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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ FACULDADE DE FARMÁCIA Apostila de Aulas Práticas de Farmacotécnica II – Profa. Patrícia de Castro Moreira Dias 21 APOSTILA DE AULAS PRÁTICAS DE FARMACOTÉCNICA II Profa. Patrícia de Castro Moreira Dias, M.Sc. PROFESSOR NORMAS DE SEGURANÇA PARA LABORATÓRIOS 1. CUIDADOS INDIVIDUAIS: O aluno deverá observar as seguintes recomendações: · Jaleco ou Guarda-Pó – Manga Comprida, preferencialmente de algodão. · EPI – Equipamentos de Proteção Individual – Máscara, Luvas e Toucas · Óculos de segurança – quando for necessário. · Utilizar sapatos fechados, com sola antiaderente, e calça comprida. Não utilizar, sandálias, salto alto e saias. · Os cabelos compridos deverão estar SEMPRE presos e amarrados. · Não comer, beber ou fumar dentro do laboratório. · Observe as saídas de emergência, a posição dos extintores, o chuveiro de emergência. · Mantenha as bancadas limpas e organizadas, livres de materiais estranhos. Os cadernos, bolsas, agasalhos e demais pertences deverão ficar em local apropriada, longe das bancadas. · JAMAIS pipete nenhum produto com a boca. Utilize sempre uma pêra ou equipamento adequado (pipetador). · Não leve as mãos a boca ou aos olhos quando estiver manipulando. · Respeite rigorosamente as precauções recomendadas. · Consulte o professor a cada dúvida ou cada vez que notar algo anormal ou imprevisto. Ele está ali para orientá-lo a qualquer momento. · Nunca deixar frascos de matéria prima e solventes destampados. · Nunca abrir frascos de reagentes antes de ler o rótulo . · JAMAIS usar termômetros como bastão. · Toda vidraria utilizada deve ser lavada e guardada seca pelos alunos. Não deixe material acumulando na pia. · Limpe imediatamente qualquer produto que derrame sobre a bancada. · Não pipete diretamente do frasco. 2. CUIDADOS COLETIVOS · O Laboratório é um local de trabalho sério e que exige concentração. Evite brincadeiras, conversas desnecessárias, não distraia seus colegas e preste muita atenção à prática realizada. · Não corra. Mantenha a calma e a tranquilidade durante as aulas práticas. 3. UTILIZAÇÃO DO MATERIAL DE LABORATÓRIO 3.1. VIDRARIA · Não utilize material de vidro trincado. · Trabalhe com cuidado com toda a vidraria. · Toda vidraria quebrada deve ser descartada em reservatório específico, indicado nas aulas, não jogar no lixo comum. · Utilize luvas para manipular material de vidro quente. 3.2. EQUIPAMENTOS · Balanças devem ser cuidadosamente utilizadas; portanto, ao final de cada pesagem, verificar se a balança está limpa e tomar as devidas providências para deixá- la adequada ao próximo usuário. · Não instale nem opere equipamentos elétricos sobre superfícies úmidas. · Não ligue chapas ou mantas de aquecimento que tenham resíduos aderidos sobre a sua superfície. · CUIDADO com as chapas de aquecimento ligadas. · Observe a voltagem adequada dos equipamentos 110 ou 220 V. · Deixe na capela apenas o material (equipamentos e reagentes) que serão efetivamente utilizados, remova todo e qualquer material desnecessário, principalmente produtos químicos. Mantenha as janelas das capelas com o mínimo possível de abertura. AULA 1. CREME LANETTE (BASE ANIÔNICA) E CREME DE UREIA Creme Lanette I. Formulação: Componentes Quantidades Peso Prático Função Farmacêutica Lanette N 10% Base aniônica (Tensoativo Aniônico) Miristrato de isopropila 10% Emoliente Vaselina Líquida 2% Emoliente Vaselina sólida 15% Ag. Consistência Nipagin 0,15% Conservante Nipazol 0,1% Conservante EDTA 0,1% Antioxidante Água destilada qsp 100 g Veículo II. Indicações: Creme base para preparações dermatológicas. III. Materiais utilizados: Gral e pistilo de porcelana Espátula Proveta de 100 ml Papel de pesagem Bastão de Vidro Becher de 250 ml Caneco de inox Termômetro IV. Processo de fabricação: 1. Pesar os componentes da fase aquosa no caneco inox e os componentes da fase oleosa no bécher. 