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Sistema de valores e significados compartilhados pelos membros da organização, transmitidos por meio de histórias, símbolos, linguagem, entre outros, que diferenciam uma organização da outra. Os principais traços dos administradores brasileiros são: Concentração de poder. Personalismo. Postura de espectador. Aversão ao conflito. Formalismo. Lealdade às pessoas. Paternalismo. Flexibilidade. Impunidade 1. Identificação da situação: todo processo de tomada de decisão começa com a identificação de uma oportunidade ou de um problema. Uma oportunidade é uma situação pela qual a organização pode superar as metas estabelecidas, ao passo que um problema ocorre quando o desempenho organizacional não é satisfatório, colocando em perigo a capacidade da organização de alcançar seus objetivos. 2. Análise e diagnóstico da situação: consiste no estabelecimento dos objetivos que se pretende alcançar com a decisão e na análise das causas que estão na origem da situação. 3. Desenvolvimento de alternativas: consiste na geração de possibilidades de ação que permitam responder às necessidades da situação e solucionar as causas subjacentes. 4. Avaliação de alternativas: consiste na avaliação e comparação dessas alternativas, com o objetivo de solucionar a melhor. 5. Seleção e implementação da melhor: assim que a melhor alternativa for escolhida, deve ser implementada. A implemen- tação consiste em um conjunto de ações que possibilitam a realização dos objetivos ou a re- solução do problema. 6. Monitoramento e feedback: o tomador de decisão deve monitorar a implementação da decisão e avaliar sua eficácia no alcance das metas estabelecidas. O modelo racional de tomada de decisão é o modelo que prescreve como os administradores devem se comportar para maximizar os resultados das suas decisões. As premissas subjacentes ao modelo racional de tomada de decisão são: A situação, seja problema ou oportunidade, é bem definida e está corretamente formulada; As metas e objetivos a alcançar são claros e conhecidos; Não há restrições de tempo ou de recursos; Existe informação precisa, mensurável e confiável sobre todas as alternativas e os resultados potenciais de cada uma; Todos os critérios e preferências para avaliar as alternativas são perfeitamente identificados, permanecendo estáveis e constantes no tempo; O decisor é racional; ele usa a lógica para avaliar e ordenar as alternativas, escolhendo aquela que maximiza o alcance dos objetivos estabelecidos. Racionalidade limitada (Herbert Simon): Teoria que sustenta que os gestores, ao tomar decisões, se desviam de um processo lógico e sistemático de análise, construindo modelos simplificados que apenas extraem os aspectos essenciais dos problemas. Atalhos mentais utilizados pelos tomadores de decisão para simplificar a complexidade do processo decisório. As heurísticas são úteis, pois tornam o processo de tomada de decisão mais rápido e simples, mas são falíveis e podem perpetuar ideias preconcebidas. As heurísticas do julgamento mais pesquisadas são: Heurística da disponibilidade: tendência para basear os julgamentos em eventos ou informações que estão facilmente disponíveis na memória. Heurística da representati- vidade: tendência para basear os julgamentos em estereóti- pos previamente formados. Ancoragem: tendência de ancorar o julgamento em uma informação inicial, dificultando assim o ajuste diante de informações posteriores. Perpetuação do status quo: tendência a favorecer alternativas que perpetuem a continuidade e evitem a mudança. Custo irrecuperável: tendência de fazer escolhas que justifiquem decisões passadas, mesmo que essas decisões tenham se revelado erradas. Evidência confirmadora: tendência a buscar informações que corroborem seu instinto ou seu ponto de vista e a evitar informações que o contradigam. Formulação do problema: tendência a tomar decisões dependendo da forma como o problema é estruturado, ou seja, um problema mal formulado pode minar até a mais ponderada das decisões. Excesso de confiança: tendência de confiar demais na precisão de suas previsões, o que pode levar a falhas no julgamento e na avaliação de decisões. Lembrança: tendência a valorizar os acontecimentos que estão presentes na memória. Prudência: tendência a fazer estimativas e projeções muito seguras e conservadoras. Planejamento: consiste na definição dos objetivos e estratégias e no desenvolvimento de planos que integrem e coordenem as atividades da organização. Organização: faz a distribuição das tarefas e dos recursos entre os membros organizacionais. Direção: consiste em liderar e motivar os membros da