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Gênero Trichomonas

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- Filo Sarcomastigophora 
- Subfilo Mastigophora 
Ordem Trichomonadida 
Família: Trichomonadidae 
Gênero: Trichomonas 
 
 
 
 
 
 
 
Trichomonas vaginalis - Vagina e uretra 
Trichomonas tenax - Cavidade bucal 
Pentatrichomonas hominis – Intestino 
 
 
 
 
Cosmopolita 
250 a 350 milhões de novos casos a 
cada ano 
Prevalência varia de 5,6% 
(mulheres) e 0,6% (homens) no 
Sudeste Asiático à 22% (mulheres) 
e 2,2% (homens) nas Américas 
Responsável por 1/3 de todas as 
vaginites 
 
• NÃO APRESENTA FORMA 
CÍSTICA 
• Trofozóitos 
✓ Flagelados em forma oval, 
esférica ou elipsóide com cerca de 
9,7µm de comprimento 
✓ 4 flagelos livres anteriores e 1 
posterior com membrana ondulante 
✓ Reprodução por divisão binária 
longitudinal 
✓ Anaeróbio facultativo utilizando 
glicose, maltose e galactose 
presentes na secreção vaginal para 
produção de energia (o parasito não 
possui mitocôndria); 
✓ Cresce bem na ausência de O2 e 
em pH entre 5 e 7,5 e temperatura 
de 20ºC a 40ºC 
✓ Habitat: Trato geniturinário 
feminino e masculino 
 
É uma doença transmitida pela 
relação sexual. 
O homem é o vetor; com a 
ejaculação, os parasitas presentes na 
mucosa da uretra são levados a 
vagina pelo esperma. 
A tricomoníase neonatal em 
meninas é adquirida durante o 
parto. 
 
Mais frequente entre as mulheres 
com faixa etária entre 16 -35 anos. 
Múltiplos parceiros e falta de 
higiene favorecem a transmissão. 
Parasito pode sobreviver por mais 
de um mês no prepúcio de um 
homem sadio, após o coito com uma 
mulher infectada. 
 
 
– Toalhas úmidas: 24 horas 
– Urina coletada: 3 horas 
– Sêmem ejaculado: 6 horas 
– Podem sobreviver a temperaturas 
de até 40 graus. 
 
• Homem - Comumente 
assintomática. 
Sintomática 
✓ Uretrite com fluxo leitoso ou 
purulento e uma leve sensação de 
prurido na uretra. 
✓ Corrimento claro pela manhã, 
antes da passagem da urina, viscoso 
e pouco abundante, com 
desconforto para urinar (ardência 
miccional). 
✓ Pode complicar com prostatite, 
balanopostite, cistite e epididimite. 
 
• Mulher (Período de incubação: 20 
dias) 
- Varia da forma assintomática ao 
estado agudo. 
- A infecção vaginal provoca uma 
vaginite que se caracteriza por um 
corrimento vaginal fluido 
abundante de cor amarelo-
esverdeada, bolhoso, de odor fétido, 
prurido ou irritação vulvovaginal, 
dores no baixo ventre , dor e 
dificuldade para as relações sexuais, 
desconforto nos genitais internos, 
dor ao urinar e frequência 
miccional. 
O T. vaginalis pode amplificar a 
transmissão do vírus da 
imunodeficiência humana através 
de: – aumento das lesões e 
sangramento de mucosa que produz 
estimulo da migração de leucócitos, 
inclusive Linfócitos T CD4+ e 
macrófagos. 
 
 
• DIAGNÓSTICO CLÍNICO 
✓ Anamnese 
Avaliação clínica 
Cérvice com aspecto de morango 
(2% das pacientes) 
Corrimento espumoso (20% das 
mulheres) 
 
• DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
-Cultura em meios específicos 
contendo penicilina e streptomicina 
Sensíveis, porém demoram de 3 a 7 
dias para fornecer resultados. 
-PCR 
-Imunológico (Aglutinação, IF 
direta e indireta, ELISA) Sensíveis 
porém complexos. Maior significado 
em pacientes assintomáticos. 
- Parasitológico (Identificação do 
trofozoíta) 
Exame direto por montagem em 
salina isotônica tépida Esfregaço 
direto ou após fixação – corar com 
Giemsa, Leishman ou hematoxilina 
férrica 
 
 
• No homem- sedimento urinário, 
secreção uretral ou prostática 
- Urina – 1º jato da manha 
- Material uretral – sem ter urinado 
no dia, sem uso de medicamento 
tricomonicida (15 dias) - alça de 
platina ou swab 
- Sêmen – masturbação 
- Secreção prostática e subprepucial 
– swab solução salina 
 
• Na mulher - secreção vaginal 
-Não realizar higiene vaginal 18 a 24 
horas antes da coleta do material, 
nem ter feito uso de medicamento 
tricomonicida (15d) 
- Material vaginal – swab de algodão 
não absorvente e espéculo não 
lubrificado (de preferência nos 
primeiros dias após a menstruação) 
 
• Medidas higiênicas 
• Abster-se do ato sexual com 
pessoas contaminadas; 
• Uso de preservativos (camisinha); 
• Limitar o número de parceiros; 
• Tratamento simultâneo para 
parceiros sexuais, prevenindo a 
reinfecção. 
 
• Metranidazol, ornidazol, tinidazol, 
Nimorazol: via oral, injetável e uso 
tópico 
• Gestantes uso tópico (creme, 
geleias e óvulos).

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