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SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM 
PROF. KÉSIA MARQUES 
 
 
 
CÁSSIA MAYARA FONSECA FERNANDES 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOBRAL - CEARÁ 
2020 
 
 
 
CÁSSIA MAYARA FONSECA FERNANDES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE 
 
Trabalho apresentado à disciplina 
de Administração em 
Enfermagem, do Curso de 
Graduação em Enfermagem da 
Faculdade INTA – UNINTA, como 
requisito parcial para obtenção de 
nota da 3aAP, sob orientação da 
Prof.ª Ms. Késia Marques. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOBRAL - CEARÁ 
2020 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 4 
2. SINAN .......................................................................................................... 5 
3. SIM .............................................................................................................. 5 
4. SINASC ....................................................................................................... 7 
5. SIH/SUS ...................................................................................................... 7 
6. SIA/SUS ....................................................................................................... 9 
7. SARGSUS ................................................................................................. 10 
8. SIOPS ........................................................................................................ 11 
9. e-SUS ........................................................................................................ 12 
10. BIBLIOGRAFIA ....................................................................................... 14 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
Como em qualquer outra atividade, no setor saúde a informação 
deve ser entendida como um redutor de incertezas, um instrumento para 
detectar focos prioritários, levando a um planejamento responsável e a 
execução de ações de que condicionem a realidade às transformações 
necessárias. 
De acordo com a OMS o Sistema de Informação em Saúde (SIS) é 
um mecanismo de coleta, processamento, análise e transmissão de informação 
necessária para se planejar, organizar, operar e avaliar os serviços de saúde, 
no Brasil o SIS é parte integrante do SUS, é fundamentado pela Lei nº 8.080/90 
(Lei Orgânica da Saúde) que dispõe sobre as condições para a promoção, 
proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos 
serviços correspondentes e dá outras providências. 
O Sistema de informação deve disponibilizar o suporte necessário 
para que o planejamento, decisões e ações dos gestores, em determinado 
nível decisório (municipal, estadual e federal), não se baseie em dados 
subjetivos, conhecimentos ultrapassados. O SIS é constituído por vários sub-
sistemas e tem como propósito geral facilitar a formulação e avaliação das 
políticas, planos e programas de saúde, subsidiando o processo de tomada de 
decisões. Para isso, deve contar com: requisitos técnicos e profissionais 
necessários ao planejamento, coordenação e supervisão das atividades 
relativas à coleta, registro, processamento, análise, apresentação e difusão de 
dados e geração de informações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2. SINAN 
Foi gradualmente implantado no país de 1990 até 1993. Em 1998 os 
instrumentos de coleta, fluxo e software foram redefinidos. É usado em todos 
os municípios do país. 
O SINAN tem por objetivo o registro e processamento dos dados 
sobre agravos de notificação em todo o território nacional, fornecendo 
informações para análise do perfil da morbidade e contribuindo, desta forma, 
para a tomada de decisões em nível municipal, estadual e federal. 
Os dados são coletados a partir da Ficha Individual de Notificação 
(FIN) que é preenchida pelas unidades assistenciais para cada paciente 
quando da suspeita da ocorrência de problema de saúde de notificação 
compulsória ou de interesse nacional, estadual ou municipal. Este instrumento 
deve ser encaminhado aos serviços responsáveis pela informação e/ou 
vigilância epidemiológica das Secretarias Municipais, que devem repassar 
semanalmente os arquivos em meio magnético para as Secretarias Estaduais 
de Saúde (SES). A comunicação das SES com a SVS deverá ocorrer 
quinzenalmente, de acordo com o cronograma definido pela SVS no início de 
cada ano. 
Os dados também podem ser coletados a partir da Ficha Individual 
de Investigação (FII), que é um roteiro de investigação, que possibilita a 
identificação da fonte de infecção e os mecanismos de transmissão da doença. 
Ainda constam a Planilha e o Boletim de acompanhamento de surtos e os 
Boletins de acompanhamento de Hanseníase e Tuberculose. 
 
