CNE. O MEC estabelece que todo o trâmite deve durar apenas dois anos e, mesmo assim, a visita de técnicos para vistoriar as instalações ocorreu só em outubro de 2018. A diretoria do centro universitário percebeu a aceleração de processos neste ano. "Desde janeiro, apesar de toda a confusão no MEC, a Seres, de certa forma, funcionou. A tramitação foi ágil", diz o reitor Carlos Joel Pereira, para quem a demora desestimula o investimento em educação privada. "Além de causar um prejuízo enorme ao projeto pedagógico da instituição, mostra a ineficiência do MEC no credenciamento." https://noticias.r7.com/educacao/mec-acelerou-credenciamento-de-universidades-em-70-neste-ano- 22042019 (acesso em 01/06/2020). Durante o regime militar no Brasil foram realizadas uma série de mudanças no campo educacional, promovendo reformas em todos os níveis de ensino. Sobre a Política Educacional no período da Ditadura Militar no Brasil (1964-1985), responda as questões abaixo: 1.1) Apresente as principais características da Reforma Universitária (Lei nº 5540/1968) e da Reforma do 1º e 2º Graus (Lei nº 5692/1971), no que diz respeito aos objetivos, estrutura do ensino e composição curricular (4,0 pontos) O Brasil sofreu grandes mudanças com o golpe militar de 1964, o comando militar queria agilizar os planos referente á educação, associados á elite capitalista que almejava a rápida produtividade e o aumento de renda no país por conta das multinacionais que se instalavam no país. Assim o comando militar criou leis que especificavam as ações do regime militar. Com a lei 5540 de 1968 algumas modificações foram feitas, por exemplo, estudantes universitários tinham que se matricular por disciplina, sendo difícil a formação de grupos não dispunham uma turma fixa O regime militar tenta introduzir a lógica que era das empresas separando os professores por ares de estudo. Além de introduzir o sistema de crédito onde o estudante tinha que acumular crédito exaustivamente, não haveria tempo de “confabular” contra o regime altamente autoritário, https://noticias.r7.com/educacao/mec-acelerou-credenciamento-de-universidades-em-70-neste-ano-22042019 https://noticias.r7.com/educacao/mec-acelerou-credenciamento-de-universidades-em-70-neste-ano-22042019 também dando fim a cátedra. Foi definido que as universidades teriam a graduação e a pós–graduação; extensão; aperfeiçoamento e especialização, sendo a graduação separada em básico e profissional. E em 11 de agosto de 1971 ainda pensando no poder e eficácia da produtividade foi promulgada a reforma do ensino no 1º e 2 º Graus por meio da Lei 5.692, o 1º grau teria a duração de 8 anos, ou seja unir o curso primário com o ginásio, outros cursos padrão como o científico, técnico e normal migrariam para o formato de ensino do 2º grau cumpridos em 3 ou 4 anos sendo assim o 1ºgrau fica responsável por dar a iniciação direta para o trabalho e o 2º Grau tinha como prioridade inserir a formação geralna vida do aluno. Podendo se inserir no mercado de trabalho já que o grande aumento dos exames de vestibulares e a pressão por mais vagas diminuiriam. 1.2) A notícia apresentada acima revela uma das heranças da Política Educacional da Ditadura Militar. Identifique qual é essa herança, justificando sua resposta (2,0 pontos). Hoje facilmente ainda é possível perceber a herança da ditadura no âmbito educacional, com governantes que fazem o uso de barganhas como manobras políticas permitindo a permanência de militares no poder. Com a intenção de enfraquecer a educação gratuita e consequentemente o aumento da educação privada, idealizando uma população sem instrução e facilmente de ser manipulada. Garantindo não extinção de mão de obra barata para o setor privado. Questão 2 (4,0 pontos) Observe a tabela abaixo: Lei nº 4024/1961 Lei nº 5642/1971 Lei nº 9394/1996 - Educação pré-primária - Ensino de 1º grau Educação Básica -Ensino primário - Ensino Médio (entrada por exame de admissão) • 1º ciclo: Ginasial • 2º ciclo: Colegial - Ensino de 2º grau - Educação Infantil - Ensino Fundamental - Ensino Médio Ensino Superior Ensino Superior Educação Superior Apresente os principais avanços e os desafios da atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (Lei nº 9394/1996), quanto à educação básica, as modalidades de educação e a formação dos profissionais da educação. A LDB ( Lei nº 9394/96) ,exprime aos contrastes da política educacional brasileira, perante a isso a educação passa ser responsabilidade da família e do Estado tendo como alvo o pleno desenvolvimento do discente e assim tornando-o cidadão e qualificado para o mercado de trabalho. Nesse âmbito a educação foi dividida em duas partes: A educação básica e a superior, sendo a educação básica mesclada pela educação infantil, ensino fundamental e médio. Mesmo com esse avanço somente o fundamental teve a gratuidade obrigatória, e não foi só isso apenas o ensino fundamental tem direito ao FUNDEF, dificultando o acesso a esses segmentos. Um elemento importante que a lei mostra é a base comum que abrange os conteúdos para a formação geral e singular dos educandos, deturpando todo o esforço feito pela ANFOPE que tinha como meta a instrução mais ampla e completa . Assim originando consequências de origens políticas para a formação de todo e qualquer educando. Na questão sobre a formação dos profissionais da educação, a LDB estabeleceu que em 10 anos ( contando a partir de 1997) os professores do fundamental 1 se graduassem no ensino superior causando polêmica, pois não houve iniciativa politica que amplificassem em maior escala as vagas no ensino superior para a meta proposta fosse cumprida. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO (1) Indicadores Níveis de desempenho (Pontuação) Insuficiente Satisfatório Bom Muito Bom Capacidade argumentativa, clareza na exposição de ideias e coerência da resposta ao enunciado proposto 0 0,75 1,25 1,5 Utilização de argumentos baseados nas informações apresentadas nos textos indicados pela coordenação da disciplina 0 0,75 1,25 1,5 Correção gramatical 0 0,25 0,5 1,0 (1) Essa tabela será utilizada para a correção da questão 1(Item 1.1) e da questão 2. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO (2) Indicadores Níveis de desempenho (Pontuação) Insuficiente Satisfatório Bom Muito Bom Capacidade argumentativa, clareza na exposição de ideias e coerência da resposta ao enunciado proposto 0 0,5 0,75 1,0 Utilização de argumentos baseados nas informações apresentadas nos textos indicados pela coordenação da disciplina e correção gramatical 0 0,5 0,75 1,0 (2) Essa tabela será utilizada para a correção da questão 1(Item 1.2).