2. Levar as duas fases para a chapa de aquecimento. 3. Aquecer a fase aquosa a 75oC e a fase oleosa a 80oC. 4. Após atingir as temperaturas, adicionar a fase oleosa na fase aquosa e agitar bem até emulsificar. Observar o processo de emulsificação durante o resfriamento lento 5. Resfriar até a temperatura atingir 35oC. Reservar. V. Acondicionamento: Pote plástico com batoque e tampa. Creme de Ureia a 10% I. Formulação: Componentes Concentração Peso Prático Função Farmacêutica Ureia 10% Hidratante, Esfoliante Essência q.s. Creme Lanette q.s.p. 100 g Veículo II. Indicações: Uso Externo – Creme hidratante III. Materiais Utilizados: Gral e pistilo Espátula Papel de pH IV. Processo de fabricação: 1. Em gral, triturar, com auxílio do pistilo, a ureia. Adicionar o creme lanette, aos poucos, e com auxílio do pistilo, homogeneizar bem. 2. Adicionar a essência e homogeneizar. 3. Medir pH (6-7). Envasar. V. Acondicionamento: Pote plástico com batoque e tampa. AULA 2. CREME POLAWAX (BASE NÃO IÔNICA) E CREME ESFOLIANTE PARA OS PÉS Creme Polawax (Base Não Iônica) I. Formulação: Componentes Concentração Peso Prático Função Farmacêutica Polawax 19% Base auto-emulsificante não iônica Cetiol V (Oleato de decila) 4% Emoliente Vaselina Líquida 3% Emoliente Propilenoglicol 5% Umectante Nipagin 0,15% Conservante Nipazol 0,1% Conservante EDTA 0,1% Anti-oxidante Água destilada q.s.p. 100 g Veículo II. Indicações: Creme base para preparações dermatológicas III. Materiais Utilizados: Gral e pistilo de porcelana Espátula Proveta de 100 ml Papel de pesagem Bastão de Vidro Becher de 250 ml Caneco de inox Termômetro IV. Processo de fabricação: 1. Pesar os componentes da fase aquosa no caneco inox e os componentes da fase oleosa no bécher. 2. Levar as duas fases para a chapa de aquecimento. 3. Aquecer a fase aquosa a 75oC e a fase oleosa a 80oC. 4. Após atingir as temperaturas, adicionar a fase oleosa na fase aquosa e agitar bem até emulsificar. Observar o processo de emulsificação durante o resfriamento lento 5. Resfriar até a temperatura atingir 35oC. Reservar. V. Acondicionamento: Pote plástico com batoque e tampa. Creme esfoliante para os pés I. Formulação: Componentes Concentração Peso Prático Função Farmacêutica Ureia 10% Hidratante, Esfoliante Ácido Salicílico 10% Queratolítico Essência q.s. Creme Polawax q.s.p. 100 g Veículo II. Indicações: Uso Externo – Creme tópico esfoliante para os pés III. Materiais Utilizados: Gral e pistilo Espátula Papel de pH IV. Processo de fabricação: 1. Em gral, triturar, com auxílio do pistilo, a ureia e o ácido salicílico. Adicionar o creme polawax, aos poucos, e com auxílio do pistilo, homogeneizar bem. 2. Adicionar a essência e homogeneizar. 