3. SIM 
Foi implementado gradualmente desde 1994 pelo Ministério da 
Saúde em todas as unidades da federação. A partir da criação do SIM foi 
possível a captação de dados sobre mortalidade, de forma abrangente, para 
subsidiar as diversas esferas de gestão na saúde pública. Com base nessas 
informações é possível realizar análises de situação, planejamento e avaliação 
das ações e programas na área. 
Tem como bjetivo obter regularmente dados sobre mortalidade no 
País. A partir da criação do SIM foi possível a captação de dados sobre 
mortalidade, de forma abrangente, para subsidiar as diversas esferas de 
gestão na saúde pública. Com base nessas informações é possível realizar 
análises de situação, planejamento e avaliação das ações e programas na 
área. 
6 
 
A Declaração de Óbito (DO) é padronizada e é distribuída, em três 
vias, para todo o país pelo Ministério da Saúde. O documento deve ser 
preenchido pelo médico que atendeu, ou, na sua ausência, por duas pessoas 
qualificadas que tenham presenciado ou verificado a morte. As DO’s são 
coletadas pela Secretaria de Saúde do Município ou do Estado no 
Estabelecimento de Saúde e os dados são inseridos no sistema. 
Principais Variáveis: 
 Certificado de óbito: número e tipo de óbito (fetal /não fetal). 
 Falecido: local de nascimento, data de nascimento, idade, sexo, 
raça/cor, estado civil, escolaridade, ocupação, distrito e município de 
residência. 
 Óbito: data, local, estabelecimento de saúde, município. 
 Mãe (em caso de morte fetal ou de criança com menos de 1 ano): idade, 
escolaridade, ocupação, numero de filhos nascidos vivos, número de 
filhos nascidos mortos, tipo de gravidez (única ou múltipla) semanas de 
gestação, tipo de parto (vaginal ou cesáreo), doenças relativas ao parto, 
peso ao nascer. 
 Causa primária da morte (CID), causas secundárias. 
 Prováveis Circunstâncias de morte não natural. 
Benefícios 
 Produção de estatísticas de mortalidade; 
 Construção dos principais indicadores de saúde; 
 Análises estatísticas, epidemiológicas e sócio-demográficas. 
Funcionalidades 
 Declaração de óbito informatizada; 
 Geração de arquivos de dados em varias extensões para analises em 
outros aplicativos; 
 Retroalimentação das informações ocorridas em municípios diferentes 
da residência do paciente; 
 Controle de distribuição das declarações de nascimento (Municipal, 
Regional, Estadual e Federal); 
 Transmissão de dados automatizada utilizando a ferramenta sisnet 
gerando a tramitação dos dados de forma ágil e segura entre os níveis 
municipal > estadual > federal; 
 Backup on-line dos níveis de instalação (Municipal, Regional, e 
Estadual). 
 
 
7 
 
4. SINASC 
Foi implementado gradualmente desde 1994 pelo Ministério da 
Saúde em todas as unidades da federação. Tem por objetivo reunir 
informações epidemiológicas referentes aos nascidos vivos em todo território 
nacional. 
A Declaração de Nascido Vivo (DN) é padronizada e é distribuída, 
em três vias, para todo o país pelo Ministério da Saúde.A cada parto realizado 
nos hospitais ou outras instituições de saúde, a primeira cópia da DN deve ser 
preenchida e enviada para o respectivo departamento de saúde. No caso de 
parto residencial, a informação é enviada por um Cartório de Registro Civil. 
Principais Variáveis: 
 Número da DN (Declaração de Nascido Vivo). 
 Nascimento: data, local, estabelecimento de saúde, distrito e município 
de nascimento. 
 Mãe: idade, estado civil, escolaridade, ocupação, número de filhos vivos 
e mortos, cidade de residência. 
 Gravidez e parto: semanas de gestação, tipo de gravidez (única, 
múltipla), tipo de parto (vaginal ou cesáreo), número de consultas pré-
natais. 
 Nascido: sexo, índice APGAR no primeiro minuto, índice APGAR no 
quinto minuto, peso, anomalias congênitas, Código da Anomalia 
Congênita usando a CID. 
 Documentação Operacional: DN – Declaração de Nascido Vivo 
Benefícios 
 Subsidiar as intervenções relacionadas à saúde da mulher e da criança 
para todos os níveis do Sistema Único de Saúde (SUS); 
 Como ações de atenção à gestante e ao recém-nascido; 
 O acompanhamento da evolução das séries históricas do SINASC 
permite a identificação de prioridades de intervenção, o que contribui 
para efetiva melhoria do sistema. 
 
