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UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO- UNICID BIANCA KAREN MARIA PEREIRA DA LUZ RISCOS CARDIOVASCULARES Fatores de Riscos Relacionados Diagnóstico e Intervenções de Enfermagem SÃO PAULO 2020 Sumário Introdução................................................................................................................. ............3 CONTINUAÇÃO DA INTRODUÇÃO....................................................................................................................4 Objetivos............................................................................................................................5 Metodologia.......................................................................................................................6 DESENVOLVIMENTO .......................................................................................................7 Estudo de caso - ANAMNESE.......................................................................................7 ANAMNESE 1-........................................................................................... .................7 ANAMNESE 1...............................................................................................................8 ANAMNESE 2-..............................................................................................................9 ANAMNESE 2..............................................................................................................10 ANAMNESE 3-.............................................................................................................11 ANAMNESE 3...............................................................................................................12 ANAMNESE 4-.............................................................................................................13 ANAMNESE 4...............................................................................................................14 ANAMNESE 5-...................................................................................... .......................15 ANAMNESE 5................................................................................................................16 CONCLUSÃO......................................................................................................................17 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................18 INTRODUÇÃO Para se compreender o que são os riscos e as doenças cardiovasculares, é preciso antes pensar e entender o que é saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS) elaborou em 1947 um conceito, que define saúde como "um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade. ” Portanto, para uma vida saudável é preciso encontrar um ponto de equilíbrio entre todos esses elementos que determinam a saúde. Os fatores de riscos, se tratando em saúde, por sua vez, são quaisquer situações que aumentem a probabilidade de ocorrência de uma doença ou agravo à saúde. As doenças cardiovasculares são um grupo de doenças do coração e dos vasos sanguíneos que incluem: a doença coronariana (doença dos vasos sanguíneos que irrigam o músculo cardíaco); a doença cerebrovascular (doença dos vasos sanguíneos que irrigam o cérebro); a doença arterial periférica (doença dos vasos sanguíneos que irrigam os membros superiores e inferiores); a doença cardíaca reumática (danos no músculo do coração e válvulas cardíacas devido à febre reumática, causada por bactérias estreptocócicas); a cardiopatia congênita (malformações na estrutura do coração existentes desde o momento do nascimento); a trombose venosa profunda e embolia pulmonar (coágulos sanguíneos nas veias das pernas, que podem se desalojar e se mover para o coração e pulmões) entre outras. Então, claramente se torna necessário abordar, discutir, avaliar, diagnosticar e planejar estratégias que venham auxiliar na prevenção dos riscos cardiovasculares, uma vez que estudos apontam que as doenças cardiovasculares têm matado seis vezes mais que o câncer de mama ou câncer ginecológico (CRF-SP). Por isso, é indispensável a realização de intervenções que possuam o foco em reduzir as chances de se contrair alguma doença cardiovascular. Os fatores relacionados as doenças cardiovasculares abrangem: o sedentarismo que se consiste em pessoas que não costumam se exercitar frequentemente e acabam acumulando mais calorias, o que leva ao ganho de peso. A obesidade que segundo a OMS, é considerada uma epidemia global. “Estima-se que 1,9 bilhões de adultos tenham sobrepeso, dos quais 600 milhões estão obesos (Vigitel 2017) ”, devido à má alimentação. O colesterol que é uma gordura que circula no sangue e contém dois tipos os quais são: o HDL, conhecido como o colesterol “bom” e o LDL chamado de colesterol “mau”, pois se acumula no interior das artérias obstruindo os vasos e podendo levar a sérias complicações de saúde como o infarto e o AVC. A hipertensão, ou pressão arterial elevada que é o fator de risco mais significativo para as doenças cardiovasculares que pode ser contraída pela obesidade, consumo de sódio elevado, estresse, sedentarismo, genética, entre outros. Se não for bem controlada, a hipertensão pode danificar as paredes das artérias e aumentar o risco do aparecimento de um coágulo sanguíneo que aumenta o risco para infarto. O tabagismo, pois, as toxinas do tabaco lesionam a camada interna dos vasos, deixam os tubos sanguíneos mais estreitos e ainda aceleram o aparecimento de placas de gordura, o que representa um quadro propício para infartos e AVCs. Além disso, Idade, sexo, ansiedade, estresse, doenças hereditárias, uso de bebida alcoólica, má alimentação, também fazem parte dos fatores de risco para doenças cardiovasculares. Este tema foi escolhido pois têm se tornado cada vez maior o número de casos de pessoas que caminham para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e vem a óbito por não terem controlado ou amenizado os riscos cardiovasculares. Segundo a OPAS Brasil (Organização Pan-Americana da Saúde) “Estima-se que 17,7 milhões de pessoas morreram por doenças cardiovasculares em 2015, representando 31% de todas as mortes em nível global. Desses óbitos, estima-se que 7,4 milhões ocorreram devido às doenças cardiovasculares.” OBJETIVOS Assim sendo, este estudo tem como objetivos: identificar os fatores de riscos cardiovasculares, desenvolver diagnósticos e intervenções de enfermagem que contribuam na formação e execução de prevenções com total foco na diminuição de doenças cardiovasculares, tomando medidas de intervenções encima dos fatores de riscos relacionados. É de grande importância ressaltar que as doenças cardiovasculares são as principais causas de mortes no Brasil, segundo a SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) "As doenças cardiovasculares, afecções do coração e da circulação, representam a principal causa de mortes no Brasil, responsáveis por mais de 30% dos óbitos registrados. São mais de 1 mil mortes por dia, cerca de 43 por hora, 1 morte a cada 1,5 minutos (90 segundos). As doenças cardiovasculares causam o dobro de mortes que aquelas devidas a todos os tipos de câncer juntos, duas, três vezes mais que as todas as causas externas (acidentes e violência), três vezes mais que as doenças respiratórias e seis virgula cinco vezes mais que todas as infecções incluindo a AIDS." O que torna cada vez mais este assunto severamente grave, já que a maioria das doenças cardiovasculares podem ser prevenidas. Trazer à tona o conhecimento sobreos riscos cardiovasculares para a população, gera dentro de cada indivíduo a vontade de se tomar medidas preventivas, a qual contribui na redução de doenças cardiovasculares, colocando em discussão o fato de que se não houver uma mudança no estilo de vida, caminharemos sempre mais para uma realidade que consiste em uma população com elevados riscos cardiovasculares. Este projeto está sendo desenvolvido encima de dados coletados na anamnese de cinco indivíduos, os quais estão a apresentar altos riscos cardiovasculares, indicando má alimentação, tabagismo, ansiedade, estresse, pouca ou nenhuma prática de exercícios físicos, diabetes, colesterol alto, hipertensão, doenças hereditárias (câncer, insuficiência renal e artrose), sobrepeso e medida de IMC elevada, o que são fatores de extrema importância e estão presentes na vida de milhares de pessoas. METODOLOGIA Baseada em um estudo que forneceu cinco anamneses (fictícias) de três mulheres e dois homens, já preenchidas com os seguintes indicadores: pressão arterial, circunferência abdominal, peso, altura, cálculo de IMC, ansiedade, estresse, uso de