3. Medir pH (6-7). Envasar. V. Acondicionamento: Pote plástico com batoque e tampa. AULA 3. EMULSÃO HIDRATANNTE I. Formulação: Componentes Concentração Peso Prático Função Farmacêutica Estearato de Glicerila 6% Emoliente/Consistência Álcool Cetoestearílico Etoxilado 4% Tensoativo não iônico Miristato de isopropila 10% Emoliente Óleo de semente de uva 6% Hidratante Nipazol 0,1% Conservante Nipagin 0,1% Conservante Água destilada q.s.p. 100 g Veículo II. Indicações: Uso Externo - Hidratante III. Materiais Utilizados: Gral e pistilo de porcelana Espátula Proveta de 100 ml Papel de pesagem Bastão de Vidro Becher de 250 ml Caneco de inox Termômetro IV. Processo de fabricação: 1. Pesar os componentes da fase aquosa no caneco inox e os componentes da fase oleosa no bécher. 2. Levar as duas fases para a chapa de aquecimento. 3. Aquecer a fase aquosa a 75oC e a fase oleosa a 80oC. 4. Após atingir as temperaturas, adicionar a fase oleosa na fase aquosa e agitar bem até emulsificar. Observaro processo de emulsificação durante o resfriamento lento 5. Resfriar até a temperatura atingir 35oC. Reservar. V. Acondicionamento: Frasco Plástico com Tampa AULA 4. SUSPENSÃO DE CALAMINA I. Formulação Componentes Concentração Peso Prático Função Farmacêutica Calamina 8% Antipruriginoso, Secativo, Antimicrobiano Cloridrato de difenidramina 1% Antihistamínico Cânfora 0,1% Antisséptico/Refrescante Glicerina 2% Umectante Alginato de Sódio 0,5% Ag. Suspensor Polissorbato 80 0,1% (2 gotas) Ag. Molhante Água destilada q.s.p. 100 ml Veículo II. Indicações: Uso Externo – Coceiras, Prurido, Queimaduras III Materiais Utilizados: Gral de porcelana Cálice de 125 ml Bastão de vidro 2 pipetas Espátula Proveta 100 ml Papel de pesada IV. Processo de fabricação: 1. Triture a calamina, o cloridrato de difenidramina e a cânfora com a glicerina, formando uma pasta; 2. Disperse o alginato de sódio, separadamente, em aproximadamente 70 ml de água destilada; 3. Acrescente o polissorbato 80 e misture com a dispersão anterior, até obter uma suspensão homogênea. 4. Medir pH (5-7) 5. Calcular o volume de sedimentação. V. Acondicionamento: Frascos de plástico com dosador AULA 5. SUSPENSÃO ANTI-ÁCIDA I. Formulação Componentes Concentração Peso Prático Função Farmacêutica Hidróxido de Alumínio 4% Ag. Anti-ácido Sorbitol 10% Ag. Suspensor Glicerina 2,5% Umectante Nipagin 0,15% Conservante Nipazol 0,10% Conservante Essência q.s. Flavorizante Xarope Simples q.s.p. 100 ml Veículo edulcorado/Ag. Suspensor II. Indicações: Uso Interno – Azia, queimação, má digestão III Materiais Utilizados: Balança Gral e pistilo de porcelana Espátula Cálice de vidro de 125 ml Bastão de vidro Proveta de 100 ml IV. Processo de fabricação: 1. Triturar o hidróxido de alumínio com a glicerina e o sorbitol no gral, formando uma pasta. 2. Utilizar os agentes conservantes (nipagin e nipazol) em soluções de concentrações já conhecidas, para evitar a necessidade de aquecimento. 3. Ir acrescentando o xarope, lentamente, ao gral e as soluções conservantes, homogeneizando sempre. 4. Transferir para cálice graduado e completar o volume com xarope simples. V. Acondicionamento: Frasco de plástico com tampa. AULA 6. GEL DE CARBOPOL (ANIÔNICO) E GEL DE DICLOFENACO DE SÓDIO I. Formulação Componentes Concentração Peso Prático Função Farmacêutica Carbopol 1% Polímero, agente espessante Nipagin 0,15% Conservante Nipazol 0,1% Conservante Propilenoglicol 10% Umectante AMP 95 ou Trietanolamina q.s. Neutralizante (Base alcalina) Água destilada q.s.p. 100 g Veículo II. Indicações: Uso Externo – Gel base para preparações farmacêuticas e cosméticas. III Materiais Utilizados: Balança Caneco Inox Espátula Proveta de 100 ml Pipetas graduadas Pipeta Pasteur Bastão de vidro IV. Processo de fabricação: 1. Pesar o carbopol e deixar entumecendo em cerca de 70 g de água purificada, 6 horas antes de iniciar a prática, em caneco de inox. 2. Dispersar o carbopol, com agitação constante, até completa solubilização. 