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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA 
C.C.: SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS 
 
Professor João Batista Lopes da Silva 
Roteiro de aula prática: 17: Modelo Digital de Elevação – Parte 1 1 
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA 17: Modelo Digital de Elevação – Parte 1 
Introdução 
Segundo FILHO e RODRIGUES (2008), os modelos digitais de elevação também são considerados como 
representações gráficas da superfície da terrestre. As referências sobre o assunto são relativamente antigas 
e envolvem distintas nomenclaturas e siglas. Segundo Miller e Laflamme (1958), um modelo digital de 
terreno (MDT) e uma representação estatística de uma superfície contínua do terreno através de pontos 
selecionados. De acordo com Kennie e Petrie (1990), a sigla MDT restringia-se, originalmente, à manipulação 
de dados de perfis altimétricos. Atualmente, entretanto, sua definição é mais genérica, caracterizando-se por 
ser uma forma particular de modelagem computadorizada, tratando de problemas específicos da 
representação numérica de superfícies. 
Um Modelo Digital de Terreno (MDT) é uma representação matemática da distribuição espacial de uma série 
de propriedades do terreno. Quando a propriedade é a altitude, o modelo digital de terreno recebe o nome 
de Modelo Digital de Elevação (MDE). O termo MDT é utilizado para indicar um modelo mais genérico o qual 
pode conter um MDE (Collins e Moon, 1981), citado por GOMES (1990). 
Normalmente a distribuição espacial é representada por um sistema de coordenadas “X, Y” e pela 
característica de interesse do terreno (nesse caso altimetria) que se registra na vertical como “Z”. Estes dados 
podem ser organizados como uma série matricial de coordenadas triplas (X, Y, Z), como equações de 
superfícies definidas por polinômios, ou como séries de Fourier. 
Segundo FELGUEIRAS (2001) um Modelo Numérico do Terreno (MNT) é uma representação matemática 
computacional da distribuição de um fenômeno espacial que ocorre dentro de uma região da superfície 
terrestre. Dados de relevo, informação geológicas, levantamentos de profundidades do mar ou de um rio, 
informação meteorológicas e dados geofísicos e geoquímicos são exemplos típicos de fenômenos 
representados por um MNT. 
Dentre alguns usos do MNT pode-se citar (Burrough, 1986), citado por FELGUEIRAS (2001): 
• Armazenamento de dados de altimetria para gerar mapas topográficos; 
• Análises de corte-aterro para projeto de estradas e barragens; 
• Elaboração de mapas de declividade e exposição para apoio a análise de geomorfologia e 
erodibilidade; 
• Análise de variáveis geofísicas e geoquímicas; 
• Apresentação tridimensional (em combinação com outras variáveis). 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA 
C.C.: SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS 
 
Professor João Batista Lopes da Silva 
Roteiro de aula prática: 17: Modelo Digital de Elevação – Parte 1 2 
Análise de visibilidade entre extremos de um perfil: (a) extremos não visíveis e (b) extremos visíveis. Fonte: 
FELGUEIRAS (2001). 
 
Curvas de nível e perfis de transectos sobre MDE SRTM original, Região de Ribeirão Preto, SP, relevo suave 
ondulado. Fonte: VALERIANO (2004). 
Embora existam pequenas diferenças entre as expressões utilizadas para caracterizar o mesmo assunto, 
como: modelo digital de terreno (MDT) e modelo numérico de terreno (MNT), optou-se pelo uso de modelo 
digital de elevação (MDE), pelo fato de ser mais abrangente, ou seja, não se restringir às variações da 
topografia do terreno, podendo tratar de outras abstrações. Suas aplicações são numerosas e sua utilização 
aumentando consideravelmente nos últimos anos. Os exemplos típicos de produtos derivados dos MDE’s são 
(FILHO e RODRIGUES, 2008): 
• Mapas de curvas de nível; 
• Blocos diagramas perspectivos; 
• Modelos para projetos de mineração; 
• Modelos para projetos ferroviários e rodoviários; 
• Modelos para projetos de irrigação; 
• Modelos para projetos de urbanização e drenagem; 
• Mapas de declividades e hipsometria; 
• Ortofotos. 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA 
C.C.: SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS 
 
Professor João Batista Lopes da Silva 
Roteiro de aula prática: 17: Modelo Digital de Elevação – Parte 1 3 
Objetivos 
Criação e apresentação de modelo digital de elevação no QGIS. 
Dados Necessários e materiais necessários 
Os seguintes arquivos, necessários à execução desse exercício, encontram-se no diretório ...\AP17\dados: 
• Distrito.shp - arquivo-shapefile contendo a identificação do distrito de Aracê, Domingos Martins, ES; 
• Curvas_Nivel.shp - arquivo-shapefile contendo a identificação das curvas de nível do distrito de 
Aracê, Domingos Martins, ES. 
Atividades – Faça o relatório de aula prática 
Faça um relatório da aula prática, mostrando o modelo digital de elevação e suas potencialidades. 
Procedimentos 
Observação: os procedimentos apresentados a seguir são um roteiro geral utilizado para completar este 
exercício. Entretanto, o usuário é encorajado a efetuar experimentos com o programa e a ser criativo (em 
casa!). 
Sugestão: antes de iniciar o roteiro de aula prática, crie uma pasta chamada Workspace em algum diretório 
raiz: c:/workspace. Todas as suas atividades serão desenvolvidas dentro deste diretório 
 
1. Interpolação dos dados 
Abra o QGIS e adicione as camadas Distrito.shp e Curvas_Nivel.shp. Acesse o ícone Adicionar Camada 
Vetorial ou o menu Camada → Adicionar camada → Vetorial. Adicione: Distrito.shp e Curvas_Nivel.shp. 
 
