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DEFINIÇÃO
A abordagem do professor precisa se adaptar às exigências e às dinâmicas dos ambientes em que ele atua. Neste tema, ele será convidado a pensar sua prática em sala de aula e suas influências sobre o trabalho como docente.
PROPÓSITO
Este tema tem como propósito instrumentalizar os futuros docentes para que eles percebam o papel do professor, o modo como as instituições de ensino escolhem determinadas abordagens didáticas e como eles podem se adaptar a essas realidades.
OBJETIVOS
· Descrever as teorias da aprendizagem;
· Identificar o processo da abordagem didática na prática docente;
· Definir a elaboração de um plano de aula na perspectiva das teorias da aprendizagem.
INTRODUÇÃO
Antes de iniciarmos nosso estudo, vamos conversar com Rubem Alves sobre a Escola da Ponte.
A Escola da Ponte é um bom exemplo de instituição com uma nova visão de ensino e metodologia. Sua característica é levar em consideração a promoção da autonomia e da liberdade dos estudantes, pensando-os como protagonistas do processo de ensino-aprendizagem.
Como podemos perceber, a visão de ensino semelhante a uma linha de montagem – na qual professor e aluno desempenham apenas um papel, tendo o mesmo tempo e a mesma forma de aprender – está sendo repensada; por conta disso, novas abordagens didáticas na área têm sido estudadas.
Com as mudanças nesses paradigmas da educação, o estudo das abordagens didáticas passa a analisar como a prática docente – compreendida pela dinâmica de ensino-aprendizagem – pode ser executada de maneira mais eficiente.
Para obter essa eficiência, no entanto, não existe uma única linha de abordagem. A maneira como os educandos aprendem é um assunto amplamente debatido, influenciando tais abordagens. Para compreendermos essas linhas, seguiremos os passos de um professor que se depara com o desafio de escolher um caminho para tornar a sua atuação mais eficiente.
Desse modo, como primeiro passo, serão apresentadas as principais teorias da aprendizagem: elas são muito utilizadas e conhecidas no campo da Educação, pois este espaço mostra-se necessariamente complexo, com um conjunto de teorias que sustenta o processo de ensino e de aprendizagem. Podemos, assim, dizer que o professor precisa conhecer as teorias que vão subsidiar sua abordagem didática.
Essas escolhas têm se tornado cada vez mais difíceis quando levamos em consideração o mundo contemporâneo com os inúmeros desafios à vida cotidiana e ao exercício da docência. Afinal, tais mudanças têm impactado fortemente a prática do professor em sala de aula nos dias de hoje.
Neste momento, você deve estar se perguntando:
Como construir uma prática pedagógica competente para atuar na docência?
Como ajustar a prática pedagógica para alinhá-la a essas mudanças?
Essas (e outras) questões fazem parte da profissão docente, embora seu raio de influência dependa da prática desenvolvida por cada professor. Tais perguntas sempre lhe acompanharão em sua atividade profissional.
O foco sobre as teorias da aprendizagem se concentra em sua perspectiva de desenvolvimento, considerada por muitos como uma das mais emblemáticas do século passado por meio da intensa relação com a Psicologia da Educação. Vamos ver a seguir alguns de seus conceitos.
ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA OU BEHAVIORISMO
Nossos estudos sobre as teorias da aprendizagem começam com o destaque a uma das correntes teóricas mais importantes da área: o behaviorismo. Originada em estudos feitos no campo da Psicologia, esta corrente de pensamento compreende e define o comportamento humano como o resultado de influências sociais. Segundo a teoria behavorista, o sujeito pode ser moldado de acordo com estímulos e respostas.
Podemos destacar John B. Watson como o principal criador dessa teoria e, logo em seguida, outros estudiosos também se juntaram ao behaviorismo, como Ivan Pavlov e B.F. Skinner .
· John B. Watson (1878-1958) Foi um psicólogo americano. Criador do behaviorismo, ele tinha como principal motivação o estudo do comportamento. Seus experimentos em laboratório contribuíram profundamente para a visão da Psicologia como algo além do estudo interno da mente. De acordo com Watson, o ser humano aprende a se expressar a partir do meio social, ou seja, do seu ambiente. Tal aprendizado, portanto, é construído, de forma positiva ou negativa, em suas relações cotidianas. Ainda segundo o psicólogo, quando nasce, ele é apenas um sujeito “vazio”, tendo suas características e seus comportamentos moldados pela sociedade.
· Ivan Pavlov (1846 – 1936) Foi um fisiologista mundialmente conhecido pelas suas pesquisas sobre o reflexo condicionado em animais. Esta teoria o levou a perceber que certos comportamentos podem ocorrer de acordo com estímulos e situações vividas pelos seres. “De acordo com Pavlov, o requisito fundamental é que qualquer estímulo externo seja o sinal (estímulo neutro) de um reflexo condicionado e se sobreponha à ação de um estímulo absoluto” (LA ROSA, 2003, p. 45).
· B. F. Skinner (1904 – 1990) Psicólogo, inventor e filósofo, o americano B. F. Skinner (1904-1990) desenvolveu a análise do comportamento por meio de quatro conceitos básicos: comportamento, resposta, ambiente e estímulo. Suas teorias são chamadas de behaviorismo radical, já que enfatizam o comportamento humano como objeto. No entanto, elas ainda reconhecem outra face: em vez dos condicionantes em essência, como Watson, Skinner queria entender os comportamentos encobertos por pensamentos, sentimentos, sonhos etc.
Assim, podemos entender que o behaviorismo é parte de um sistema educacional tradicional, pois está amparado em estímulos, respostas e reforços. Talvez você ainda esteja se perguntando:
Mas ainda resta uma dúvida: quando uma criança recebe uma nota “baixa” na escola, o que é reforçado com isso?
Se já recebeu nota baixa alguma vez na vida, isso certamente reforçou alguma ideia em você. É isso que o behaviorismo analisa.
À medida que somos elogiados, o nosso comportamento muda.
Nesta abordagem, o principal instrumento da modelagem é o reforço. Este pode ser entendido como qualquer ocorrência que aumente a intensidade de um determinado comportamento. Pode ser positivo (recompensa) ou negativo (remoção de algo adverso).
Nessa perspectiva, a educação está fortemente ligada à transmissão cultural, devendo imprimir no sujeito conhecimentos e padrões de comportamentos éticos e sociais, além de competências consideradas fundamentais para o controle do ambiente e da realidade. O processo de ensino-aprendizagem é uma mudança comportamental do sujeito resultante das práticas vividas e reforçadas pelo professor. Por isso:
· O ambiente de aprendizagem deve ser previamente planejado pelo professor.
· A metodologia do ensino precisa aplicar o processo do reforço na relação professor-aluno.
· O docente estabelece a proposta de aprendizagem a partir da estruturação dos elementos.
· Tais elementos proporcionam experiências curriculares para a consecução dos objetivos previamente propostos.
Saiba mais
Você conhece o teste dos macacos?
Em um experimento, foram colocados eletrodos na cabeça de dez macacos e um cacho de bananas no alto de uma estante. Cada vez que um deles tentava subir e pegar uma fruta, os outros tomavam um choque. Após um tempo – primeiramente, em ações individuais; depois, coletivamente –, os demais passaram a punir aquele que subia. A partir daí, uma patrulha foi estabelecida: mesmo com fome, os macacos não subiam mais para pegar a banana.