5. SIH/SUS 
Criado em 1981 (agosto – Curitiba) substituindo em 1982 o sistema 
GIH (Guia de Internação Hospitalar), o popularmente conhecido “Sistema AIH”, 
passou por várias plataformas em mainframes UNISYS e ABC-BULL, na fase 
de processamento centralizado. Foi o primeiro sistema do DATASUS a ter 
captação implementada em microcomputadores (AIH em DISQUETE – 1992) e 
8 
 
descentralizada nos próprios usuários, encerrando a era dos pólos de 
digitação. O processamento das AIH´s continuou centralizado até ser 
descentralizado para os Gestores de Secretaria de Saúde em abril de 2006, 
usando plataforma Windows, SGBD Firebird e Linguagem de programação 
Delphi – que é o estado em que se encontra atualmente. 
A finalidade do AIH (Sistema SIHSUS) é a de transcrever todos os 
atendimentos que provenientes de internações hospitalares que foram 
financiadas pelo SUS, e após o processamento, gerarem relatórios para os 
gestores que lhes possibilitem fazer os pagamentos dos estabelecimentos de 
saúde. Além disso, o nível Federal recebe mensalmente uma base de dados de 
todas as internações autorizadas (aprovadas ou não para pagamento) para que 
possam ser repassados às Secretarias de Saúde os valores de Produção de 
Média e Alta complexidade além dos valores de CNRAC, FAEC e de Hospitais 
Universitários – em suas variadas formas de contrato de gestão. 
A Autorização de Internação Hospitalar é preenchida pelo hospital 
após a alta hospitalar e enviada eletronicamente para a Secretaria de Saúde 
municipal ou estadual, dependendo do nível de gestão municipal. Os dados 
são consolidados no nível nacional. 
Principais Variáveis: 
 Hospital: código, município, regime jurídico. 
 Paciente: sexo, data de nascimento, idade, município de residência, 
código postal, ocupação, atividade econômica, nacionalidade. 
 Hospitalização: especialidade, tipo de admissão (emergência, eletiva, 
etc.), data da admissão, data da alta, dias de permanência, tipo e 
número de dias na UTI, numero de dias do acompanhante, motivo da 
alta, procedimentos realizados, diagnóstico primário e secundário. 
 Custo hospitalar: total, serviços hospitalares, serviços profissionais, 
serviços de diagnóstico e terapia, cuidados neonatais, acompanhante, 
ortopedia e prótese, sangue, transplante, analgesia obstétrica, UTI. 
 Em caso de esterilização: número de filhos, escolaridade, métodos de 
controle de natalidade. 
 Outras informações: gravidez de alto-risco, cuidados pré-natais, infecção 
hospitalar. 
 Procedimentos: código do procedimento, código do estabelecimento ou 
profissional, tipo do estabelecimento ou profissional (laboratório do 
hospital, laboratório externo, profissional do hospital, profissional 
externo), atividade do estabelecimento ou profissional (anestesia, 
ortopedia, etc.), número de procedimentos, custo. 
 