bebida alcoólica, fumo, doenças hereditárias, prática de exercício físico, alimentação, idade e sexo. Participaram então neste estudo cinco trabalhadores os quais realizaram todas as etapas de coleta de informações, como por exemplo o preenchimento do questionário (anamnese) que coletou idade, sexo, profissão, a prática ou não de exercícios físicos, tipo de alimentação, se é tabagista e se ingere bebidas alcoólicas. Foi realizada também a avaliação física aonde foram coletados os dados da pressão arterial (PA), cálculo de IMC, circunferência abdominal (CA), peso e altura, e ao avaliar todos esses dados se tornou possível identificar os riscos cardiovasculares que cada indivíduo apresentou. As pressões arteriais sistólicas (PAS) e diastólicas (PAD) foram aferidas com o indivíduo sentado e em repouso, os parâmetros classificatórios foram aplicados conforme apresentados em sala de aula. Sendo então normal (PAS <120 mmHg e PAD<80 mmHg); pré-hipertenso (PAS 121 a 139 mmHg e PAD 80 a 89 mmHg); hipertenso estágio I (PAS 140 a 159mmHg e PAD 90 a 99 mmHg); hipertenso estágio II (PAS 160 a 179 mmHg e PAD 100 a 109 mmHg); e hipertenso estágio III (PAS maior ou igual a 180 mmHg e PAD maior ou igual a 110 mmHg). As medidas antropométricas foram obtidas através das circunferências da região abdominal, mensuradas com a ajuda de uma fita antropométrica. Os resultados que ultrapassem o valor de 88cm para mulheres e 102cm para homens foram considerados fatores de riscos para doenças cardiovasculares. Para peso e altura foram utilizados balança digital e fita métrica, e o estadiômetro foi utilizado para se captar o índice de massa corpórea (IMC). Sendo encontrado nestes clientes, condições de peso normal (IMC de 18,5kg/m2 a24,9 kg/m2), sobrepeso (IMC de 25kg/m2 a 29,9 kg/m2), obesidade classe I (IMC de 30kg/m2 a 34,9 kg/m2), obesidade classe II (IMC de 35kg/m2 a 39,9 kg/m2) e obesidade classe III (IMC >40kg/m2). DESENVOLVIMENTO ESTUDO DE CASO - ANAMNESE ANAMNESE 1 Indivíduo do sexo masculino, idade 45 anos, trabalha como vendedor, não é fumante, faz ingestão de álcool seis vezes por semana, não possuí conhecimento se tem diabetes, hipertensão ou algum problema de saúde, não possuí ansiedade, possuí estresse gerado pelo emprego, não realiza atividades físicas, hábitos alimentares inadequados, pré-hipertenso. Os fatores de riscos identificados na anamnese número 1 são: Ingestão de bebida alcoólica 6x por semana Estresse Doenças hereditárias: hipertensão, diabetes e dislipidemia Sedentarismo Má alimentação Pré-hipertenso Diagnósticos de enfermagem Intervenções Comportamento de saúde propenso a risco Orientar mudanças no estilo de vida e encorajar a realizá-las Risco de sobrepeso Orientar sobre um novo padrão de alimentação que seja saudável, indicando alguns alimentos a serem colocados na dieta, como frutas, verduras, legumes entre outros Risco de intolerância à atividade Prescrever a prática de exercícios físicos pelo menos 30 minutos por dia, como por exemplo esteira, levantamento de peso entre outros Sobrecarga de estresse Orientar indivíduo sobre a possibilidade de fazer acompanhamento com psicólogo, visando a melhora no controle do estresse Risco de síndrome do desequilíbrio metabólico Providenciar consultas com outros profissionais da saúde e encorajar o indivíduo a começar a realizar acompanhamento em diversas áreas da saúde Risco de glicemia instável Explicar os riscos que o estresse, a alimentação inadequada e o sedentarismo causam na saúde, proporcionando então mudanças no estilo de vida e avaliação da glicemia Risco de incontinência urinária de urgência Orientar o indivíduo que cesse ou diminua a ingestão de bebida alcoólica e explicar o que o alto consumo desta substância pode provocar. Orientar o indivíduo sobre a importância de cessar ou reduzir a ingestão de bebidas alcoólicas e reduzir o sódio em alimentos, pois sua alta quantidade faz acontecer retenção hídrica o que leva um aumento na PA, logo, reduzindo a ingestão de sódio a PA tende a reduzir. Orientar sobre a prática de exercícios físicos, pelo menos 30 minutos por dia, pois melhora a circulação, diminui a resistência vascular, fortalece o miocárdio e diminui a PA. Orientar sobre melhorar a alimentação, pois ajuda a manter a nutrição corpórea equilibrada. Este indivíduo apresenta riscos para as doenças cardiovasculares: HAS, Angina, Doença Arterial Periférica, IAM e AVC. Figura 1 ANAMNESE 2 Indivíduo do sexo feminino, idade 32 anos, trabalha como assistente admnistrativo, não é tabagista, ingere bebida alcoólica uma vez por semana, não possuí diabetes, hipertensão e ansiedade, estresse por conta do dia a dia, doenças hereditárias como diabetes, hipertensão e artrose, não realiza a prática de exercícios físicos, alimentação inadequada, está em sobrepeso, pré-hipertensa. Os fatores de riscos identificados na anamnese número 2 são: Estresse Doenças hereditárias: hipertensão, diabetes e artrose Sedentarismo Má alimentação Sobrepeso Ingere bebida alcoólica 1x por semana Pré-hipertensa Diagnósticos de enfermagem Intervenções Estilo de vida sedentário Explicar sobre os benefícios que as atividades físicas trazem para o organismo e encorajar a iniciar as práticas. Sobrepeso Orientar sobre uma mudança na alimentação, visando na prevenção da obesidade e doenças cardiovasculares e aumento de resistência para a realização de atividades físicas. Risco de glicemia instável Explicar os riscos que o estresse, a alimentação inadequada, o sedentarismo e histórico familiar influenciam na saúde, proporcionando mudanças no estilo de vida e avaliação da glicemia. Risco de síndrome do desequilíbrio metabólico Orientar indivíduo sobre uma mudança geral no comportamento de saúde visando o equilíbro do organismo humano. Risco de intolerância à atividade Orientar sobre a realização de exercícios físicos diários para aumentar a tolêrancia ás atividade, dando preferência para a parte da manhã. Sobrecarga de estresse Orientar indivíduo sobre a possibilidade de fazer acompanhamento com psicólogo, visando a melhora no controle do estresse. Orientar a cliente a reduzir o consumo de alimentos gordurosos e com muito sódio, pois estes podem formar placas de ateroma nos vasos sanguíneos e aumentar a PA por retenção hídrica. Orientar sobre a necessidade de uma melhora na alimentação e realização de atividades físicas por no mínimo 30 minutos por dia, pois melhora a circulação, diminui a resistência vascular, fortalece o miocárdio, diminui a PA e auxilia na perda depeso. Esta cliente apresenta riscos para as doenças cardiovasculares: HAS, Aterosclerose, Doença Arterial Coronariana (DAC). Figura 2 ANAMNESE 3 Indivíduo do sexo feminino, idade 64 anos, profissão do lar, não é tabagista e hipertensa, já ingeriu bebidas alcoólicas duas vezes na vida e hoje não ingere mais, diabética há 10 anos, não marcou resposta para ansiedade ou estresse, marcou que não há algum problema de saúde, desconhece existência de doenças hereditárias, realiza exercício físico uma vez na semana (dança), alimentação desequilibrada, CA elevado, IMC elevado e obesa classe II. Os fatores de riscos identificados na anamnese número 3 são: Diabetes CA elevada Obesidade Classe II Pouca atividade física Alimentação desequilibrada Diagnósticos de enfermagem Intervenções Obesidade Avaliar quais são os alimentos ingeridos pela cliente, orientar um aumento de atividades físicas, podendo ser supervisionadas, no minímo 30 minutos por dia Estilo de vida sedentário Orientar sobre os benefícios de atividades físicas diárias, como por exemplo natação, caminhada entre outros. Risco de Constipação Orientar sobre os malefícios de uma alimentação desequilibrada e propor uma reorganização alimentar equilibrada. Risco de perfusão tissular cardíaca diminuída Fazer uma avaliação completa da circulação periférica e SSVV. Risco de síndrome do desequilíbrio metabólico Monitorar glicemia, ganho de peso e orientar sobre alterações no estilo de vida visando melhorar as condições metabólicas do organismo. Orientar a cliente sobre a importância de seguir uma alimentação adequada em conjunto com as práticas de atividades fisícas diárias para a redução de peso, sedentarismo e a prevenção de um possível aumento da glicemia, o que contribuí com a melhora na resistência vascular, força do miocárdio e entre outros. Orientar sobre retornos ao médico para realizar acompanhamento da avaliação dos SSVV, glicemia, peso, IMC e CA. Esta paciente apresenta riscos para as doenças cardiovasculares: IAM, Doença arterial periférica, AVC, Cardiomiopatia, Arteriosclerose, Angina, Doença Arterial Coronariana (DAC). ANAMNESE 3 Figura 3 ANAMNESE 4 Indivíduo do sexo masculino, idade 23 anos, estudante, tabagista, ingere