Em determinado momento, todos os eletrodos foram tirados, mas o comportamento deles não mudou. Qualquer macaco que tentasse subir para comer uma banana era evitado e apanhava dos outros. Em seguida, pouco a pouco, os animais foram sendo substituídos; ainda assim, mesmo com todos eles trocados, a regra ainda valia.
ABORDAGEM COGNITIVISTA
Nesta abordagem, o conhecimento é considerado uma construção contínua do sujeito no meio em que transita. O cognitivismo realça aquilo que é ignorado pela abordagem comportamentalista: o ato de conhecer. O interesse da teoria cognitivista é saber comoo ser humano conhece o mundo, investigando a percepção, o processamento de informação e a compreensão dele.
Vamos entender como a teoria cognitivista funciona:
1. Ela ajuda o sujeito a compreender e atribuir significado para sua realidade.
2. Dessa forma, esta teoria tem como foco específico a compreensão de como o sujeito guarda e organiza os conhecimentos adquiridos ao longo do percurso escolar.
3. Sua ênfase está no papel humano frente ao processo de construção do conhecimento, pois ela se concentra no desenvolvimento da personalidade do sujeito e na sua capacidade de atuar de forma integrada.
4. A figura do professor não é a de um transmissor do conhecimento, mas o de um facilitador da aprendizagem.
5. O conteúdo, por sua vez, é proveniente de experiências próprias realizadas pelo estudante na sala de aula. Elas são orientadas pelo professor, que atua como um articulador entre o conhecimento e o aluno. O docente, portanto, possibilita a criação de condições para que os discentes aprendam.
O cognitivismo não concebe modelos prontos de mundo, aluno ou sala de aula. Tudo está em um contínuo processo de vir a ser, pois seu objetivo didático é a autorrealização e o uso pleno das potencialidades do sujeito. Desse modo, de acordo com a abordagem cognitivista, o mundo e o homem não estão prontos e acabados (como ocorre no behaviorismo).
A educação centra-se no aluno. Devem emanar dele os motivos para a aprendizagem, pois a sua finalidade é a criação de condições que facilitem o aprendizado integral do sujeito. Por isso, a autodescoberta e a autodeterminação constituem atributos da abordagem cognitivista.
A abordagem cognitivista leva em consideração o cotidiano, a vivência, a realidade e as experiências do aluno. No entanto, muitas vezes, é difícil estabelecer a relação entre a teoria ensinada e a prática.
O processo de ensino cognitivista ocorre a partir de uma metodologia criada pelo professor na qual a aprendizagem do aluno se desenvolve em um contexto que privilegia a liberdade para aprender. Notemos que várias correntes e diversos representantes desta teoria podem ser agrupados da seguinte maneira:
Cognitivista
Construtivista
Investiga como são construídas pelo sujeito as estruturas cognitivas para a elaboração do conhecimento. Também se ocupa dos processos do pensamento humano desde a infância.
Sociointeracionista
Preocupa-se com a importância da experiência e da cultura do meio para o processo de construção de conhecimento e de constituição do indivíduo.
Significativa
Realça a importância do significado na aprendizagem e investiga o processo cognitivo a partir do entendimento de que a nova informação se relaciona com várias outras já conhecidas pelo sujeito e presentes na estrutura cognitiva.
Segundo as teorias cognitivistas, o processo do conhecimento é construído pela relação entre sujeito e sujeito ou sujeito e objeto, ou seja, cada sujeito constrói o seu conhecimento a partir do contato com o meio e da relação que ele faz.
Vamos conhecê-las mais profundamente a partir de agora.
Teoria cognitivista construtivista
O Construtivismo é uma linha de pensamento que gerou um grande impacto na Pedagogia, principalmente pelas ideias de Jean Piaget.
Jean Piaget (1896-1980)
Conhecido por seu trabalho pioneiro no campo da inteligência infantil, o suíço Jean Piaget era um renomado psicólogo e filósofo. Piaget passou grande parte de sua carreira profissional interagindo com crianças e estudando seu processo de raciocínio. Seus estudos tiveram um grande impacto nos campos da Psicologia e da Pedagogia.
Sua principal indagação diz respeito à forma como o sujeito conhece o mundo. Uma das principais preocupações de Piaget era compreender como e quais são os mecanismos utilizados pelo homem para o conhecer e se adaptar a ele.
Leitura
Para Piaget, as interações sociais são muito importantes, pois elas transmitem as informações características do meio e contribuem, de uma maneira ativa, para a assimilação do conhecimento pelo sujeito.
Se você quiser aprofundar ainda mais os seus conhecimentos sobre este autor e sua teoria, leia esta obra que aborda o trabalho de Jean Piaget.
AQUI TEM A APOSTILA 1!
Cada informação do meio social é processada na mente do sujeito a partir dos elementos que lhe são oferecidos. Assim, cada um reestrutura de maneira única esse conhecimento e o integra ao corpo de um saber já construído. Dessa maneira, Piaget avalia o contato social como o principal meio de aprendizado.
Para Jean Piaget, a interação social não está relacionada apenas a uma transferência verbal, e sim ao uso do pensamento e da cooperação.etiva.
Essa afirmação propicia a compreensão de que a abordagem construtivista estabelece diferenças entre ensino e aprendizagem. Afinal, o que cada estudante aprende não constitui exatamente aquilo que o docente explica em sala de aula, tampouco o que era planejado previamente por ele. A aprendizagem, portanto, depende diretamente de conhecimentos anteriores àqueles evocados por nossas experiências.
Então, talvez apareça a seguinte questão:
Se cada um deles aprende e percebe o mundo de uma maneira diferente, como alcançar todos os alunos?
O professor precisa estabelecer situações que desestabilizem os conhecimentos anteriores de seus alunos. No entanto, é fundamental haver a compreensão de que isso, concomitantemente, requer a presença de:
Situações-problema
O professor deve propor situações-problema que os instiguem a investigar, discutir, refletir, levantar questões e formular hipóteses.
Motivação
É necessário estar motivado para fazer um esforço cognitivo a fim de alcançar um novo conhecimento; por isso, é importante motivar constantemente os alunos a prosseguirem, não desistindo dele.
Postura ativa
O professor deve instigar o aluno a adotar uma postura ativa em seu processo de construção do conhecimento.
Planejamento
O planejamento didático tem de ser abrangente para atingir todos os alunos em suas diversidades, integrando-os.
 Teoria cognitivista sociointeracionista
Lev Vygotsky é seu maior representante. Para este autor, a mediação é um fato fundamental para o processo cognitivo do sujeito, sendo realizada por meio da relação interpessoal e dos sistemas de signos(linguagem, escrita, símbolos e objetos).
Lev Vygotsky (1896-1934)
O psicólogo Lev Semionovich Vygotsky (1896-1934) foi um pioneiro na apresentação do conceito de que o desenvolvimento intelectual das crianças ocorre em função de suas interações sociais e condições de vida. Ele entendia que o sujeito não acessa diretamente objetos ou conceitos, pois todo conhecimento é fruto da mediação de outras pessoas ou de sistemas simbólicos dos quais ele dispõe. Dessas relações dinâmicas e interativas entre sujeito/sujeito e sujeito/objeto, surgem as funções psicológicas superiores a serem construídas na interação social.
