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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM PROF. KÉSIA MARQUES CÁSSIA MAYARA FONSECA FERNANDES SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE SOBRAL - CEARÁ 2020 CÁSSIA MAYARA FONSECA FERNANDES SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE Trabalho apresentado à disciplina de Administração em Enfermagem, do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade INTA – UNINTA, como requisito parcial para obtenção de nota da 3aAP, sob orientação da Prof.ª Ms. Késia Marques. SOBRAL - CEARÁ 2020 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 4 2. SINAN .......................................................................................................... 5 3. SIM .............................................................................................................. 5 4. SINASC ....................................................................................................... 7 5. SIH/SUS ...................................................................................................... 7 6. SIA/SUS ....................................................................................................... 9 7. SARGSUS ................................................................................................. 10 8. SIOPS ........................................................................................................ 11 9. e-SUS ........................................................................................................ 12 10. BIBLIOGRAFIA ....................................................................................... 14 4 1. INTRODUÇÃO Como em qualquer outra atividade, no setor saúde a informação deve ser entendida como um redutor de incertezas, um instrumento para detectar focos prioritários, levando a um planejamento responsável e a execução de ações de que condicionem a realidade às transformações necessárias. De acordo com a OMS o Sistema de Informação em Saúde (SIS) é um mecanismo de coleta, processamento, análise e transmissão de informação necessária para se planejar, organizar, operar e avaliar os serviços de saúde, no Brasil o SIS é parte integrante do SUS, é fundamentado pela Lei nº 8.080/90 (Lei Orgânica da Saúde) que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. O Sistema de informação deve disponibilizar o suporte necessário para que o planejamento, decisões e ações dos gestores, em determinado nível decisório (municipal, estadual e federal), não se baseie em dados subjetivos, conhecimentos ultrapassados. O SIS é constituído por vários sub- sistemas e tem como propósito geral facilitar a formulação e avaliação das políticas, planos e programas de saúde, subsidiando o processo de tomada de decisões. Para isso, deve contar com: requisitos técnicos e profissionais necessários ao planejamento, coordenação e supervisão das atividades relativas à coleta, registro, processamento, análise, apresentação e difusão de dados e geração de informações. 5 2. SINAN Foi gradualmente implantado no país de 1990 até 1993. Em 1998 os instrumentos de coleta, fluxo e software foram redefinidos. É usado em todos os municípios do país. O SINAN tem por objetivo o registro e processamento dos dados sobre agravos de notificação em todo o território nacional, fornecendo informações para análise do perfil da morbidade e contribuindo, desta forma, para a tomada de decisões em nível municipal, estadual e federal. Os dados são coletados a partir da Ficha Individual de Notificação (FIN) que é preenchida pelas unidades assistenciais para cada paciente quando da suspeita da ocorrência de problema de saúde de notificação compulsória ou de interesse nacional, estadual ou municipal. Este instrumento deve ser encaminhado aos serviços responsáveis pela informação e/ou vigilância epidemiológica das Secretarias Municipais, que devem repassar semanalmente os arquivos em meio magnético para as Secretarias Estaduais de Saúde (SES). A comunicação das SES com a SVS deverá ocorrer quinzenalmente, de acordo com o cronograma definido pela SVS no início de cada ano. Os dados também podem ser coletados a partir da Ficha Individual de Investigação (FII), que é um roteiro de investigação, que possibilita a identificação da fonte de infecção e os mecanismos de transmissão da doença. Ainda constam a Planilha e o Boletim de acompanhamento de surtos e os Boletins de acompanhamento de Hanseníase e Tuberculose. 