9 
 
6. SIA/SUS 
O SIASUS foi criado em 1992 e implantado a partir de julho de 1994, 
nas Secretarias Estaduais que estavam substituindo os sistemas GAP e 
SICAPS para financiar os atendimentos ambulatoriais. Em 1996 foi largamente 
implantado nas Secretarias Municipais de Saúde – então chamadas de gestão 
semiplenas – pela NOB 96. Encontra-se desde sua criação em plataforma 16 
bits, Clipper com DBF. Em 1997 o aplicativo passou a processar além dos 
tradicionais BPA (Boletim de Produção Ambulatorial) um documento numerado 
e autorizado chamado Autorização de Procedimento de Alta Complexidade 
“APAC”. 
A partir de janeiro de 2008 o BPA foi dividido em dois: 
 BPA-C – Boletim de Produção Ambulatorial Consolidado 
Procedimentos registrados de forma agregada por CBO do 
profissional, idade do paciente em uma competência de atendimento de um 
estabelecimento (CNES). 
 BPA-I – Boletim de Produção Ambulatorial Individualizado 
Procedimentos registrados pelo CNS/CBO do profissional, 
informação individualizada do Paciente (CNS, Nome, Data Nascimento,CID e 
Caráter de Atendimento, Sexo e Município de Residência). 
A SIASUS tem por objetivo receber a transcrição de produção nos 
documentos BPA (Boletim de Produção Ambulatorial) e APAC (Autorização de 
Procedimentos de Alta Complexidade, faz consolidação, valida o pagamento 
contra parâmetros orçamentários estipulados pelo próprio Gestor de saúde, 
antes de aprovar o pagamento. Mensalmente os gestores, além de gerar os 
valores devidos a sua rede de estabelecimentos, enviam ao DATASUS, uma 
base de dados contendo a totalidade dos procedimentos realizados em sua 
gestão. Também mensalmente o DATASUS gera arquivos para tabulação 
contendo estes atendimentos. Complementando as informações do sistema 
SIHSUS, fornece ao SAS/DRAC os valores do Teto de Financiamento a serem 
repassados para os gestores. 
O BPA (Boletim de Produção Ambulatorial) é preenchido pelo 
estabelecimento de saúde. O processamento é descentralizado no nível 
municipal e estadual, de acordo com a jurisdição. Os dados são enviados ao 
nível nacional para consolidação. 
Nos procedimentos de alta complexidade (hemodiálise, câncer, 
terapias, etc.), as informações são coletadas através da APAC (Autorização de 
Procedimentos de Alta Complexidade) e armazenados por visita do paciente. 
10 
 
Funcionalidades: 
 Coleta, processa e valida dados apresentados pelas Unidades 
Prestadoras de Serviço; 
 Gera informações gerenciais às Secretarias de Saúde Municipais e 
Estaduais; 
 Calcula o valor da produção aprovada para cada Unidade Prestadora de 
Serviço; 
 Auxilia o pagamento em função da programação físico-financeira; 
 Gera mensalmente informações para o crédito bancário; 
 Atualiza o banco de dados nacional do SUS (BD Nacional); 
 Produz relatórios com informações detalhadas que auxiliam os 
processos de Controle, Avaliação e Auditoria; 
 Gera os arquivos compatíveis com diversos aplicativos como TABNet e 
TABWin. 
 
7. SARGSUS 
O Relatório de Gestão é o instrumento da gestão do SUS, 
regulamentado pelo item IV, do art. 4º, da Lei 8.142/1990, e pela Lei 
Complementar 141/2012, utilizado para comprovação da aplicação dos 
recursos, apresentando os resultados alcançados com a execução da 
Programação Anual de Saúde (PAS). É, portanto, importante para orientar a 
elaboração da nova programação anual, bem como apontar ajustes, que se 
façam necessários, no Plano de Saúde. Torna-se, assim, a principal ferramenta 
para subsidiar o processo de monitoramento e avaliação da gestão do Sistema 
Único de Saúde no âmbito Municipal, Estadual, no Distrito Federal e União. 
O processo de construção do Relatório de Gestão deve ser uma 
prática vinculada ao cotidiano da gestão, tendo em vista que a apresentação 
desse documento deve ser precedidadas prestações de contas quadrimestrais 
estabelecidas legalmente. Sendo assim, o gestor deverá apresentar, ao final de 
um ano de gestão, o RG, ao respectivo Conselho de Saúde, para que se 
proceda sua apreciação. 
O SARGSUS tem como objetivo fornecer aos gestores do SUS uma 
ferramenta informatizada, para facilitar a elaboração e envio do Relatório 
Gestão ao Conselho de Saúde, bem como dar publicidade às informações 
contidas e decorrentes desses mesmos relatórios de gestão. 
A utilização do Sargsus poderá trazer outros importantes benefícios, 
principalmente àquelas Secretarias de Saúde que encontram dificuldades para 
redigir e entregar seus relatórios de gestão dentro dos prazos pactuados. 
Pode-se destacar: 
11 
 
 Integração das ações dos diversos setores da Secretaria de Saúde na 
elaboração do Relatório de Gestão; 
 Integração das informações existentes em bases de dados distintas; 
 Indução do processo de articulação dos instrumentos de planejamento; 
 Melhoria na oportunidade da tomada de decisão, em razão da agilidade 
das informações e com base em evidência apresentada pelos 
indicadores; 
 Apoio a participação e ao controle social e subsidio ao trabalho, interno 
e externo, de controle e auditoria; 
 Acesso seguro e rápido aos relatórios de gestão apresentados aos 
Conselhos de Saúde, independente da mudança de gestor; 
 Provimento dos meios para o aperfeiçoamento contínuo da gestão 
participativa e das ações e serviços prestados. 
 