Sistemas de signos
Ferdinand Saussure foi um linguista e filósofo suíço que trouxe a ideia de que os signos linguísticos são a união de uma imagem acústica e um conceito, de um significante e um significado. Essa união, por sua vez, não é determinada nem fixa, porém arbitrária.
A linguagem é um instrumento de mediação da aprendizagem para criar situações concretas de produção, reflexão, colaboração e construção de conhecimento. Ela abandona, dessa forma, o esquema linear de reprodução ou consumo.
Leitura
A teoria sociointeracionista impeliu os docentes a uma reflexão sobre a prática pedagógica devido aos apontamentos feitos por Vygotsky sobre as relações existentes entre a aprendizagem, o desenvolvimento e a interação nos processos educativos.
Se você quiser aprofundar ainda mais os seus conhecimentos sobre este autor e sua teoria, acesse este artigo: Lev Semionovich Vygotsky.
AQUI TEM A APOSTILA 2 !
Podemos reconhecer a interação entre os alunos como uma estratégia pedagógica. Para que haja um conhecimento, o sujeito deve ser entendido como um ser social que constrói sua individualidade a partir das interações mediadas pela cultura. Dessa maneira, a relação que a pessoa estabelece com o meio social é condiçãofundamental para ela se constituir como indivíduo.
Teoria cognitivista significativa -> Os estudos sobre esta teoria têm como base o autor David Paul Ausubel, responsável pela elaboração do conceito de aprendizagem significativa. Na abordagem cognitiva, ele observa o que ocorre dentro da mente humana durante a construção do conhecimento.
David Paul Ausubel (1918 - 2008) -> O psicólogo norte-americano David Paul Ausubel (1918-2008) foi o percursor da teoria da aprendizagem significativa.
Para ele, aprender significativamente é ampliar e reconfigurar ideias que já existem na estrutura mental da pessoa para que ela seja capaz de relacionar e acessar novos conteúdos. O autor, portanto, defendia que os esquemas dos links mentais que fazemos nos auxiliam a consolidar o conhecimento. Desse modo, cabe ao professor propor e fomentar situações que favoreçam a aprendizagem, permitindo a ancoragem entre o saber que a criança já possui e o que ela irá aprender.
Aprendizagem significativa
Ela propõe que os conhecimentos prévios dos alunos sejam valorizados para que o novo conteúdo incorporado às suas estruturas cognitivas adquira significado. A aprendizagem mecânica, por outro lado, ocorre quando o novo dado não se relaciona com os conceitos conhecidos pelo aluno.
Para Ausubel, a estrutura cognitiva refere-se ao conteúdo total das informações, aos fatos, aos conceitos e aos princípios organizados pela pessoa. A aprendizagem é vista como o processo em que o novo conteúdo se organiza e se integra à estrutura cognitiva já existente. Dessa maneira, o professor precisa fazer a relação significativa entre o conteúdo acadêmico e o social para que o aluno perceba o significado do que aprende.
Significado -> Para que a aprendizagem significativa ocorra, é preciso entender o processo de modificação do conhecimento [...] e reconhecer a importância que os processos mentais têm nesse desenvolvimento.
Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br
AQUI TEM A APOSTILA 3 !
Leitura
As ideias de Ausubel também se caracterizam por uma reflexão específica sobre a aprendizagem escolar e o ensino em vez de tentar somente generalizar e transferir-lhes conceitos ou princípios explicativos extraídos de outras situações ou contextos de aprendizagem.
Aprofunde ainda mais os seus conhecimentos sobre este autor e sua teoria com a leitura do artigo Teorias de ensino: a contribuição de David Ausubel.
Link: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X1994000300009
Teorias de ensino: a contribuição de David Ausubel
Antonio Carlos Caruso Ronca1
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Um dos aspectos mais importantes da vasta obra de David Ausubel foi a sua preocupação em construir uma teoria de ensino que pudesse ajudar os professores no seu desempenho em sala de aula.
Esta contribuição de Ausubel torna-se mais significativa no contexto atual da educação brasileira, em que se exige uma eficiência cada vez maior por parte das escolas, principalmente para enfrentar o grave problema da repetência nas primeiras séries do primeiro grau.
Na ausência de teorias de ensino, os professores são levados a valerem-se das normas disponíveis no folclore educacional ou basearem-se no exemplo de seus próprios professores ou, ainda, tentar descobrir técnicas de ensino através de tentativas de ensaio e erro.
Uma teoria de ensino tem por base a construção de princípios que possam ser adaptados tanto a diferentes sujeitos como a diferentes situações.
O pensamento de David Ausubel foi introduzido no Brasil no início da década de 70 pelo Prof. Joel Martins, quando começou a ministrar cursos de Pós-Graduação na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, baseados nas idéias desse pesquisador norte americano.
Em 1975, Ausubel esteve no Brasil na, PUC-SP, e coordenou um Seminário Avançado que reuniu 25 pesquisadores de todo o Brasil.
A partir daí são inúmeros os trabalhos de investigação que procuram estudar os mais diferentes aspectos da teoria ausubeliana. Não seria possível fazer referência a todos os trabalhos pois eles já são em número bastante elevado. Aqui serão contemplados alguns que, de alguma maneira, lidaram com o mesmo problema que nos interessa nesse momento.
Moreira e Masini (1982) apresentam não só considerações sobre a localização do cognitivismo de Ausubel no conjunto da Psicologia, como também exemplos de utilização da teoria no ensino de Física, Biologia, Língua Estrangeira e Lingua Portuguesa.
Moreira (1980) e Moreira e Buckweitz (1982) oferecem ao leitor uma série de estudos sobre os princípios propostos por Ausubel relativos à programação do conteúdo e também sobre a utilização de mapas conceituais como recursos instrucionais.
"Mapas conceituais são diagramas hierarquizados que procuram refletir a organização conceituai de uma disciplina ou parte de uma disciplina". (Moreira e Buckweitz, 1982, p, 45).
Tomando como base o princípio da inclusividade e também os princípios da diferenciação progressiva e reconciliação integrativa, Moreira e Buckweitz (1982) propõem inúmeros exemplos de mapas conceituais e, com muito cuidado, analisam as possíveis vantagens da sua utilização dos mesmos.
Howe (1972) faz uma análise dos tipos de aprendizagem significativa e tece considerações, a partir das pesquisas realizadas pelo próprio Ausubel, sobre as vantagens de aprendizagem significativa. O capítulo 4 desta obra é particularmente importante, pois nele o autor deixa muito claro o entendimento de Ausubel sobre a aprendizagem mecânica e aprendizagem significativa.
O ponto de partida da teoria de ensino proposta por Ausubel é o conjunto de conhecimentos que o aluno traz consigo. A este conjunto de conhecimentos, Ausubel dá o nome de estrutura cognitiva e, segundo ele, é a variável mais importante que o professor deve levar em consideração no ato de ensinar. O professor deve estar atento tanto para o conteúdo como para as formas de organização desse conteúdo na estrutura cognitiva. O conteúdo que é assimilado pela estrutura cognitiva assume uma forma hierárquica, onde conceitos mais amplos se superpõem a conceitos com menor poder de extensão.