organização, e está relacionada com os processos de liderança, motivação e gestão de pessoas. Controle: consiste no monitoramento e na avaliação do desempenho da organização. Eficiência é a capacidade de realização das atividades da organização minimizando a utilização de seus recursos, e a eficácia é a capacidade de realizar as atividades da organização de modo a alcançar os objetivos estabelecidos. Apesar de estarem correlacionadas, a EFICÁCIA é mais importante para o desempenho da organização. Conjunto de contribuições teóricas que buscaram identificar princípios racionais e universais de gestão que tomariam a organização mais eficiente. Pode ser dividida em três grandes correntes: Movimento de administração científica (ou Teoria Científica), gestão administrativa (ou Teoria Clássica) e teoria da burocracia (ou Teoria Burocrática). (FREDERICK TAYLOR) Conceito: Escola pioneira de pensamento administrativo que busca sintetizar um conjunto de princípios de gestão eficiente dos processos operacionais de trabalho, tendo por base a crença de que existe uma única maneira certa de desempenhar cada tarefa. Vantagens: Melhoria acentuada da produtividade e eficiência nas fábricas. Introdução de uma forma diferenciada de remuneração, relacionada com a produtividade. Criação da base para o desenvolvimento da linha de montagem que propicia a produção em série. Desvantagens: Enxerga o trabalhador como uma peça de uma máquina, ignorando suas necessidades sociais e psicológicas. Baseia-se em pressupostos motivacionais materiais e simplistas. Não considera a possibilidade de existência de conflitos entre objetivos dos trabalhadores e gerenciais. Concebe a organização como um sistema fechado, não considerando as influências das forças externas na administração. Cria condições propícias para a alienação do trabalhador, por causa da superespecialização e divisão do trabalho. (HENRI FAYOL) Conceito: Escola de pensamento administrativo que conceituou a administração como um processo de cinco funções e que buscou identificar os princípios gerais de uma administração eficiente. Princípios de administração de Fayol Divisão de trabalho Autoridade e responsabilidade Disciplina Unidade de comando Unidade de direção Subordinação do interesse individual ao geral Remuneração do pessoal Centralização Hierarquia Ordem Equidade Estabilidade pessoal Iniciativa Espírito de equipe Vantagens: A administração pode ser vista como uma profissão capaz de ser treinada e desenvolvida. Muitos dos princípios desenvolvidos por Fayol têm validade na atualidade. Marca a forma de compreender a administração enquanto processo, composto de funções-chave, visão que prevalece até hoje. Desvantagens: Prevalece a concepção da organização como um sistema fechado, não dando a devida importância aos fatoresexternos. Foca no sistema formal da organização, como autoridade, hierarquia, entre outros, não levando em consideração o seu lado informal. Os pressupostos motivacionais ainda são de natureza material e simplista. (MAX WEBER) Conceito: Teoria defendida pelo sociólogo Max Weber, sustenta que a burocracia, tendo por base princípios como a impessoalidade e a racionalidade técnica, é o modelo ideal de estruturação das organizações da sociedade capitalista. Vantagens: Predomínio da lógica científica. Consolidação de metodologias de análise racionais. Caráter democrático, mediante redução dos favoritismos e clientelismos. Desencadeamento de uma série de reformas de cunho democrático em sociedades capitalistas em expansão. Concepção de uma forma racional e eficiente de organização sob as condições de existência de atividades rotineiras. Desvantagens: Prevalece a concepção da organização como um sistema fechado, não dando a devida importância aos fatores externos. As disfunções da burocracia, dentre as quais a rigidez pela excessiva formalização e abuso de poder tecnocrático (limitações essas já previstas por Weber). Movimento de reação e oposição à escola clássica de administração, que reconhece os limites do controle burocrático como forma de regulamen- tação social e que se propõe a valori- zar as dimensões relacionais e sociais no ambiente de trabalho. Vantagens: Inclusão do fator humano na análise organizacional. Alerta sobre o impacto da motivação humana no desempenho das organiza- ções. Desvantagens: Prevalece a concepção da organização como um sistema fechado. A organização é vista exclusivamente como um sistema social, em detrimento de outros aspectos de natureza técnica. Resultados de outras pesquisas comprovam que trabalhadores felizes nem sempre são mais produtivos.
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