álcool cinco vezes por semana, desconhece se possuí diabetes e hipertensão, não possuí ansiedade e estresse, doenças hereditárias como colesterol alto (dislipidemia) e insuficiência renal, não realiza atividades físicas, má alimentação, pré-hipertenso, obesidade classe I. Os fatores de riscos identificados na anamnese número 4 são: Tabagismo Ingestão de bebida alcoólica 5x por semana. Doenças hereditárias: dislipidemia e insuficiencia renal Sedentarismo Alimentação inadequada Obesidade Classe I Pré-hipertenso Diagnósticos de enfermagem Intervenções Obesidade Reorganização alimentar diminuindo frituras e gorduras, orientando ao consumo de frutas, verduras, legumes entre outros. Incentivar a prática de atividades físicas, no minímo 30 minutos por dia como por exemplo esteira e bicicleta. Estilo de vida sedentário Orientar sobre os benefícios de atividades físicas diárias, encorajando o indivíduo a querer realizá-las. Risco de Constipação Orientar sobre os beneficios de uma melhora na alimentação e incrementação de exercícios físicos no dia a dia. Risco de intolerância à atividade Orientar sobre a realização de exercícios físicos diários para aumentar a tolêrancia ás atividade, podendo ser feito na parte da manhã. Risco de síndrome do desequilíbrio metabólico Monitorar glicemia, ganho de peso e orientar sobre benefícios nas alterações de estilo de vida. Risco de integridade da membrana mucosa oral prejudicada Orientar que de preferência cesse ou reduza o tabagismo e ingestão de bebidas alcoólicas Risco de glicemia instável Explicar os riscos que a alimentação inadequada, o sedentarismo, tabagismo e alta ingestão de bebida alcoólica influenciam na saúde, proporcionando mudanças no estilo de vida e avaliação da glicemia. Conhecimento deficiente Definir e estabelecer limites desejados para a PA. Explicar sobre a hipertensão e seus efeitos sobre o coração e vasos sanguíneos. Orientar o indivíduo sobre a reorganização alimentar e seus benefícios que podem auxiliar na redução de peso, na melhora do metabolismo do organismo e na prevenção da dislipidemia e insuficiência renal. Orientar sobre a prática de atividades físicas para ajudar no controle da obesidade sendo no mínimo 30 minutos por dia, pois melhora a circulação, diminui a resistência vascular, fortalece o miocárdio, diminui a PA e auxilia na perda de peso. Orientar para que de preferência cesse o tabagismo ou o reduza, orientar sobre uma redução da ingestão de bebidas alcoólicas, explicando os riscos para a saúde existentes devido ao alto consumo. Este indivíduo apresenta riscos para as doenças cardiovasculares: IAM, AVC, Cardiomiopatia, Arteriosclerose, Angina, Doença Arterial Coronaria (DAC). Figura 4 ANAMNESE 5 Indivíduo do sexo feminino, idade 18 anos, manicure, não é tabagista, não ingere bebidas alcoólicas, marcou não para se é hipertensa e diabética, possuí ansiedade desencadeiada pelo emprego, desconhece a existência de algum problema de saúde, não prática exercícios físicos, má alimentação com alta ingestão de frituras, hipertensa estágio I, doenças hereditárias: câncer e hipertensão, CA elevada, IMC elevado, obesa classe III. Os fatores de riscos identificados na anamnese número 5 são: Ansiedade Doenças hereditárias: câncer e hipertensão Sedentarismo Má alimentação Hipertensão estágio I CA elevada Obesidade Classe III Diagnósticos de enfermagem Intervenções Obesidade Reorganização alimentar reduzindo frituras e gorduras, acrescentando frutas, verduras, legumes entre outros. Incentivar a prática de atividades físicas, no minímo 30 minutos por dia como por exemplo esteira e caminhada. Estilo de vida sedentário Orientar sobre o tipo adequado de exercício para o seu nível de saúde e os benefícios que podem surgir. Ansiedade Avaliar a cliente, orientar sobre a possibilidade de acompanhamento e tratamento terapêutico com psicológo. Risco de motilidade gastrintestinal disfuncional Orientar sobre alimentos específicos que ajudam a promover a regularidade intestinal. Intolerância física prejudicada Avaliar a resposta do indivíduo à atividades físicas e elaborar estratégias que auxiliem na realização de exercícios físicos. Risco de síndrome do desequilíbrio metabólico Monitorar glicemia, ganho de peso, CA e orientar sobre alterações no estilo de vida que favoreçam o equilíbrio metabólico. Deambulação prejudicada Promover o