Novos significados são adquiridos quando símbolos, conceitos e proposições são relacionados e incorporados à estrutura cognitiva de uma forma não arbitrária e substantiva. Desde que a estrutura cognitiva tende a ser hierarquicamente organizada com respeito ao nível de abstração, generalidade e inclusividade, aparecimento de novos significados reflete a "subsunção" de um material potencialmente significativo por um conteúdo mais inclusivo. Por outro lado, pode existir também uma situação na qual o novo material que é apreendido é uma extensão, elaboração ou qualificação de conceitos previamente aprendidos (Ausubel, 1965).
Nesta perspectiva, a aprendizagem significativa é um processo cognitivo no qual o coneito de mediação está plenamente presente, pois para que haja aprendizagem significativa é necessário que se estabeleça uma relação entre o conteúdo que vai ser aprendido e aquilo que o aluno já sabe, seja uma imagem, um conceito ou uma proposição.
Se um novo conteúdo interagir com um conceito mais amplo, os efeitos iniciais da inclusividade se darão tanto na facilitação da aprendizagem como na própria retenção.
A estabilidade na memoria de um material significativo é ampliada pela ancoragem na estrutura cognitiva. O estabelecimento de uma rede de conceitos interligados e com níveis de inclusividade diferenciados aumenta a resistencia ao esquecimento.
Além disso, o domínio dos conceitos mais amplos de uma determinada disciplina, a longo prazo, influencia sobremodo a perfomance do aluno naquela área de conhecimento (Ausubel, 1965).
O modelo proposto por Ausubel exige a incorporação de novos conceitos e informações em uma estrutura cognitiva que se organiza de uma forma particular. O paradigma da transferência aplica-se aqui e transferência refere-se ao impacto da experiência prévia sobre a aprendizagem atual. Mas, experiência prévia neste caso é entendida como aquela cumulativamente adquirida, hierarquicamenteorganizada em um corpo de conhecimento estável que é organicamente relacionável à nova tarefa de aprendizagem.
Dois fatores colaboram decisivamente para a aquisição de uma adequada estrutura cognitiva:
a) o uso, em uma dada disciplina, daqueles conceitos e princípios que tenham o maior poder de extensão;
b) o emprego de métodos que apresentem e ordenem a sequência do conteúdo de forma a aumentar a clareza e estabilidade da estrutura cognitiva.
É interessante observar que também para Vygotsky (1987), um conceito somente pode tornar-se consciente e submeter-se ao controle deliberado quando começa a fazer parte de um sistema.
"Se consciência significa generalização, a generalização, por sua vez, significa a formação de um conceito swpra-ordenado que inclui o conceito dado como caso específico. Um conceito supra-ordenado implica a existên cia de uma série de conceitos subordinados, e pressupõe também uma hierarquia de conceitos de diferentes níveis de generalidade. Assim, o conceito dado ê inserido em um sistema de relações de generalidade"(p. 80)
Ausubel, em toda a sua obra, constantemente, assinala o papel dos conceitos super-ordenados e subordinados na aprendizagem significativa.
Um exemplo dado por Vygotsky (1987) para ilustrar a função de diferentes graus de generalidade no aparecimento de um sistema pode ajudar a entender a função dos conceitos super-ordenados:
"Uma criança aprende a palavra flor, e logo depois a palavra rosa; durante muito tempo o conceito flor, embora de aplicação mais ampla do que rosa, não pode ser considerado o mais geral para a criança. Não inclui e não subordina a si a palavra rosa- os dois são intercambiáveis e justapostos. Quando florse generaliza, a relação entre flore rosa, assim como entre flore outros conceitos subordinados, também se modifica na mente da criança. Um sistema está se configurando". (p. 80)
O que até aqui foi exposto permite que se tirem algumas conclusões que possibilitem iluminar melhor o ato de ensinar e que se apontem também caminhos a seguir em futuras pesquisas.
Para Ausubel, a estrutura cognitiva existente - tanto o conhecimento de um indivíduo, como as suas propriedades organizacionais, num assunto específico, num determinado momento é o principal fator que influencia a aprendizagem significativa.
O desafio imediato que se coloca para o professor é como conhecer a estrutura cognitiva de seus alunos e como contribuir para que ela possa se tornar mais clara, estável e organizada adequadamente.
O princípio da reconciliação integrativa (Ausubel, 1968), segundo o qual o professor deve explicitar as semelhanças e diferenças entre idéias, quando estas são encontradas em vários contextos, e também a utilização dos mapas conceituais propostos por Moreira e Buckweitz (1982) podem ajudar o professor nessa tarefa.
Outra tarefa prioritária da escola ê identificar em cada disciplina e no conjunto delas, os conceitos mais abrangentes que tenham o maior poder de inclusividade.
Esta abordagem que prioriza os conceitos que tenham maior poder de extensão pode ser um referencial para seleção dos conteúdos escolares e também pode permitir que a avaliação tenha por parâmetro identificar se realmente o aluno aprende o que é essencial e não se ele decorou pormenores ou detalhes.
Os conceitos mais amplos em determinados momentos transcedem as disciplinas específicas e podem estar presentes em várias áreas do conhecimento. Isso permitirá, de uma forma integrada, o tratamento de questões contemporâneas que comumente não constam dos currículos escolares.
A preocupação do professor em contribuir para que haja uma interação entre o conteúdo a ser aprendido e aquilo que o aluno já sabe, especificamente com algum aspecto essencial de sua estrutura cognitiva como, por exemplo, uma imagem ou um conceito, pode ajudar o aluno a desenvolver a habilidade de estabelecer relações e, dessa forma, a perspectiva de totalidade poderá ser mais facilmente atingida.
A identificação de imagens pré-existentes na estrutura cognitiva em geral não é bancada pelos professores e pode ser um ótimo recurso para facilitar a aprendizagem.
A busca de conceitos mais amplos pode também ser importantes para a superação da concepção de "unidades de ensino" que, em geral, são entendidas por professores e alunos como algo fechado, que dificulta a visão de totalidade de uma determinada disciplina e, também, a transposição de um campo de estudos para outro.
Nesta perspectiva, o planejamento educacional - tão abominado pelos professores - passa a ter um outro significado, na medida em que a implantação de programas curriculares que privilegiem os conceitos fundamentais facilita uma abordagem em espiral na qual conhecimentos inter-relacionados podem ser, em diferentes séries e em diferentes disciplinas, tratados por diversos professores. Dessa forma, resgata-se algo fundamental na escola: a construção do conhecimento passa a ser uma tarefa coletiva.
Finalmente, deve-se salientar que a identificação da estrutura cognitiva dos alunos e identificação dos conceitos amplos de cada disciplina não podem estar dissociados do conhecimento da realidade na qual escola e aluno estão inseridos.
É a partir do conhecimento dessa realidade que os conhecimentos historicamente acumulados serão transformados em conteúdos escolares e permitirão uma compreensão da realidade cada vez mais abrangente.
Dessa forma, uma teoria de ensino terá como tripé: a realidade local, a estrutura cognitiva de cada aluno e a identificação dos conceitos amplos e fundamentais das diversas áreas do conhecimento.