3. SIM Foi implementado gradualmente desde 1994 pelo Ministério da Saúde em todas as unidades da federação. A partir da criação do SIM foi possível a captação de dados sobre mortalidade, de forma abrangente, para subsidiar as diversas esferas de gestão na saúde pública. Com base nessas informações é possível realizar análises de situação, planejamento e avaliação das ações e programas na área. Tem como bjetivo obter regularmente dados sobre mortalidade no País. A partir da criação do SIM foi possível a captação de dados sobre mortalidade, de forma abrangente, para subsidiar as diversas esferas de gestão na saúde pública. Com base nessas informações é possível realizar análises de situação, planejamento e avaliação das ações e programas na área. 6 A Declaração de Óbito (DO) é padronizada e é distribuída, em três vias, para todo o país pelo Ministério da Saúde. O documento deve ser preenchido pelo médico que atendeu, ou, na sua ausência, por duas pessoas qualificadas que tenham presenciado ou verificado a morte. As DO’s são coletadas pela Secretaria de Saúde do Município ou do Estado no Estabelecimento de Saúde e os dados são inseridos no sistema. Principais Variáveis: Certificado de óbito: número e tipo de óbito (fetal /não fetal). Falecido: local de nascimento, data de nascimento, idade, sexo, raça/cor, estado civil, escolaridade, ocupação, distrito e município de residência. Óbito: data, local, estabelecimento de saúde, município. Mãe (em caso de morte fetal ou de criança com menos de 1 ano): idade, escolaridade, ocupação, numero de filhos nascidos vivos, número de filhos nascidos mortos, tipo de gravidez (única ou múltipla) semanas de gestação, tipo de parto (vaginal ou cesáreo), doenças relativas ao parto, peso ao nascer. Causa primária da morte (CID), causas secundárias. Prováveis Circunstâncias de morte não natural. Benefícios Produção de estatísticas de mortalidade; Construção dos principais indicadores de saúde; Análises estatísticas, epidemiológicas e sócio-demográficas. Funcionalidades Declaração de óbito informatizada; Geração de arquivos de dados em varias extensões para analises em outros aplicativos; Retroalimentação das informações ocorridas em municípios diferentes da residência do paciente; Controle de distribuição das declarações de nascimento (Municipal, Regional, Estadual e Federal); Transmissão de dados automatizada utilizando a ferramenta sisnet gerando a tramitação dos dados de forma ágil e segura entre os níveis municipal > estadual > federal; Backup on-line dos níveis de instalação (Municipal, Regional, e Estadual). 7 4. SINASC Foi implementado gradualmente desde 1994 pelo Ministério da Saúde em todas as unidades da federação. Tem por objetivo reunir informações epidemiológicas referentes aos nascidos vivos em todo território nacional. A Declaração de Nascido Vivo (DN) é padronizada e é distribuída, em três vias, para todo o país pelo Ministério da Saúde.A cada parto realizado nos hospitais ou outras instituições de saúde, a primeira cópia da DN deve ser preenchida e enviada para o respectivo departamento de saúde. No caso de parto residencial, a informação é enviada por um Cartório de Registro Civil. Principais Variáveis: Número da DN (Declaração de Nascido Vivo). Nascimento: data, local, estabelecimento de saúde, distrito e município de nascimento. Mãe: idade, estado civil, escolaridade, ocupação, número de filhos vivos e mortos, cidade de residência. Gravidez e parto: semanas de gestação, tipo de gravidez (única, múltipla), tipo de parto (vaginal ou cesáreo), número de consultas pré- natais. Nascido: sexo, índice APGAR no primeiro minuto, índice APGAR no quinto minuto, peso, anomalias congênitas, Código da Anomalia Congênita usando a CID. Documentação Operacional: DN – Declaração de Nascido Vivo Benefícios Subsidiar as intervenções relacionadas à saúde da mulher e da criança para todos os níveis do Sistema Único de Saúde (SUS); Como ações de atenção à gestante e ao recém-nascido; O acompanhamento da evolução das séries históricas do SINASC permite a identificação de prioridades de intervenção, o que contribui para efetiva melhoria do sistema. 5. SIH/SUS Criado em 1981 (agosto – Curitiba) substituindo em 1982 o sistema GIH (Guia de Internação Hospitalar), o popularmente conhecido “Sistema AIH”, passou por várias plataformas em mainframes UNISYS e ABC-BULL, na fase de processamento centralizado. Foi o primeiro sistema do DATASUS a ter captação implementada em microcomputadores (AIH em DISQUETE – 1992) e 8 descentralizada nos próprios usuários, encerrando a era dos pólos de digitação. O processamento das AIH´s continuou centralizado até ser descentralizado para os Gestores de Secretaria de Saúde em abril de 2006, usando plataforma Windows, SGBD Firebird e Linguagem de programação Delphi – que é o estado em que se encontra atualmente. A finalidade do AIH (Sistema SIHSUS) é a de transcrever todos os atendimentos que provenientes de internações hospitalares