3. Neutralizar usando o AMP 95, gota a gota, até a formação do gel. 4. Verificar o pH (5,5-6,5) e caso necessário adicionar mais neutralizante (alcalinizante). 5. Acrescentar o propilenoglicol, homogeneizando bem, e os agentes conservantes (nipagin e nipazol) em soluções de concentrações já conhecidas, para evitar a necessidade de aquecimento. V. Acondicionamento: Potes plásticos com batoque e tampa. Gel de Diclofenaco de Sódio Componentes Concentração Peso Prático Função Farmacêutica Diclofenaco de sódio 1% Antiinflamatório Gel Base de Carbopol q.s.p. 100 g Veículo II. Indicações: Uso Externo – Antiinflamatório tópico, pancadas, contusões, luxações. III Materiais Utilizados: Balança Espátula Gral e pistilo de porcelana Bastão de vidro Pão duro IV. Processo de fabricação: 1. Pesar o diclofenaco de sódio e transferir para gral de porcelana. 2. Triturar bem o diclofenaco de sódio 3. Adicionar, aos poucos, o gel de carbopol, homegeneizando bem, até completa solubilização dos pós. 4. Verificar o pH (5,5-6,5) 5. Envasar. V. Acondicionamento: Potes plásticos com batoque e tampa. AULA 7. GEL DE NATROSOL (NÃO IÔNICO) E GEL ANTIPRURIGINOSO I. Formulação: Componentes Concentração Peso Prático Função Farmacêutica HEC (Hidroxietilcelulose) 2% Polímero espessante Nipagin 0,15% Conservante NIpazol 0,1% Conservante Propilenoglicol 5% Umectante Água destilada q.s.p. 100 g Veículo II. Indicações: Uso Externo – Gel base para preparações farmacêuticas. III. Materiais Utilizados: Balança Bastão de vidro Caneco Inox Proveta Graduada de 10 ml Espátula Papel de Pesagem Termômetro Espátula Pão Duro IV. Processo de fabricação: 1. Em caneco inox, adicionar cerca de 80 g de água destilada e lavar para aquecimento até 70-80ºC. 2. Adicionar o nipagin e o nipazol, até completa solubilização. Em seguida adicionar o propilenoglicol. 3. Adicionar a Hidroxietilcelulose (HEC) e transferir para o caneco inox, lentamente, sob constante agitação, evitando a formação de grumos e até completa dispersão. 4. Após geleificação resfriar até 35 º C; 5. Medir pH (5,5-6,5) V. Acondicionamento: Potes plásticos com batoque e tampa. Gel Antipruriginoso I. Formulação: Componentes Concentração Peso Prático Função Farmacêutica Mentol 0,3% Antisséptico e Refrescante Cânfora 1% Antisséptico e Refrescante Propilenoglicol 5% Umectante Extrato fluido de camomila 2% Calmante da pele Corante q.s. Corante Gel Base de Natrosol q.s.p. 100 g Veículo II. Indicações: Uso Externo – Gel Antiprurigioso, alergias, coceiras e prurido. III. Materiais Utilizados: Balança Gral e Pistilo Espátula Espátula Proveta de 100 ml Proveta de 10 mL Pão Duro III. Processo de fabricação: 1. Pesar o mentol e a cânfora e colocar os mesmos em um gral de porcelana; 2. Triturar até liquefação; 3. Adicionar ao gral o propilenoglicol e misturar; 4. Adicionar ao gral o extrato fluido de camomila e misturar; 5. Adicionar lentamente o gel não iônico e homogeneizar; 6. Adicionar, se necessário, o corante hidrossolúvel; 7. Medir o pH (5,5-6,5) V. Acondicionamento: Potes plásticos com batoque e tampa. AULA 8. GEL DE CMC (NÃO IONICO) E GEL DE ARNICA I. Formulação: Componentes Concentração Peso Prático Função Farmacêutica Carboximetilcelulose (CMC) 2% Polímero espessante Nipagin 0,15% Conservante Nipazol 0,1% Conservante Propilenoglicol 5% Umectante Água destilada q.s.p. 100 g Veículo Indicações: Uso Externo: Gel base para preparações farmacêuticas. II. Materiais Utilizados: Balança Bastão de vidro Caneco Inox Proveta Graduada de 10 ml Espátula Papel para pesagem Termômetro Espátula Pão Duro III. Processo de fabricação: 1. Em caneco inox, adicionar cerca de 80 g de água destilada e lavar para aquecimento até 70-80ºC. 2. Adicionar o nipagin e o nipazol, até completa solubilização. Em seguida adicionar o propilenoglicol. 