Referências Bibliográficas
Ausubel, D. (1965) A cognitive structure view of word and concept meaning. In R.C. Anderson e D. Ausubel. Readings in the Psychology of Cognition. New York: Holt, Rinehart and Winston. [ Links ]
Ausubel, D.P. (1968) Educational Psychology: Cognitive View. New York: Holt, Rinehart and Winston, Inc. [ Links ]
Howe, M. J. A. (1972) Understanding School Learning. New York: Harper e Row, Publishers. [ Links ]
Moreira, M. A. (1980) Mapas conceituais como instrumentos para promover a diferenciação conceitual progressiva e a reconciliação integrativa. Ciência e Cultura, 32(4), 474 - 479. [ Links ]
Moreira, M. A. e Buckweitz, B. (1982) Mapas Conceituais. São Paulo: Editora Moraes. [ Links ]
Moreira, M. A. e Masini, E.S. (1982) Aprendizagem Significativa: a Teoria de David Ausubel. São Paulo: Edit. Moraes. [ Links ]
Vygotsky, L. S. (1987) Pensamento e Linguagem. São Paulo: Livraria Martins Fontes Editora. [ Links ]
Para haver aprendizagem significativa, são necessárias duas condições:
Primeira condição
O aluno precisa ter uma disposição para aprender. Se o indivíduo quiser memorizar o conteúdo arbitrária e literalmente, a aprendizagem será mecânica.
Segunda condição
O conteúdo escolar a ser aprendido deve ser potencialmente significativo, ou seja, ele precisa se mostrar lógica e psicologicamente significativo.
O significado lógico depende somente da natureza do conteúdo; o psicológico, por sua vez, significa a experiência de cada indivíduo. Todo aprendiz faz uma filtragem própria do significado dos conteúdos.
Com esse duplo marco de referência, as proposições de Ausubel partem da consideração de que os indivíduos apresentam uma organização cognitiva interna baseada em conhecimentos de caráter conceitual, sendo que a sua complexidade depende muito mais das relações que eles estabelecem entre si que do número de conceitos presentes. relações têm um caráter hierárquico; dessa 
Agora que você já foi apresentado às teorias contempladas na abordagem cognitivista, demonstraremos como elas influenciam na atuação do professor e na sua prática em espaços escolares.
No módulo anterior, buscamos perceber como os sujeitos aprendem e como esse aprendizado pode ser visto de formas diferentes. Diante desse desafio, passamos a refletir sobre o professor e seu papel na construção dessa abordagem didática.
Quanto à investigação de seus processos na prática docente, talvez você estejacom os seguintes questionamentos:
Dessa maneira, cabe ao professor acompanhar o processo de ensino-aprendizagem ao fomentar novas descobertas, possibilitar a ampliação desses conhecimentos e adaptar as suas práticas de acordo com a turma.
Afinal, o que seria a didática? Por que professores precisam dela?
A didática serve para indicar os processos de ensino-aprendizagem. Com eles, você vai poder pensar tecnicamente e acompanhar a evolução dos alunos.
Não basta, porém, compreender um conteúdo do ponto de vista técnico. O processo de compreensão é do aluno, e não do professor, pois será o estudante que vai descobrir os seus caminhos e construir as pontes necessárias para seu desenvolvimento. Ser didático, além de se preparar, é estar disposto a compreender que seu aluno precisa de acompanhamento no processo de aprendizado.
A didática não deve ser entendida como uma prática, mas como um processo no qual cada aluno desenvolve seus aspectos cognitivos. O professor, por sua vez, acompanha esse processo e fomenta novas descobertas, possibilitando a ampliação desses conhecimentos não deve ser entendida como uma prática, mas como um processo no qual cada aluno desenvolve seus cognitivos. Todo aquele que se coloca na condição de educando espera que quem o conduzirá esteja preparado. Independentemente de nosso tempo de convivência, nós, enquanto professores, devemos estar dispostos e sermos capaz de acompanhá-lo para provocar e permitir processos de aprendizagem, cada um com seu ritmo e dentro de suas necessidades. Desse modo, atuar didaticamente é:
· Preparar-se para estabelecer a ação pedagógica.
· Perceber o desenvolvimento do sujeito conforme se desenvolve a educação.
· Ter o aprendizado como foco do resultado, mesmo entendendo que nem sempre ele ocorrerá da forma esperada e planejada.
O uso da didática, aliás, possui uma funcionalidade muito mais ampla: fundamental para todo sujeito no ato de educar, ela impacta diretamente o processo de ensino-aprendizagem.
CONCEITUANDO A DIDÁTICA
A didática deve ser entendida como uma ferramenta pedagógica que impulsiona o professor a refletir sobre as formas de abordagem do conhecimento, das metodologias, da necessidade de planejamento e de tudo que envolve o processo de ensino-aprendizagem. Como não se limita à técnica, ela se dedica ao estudo do processo de ensino-aprendizagem, oferecendo uma reflexão constante que orienta as abordagens didáticas a fim de fortalecer tal processo.
· A abordagem didática possibilita dois movimentos: o ensino e a aprendizagem. Ou seja, o princípio dela permite ao professor construir uma prática docente baseada em uma teoria da aprendizagem, como vimos no módulo anterior. Ela realmente interfere em tal prática, pois exige do professor uma postura constante de pesquisador da própria prática, assim como o instiga a buscar cotidianamente uma atuação que torne a aprendizagem significativa, estimulando a construção de novos conhecimentos.
A abordagem didática deve ser entendida como um “fazer reflexivo” que leva o professor a ampliar sua visão sobre as formas de ensinar e de aprender, facilitando a escolha das metodologias que dão sentido à sua prática.
Ela provoca reflexões sobre a forma de atuação dela no processo de aprendizagem dos alunos e a maneira de melhorar sua prática a partir do seu cotidiano.
A abordagem didática também ultrapassa a dimensão técnica, pois exige compromisso do mestre com o aprendiz, fazendo com que o professor adote uma postura reflexiva, na qual a construção de conhecimentos ganha nova dimensão, provocando a entrada de aprendizagens significativas que façam sentido para o público a que se destina.
O papel da abordagem didática é fazer a diferença em qualquer campo com demanda educativa (instituições públicas, privadas ou do terceiro setor), pois ela auxilia na construção de cenários de ambientação para que a aprendizagem aconteça e se consolide.
Na abordagem didática, o professor deve:
· Dar sentido ao que é apresentado
Podemos dizer que ela é a proposta de reflexão sobre a prática. O professor utiliza variadas teorias da aprendizagem para observar o andamento do processo de ensino.
· Ter o cuidado de buscar novos caminhos
O professor deve desenvolver e adaptar métodos e técnicas que possam ser utilizados na construção de determinados conhecimentos, sabendo contextualizá-los a cada realidade e respeitando os procedimentos mentais desenvolvidos nessa construção.
Quem é didático, atua como um mediador que considera e respeita a cultura e a história do seu aluno, associando, a partir dessas singularidades, os saberes da vida aos que precisam ser construídos. Portanto, no universo da abordagem didática, diversas teorias podem ser utilizadas para a obtenção da melhor proposta com o objetivo de atender à necessidade dos alunos. Ou seja, você precisa compreender que todo professor tem uma abordagem didática para pensar, fazer sua aula e instruir seu aluno.
ABORDAGEM DIDÁTICA PARA AS FUTURAS GERAÇÕES