que foram financiadas pelo SUS, e após o processamento, gerarem relatórios para os gestores que lhes possibilitem fazer os pagamentos dos estabelecimentos de saúde. Além disso, o nível Federal recebe mensalmente uma base de dados de todas as internações autorizadas (aprovadas ou não para pagamento) para que possam ser repassados às Secretarias de Saúde os valores de Produção de Média e Alta complexidade além dos valores de CNRAC, FAEC e de Hospitais Universitários – em suas variadas formas de contrato de gestão. A Autorização de Internação Hospitalar é preenchida pelo hospital após a alta hospitalar e enviada eletronicamente para a Secretaria de Saúde municipal ou estadual, dependendo do nível de gestão municipal. Os dados são consolidados no nível nacional. Principais Variáveis: Hospital: código, município, regime jurídico. Paciente: sexo, data de nascimento, idade, município de residência, código postal, ocupação, atividade econômica, nacionalidade. Hospitalização: especialidade, tipo de admissão (emergência, eletiva, etc.), data da admissão, data da alta, dias de permanência, tipo e número de dias na UTI, numero de dias do acompanhante, motivo da alta, procedimentos realizados, diagnóstico primário e secundário. Custo hospitalar: total, serviços hospitalares, serviços profissionais, serviços de diagnóstico e terapia, cuidados neonatais, acompanhante, ortopedia e prótese, sangue, transplante, analgesia obstétrica, UTI. Em caso de esterilização: número de filhos, escolaridade, métodos de controle de natalidade. Outras informações: gravidez de alto-risco, cuidados pré-natais, infecção hospitalar. Procedimentos: código do procedimento, código do estabelecimento ou profissional, tipo do estabelecimento ou profissional (laboratório do hospital, laboratório externo, profissional do hospital, profissional externo), atividade do estabelecimento ou profissional (anestesia, ortopedia, etc.), número de procedimentos, custo. 9 6. SIA/SUS O SIASUS foi criado em 1992 e implantado a partir de julho de 1994, nas Secretarias Estaduais que estavam substituindo os sistemas GAP e SICAPS para financiar os atendimentos ambulatoriais. Em 1996 foi largamente implantado nas Secretarias Municipais de Saúde – então chamadas de gestão semiplenas – pela NOB 96. Encontra-se desde sua criação em plataforma 16 bits, Clipper com DBF. Em 1997 o aplicativo passou a processar além dos tradicionais BPA (Boletim de Produção Ambulatorial) um documento numerado e autorizado chamado Autorização de Procedimento de Alta Complexidade “APAC”. A partir de janeiro de 2008 o BPA foi dividido em dois: BPA-C – Boletim de Produção Ambulatorial Consolidado Procedimentos registrados de forma agregada por CBO do profissional, idade do paciente em uma competência de atendimento de um estabelecimento (CNES). BPA-I – Boletim de Produção Ambulatorial Individualizado Procedimentos registrados pelo CNS/CBO do profissional, informação individualizada do Paciente (CNS, Nome, Data Nascimento,CID e Caráter de Atendimento, Sexo e Município de Residência). A SIASUS tem por objetivo receber a transcrição de produção nos documentos BPA (Boletim de Produção Ambulatorial) e APAC (Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade, faz consolidação, valida o pagamento contra parâmetros orçamentários estipulados pelo próprio Gestor de saúde, antes de aprovar o pagamento. Mensalmente os gestores, além de gerar os valores devidos a sua rede de estabelecimentos, enviam ao DATASUS, uma base de dados contendo a totalidade dos procedimentos realizados em sua gestão. Também mensalmente o DATASUS gera arquivos para tabulação contendo estes atendimentos. Complementando as informações do sistema SIHSUS, fornece ao SAS/DRAC os valores do Teto de Financiamento a serem repassados para os gestores. O BPA (Boletim de Produção Ambulatorial) é preenchido pelo estabelecimento de saúde. O processamento é descentralizado no nível municipal e estadual, de acordo com a jurisdição. Os dados são enviados ao nível nacional para consolidação. Nos procedimentos de alta complexidade (hemodiálise, câncer, terapias, etc.), as informações são coletadas através da APAC (Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade) e armazenados por visita do paciente. 10 Funcionalidades: Coleta, processa e valida dados apresentados pelas Unidades Prestadoras de Serviço; Gera informações gerenciais às Secretarias de Saúde Municipais e Estaduais; Calcula o valor da produção aprovada para cada Unidade Prestadora de Serviço; Auxilia o pagamento em função da programação físico-financeira; Gera mensalmente informações para o crédito bancário; Atualiza o banco de dados nacional do SUS (BD Nacional); Produz relatórios com informações detalhadas que auxiliam os processos de Controle, Avaliação e Auditoria; Gera os arquivos compatíveis com diversos aplicativos como TABNet e TABWin. 