3. Adicionar a Carboximetilcelulose (CMC) e transferir para o caneco inox, lentamente, sob constante agitação, evitando a formação de grumos e até completa dispersão. 4. Após geleificação resfriar até 35 º C; 5. Medir pH (5,5-6,5) V. Acondicionamento: Potes plásticos com batoque e tampa. Gel de Arnica I. Formulação: Componentes Concentração Peso Prático Função Farmacêutica Tintura de Arnica 2% Vasoconstrictor natural Gel Base de CMC q.s.p. 100 g Veículo Indicações: Uso Externo: Gel de Arnica para hematomas, circulação e pancadas II. Materiais Utilizados: Balança Gral e Pistilo Proveta de 10 ml Espátula Pão Duro Papel de pH III. Processo de fabricação:1. Em gral de porcelana, adicionar a tintura de arnica. 2. Adicionar lentamente, e homogeneizando bem, o Gel de CMC, até incorporar toda a tintura. 3. Medir pH( 5,5-6,5) 4. Envasar. V. Acondicionamento: Potes plásticos com batoque e tampa. (Formulário Nacional – 2005)AULA 9. PASTA D’ÁGUA I. Formulação: Componentes Concentração Peso Prático Função Farmacêutica Óxido de Zinco 25% Ag. secante Talco 25% Antisséptico Glicerina 25% Refrescante Água de cal 25% Veículo II. Indicações: Uso Externo – Antisséptico, secativo e cicatrizante III. Materiais Utilizados: Balança Gral de Porcelana e Pistilo Papel Vegetal Tamiz Papel Manteiga Espátula Proveta 100 ml IV. Processo de fabricação: 1. Pulverizar em um gral o talco com o óxido de zinco; 2. Adicionar a glicerina e a água de cal recém filtrada; 3. Misturar bem; observar o processo de levigação. 4. Ressuspender o talco e o óxido de zindo com a glicerina. V. Acondicionamento: Potes plásticos com batoque e tampa ou frascos com tampa flip. Água de cal I. Formulação Óxido cálcio 20 g Água destilada q.s.p. 2000 g II. Materiais Utilizados: Balança Bastão de vidro Cálice de vidro capacidade 2000 ml Espátula Frasco de vidro âmbar com tampa de rosca Papel para pesagem III. Processo de fabricação 1. Hidratar o óxido de cálcio com 50 g de água destilada adicionando aos poucos. 2. Adicionar mais 950 g de água destilada e agite repetidas vezes. 3. Deixar em repouso durante 2 horas, decantar e rejeitar o líquido sobrenadante. 4. Adicionar ao resíduo o resto da água. 5. Guardar em frasco bem fechado. 6. Filtrar só na ocasião do uso. IV. Observações Este tratamento constitui uma lavagem do óxido de cálcio e tem por fim eliminar várias impurezas hidrossolúveis nele existentes, tais como carbonatos alcalinos, cloretos, fosfatos, sulfatos, etc. Só após esta lavagem se procede, propriamente, à preparação da solução, adicionando ao resíduo o restante da água. A solução assim obtida fica saturada, acondicionando – se esta em frascos bem fechados e cheios, filtrando – se apenas no momento de ser utilizada, pois o anidrido carbônico do ar pode favorecer a precipitação do carbonato de cálcio. A preparação contém normalmente 1,68 % de hidróxido de cálcio. (Formulário Nacional – 2005)AULA 10. PASTA DE LASSAR OU POMADA DE ÓXIDO DE ZINCO I. Formulação: Componentes Concentração Peso Prático Função Farmacêutica Óxido de Zinco 25% Ag. secante Amido 25% Absorvente Vaselina sólida q.s.p. 100 