Você sabia que a nossa sociedade passa por grandes transformações e que cada geração é classificada de uma maneira diferente? Para a reflexão apropriada de uma abordagem didática atual, o professor deve ter algum conhecimento sobre as gerações e seus processos históricos.
Pensar a abordagem didática atualmente é compreendê-la de uma forma diferente, pois é preciso considerar os avanços tecnológicos, a popularização da internet e a mistura geracional.
Como você pôde observar, cada uma dessas gerações (X, Y, Z e Alpha) apresenta características diferentes. A definição de uma abordagem didática que não leve em conta tais elementos pode interferir profundamente no processo de ensino e aprendizagem. As diferenças geracionais direcionam a construção do seu processo docente, mas sem haver a criação de uma “camisa de força”. Portanto, sempre deve existir espaço para a criatividade.
Precisamos, enquanto professores, reconhecer as diferenças geracionais e nos comportar como um orientador de caminhos. Nosso objetivo é propor desafios e, principalmente, direcionar os alunos para o trabalho cooperativo e colaborativo mediante a potencialização do diálogo, da troca de conhecimentos e da produção coletiva dos discentes.
Atualmente, o professor na sala de aula da educação básica trabalha principalmente com crianças das gerações Z e Alpha. Dessa forma, ele terá de repensar sua prática pedagógica e seus caminhos didáticos, pois precisará lidar com perfis geracionais diferentes do seu.
Essas medidas são importantes. Nossos alunos têm um perfil geracional diferente, já que cresceram utilizando ambientes colaborativos, como Instagram, Facebook, Pinterest e Snapchat. Além disso, eles estão acostumados aos games, que são jogados em grupos, embora seus jogadores estejam distantes geograficamente.
Por essa razão, a abordagem didática atual deve enfatizar o enfoque social em detrimento do individual, privilegiando atividades e trabalhos realizados em mesas agrupadas fisicamente nas quais sejam utilizadas ações de pesquisa, análise de situações e resolução de problemas.
O melhor procedimento didático é aquele acompanhado de uma significação para cada geração. A didática está presente de forma imperativa em todos os espaços de aprendizagem: na construção de instrumentos de apoio ao ensino, como conteúdos digitais, assim como em materiais, livros e projetos didáticos. Afinal, ela mesma é um instrumento qualificador do trabalho educativo.
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RECAPITULANDO
Como vimos no módulo anterior, a abordagem didática se separa em dois grandes blocos. Amparada por uma teoria e concepção de mundo, de sujeito e de sociedade, ela propõe um:
Fazer reflexivo
O professor deve pensar sua prática de forma contextualizada a partir de uma teoria da aprendizagem. Assim, cabe ao docente refletir sobre as relações, reações e ações que vão influenciar a aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos.
Ensino-aprendizagem
Todo professor precisa saber que o processo de aprendizagem não está desvinculado do ensino: ambos estãojuntos.
O professor ensina e o aluno aprende, mas ele também acaba aprendendo nesse processo. Todos nós, enfim, aprendemos e ensinamos no ato educativo.
Você, enquanto professor, deve refletir sobre qual abordagem irá auxiliar no seu processo como educador. Seu objetivo é facilitar o aprendizado do aluno, levando em consideração seu cotidiano, sua vivência e seu saber. Para isso, é importante, antes de tudo, planejar suas aulas tendo em vista os blocos da abordagem didática e os currículos que atuam dentro dos espaços educacionais.
PLANO DE AULA
Durante a elaboração do plano de aula, o professor deve articular as competências e habilidades solicitadas pelo seu demandante com as estratégias que serão utilizadas. Portanto, ele corresponde ao nível de maior detalhamento e objetividade do processo de planejamento didático, tendo como finalidade a previsão dos conteúdos e atividades de cada aula.
Todo plano de aula deve ser composto por conteúdo e tema, competências, estratégias didático-metodológicas e avaliação (com possíveis intervenções didáticas). Durante a elaboração do planejamento e deste plano, é preciso ter em mente as seguintes perguntas:
1. O QUE ENSINAR? - OBJETIVOS
Indicam os propósitos de nossa ação didática, devendo estar expressos por verbos no infinitivo que contemplem comportamentos, habilidades, atitudes e competências esperados dos alunos. Dividem-se em geral (amplo e de longo prazo) e específicos (ações observadas mais rapidamente pelo professor).
2. PARA QUE ENSINAR? - FINALIDADE
Representa o propósito de nossa ação didática, abrangendo os conceitos e temas que serão trabalhados durante a disciplina. Recomenda-se que a finalidade esteja articulada com os objetivos para atingi-los de maneira interdisciplinar.
3. COMO ENSINAR? - ESTRATÉGIAS DIDÁTICO-METODOLÓGICAS
Correspondem aos processos subjacentes à prática e aos objetos concretos, como as abordagens psicológicas da aprendizagem que utilizaremos, as atividades e os exercícios empregados para a consecução dos dois primeiros itens do planejamento.
4. COM O QUE ENSINAR? - RECURSOS
Os recursos didáticos podem ser classificados em:
4.1. Naturais - elementos da natureza: água, plantas etc.;
4.2. Pedagógicos: quadro, slide, maquetes etc.;
4.3. Tecnológicos: computador, internet, rádio etc.;
4.4. Culturais: biblioteca pública, museus, exposições, visitas técnicas etc.
O planejamento didático deve ser uma ferramenta teórico-metodológica usada pelo professor para intervir na realidade. Celso Vasconcelos (2000) define que o planejamento,
Citação
enquanto construção-transformação de representações, é uma mediação teórico-metodológica para a ação, que, em função de tal mediação, passa a ser consciente e intencional.
Nessa discussão, são estabelecidas três dimensões: a realidade (onde estamos), os fins (aonde queremos chegar ou o que desejamos alcançar) e a mediação (como alcançar o que planejamos).
Quando planejamos e aplicamos nosso plano em sala de aula, temos uma intenção subjacente à ação didática. Para que as competências se concretizem mais facilmente, é necessário que este plano tenha as seguintes características:
Agora que você já possui uma ideia sobre o plano de aula, que tal elaborarmos um utilizando as duas teorias aprendidas (cognitivista sociointeracionista e behaviorismo)? Para isso, lembre-se de que todo plano deve conter:
1) Conteúdo: assunto central sobre o qual será tratado o plano.
2) Tema da aula: tópicos relacionados ao conteúdo da aula.
3) Segmento: para o qual ano este plano foi pensado.
4) Duração: tempo estimado da aula.
5) Objetivos: aquilo que se pretende alcançar com ela.
6) Metodologia: que caminhos são realizados nela e o que é feito.
7) Recursos: que materiais são necessários para que haja a aula.
8) Avaliação: como ocorre a mensuração da aprendizagem.
Behaviorismo
Imagine que você precisa ministrar uma aula para uma turma do quarto ano do Ensino Fundamental sobre a superfície terrestre brasileira. Levando em consideração a abordagem behaviorista, monte um plano de aula com características behavoristas.
· Características behaviorismo
Lembre-se de que, na abordagem comportamentalista ou behaviorismo:
· O aluno é passivo ao processo de ensino;
· O professor somente passa as informações;
· O professor reforça pelo método da repetição para que o aluno compreenda o conteúdo
	PLANO DE AULA
	Conteúdo
	Formas de relevo
	