8. SIOPS 
O Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde 
(SIOPS) coleta, recupera, processa, armazena, organiza e disponibiliza dados 
e informações sobre receitas totais e despesas com ações e serviços públicos 
de saúde, para possibilitar o monitoramento da aplicação de recursos pelos 
entes da Federação. 
O banco de dados do SIOPS é alimentado pela União, pelos 
estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios, por meio do preenchimento 
de dados, que tem por objetivo apurar as receitas totais e os gastos em ações 
e serviços públicos de saúde. O preenchimento de dados do SIOPS tem 
natureza declaratória e busca manter compatibilidade com as informações 
contábeis geradas e mantidas pela União, pelos estados e municípios, em 
conformidade com a codificação de classificação de receitas e despesas, 
definida em portarias pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN)/Ministério da 
Fazenda (MF). Os dados da União, estados e municípios são coletados 
mediante aplicativo de auto-preenchimento fornecido pelo Ministério da Saúde, 
online, para informação sobre a execução bimestral. O módulo de coleta de 
dados inclui série de filtros, alertas e mecanismos de controle da qualidade da 
informação prestada. As informações coletadas pelo SIOPS são provenientes 
do setor responsável pela contabilidade do ente federado, podendo-se utilizar 
deste sistema para o preenchimento dos dados contábeis ou informações dos 
relatórios e demonstrativos de execução orçamentária e financeira dos 
governos federal, estadual e municipal. Tais informações são inseridas no 
sistema e transmitidas eletronicamente, pela internet, para o banco de dados 
do DATASUS, do Ministério da Saúde, gerando indicadores, de forma 
automática, a partir das informações declaradas pelos entes federados. 
Principais variáveis de receita: 
 impostos; 
 contribuições; 
 patrimoniais; 
12 
 
 vendas de bens e serviços; 
 transferências; 
 alienações; 
 amortizações; 
 resultado do Banco Central (exclusivo do governo federal); 
 remuneração das disponibilidades do Tesouro Nacional (exclusivo do 
governo federal); e 
 operações de crédito. 
 Receita Tributária, Receita de Contribuições, Receita Patrimonial, 
Receita Agropecuária, Receita Industrial, Receita de Serviços, 
Transferências Correntes, Outras Receitas Correntes, Operações de 
Crédito, Alienação de Bens, Amortização de Empréstimos, 
Transferências de Capital, Outras Receitas de Capital 
Principais variáveis de despesa: 
 pessoal e encargos; 
 compras de bens e serviços; 
 capital fixo; 
 juros e amortizações; 
 transferências; 
 subsídios; e 
 inversões. 
 Na publicação Despesas Públicas por Funções, as receitas e despesas, 
segundo a natureza, são cruzadas com a classificação funcional 
compatibilizada, segundo o ano de referência, com a legislação vigente. 
 Pessoal e Encargos Sociais, Juros e Encargos da Dívida, Outras 
Despesas Correntes, Investimentos, Inversões Financeiras, Amortização 
da Dívida 
 Documentação Operacional: 
 Sistema de Informação sobre Orçamento Público em Saúde (Federal, 
Municipal e Estadual) (bimestral). 
 