g Veículo II. Indicações: Uso Externo – Dermatoses pruriginosas, antisséptico, secativo e cicatrizante no tratamento de feridas e úlceras. III. Materiais Utilizados: Balança Papel para pesagem Espátula Becher de vidro capacidade para 100 ml Gral de porcelana Pistilo de porcelana Pão Duro Pedra mármore para espatular V. Processo de fabricação: 1. Pesar amido de milho e o óxido de zinco e colocar ambos componentes em um gral; 2. Triturar o amido de milho com o óxido de zinco; 3. Pesar a vaselina e aquecer até completa fusão; 4. Adicionar a vaselina sobre a mistura de pós e triturar o mais intimamente possível; 5. Preparar a pedra mármore limpando-a com lenço de papel umedecido com álcool 70 %; 6. Espatular até completa homogeneização * Não utilizar esponja para lavar o gral de porcelana!!!. Limpar todo material sujo com vaselina , primeiro com papel toalha e somente depois lavar com água e sabão. V. Acondicionamento: Potes plásticos com batoque e tampa (Formulário Nacional – 2005) AULA 11. POMADA SIMPLES E POMADA DE PRÓPOLIS I. Formulação: Componentes Concentração Peso Prático Função Farmacêutica Lanolina anidra 30% Emoliente BHT (butilhidroxitolueno) 0,02% Antioxidante Vaselina sólida q.s.p. 100 g Veículo Hidrofóbico II. Indicação: Uso Externo: Base dermatológica hidrofílica-lipofílica III. Materiais Utilizados: Balança Gral de Porcelana e pistilo Caneco de Inox Bastão de Vidro Papel Manteiga Espátula IV. Processo de fabricação: 1. Pesar as matérias-primas em papel impermeável; 2. Transferir para o caneco inox e levar para aquecimento até completa fusão dos componentes. 3. Misturar em um gral a lanolina anidra com a vaselina sólida já previamente fundidas. 4. Homogeneizar e resfriar. * Não utilizar esponja para lavar o gral de porcelana!!!. Limpar todo material sujo com vaselina , primeiro com papel toalha e somente depois lavar com água e sabão. V. Acondicionamento: Potes plásticos com batoque e tampa Pomada de Própolis I. Formulação: Componentes Concentração Peso Prático Função Farmacêutica Tintura de Própolis 4%% Antibiótico Natural Cloridrato de benzocaína 2% Anestésico local Pomada simples q.s.p. 50 g Veículo Hidrofóbico II. Indicação terapêutica: Uso Externo: Queimaduras, Cicatrizante, Bactericida III. Materiais Utilizados: Balança Espátula Gral de porcelana (2) Papel Manteiga Pipeta graduada Pistilo de porcelana (2) Pão Duro IV. Processo de fabricação: 1. Triturar o cloridrato de benzocaína em gral de porcelana. 2. Adicionar aos poucos pequenas porções de pomada simples, até completa incorporação do pó; 3. Medir a tintura e adicionar a pomada; 4. Homogeneizar bem. * Não utilizar esponja para lavar o gral de porcelana!!!. Limpar todo material sujo com vaselina , primeiro com papel toalha e somente depois lavar com água e sabão. V. Acondicionamento: Potes plásticos com batoque e tampa AULA 12. POMADA BRANCA E LINIMENTO TIPO VICK I. Formulação: Componentes Concentração Peso Prático Função Farmacêutica Vaselina Líquida 1% Emoliente Parafina sólida 5% Consistência Vaselina sólida q.s.p. 100 g Veículo Lipofílico II. Indicação: Uso Externo: Base dermatológica lipofílica. III. Materiais Utilizados: Balança Papel Manteiga Caneco Inox Gral de Porcelana e Pistilo Bastão de vidro Espátula Pão Duro IV. Processo de fabricação: 1. Pesar as matérias-primas em papel impermeável; 2. Transferir para o caneco inox e levar para aquecimento até completa fusão dos componentes. 3. Misturar em um gral as matérias primas já previamente fundidas. 