	
	
	
	
	
	Tema da aula
	Conhecendo a superfície terrestre brasileira
	
	
	
	
	
	
	Segmento
	4º ano do Ensino Fundamental
	
	
	
	
	
	
	Duração
	50 minutos
	
	
	
	
	
	
	Objetivos
	• Conhecer as principais formas de relevo;
• Entender as relações entre as formas de relevo;
• Identificar os relevos das paisagens conhecidas pelos alunos.
	
	
	
	
	
	
	Metodologia
	Apresentar as formas de relevo a serem trabalhadas.
Expor os relevos de:
• Planalto;
• Planície;
• Depressão;
• Montanha;
• Vale.
Comparar os seguintes relevos:
• Planalto x Planície;
• Depressão x Montanha.
Fazer um questionário para fixação.
	
	
	
	
	
	
	Recursos
	• Datashow;
• Lousa;
• Giz.
	
	
	
	
	
	
	Avaliação
	O processo de avaliação será feito por meio de um teste. Alunos com aproveitamento igual ou superior a 80% serão premiados com reforço positivo no caderno.
	
	
	
	
	
	
Comentário
Como você pode perceber, o processo educativo no plano de aula behaviorista tem como característica o estímulo e a resposta do que é pedido ao aluno: à medida que ele consegue desenvolver o conhecimento sobre determinado assunto, obtém um melhor aproveitamento e é recompensado. Tal recompensa varia desde a valorização do aluno até outras premiações, enquanto sua avaliação ocorre por meio de provas e testes somativos.
Sociointeracionista
Imagine-se agora ministrando, para a mesma turma, uma aula sobre produção e interpretação de texto. Levando em consideração a abordagem comportamentalista sociointeracionista, monte um plano de aula que possua as características do sociointeracionismo.
· Características do sociointeracionismo
Lembre-se que na abordagem comportamentalista sociointeracionista:
· O aluno é um sujeito ativo na produção do conhecimento;
· O professor é um mediador na relação conhecimento-aluno;
· O professor observa o contexto social e abre o diálogo entre os alunos.
	PLANO DE AULA
	Conteúdo
	Gramática
	
	
	
	
	
	
	Tema da aula
	Produção e interpretação de texto
	
	
	
	
	
	
	Segmento
	4º ano do Ensino Fundamental
	
	
	
	
	
	
	Duração
	50 minutos
	
	
	
	
	
	
	Objetivos
	• Conhecer como se estabelece a organização de um texto;
• Entender as relações entre sujeito, verbo e predicado;
• Identificar os diferentes tipos de gêneros textuais antigos e modernos.
	
	
	
	
	
	
	Metodologia
	Apresentar aos alunos formas e tipos de gêneros textuais; Fazer uma sondagem para saber o que cada aluno sabe sobre o tema, o que ele costumar ler no seu dia a dia;
Entender o que o processo educacional tem produzido de leitura na vida de cada aluno.
	
