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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO
GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
PRÁTICA I – PÓ ANTIÁCIDO
Disciplina de Farmacotécnica II
Docente Responsável: Profa. Talita Mota Gonçalves
Petrolina – PE
28 / 03 / 2012
Eric Alencar Araújo Souza
Ingrid Araujo de Moraes
Iury Alves Ramos
José Marcos Teixeira de Alencar Filho
PRÁTICA I – PÓ ANTIÁCIDO
Relatório de aula prática apresentado à disciplina de Farmacotécnica II, do Curso de Graduação em Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal do Vale do São Francisco, como requisito parcial para obtenção da nota final.
Petrolina – PE
28 / 03 / 2012
	SUMÁRIO		
1 INTRODUÇÃO	3
2 OBJETIVOS	5
3 MATERIAIS E MÉTODOS	6
3.1 MATERIAIS (EQUIPAMENTOS, VIDRARIAS E REAGENTES)	6
3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL	6
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO	8
5 CONFERÊNCIAS	9
6 CONCLUSÃO	10
REFERÊNCIAS	11
3
1 INTRODUÇÃO
Pós medicamentosos são formas farmacêuticas constituídas de partículas secas, sólidas; de diversos graus de tenuidade; obtidas pela divisão, geralmente, mecânica de drogas de origem animal, vegetal, mineral ou sintética. A divisão da droga tem como finalidade assegurar a homogeneidade da mesma e facilitar sua administração [1].
Um efervescente é uma forma farmacêutica que contém componentes que liberam rapidamente dióxido de carbono quando em contato com a água. A efervescência é obtida ao se reagir um ácido com um carbonato ou bicarbonato. A reação do ácido com o carbonato produz o sal do ácido, água e libera CO2 para a solução. Como o gás é pouco solúvel em água, ele acaba por ser liberado da solução, formando borbulhas [2].
Existem várias situações em que os efervescentes, além de necessários, podem se tornar um bom diferencial para a prática farmacêutica. As oportunidades mais comumente exploradas são aquelas em que tentamos melhorar o sabor desagradável de fármacos. Outra oportunidade está na veiculação de fármacos em quantidades muito grandes, cuja administração em cápsulas seria impraticável [2].
Quando se manipulam medicamentos efervescentes, um dos problemas mais comuns é o que podemos denominar de “efeito travesseiro”. Na verdade, o efeito travesseiro decorre da formação de gás no interior do material de acondicionamento; essa formação de gás decorre de reações químicas provenientes da reação química responsável pela efervescência [2].
A maior parte dos efervescentes antiácidos contém um ou mais dos quatro componentes principais: sais de alumínio, sais de magnésio, carbonato de cálcio e bicarbonato de sódio. Todos os componentes atuam num minuto ou menos, mas a duração do seu efeito é variável. Alguns produtos aliviam os sintomas durante 10 minutos, aproximadamente, enquanto outros são efetivos durante mais de uma hora e meia. Os antiácidos podem ter interações com muitos e diferentes fármacos de prescrição médica, devendo-se por isso consultar um farmacêutico sobre as interações entre os medicamentos antes de tomá-los. Todo o indivíduo com afecções cardíacas, hipertensão ou problemas renais deve consultar o médico antes de tomar um antiácido [3].
Os pacientes gastroplastizados não toleram muito bem formas efervescentes, uma vez que o volume do estômago foi em muito reduzido e a evolução do gás presente no líquido ingerido continua ocorrendo, causando desconforto e eructação [2].
As formas farmacêuticas efervescentes são uma oportunidade considerável na prática farmacêutica, constituem-se em um grande diferencial, já que uma boa parte das farmácias ainda não prepara efervescente como uma forma farmacêutica corriqueira, além de proporcionar a adesão do paciente e a solução de muitos problemas [2].
4
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Proceder a manipulação de um medicamento antiácido em pó.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Iniciar o manuseio de tamis;
· Preparação de sachês manualmente;
· Envelopar a preparação pronta em sachês.
5
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 MATERIAIS (EQUIPAMENTOS, VIDRARIAS E REAGENTES)
· Carbonato de cálcio;
· Carbonato de magnésio;
· Carbonato de sódio;
· Caulim;
· Tamis 60 MESH (250 μm);
· Balança analítica;
· Béqueres (4);
· Gral;
· Pistilo;
· Papel manteiga.
3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
6
No Laboratório deFarmacotécnica da Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF,campus de Petrolina-PE,os estudantes foram conduzidos à elaboração de produtos farmacêuticos de manipulação.
Antes de entrar no laboratório, os estudantes se paramentaram, utilizando-se de equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados, tais quais: jaleco, luvas, máscara, touca, pró-pés e óculos. Foi realizada, previamente à prática, a assepsia das mãos, bancada e equipamentos a serem utilizados, com álcool 70%, para obtenção de um produto de qualidade, sem contaminação. Os constituintes da formulação tiveram seus parâmetros físico-químicos e microbiológicos considerados ideais para formulação. No que diz respeito às condições desejadas a um laboratório de manipulação de medicamentos, o laboratório em questão não atendia a todos os pré-requisitos.