autocuidado, melhora na alimentação, avaliar as atividades de lazer, promover equilíbrio das atividades e repouso. Risco de pressão arterial instável Monitorização da pressão arterial, sinais e sintomas. Monitorização das complicações potenciais, orientar sobre uso correto de medicamentos. Orientar a cliente sobre a reorganização alimentar e seus benefícios, pois o aumento no consumo de sódio faz acontecer a retenção hídrica, que leva um aumento na PA, logo, reduzindo a ingestão de sódio a PA tende a reduzir. Orientar sobre a prática de exercícios físicos, pelo menos 30 minutos por dia, pois melhora a circulação, diminui a resistência vascular, fortalece o miocárdio e diminui a PA e auxilia na redução de peso. Incentivar o autocuidado, encorajar a cliente a realizar um novo estilo de vida, e conversarsobre a ansiedade buscando contribuir na melhora e interesse para tratamento terapêutico. Esta cliente apresenta riscos para as doenças cardiovasculares: HAS, Aterosclerose, IAM, Doença Arterial Periférica, AVC, Angina, Doença Arterial Coronariana (DAC), Fibrilação Atrial. Figura 5 CONCLUSÃO Levando-se em conta o que foi observado, os riscos cardiovasculares então podem ser classificados como fatores que agregam no comprometimento da saúde propriamente dita, e, se não neutralizados ou reduzidos, podem levar a agravação da saúde no sistema cardiovascular, que engloba os vasos sanguíneos e o coração. Os resultados encontrados neste estudo evidenciaram uma alta prevalência dos fatores de riscos cardiovasculares na população, como: HAS (hipertensão), excesso de peso, circunferência abdominal e IMC elevados, dislipidemia, diabetes, alta ingestão de gordura, frituras, bebidas alcoólicas e tabaco, pouca ou nenhuma prática de atividades físicas que levam ao sedentarismo, ansiedade, estresse e doenças hereditárias. São resultados preocupantes, uma vez que se esperava um perfil mais saudável e com menores prevalências de riscos e doenças cardiovasculares, já que a metrópole com o passar dos anos vem crescendo e se expandido trazendo mais recursos para a saúde do povo brasileiro. Portanto, é de extrema importância relembrar o valor que este assunto possuí, tanto para a população em geral, quanto para os acadêmicos e próprios profissionais da área da saúde. Ter conhecimento sobre este tema e mudar os hábitos diários de vida, se aprofundar mais em estudos e estar apto para identificar estes fatores de risco precocemente são fundamentais para a minimização de doenças cardiovasculares, podendo então assim dizer, que este projeto atingiu seus objetivos esclarecendo dúvidas, apontando os fatores de riscos relacionados e trazendo intervenções que contribuem para uma melhor qualidade de vida. Conclui-se portanto, que as criações de medidas preventivas possuem um papel fundamental no combate e controle dos riscos e, logo, doenças cardiovasculares, proporcionando para a população uma qualidade de vida melhor, não apenas acrescentando anos a vida, mas também, promover vida aos anos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS HERDMAN, T. HEATHER; KAMITSURU, SHIGEMI. Diagnósticos de enfermagem da Nanda-I: Definições e Classificação 2018-2020. 11ª ed. Porto-Alegre, RS: ARTMED EDITORA LTDA, divisão do GRUPO A EDUCAÇÃO S.A. 2018. 462 p. http://portal.crfsp.org.br/index.php/noticias/4727-riscos-cardiovasculares.html https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5253:doencas- cardiovasculares&Itemid=1096 https://pt.wikipedia.org/wiki/Doença_cardiovascular http://www.scielo.br/pdf/reben/v67n3/0034-7167-reben-67-03-0394.pdf https://www.sns.gov.pt/wp-content/uploads/2016/03/DoencasCardiovasculares.pdf http://www.cardiometro.com.br https://www.minhavida.com.br/saude/temas/doenca-cardiaca http://portal.crfsp.org.br/index.php/noticias/4727-riscos-cardiovasculares.html https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5253:doencas-cardiovasculares&Itemid=1096 https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5253:doencas-cardiovasculares&Itemid=1096 https://pt.wikipedia.org/wiki/Doença_cardiovascular http://www.scielo.br/pdf/reben/v67n3/0034-7167-reben-67-03-0394.pdf https://www.sns.gov.pt/wp-content/uploads/2016/03/DoencasCardiovasculares.pdf http://www.cardiometro.com.br/ https://www.minhavida.com.br/saude/temas/doenca-cardiaca
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