7. SARGSUS O Relatório de Gestão é o instrumento da gestão do SUS, regulamentado pelo item IV, do art. 4º, da Lei 8.142/1990, e pela Lei Complementar 141/2012, utilizado para comprovação da aplicação dos recursos, apresentando os resultados alcançados com a execução da Programação Anual de Saúde (PAS). É, portanto, importante para orientar a elaboração da nova programação anual, bem como apontar ajustes, que se façam necessários, no Plano de Saúde. Torna-se, assim, a principal ferramenta para subsidiar o processo de monitoramento e avaliação da gestão do Sistema Único de Saúde no âmbito Municipal, Estadual, no Distrito Federal e União. O processo de construção do Relatório de Gestão deve ser uma prática vinculada ao cotidiano da gestão, tendo em vista que a apresentação desse documento deve ser precedidadas prestações de contas quadrimestrais estabelecidas legalmente. Sendo assim, o gestor deverá apresentar, ao final de um ano de gestão, o RG, ao respectivo Conselho de Saúde, para que se proceda sua apreciação. O SARGSUS tem como objetivo fornecer aos gestores do SUS uma ferramenta informatizada, para facilitar a elaboração e envio do Relatório Gestão ao Conselho de Saúde, bem como dar publicidade às informações contidas e decorrentes desses mesmos relatórios de gestão. A utilização do Sargsus poderá trazer outros importantes benefícios, principalmente àquelas Secretarias de Saúde que encontram dificuldades para redigir e entregar seus relatórios de gestão dentro dos prazos pactuados. Pode-se destacar: 11 Integração das ações dos diversos setores da Secretaria de Saúde na elaboração do Relatório de Gestão; Integração das informações existentes em bases de dados distintas; Indução do processo de articulação dos instrumentos de planejamento; Melhoria na oportunidade da tomada de decisão, em razão da agilidade das informações e com base em evidência apresentada pelos indicadores; Apoio a participação e ao controle social e subsidio ao trabalho, interno e externo, de controle e auditoria; Acesso seguro e rápido aos relatórios de gestão apresentados aos Conselhos de Saúde, independente da mudança de gestor; Provimento dos meios para o aperfeiçoamento contínuo da gestão participativa e das ações e serviços prestados. 8. SIOPS O Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS) coleta, recupera, processa, armazena, organiza e disponibiliza dados e informações sobre receitas totais e despesas com ações e serviços públicos de saúde, para possibilitar o monitoramento da aplicação de recursos pelos entes da Federação. O banco de dados do SIOPS é alimentado pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios, por meio do preenchimento de dados, que tem por objetivo apurar as receitas totais e os gastos em ações e serviços públicos de saúde. O preenchimento de dados do SIOPS tem natureza declaratória e busca manter compatibilidade com as informações contábeis geradas e mantidas pela União, pelos estados e municípios, em conformidade com a codificação de classificação de receitas e despesas, definida em portarias pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN)/Ministério da Fazenda (MF). Os dados da União, estados e municípios são coletados mediante aplicativo de auto-preenchimento fornecido pelo Ministério da Saúde, online, para informação sobre a execução bimestral. O módulo de coleta de dados inclui série de filtros, alertas e mecanismos de controle da qualidade da informação prestada. As informações coletadas pelo SIOPS são provenientes do setor responsável pela contabilidade do ente federado, podendo-se utilizar deste sistema para o preenchimento dos dados contábeis ou informações dos relatórios e demonstrativos de execução orçamentária e financeira dos governos federal, estadual e municipal. Tais informações são inseridas no sistema e transmitidas eletronicamente, pela internet, para o banco de dados do DATASUS, do Ministério da Saúde, gerando indicadores, de forma automática, a partir das informações declaradas pelos entes federados. Principais variáveis de receita: impostos; contribuições; patrimoniais; 12 vendas de bens e serviços; transferências; alienações; amortizações; resultado do Banco Central (exclusivo do governo federal); remuneração das disponibilidades do Tesouro Nacional (exclusivo do governo federal); e operações de crédito. Receita Tributária, Receita de Contribuições, Receita Patrimonial, Receita Agropecuária, Receita Industrial, Receita de Serviços, Transferências Correntes, Outras Receitas Correntes, Operações de Crédito, Alienação de Bens, Amortização de Empréstimos, Transferências de Capital, Outras Receitas de Capital Principais variáveis de despesa: pessoal e encargos; compras de bens e serviços; capital fixo; juros e amortizações; transferências; subsídios; e inversões. Na publicação Despesas Públicas por Funções, as receitas e despesas, segundo a natureza, são cruzadas com a classificação funcional compatibilizada, segundo o ano de referência, com a legislação vigente. Pessoal e Encargos Sociais, Juros e Encargos da Dívida, Outras Despesas Correntes, Investimentos, Inversões Financeiras, Amortização da Dívida Documentação Operacional: Sistema de Informação sobre Orçamento Público em Saúde (Federal, Municipal e Estadual) (bimestral). 