4. Homogeneizar e resfriar. V. Acondicionamento: Potes plásticos com batoque e tampa. Linimento tipo Vick I. Formulação: Componentes Concentração Peso Prático Função Farmacêutica Mentol 3% Antisséptico, Ruberfaciente Cânfora 5% Refrescante, Antiinflamtório Essência de terebintina 1% Resina fluidificante de secreções Essência de eucalipto 1% Resina fluidificante de secreções Timol 0,1% Essência fluidificante de secreções Pomada branca q.s.p. 50 g Veículo Lipofílico II. Indicação terapêutica: Uso externo: Nebulização, massagem, fluidificante de secreções. Linimentos são preparações que possuem compostos resinosos e aromáticos. III. Materiais Utilizados: Balança Gral de porcelana e Pistilo Espátula Papel Manteiga Pipeta graduada Pão duro Papel de pesagem IV. Processo de fabricação: 1. Pesar o mentol, a cânfora e o timol e colocar os mesmos em um gral de porcelana; 2. Misturar até liquefação; 3. Pesar a vaselina em papel manteiga e adicionar no gral; 4. Adicionar as essências; 5. Misturar os componentes até completa homogeneização. V. Acondicionamento: Potes plásticos com batoque e tampa. AULA 13. POMADA HIDROFÍLICA DE POLIETINOGLICOL (PEG) E POMADA DE NITROFURAZONA I. Formulação Componentes Concentração Peso Prático Função Farmacêutica Polietilenoglicol (PEG) 400 50 g Excipiente hidrofílico Polietilenoglicol (PEG) 4000 50 g Excipiente hidrofílico II. Indicação: Uso Externo: Base dermatológica hidrofílica III. Materiais Utilizados: Balança Espátula Gral de porcelana e pistilo Caneco Inox Papel Manteiga Proveta de 100 ml Bastão de Vidro IV. Processo de Fabricação1. Adicionar os componentes da formulação ao caneco inox e levar para aquecimento até 65ºC ou até completa fusão 2. Transferir para gral de porcelana e homogeneizar bem. 3. Resfriar. V. Acondicionamento: Potes plásticos com batoque e tampa. Pomada de Nitrofurazona I. Formulação Componentes Concentração Peso Prático Função Farmacêutica Nitrofurazona 0,2% Excipiente hidrofílico Pomada de PEG q.s.p. 100 g Excipiente hidrofílico II. Indicação: Uso Externo: Infecções bacterianas e queimaduras. III. Materiais Utilizados: Balança Espátula Gral de porcelana e pistilo Caneco Inox Papel Manteiga Proveta de 100 ml Bastão de Vidro IV. Processo de Fabricação 1. Pesar a nitrofurazona e transferir para o gral de porcelana. 2. Tritura bem com o pistilo 3. Incorporar, lentamente a pomada de PEG 4. Homogeneizar bem. V. Acondicionamento: Potes plásticos com batoque e tampa. 1. FormulaçãoAULA 14. SUPOSITÓRIOS DE GLICERINA Componentes Concentração Peso Prático Função Farmacêutica Estearato de sódio 9% Ag. de Consistência Glicerina q.s.p. 100 g Umectante II. Indicações: Uso interno: Ação local. Laxante. III. Materiais Utilizados: Balança Espátula Papel Manteiga Proveta de 10 ml Forma de supositórios Caneco Inox IV. Processo de Fabricação 1. Adicionar a glicerina em caneco inox e levar para aquecimento até 50ºC. 2. Em seguida, acrescentar o estearato de sódio, agitar lentamente, evitando a formação de espuma., até completa solubulização. 3. Verter para os moldes, previamente untados com vaselina sólida. 4. Resfriar até temperatura ambiente e retirar dos moldes. V. Acondicionamento: Papel laminado ou blister, bem fechados, ao abrigo da luz e da umidade. Conservar em temperatura inferior a 25ºC. Faculdade de Farmácia SDE0095 Farmacotécnica II Profa. Patrícia de Castro Moreira Dias Faculdade de Farmácia SDE0095 Farmacotécnica II Profa. Patrícia de Castro Moreira Dias
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