 
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C.C.: SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS 
 
Professor João Batista Lopes da Silva 
Roteiro de aula prática: 17: Modelo Digital de Elevação – Parte 1 4 
Para fazer o Modelo Digital de Elevação iremos utilizar interpoladores específicos para isto, diferentes do 
IDW (Inverso da Distância). Abra a Caixa de Ferramentas disponíveis através do menu Processar. Na área de 
busca, procure pelo módulo v.to.rast. 
 
Este módulo escolhido (que é uma ferramenta do GRASS) converte para raster o valor do atributo disponível 
na tabela do shapefile. Preencha a janela a seguir conforme os dados abaixo exemplificados. 
Em Input vector layer indique a camada que será usada para o processamento (ou seja, o layer que contém 
as curvas de nível). Não esqueça de indicar em Name of column for ‘attr’ parameter qual é a coluna que 
possui os valores das cotas. Neste caso é o campo “COTAS”. 
 
Lembre também de indicar um tamanho de célula compatível com suas curvas de nível (exemplo: 30 ou 90 
metros). Neste tutorial, como já mencionado, estamos trabalhando com isolinhas de 10 metros. Para isto vá 
em Parâmetros avançados -> Tamanho da Célula. No nome de saída coloque: curvas-r. Na figura a seguir 
http://www.andersonmedeiros.com/reclassificacao-dados-raster-sextante-grass/
http://www.andersonmedeiros.com/comparacao-entre-mde-aster-srtm-topodata/
 
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Professor João Batista Lopes da Silva 
Roteiro de aula prática: 17: Modelo Digital de Elevação – Parte 1 5 
temos um exemplo, com algum nível de zoom, do arquivo gerado. Como mostrado na imagem anterior, trata-
se de um arquivo no formato TIF. 
 
 
A seguir, acesse novamente o menu Processar. Desta vez procure pelo módulo r.surf.contour na Caixa de 
Ferramentas. 
http://www.andersonmedeiros.com/download-estruturas-de-dados-geograficos/
 
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Professor João Batista Lopes da Silva 
Roteiro de aula prática: 17: Modelo Digital de Elevação – Parte 1 6 
 
Na janela a seguir, no parâmetro Raster layer with rasterized contours escolha o arquivo gerado na etapa 
anterior, Curvas-r. Vale lembrar que é muito importante que se indique o valor da resolução do raster a ser 
gerado, em nosso caso 10 metros. Coloque a extensão da região como a camada de Distrito. Coloque o nome 
do arquivo de saída de MDE.Em seguida, rode o processamento. 
 
Dentro de alguns instantes (isso varia dependendo de vários fatores) você terá a visualização do novo MDE 
criado a partir das curvas de nível. 
 
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Professor João Batista Lopes da Silva 
Roteiro de aula prática: 17: Modelo Digital de Elevação – Parte 1 7 
 
Logicamente, podemos alterar os aspectos visuais do nosso MDE gerado com base nas isolinhas. Veja este 
exemplo: 
 
 
 
 
 
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Roteiro de aula prática: 17: Modelo Digital de Elevação – Parte 1 8 
2. Recorte da Área de interesse de trabalho 
O processo de recorte de área de interesse é muito comum, pois extrai somente as áreas que temos interesse 
de trabalhar, diminuindo a base de dados (menor armazenamento), acelerando o tempo de processamento. 
Para recortar as composições, acesse o menu Raster → Extrair → Recortar raster pela camada de máscara. 
Na janela do recorter indique o arquivo raster de entrada (em nosso caso, MDE). Informe o local e o nome 
do arquivo de saída e, se desejar, peça para ocultar os valores nulos do novo dado gerado -> MDE-distrito. 
Na camada máscara indique o vetor que será usado como Camada Máscara para operação, neste caso 
Distrito. Marque as opções “Manter a resolução do raster de saída” e “Cortar a extensão do conjunto de 
dados alvo para a extensão da linha corte”. Depois, clique em OK. 
 
Novamente é necessário fazer a configuração da composição. Para isto deve-se ir em propriedades da 
camada, dois cliques na camada MDE-distrito -> Estilo. Em Tipo de renderização -> Banda simples falsa-cor. 
Escolha a cor desejada, depois clique em Classificar. 
 
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Roteiro de aula prática: 17: Modelo Digital de Elevação – Parte 1 9 
 
 
 
 
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Professor João Batista Lopes da Silva 
Roteiro de aula prática: 17: Modelo Digital de Elevação – Parte 1 10 
Relatório de aula prática 
Para este relatório de aula prática relate sobre modelo digital de elevação e suas potencialidades. 
Na introdução coloque escreva sobre os modelos digitais de terreno e modelos digital de elevação. 
Objetivo: Fazer o MDE do distrito de Aracê, Domingos Martins, ES, utilizando o QGIS. 
Metodologia: dados utilizados, software e camadas. Descrever o método interpolador. 
Resultados e Discussão: mostre o mapa com o MDE, mostre o mapa temático com as classes de altitude 
utilizadas, faça uma discussão sobre a distribuição das classes. Para a apresentação das imagens faça os 
mapas utilizando a ferramenta Compositor de Impressão. 
Conclusão: Como está a distribuição altimétrica no distrito? Quais as potencialidades do uso do MDE?

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