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Resumo sobre Catetos

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Cateto - Pecari Tajacu
Classe: Mammalia, Familia: Tayassuidae
Hábitos: Os catetos vivem em bando de seis a trinta indivíduos (sendo registrado no Brasil grupos de até cinquenta). Estudos realizados com catetos apontam que a dominância nessa espécie é geralmente do macho. Seus hábitos variam de acordo com a região, sendo que na Mata Atlântica e na Costa Rica, os catetos tem hábitos diurnos e crepuscular, reduzindo suas atividades durante o meio-dia. No Peru são estritamente diurnos e no cerrado brasileiro foram registrados picos de atividade de manhã e de noite, sendo a tarde inativa. 
Catetos e queixadas tem papel importante nos ambientes que vivem, sendo predadores e dispersores de sementes.
Alimentação: Um cateto consome em média, 700g de alimento por dia. Sua dieta consiste em verduras, frutas, hortaliças; Exemplos do livro: mandioca, abóbora, cana de açúcar, ração para herbívoros.
Reprodução: O período de gestação é de 141 a 151 dias, com o nascimento de 1 a 2 filhotes por parto. Atingem maturidade sexual com de 8 a 14 meses e vivem de 16 a 24 anos. 
Doenças
Virais 
· Doença de Aujeszky, conhecida também como pseudo-raiva, é transmitida por um herpes vírus, tem como principal hospedeiro porcos domésticos e selvagens. Catetos são mais resistentes a esse vírus do que porcos domésticos, apresentam altos índices de anticorpos. Essa enfermidade causa problemas reprodutivos e morte por problemas respiratórios ou nervosos especialmente em suínos.
· Peste suína clássica, catetos e queixadas são suscetíveis à infecção, mas não desenvolvem sinais clínicos e não são capazes de manter a doença sem suínos domésticos. 
· Raiva, é uma doença de pouca equivalência econômica e embora sejam suscetíveis ao vírus rábico, são raros os relatos de raiva em catetos, queixadas e javalis. No Arizona o vírus foi isolado no cérebro de um cateto que apresentou problemas neurológicos. 
· Cinomose, doença infecciosa que acomete principalmente espécies da ordem Carnivora. Um surto de cinomose atingiu a população de catetos, após esse surto, realizou-se monitoramento sorológico ao longo de quatro anos, sendo detectado alto nível de anticorpos. Na Mata Atlântica, não foram encontrados animais de vida livre soropositivo para esse vírus. 
Bacterianas
· Brucelose, tem pouca importância na suinocultura brasileira. Entretanto, existem relatos de exposição de catetos. Causada normalmente pela Brucella sp, pode também ser causada pela Brucella abortus, menos patogênica na espécie.
· Leptospirose, estudos realizados em catetos em cativeiro no Brasil e no Peru indicam alta soropositividade para a doença. Acomete animais domésticos, selvagens e seres humanos, sendo então de importância para a saúde pública e sendo uma importante taxa de falha reprodutiva. É transmitida pela urina dos animais ou exposição a água ou solo contaminado.
· Bactérias enteropatogênicas, podem causar altas taxas de mortalidade e morbilidade e principalmente sequelas no trato gatrointestinal. Salmonella sp foi detectada em catetos de vida livre que vieram à óbito apresentando desidratação, letargia e diarreia. 
Micóticas 
Geralmente contraem infecções micóticas pela exposição a fungos saprófitos presentes no ambiente. 
· A ccocciidiodomiose é uma doença respiratória causada pelo Coccidioides immitis, sendo assintomática em alguns indivíduos mas podem causar infecção pulmonar. Catetos em cativeiro no Texas apresentaram infecção manifestando convulsão e tremor muscular. De acordo com o autor, o hábito de cavar com o auxilio do focinho aumenta as chances de infecção.
· Ciptococose, é uma doença causada pelo Cryptococcus neoforms e acomete o sistema nervoso central e sistema respiratório. Encontrar em solos úmidos e foi responsável pela morte de catetos em um zoológico na Califórnia. Apresentaram sinais de paralisia e lesões granulosas nos pulmões, linfonodos e SNC.
Parasitárias 
A idade, imunidade, número de parasitas, alimentação, temperatura e umidade do ambiente são fatores que influenciam na manifestação e gravidade das infecções parasitárias. Infestações maciças podem ser responsáveis por alta taxa de mortalidade. Quando submetidos a condições de estresse a capacidade imunológica dos animais às infestações parasitárias diminui, podendo manifestar sinais clínicos. 
· Tripanossomose, causada por protozoários flagelados que habitam no sangue e/ou tecido de seus hospedeiros. Trypanossoma cruzi e Trypanossoma evansi são os agentes etiológicos da doença de Chagas e do mal de cadeiras, respectivamente. Animais infectados apresentam leucopenia e hematócrito baixo, mesmo com a parasistemia.
· Toxoplasmose, suídeos e taiaçuídeos podem ser hospedeiros intermediários da infecção, que tem como hospedeiro definitivo os membros da família Felinidae.
· Parasitas intestinais, nematódeos gastrointestinais alimentan-se de sangue, fluídos e tissulares de nutrientes fornecidos pelos alimentos, causando lesões que podem evoluir para processo inflamatório agudo ou crônico, interferindoo na absorção dos alimentos. Assim como podem ser assintomáticas, as endoparasitoses podem causar anemia, perda de apetite, perda de peso e diarreia. A tranmisssão se dá pela ingestão de oocistos ou cistos dos parasitas contidos nas fezes, pastagens, ambiente, água ou alimento. O exame coproparasitológico é empregado na pesquisa de ovos ou parasitas nas fezes, 
Fonte: Tratado de animais selvagens, capítulo 48. Volume 1.

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