9. e-SUS O e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB) é uma estratégia do Departamento de Atenção Básica para reestruturar o registro de informações das ações realizadas na Atenção Básica (AB) em nível nacional. O e-SUS AB faz parte da estratégia de informatização do processo de trabalho e da qualificação da informação. Ele será utilizado pelos profissionais de saúde das equipes da AB com foco no atendimento, permitindo coletar informações individualizadas e não mais no preenchimento de formulários consolidados. As informações são coletadas pelos Agentes Comunitários de Saúde através dos instrumentos de coleta. Estas informações são digitadas no sistemas que formam a base de dados municipal. Também são transmitidas via Internet e consolidadas no nível federal. 13 O Sistema e-SUS AB, composto por dois softwares para coleta dos dados: Sistema com Coleta de Dados Simplificada (CDS), sistema de transição/contingência, que apoia o processo de coleta de dados por meio de fichas e um sistema de digitação; Sistema com Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC), sistema com prontuário eletrônico (objeto deste manual), que tem como principal objetivo apoiar o processo de informatização das UBS Atenção Domiciliar (AD): aplicativo para dispositivos móveis. O sistema de coleta de dados CDS, tem como objetivo o cadastro: Individualizado de cada cidadão do município; Territorialização; Visitas domiciliares; PEC, atendimento na UBS. Principais Variáveis: Membro da família: nome, data de nascimento, idade sexo, ocupação, escolaridade; Moradia: endereço, município, tipo (taipa, tijolo, etc.), destino do lixo, tratamento de água, abastecimento de água; Gestante: nome, data da última regra, data provável do parto, Data da vacina, Estado nutricional, Consulta pré-natal, fatores de risco; Hipertensos: Nome, Endereço, Sexo, Idade, Fumante, Data da visita do Agente Comunitário de Saúde, Faz dieta, Toma a medicação; Diabéticos: Nome, Endereço, Sexo, Idade, Data da visita do Agente Comunitário de Saúde, Faz dieta, Faz exercício físicos, Usa insulina, Toma hipoglicemiante oral, Data da última consulta; Tuberculose: Nome, Endereço, Sexo, Idade, Data da visita do Agente Comunitário de Saúde, Toma medicação diária, Reações indesejáveis, Data da última consulta; Hanseníase: Nome, Endereço, Sexo, Idade, Data da visita do Agente Comunitário de Saúde, Toma medicação diária; Data da última dose supervisionada, Faz auto-cuidado, Data da última consulta, Comunicantes examinados; Criança: Nome da criança, Nome da mãe, Nome do pai, Endereço, Data de nascimento, Comprimento, Peso em gramas, Perímetro cefálico, Apgar 5’, Tipo de parto. 14 10. BIBLIOGRAFIA IBGE, disponível em: <https://ces.ibge.gov.br/base-de- dados/metadados/ministerio-da-saude/sistema-de-informacoes- ambulatoriais-do-sus.html>. acesso em: 20.06.2020 DATASUS, disponível em: <http://datasus1.saude.gov.br/sistemas-e- aplicativos> acesso em: 20.06.2020 DATASUS, SARGSUS, disponível em: <http://datasus1.saude.gov.br/sistemas-e-aplicativos/gestao/sargsus>. acesso em: 20.06.2020 MINISTÉRIO DA SAÚDE, Perguntas Frequentes da Estratégia e-SUS AB. disponível em: <http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/FAQ_E_SUS_A B_Versao_preliminar.pdf>acesso em: 22.06.2020. https://ces.ibge.gov.br/base-de-dados/metadados/ministerio-da-saude/sistema-de-informacoes-ambulatoriais-do-sus-sia-sus.html https://ces.ibge.gov.br/base-de-dados/metadados/ministerio-da-saude/sistema-de-informacoes-ambulatoriais-do-sus-sia-sus.html https://ces.ibge.gov.br/base-de-dados/metadados/ministerio-da-saude/sistema-de-informacoes-ambulatoriais-do-sus-sia-sus.html http://datasus1.saude.gov.br/sistemas-e-aplicativos http://datasus1.saude.gov.br/sistemas-e-aplicativos http://datasus1.saude.gov.br/sistemas-e-aplicativos/gestao/sargsus http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/FAQ_E_SUS_AB_Versao_preliminar.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/FAQ_E_SUS_AB_Versao_preliminar.pdf
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