9. e-SUS 
O e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB) é uma estratégia do 
Departamento de Atenção Básica para reestruturar o registro de informações 
das ações realizadas na Atenção Básica (AB) em nível nacional. O e-SUS AB 
faz parte da estratégia de informatização do processo de trabalho e da 
qualificação da informação. Ele será utilizado pelos profissionais de saúde das 
equipes da AB com foco no atendimento, permitindo coletar informações 
individualizadas e não mais no preenchimento de formulários consolidados. 
As informações são coletadas pelos Agentes Comunitários de Saúde 
através dos instrumentos de coleta. Estas informações são digitadas no 
sistemas que formam a base de dados municipal. Também são transmitidas via 
Internet e consolidadas no nível federal. 
13 
 
O Sistema e-SUS AB, composto por dois softwares para coleta dos 
dados: 
 Sistema com Coleta de Dados Simplificada (CDS), sistema de 
transição/contingência, que apoia o processo de coleta de dados por 
meio de fichas e um sistema de digitação; 
 Sistema com Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC), sistema com 
prontuário eletrônico (objeto deste manual), que tem como principal 
objetivo apoiar o processo de informatização das UBS 
 Atenção Domiciliar (AD): aplicativo para dispositivos móveis. 
O sistema de coleta de dados CDS, tem como objetivo o cadastro: 
 Individualizado de cada cidadão do município; 
 Territorialização; 
 Visitas domiciliares; 
 PEC, atendimento na UBS. 
Principais Variáveis: 
 Membro da família: nome, data de nascimento, idade sexo, ocupação, 
escolaridade; 
 Moradia: endereço, município, tipo (taipa, tijolo, etc.), destino do lixo, 
tratamento de água, abastecimento de água; 
 Gestante: nome, data da última regra, data provável do parto, Data da 
vacina, Estado nutricional, Consulta pré-natal, fatores de risco; 
 Hipertensos: Nome, Endereço, Sexo, Idade, Fumante, Data da visita do 
Agente Comunitário de Saúde, Faz dieta, Toma a medicação; 
 Diabéticos: Nome, Endereço, Sexo, Idade, Data da visita do Agente 
Comunitário de Saúde, Faz dieta, Faz exercício físicos, Usa insulina, 
Toma hipoglicemiante oral, Data da última consulta; 
 Tuberculose: Nome, Endereço, Sexo, Idade, Data da visita do Agente 
Comunitário de Saúde, Toma medicação diária, Reações indesejáveis, 
Data da última consulta; 
 Hanseníase: Nome, Endereço, Sexo, Idade, Data da visita do Agente 
Comunitário de Saúde, Toma medicação diária; 
 Data da última dose supervisionada, Faz auto-cuidado, Data da última 
consulta, Comunicantes examinados; 
 Criança: Nome da criança, Nome da mãe, Nome do pai, Endereço, Data 
de nascimento, Comprimento, Peso em gramas, Perímetro cefálico, 
Apgar 5’, Tipo de parto. 
 
 
14 
 
10. BIBLIOGRAFIA 
 
 IBGE, disponível em: <https://ces.ibge.gov.br/base-de-
dados/metadados/ministerio-da-saude/sistema-de-informacoes-
ambulatoriais-do-sus.html>. acesso em: 20.06.2020 
 DATASUS, disponível em: <http://datasus1.saude.gov.br/sistemas-e-
aplicativos> acesso em: 20.06.2020 
 DATASUS, SARGSUS, disponível em: 
<http://datasus1.saude.gov.br/sistemas-e-aplicativos/gestao/sargsus>. 
acesso em: 20.06.2020 
 MINISTÉRIO DA SAÚDE, Perguntas Frequentes da Estratégia e-SUS 
AB. disponível em: 
<http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/FAQ_E_SUS_A
B_Versao_preliminar.pdf>acesso em: 22.06.2020. 
https://ces.ibge.gov.br/base-de-dados/metadados/ministerio-da-saude/sistema-de-informacoes-ambulatoriais-do-sus-sia-sus.html
https://ces.ibge.gov.br/base-de-dados/metadados/ministerio-da-saude/sistema-de-informacoes-ambulatoriais-do-sus-sia-sus.html
https://ces.ibge.gov.br/base-de-dados/metadados/ministerio-da-saude/sistema-de-informacoes-ambulatoriais-do-sus-sia-sus.html
http://datasus1.saude.gov.br/sistemas-e-aplicativos
http://datasus1.saude.gov.br/sistemas-e-aplicativos
http://datasus1.saude.gov.br/sistemas-e-aplicativos/gestao/sargsus
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/FAQ_E_SUS_AB_Versao_preliminar.pdf
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/FAQ_E_SUS_AB_Versao_preliminar.pdf

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