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O presente artigo; “Processos de Criação na Fotografia”, expõem as formas de produções fotográficas contemporâneas, revelando a influência que esse movimento sofreu das vanguardas, superando os paradigmas impostos. O autor ainda define o que é Fotografia Expandida que tem ênfase nos processos e procedimentos de trabalho cuja finalidade é a produção de imagens que sejam essencialmente perturbadora, desarticulando as referências. Hodiernamente com os avanços tecnológicos tornou-se mais fácil fazer uma fotografia que supera a divisão de ciência, tecnologia e arte. É de suma importância ressaltar também que a fotografia crítica deve ser feita de uma maneira que vise “esclarecer” a realidade mostrada, visando o entendimento de todos que irão ver a imagem, transmitindo assim as mais vastas experiências. As estratégias propostas por Andreas Müller-Pohle propõem algumas técnicas que resultam em um vasto panorama de fotografia expandida, tais como; • O artista e o objeto: este método inclui tudo desde a natureza até as formas que o fotografo utiliza. Dentre essas técnicas, destaca-se o cut paper; a produção de imagens por apropriação de outras imagens; a encenação do auto-retrato; a nova natureza morta (still life); as construções por miniaturas; a construção de “realidades”; a direção de cenas; as instalações e as esculturas: os diários íntimos; entre outros. • O artista e o aparelho: consiste em uma técnica na qual o fotografo utiliza o aparelho ao seu favor, demostrando a partir de movimentos, filtros sobreposições de imagens essa interação. • O artista e a imagem – interferindo na própria fotografia: é uma das técnicas mais utilizadas na contemporaneidade. Podemos destacar a solarização, o fotograma, as fotomontagens e as superposições (os sanduíches), a revelação forçada; as alterações de processos químicos, como por exemplo, a substituição da revelação do filme positivo, no processo E-6 por C-41; a reprodução de processos primitivos como o cianótipo, heliografia, fotogravura, platina e paládio, Van Dyke, goma bicromatada; e ainda a manipulação da matriz após ser digitalizada via scanner e transportada para o computador, que, através de softwares variados, torna possível diversas alterações. Em suma, torna- se evidente que a fotografia expandida é uma possibilidade de expressão não homogenia e sim uma forma de resistência e libertação que deve ser usada sem medo visando a melhor forma de expressão. Angélica Antonello F11HGG-3 TF2A33
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