	
	
	
	
	
	Recursos
	• Data Show;
• Livros didáticos e literários;
• Cartas;
• Poesias;
• Outros suportes de leitura.
	
	
	
	
	
	
	Avaliação
	O processo de avaliação será pela relação horizontal entre professor e aluno. Cada um deles compartilhará sua experiência com a leitura e o desenvolvimento no período da atividade. O resultado da avaliação é a partir da relação social e do compartilhamento dos significados de cada aluno.
	
	
	
	
	
	
Comentário
No plano de aula sociointeracionista, o professor tem o papel de promover avanços e diálogos entre os alunos. Cada aluno tem um tempo de aprendizagem, sempre desenvolvendo-se em conjunto com os outros colegas. Por isso, no plano de aula de gramática, encontramos na metodologia e no processo valiativo características que corroboram a ideia defendida pela teoria em questão, como escutar e dar voz aos alunos, percebendo que o processo da avaliação é uma construção social e coletiva.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como vimos, ao longo dos anos, o processo educativo foi se tornando o foco de investigação e criação de diferentesteorias. Entender como ocorre o aprendizado e a melhor forma de potencializá-lo possibilitou que os professores aprofundassem suas escolhas e suas ações dentro dos diversos espaços educacionais. Nesse âmbito, aprendemos sobre duas importantes teorias: a abordagem comportamentalista ou behaviorismo, que busca compreender e definir o comportamento humano como o resultado de influências sociais de acordo com estímulos e respostas; e as abordagens cognitivistas, cujo objetivo é saber como o ser humano conhece o mundo. O propósito deste tema é instrumentalizar o professor para que ele seja capaz de perceber a importância do direcionamento de sua abordagem.
A abordagem didática é um processo que busca dar significado ao trabalho do professor, já que lhe permite perceber o fim de sua ação, construindo propostas fundamentadas. Por isso, a didática docente deve ser atrelada ao fazer reflexivo e ao ensino-aprendizagem, levando em consideração as multiplicidades de cotidianos que permeiam a escola. Já seu planejamento, seja ele behaviorista ou cognitivista, deve conter os seguintes itens: objetivo, finalidade do conteúdo, estratégias didático-metodológicas e recursos. Além disso, é fundamental que a construção do plano de aula possua coerência, unidade, continuidade, sequência, objetividade, funcionalidade, precisão e clareza nas informações detalhadas.
Agora, com a palavra, os professores Rodrigo Rainha, Ada Cabanas e Marta Amaral:
· Podcast...
Conquistas adquiridas
Reunimos as suas conquistas. Olha o que você conseguiu fazer:
· Conheceu as teorias da aprendizagem.
· Identificou o processo da abordagem didática na prática docente.
· Verificou a elaboração de um plano de aula na perspectiva das teorias da aprendizagem.
Referências
CANDAU, Vera Maria (Org). A didática em questão. 36. ed. Petrópolis: Vozes, 2014
FAZENDA, Ivani. Didática e interdisciplinaridade. Campinas: Papirus, 2015.
FIGUEIREDO, L. C. M. Matrizes do pensamento psicológico. Petrópolis: Vozes, 1989.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
LIBIK, Ana Maria. Aprender Didática – ensinar Didática. Livro III. Curitiba: InterSaberes, 2012.
MIZUKAMI, M.G. Ensino, as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.
MONTES, Marta T. do Amaral. AuCoPre: uma metodologia ativa para o trabalho didático com fóruns de discussão. Curitiba: Appris, 2017.
MORAN, J. M; MASETTO, M. T; BEHRENS, M. A. Novas Tecnologias e mediação pedagógica. 19. ed. São Paulo: Papirus, 2012.
PELIZZARI, Adriana. Teoria da aprendizagem significativa segundo Ausubel. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000012381.pdf. Acesso em: 09 dez. 2019.
PIAGET, Jean. A equilibração das estruturas cognitivas: problema central do desenvolvimento. Rio de Janeiro, Zahar, 1976.
PIAGET, J. Epistemologia genética. Tradução de Álvaro Cabral. 3. ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2007.
SAVIANI, D. História das ideias pedagógicas no Brasil: Campinas: Autores associados, 2007
SAVIANI, D. Escola e democracia. 35. ed. rev. Campinas: Autores Associados, 2002.
SIQUEIRA, Vinicius. O signo linguístico – Saussure e a AD. Disponível em: https://colunastortas.com.br/signo-linguistico/. Acesso em: 09 dez. 2019.
VASCONCELLOS, Celso. Planejamento projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico. 7 ed. São Paulo: Libertad, 2000.
VIGOTSKI, L. S. Psicologia pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2003.
VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
VIGOTSKI, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
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Conteudista
MARTA AMARAL
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7207700111214487
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4746548T4
 
DEFINIÇÃO
 
A abordagem do professor precisa se adaptar às exigências e às dinâmicas dos ambientes 
em que ele atua. 
Neste tema, ele será convidado a pensar sua prática em sala de aula e 
suas influências sobre o trabalho como docente.
 
PROPÓSITO
 
Este tema te
m como propósito instrumentalizar os futuros docentes para que eles 
percebam o papel do professor, o modo como as 
instituições de ensino escolhem 
determinadas abordagens didáticas e como eles podem se adaptar a essas realidades.
 
OBJETIVOS
 
·
 
DESCREVER AS TEOR
IAS DA APRENDIZAGEM;
 
 
·
 
IDENTIFICAR O PROCESSO DA ABORDAGEM DIDÁTICA NA PRÁTICA 
DOCENTE;
 
 
·
 
DEFINIR A ELABORAÇÃO DE UM
 
PLANO DE AULA NA PERSPECTIVA DAS 
TEORIAS DA APRENDIZAGEM.
 
 
DEFINIÇÃO 
A abordagem do professor precisa se adaptar às exigências e às dinâmicas dos ambientes 
em que ele atua. Neste tema, ele será convidado a pensar sua prática em sala de aula e 
suas influências sobre o trabalho como docente. 
PROPÓSITO 
Este tema tem como propósito instrumentalizar os futuros docentes para que eles 
percebam o papel do professor, o modo como as instituições de ensino escolhem 
determinadas abordagens didáticas e como eles podem se adaptar a essas realidades. 
OBJETIVOS 
 DESCREVER AS TEORIAS DA APRENDIZAGEM; 
 
 IDENTIFICAR O PROCESSO DA ABORDAGEM DIDÁTICA NA PRÁTICA 
DOCENTE; 
 
 DEFINIR A ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE AULA NA PERSPECTIVA DAS 
TEORIAS DA APRENDIZAGEM.

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