Em pesquisa à literatura, não foi evidenciado nenhum tipo de incompatibilidade entre os pós que deveriam ser utilizados a preparação. O carbonato de cálcio, caulim e carbonato de magnésio são excipientes absorventes. Os sais de magnésio, como o carbonato de magnésio, atuam rapidamente e neutralizam os ácidos eficazmente, mas também podem atuar como laxante. O carbonato de cálcio atua rapidamente e neutraliza os ácidos durante um tempo relativamente prolongado. No entanto, o usuário do medicamento manipulado poderia chegar a sofrer uma superdosagem de cálcio. Para isso, a quantidade máxima diária não deve exceder os 2.000 miligramas, a não ser que essa seja uma das intenções do profissional prescritor. Já o caulim é um diluente, ou seja, material de enchimento inerte usado para produzir um volume.
Devido à falta de insumos para a preparação correta do pó antiácido, foram utilizados apenas os pós de carbonato de sódio e carbonato de magnésio. Para simular a manipulação da quantidade semelhante ao real de quantidade de substâncias, foram utilizados 64g de carbonato de cálcio e 36g de carbonato de sódio.
As operações farmacêuticas realizadas neste procedimento farmacotécnico classificam-se como gerais, sendo: mistura, tamisação e diluição. Primeiramente, pesou-se, separadamente em béqueres, 64g de carbonato de cálcio e 36g de carbonato de sódio. Em seguida, os pós foram colocados em um gral para serem micronizados, separadamente. Antes de misturá-los, foi utilizado um tamis de 60 MESH(250µm de abertura) para padronizar o tamanho das partículas de cada pó. Os pós foram, então, misturados e, em seguida, armazenados em envelope manual preparado, feito de papel manteiga, para simbolizar o acondicionamento de um produto farmacêutico acabado e armazenado em sachê.
7
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Uma vez que dois dos reagentes para a preparação do produto final não estavam disponíveis, a preparação da formulação foi comprometida.
Analisando-se o período de preparação, foi possível perceber a dificuldade em triturar o pó de carbonato de cálcio, uma vez que este já se encontrava em uma forma bastante fina e possui relativa capacidade de absorção de água do meio (higroscopia). Através da trituração, tal pó deu início à formação de grânulos de tamanhos consideráveis. Essa formação acabou dificultando bastante a etapa de passagem do pó triturado pelo tamis. Supõem-se que seja devido a cargas elétricas formadas no pó, devido a ele ser muito fino. Uma alternativa a esse problema seria colocar 1% de laurilsulfato de sódio para neutralizar as cargas e fazer com que o pó fique mais fácil de ser tamisado. Outra suposição é que ele seja um pó de difícil escoamento, esse problema poderia ser resolvido adicionando estearato de magnésio com uma concentração inferior a 1% para melhorar esse escoamento. 
No que diz respeito às interações entre as substâncias utilizadas na preparação, não foram encontradas quaisquer incompatibilidades, sejam provenientes de interações farmacotécnicas,farmacocinéticas ou farmacodinâmicas.
A preparação do papelote de armazenamento, de forma a funcionar como um sachê, foi de grande valia. Buscou-se obter um envelope de tamanho suficiente para comportar a grande quantidade de pó, uma vez que não houve a solicitação de fracionamento do conteúdo total em envelopes menores. Este é um fator que geraria problemas caso o produto obtido tivesse real intenção de ser utilizado como medicamento, uma vez que, não havendo sachês com doses específicas, o usuário acabaria utilizando de medidores inadequados, como colheres, de modo que não se teria o controle da quantidade de cada substância haveria de ser ingerida. Como o produto final teria um total de 100,0 g de pó, torna-se evidente que o usuário não iria ingerir todo o produto em uma única dose, salientando ainda mais a necessidade de dividir o produto final em envelopes menores, com as doses adequadas, até mesmo para evitar contaminações ao produto, que não ficaria exposto à cada retirada de uma dose.
Uma vez que o papel manteiga não apresenta total segurança ao armazenamento das substâncias, torna-se claro o seu desuso para a produção de medicamentos. Permitir certa passagem de luz e de umidade são dois dos fatores a serem levados em conta no armazenamento deste tipo de produto em envelopes de papel, favorecendo a perda da qualidade do medicamento e possivelmente trazendo problemas ao usuário.
Uma vez que o produto obtido não possuiu todos os princípios ativos necessários à manipulação, o recomendado é que este não fosse utilizado como medicamento.
8
5CONFERÊNCIAS
· Pesagem: ________________________________________________________________
· Manipulação: ____________________________________________________________
· Controle de Qualidade: _____________________________________________________
· Farmacêutico: ____________________________________________________________
10
6 CONCLUSÃO
	A preparação de produtos farmacêuticos em pó requer bastante averiguação no que diz respeito à consistência final e completa mistura de componentes.
	Afim de que se possa ter produtos tecnicamente seguros e de forma a minimizar possíveis degradações ou contaminações, o acondicionamento do material deve ser feito utilizando-se um material de envase adequado.
11
REFERÊNCIAS
[1] –Pós Medicamentosos. FAPI- FACULDADE PINDAMONHAGABA. Disponível em: <http://www.fapi.br/conteudo/conteudo_programatico/farmacia/cpsp-pos_medicamento-jucimara.pdf>. Acesso em: 25 mar. 2012.
[2] – PALUDETTI, Luis A.; GAMA, Robson M. Medicamentos Efervescentes. Revista Rx, São Paulo, n. 2, p.18-22, mar-abr.,2007.
[3]– MERCK SHARP & DOHME. Antiácidos e Digestivos. Disponível em: <http://www.manualmerck.net/?id=39&cn=598>. Acesso em: 25 mar. 2012.

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