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Tricomoníase

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Tricomoníase 
Trichomonas 
• Reino: protista. 
• Filo: Sarcomastigophora. 
• Gênero: Trichomonas. 
• Espécies que parasitam o homem: 
➢ Trichomona vaginalis 
(patogênica – vaginite). 
➢ Trichomonas tenax (não 
patogênica – cavidade bucal). 
➢ Trichomonas hominis (não 
patogênico – trato intestinal 
humano). 
Morfologia 
 
 
• Não possui cistos, somente a forma de 
trofozoíto. 
• Possui flagelos apenas no polo anterior, 
no canal periflagelar. 
• A membrana ondulante une os flagelos 
ao corpo do trofozoíto. 
• Portanto, possuem: 
➢ Flagelos anteriores livres. 
➢ Membrana ondulante. 
➢ Corpo parabasal. 
➢ Costa. 
➢ Filamento parabasal. 
➢ Axóstilo. 
➢ Hidrogenossomos (grânulos 
densos). 
➢ Núcleo elipsóide. 
 
• Morfologia polimórfica, sendo ovais ou 
esféricos. 
• Reprodução: divisão binária. 
• Alimentação: pseudópodes. 
• Habitat: trato genitourinário masculino 
e feminino. 
Fisiologia 
• Anaeróbio facultativo. 
• Fonte de energia: glicose, frutose, 
maltose e glicogênio. 
• Grânulos densos (hidrogenossomos): 
portadores da piruvato ferrodoxina-
oxidorredutase, que é uma enzima 
capaz de transformar o piruvato em 
acetato e liberar ATP e hidrogênio. 
• Reserva de glicogênio. 
Transmissao 
• Relação sexual é a principal causa de 
transmissão. A tricomoníase é 
considerada uma IST. 
• O parasito pode sobreviver por mais de 
uma semana sob o prepúcio do homem 
sadio, após o coito com a mulher 
infectada. 
• O homem com a ejaculação do 
esperma, pode transmitir os 
Trichomonas vaginalis presentes na 
mucosa da uretra para a vagina. 
• Durante o parto vaginal. 
• Roupa íntima, de cama ou artigos de 
toalete e banho. 
Ciclo biologico 
 
Patologia 
• A infecção está associada: 
➢ Transmissão do vírus da 
imunodeficiência humana (HIV). 
➢ Causa de baixo peso em recém-
nascido. 
➢ Nascimento prematuro. 
➢ Câncer cervical. 
➢ Infertilidade. 
 
Problemas relacionados com a 
gravidez 
• Há relatos de associação entre 
tricomoníase e ruptura da membrana. 
• Parto prematuro, baixo peso do recém-
nascido, endometrite, pós-parto, 
natimorto e morte neonatal. 
• A resposta inflamatória gerada pela 
infecção, pode conduzir direta ou 
indiretamente a alterações na 
membrana fetal. 
Problemas relacionados com a 
fertilidade 
• O risco de infertilidade é quase duas 
vezes maior em mulheres com história 
de tricomoníase, comparado com as 
que nunca tiveram infecção. 
• Doença inflamatória pélvica é a 
resposta inflamatória que destrói a 
estrutura tubaria e danifica as células 
ciliadas da mucosa tubária, inibindo a 
passagem de espermatozoides ou 
óvulos através da tuba uterina. 
Transmissao do HIV 
• A infecção por esse protozoário faz 
surgir uma agressiva resposta imune 
celular local, com inflamação do 
epitélio vaginal em mulheres e da 
uretra em homens. 
• Essa resposta inflamatória induz uma 
grande infiltração de leucócitos, 
incluindo células-alvo do HIV, como 
linfócitos TCD4. 
• Frequentemente esta infecção causa 
pontos hemorrágicos na mucosa, 
permitindo o acesso direto do vírus 
para a corrente sanguínea. 
Patogenese 
• Diminuição da acidez local. 
• Modificação da flora bacteriana. 
• Acentuada descamação epitelial. 
Sintomatologia 
• A maioria é assintomática. 
• Sintomática principal durante a 
gravidez ou entre mulheres que tomam 
medicamento anticoncepcional oral. 
• Na mulher: 
➢ Vaginite: corrimento vaginal, 
fluído abundante de cor 
amarelo-esverdeada, de odor 
fétido. Mais frequente no 
período pós menstrual. 
➢ Prurido. 
➢ Irritação vulvovaginal. 
➢ Dor. 
➢ Dificuldade durante relações 
sexuais. 
➢ Desconforto nos genitais 
externos. 
➢ Dor ao urinar e poliúria. 
➢ Erosão e pontos hemorrágicos 
na parede cervical (cérvice com 
aspecto de morango). 
 
• No homem: 
➢ Uretrite com fluxo leitoso 
ou purulento. 
➢ Leve sensação de prurido na 
uretra. 
➢ Pela manhã pode ser 
observado um corrimento 
claro, viscoso e com 
desconforto ao urinar e por 
vezes, hiperemia uretral. 
➢ Durante o dia a secreção é 
escassa. 
➢ Complicações: prostatite e 
cistite. 
Diagnostico 
• O diagnóstico clínico apenas não é 
suficiente, pois é confundido com 
outras ISTs, visto que o aspecto de 
morango do cérvice é observado 
apenas em 2% das pacientes e 
corrimento em apenas 20%. 
• A investigação laboratorial é 
necessária e essencial para o 
diagnostico, levando ao tratamento 
apropriado e facilitando o controle 
da propagação da infecção. 
➢ Exame imunológico: reações 
de aglutinação, 
imunofluorescência (direta 
ou indireta) e ELISA. 
➢ Homens devem comparecer 
ao local da coleta pela 
manhã, sem terem urinado 
e sem terem tomado 
medicamento tricomonicida 
há 15 dias. 
➢ O material uretral é colhido 
com uma alça de platina ou 
com swab de algodão não 
absorvente ou poliéster. 
➢ Organismo é mais 
facilmente encontrado no 
sêmen do que na urina. 
➢ Uma amostra fresca poderá 
ser obtida pela masturbação 
em um recipiente limpo e 
estéril. 
➢ Mulheres não deverão 
realizar higiene vaginal 
durante um período de 18 a 
24 horas anteriores a coleta 
do material. Não deverão 
ter feito uso de 
medicamentos 
tricomonicidas, tanto 
vaginais como orais, há 15 
dias. 
➢ A vagina é o local mais 
facilmente infectado e os 
tricomonas são mais 
abundantes durante os 
primeiros dias após a 
menstruação. 
➢ O material é usualmente 
coletado na vagina com 
swab de algodão não 
absorvente ou de poliéster, 
com auxilio de espéculo não 
lubrificado. 
➢ Exame parasitológico: 
esfregaços a fresco ou 
fixados e corados. Material: 
líquido prostático, sêmen (6 
horas), sedimento urinário 
(3 horas), secreção vaginal 
ou cervical. 
Profilaxia 
• Uso de preservativos. 
• Evitar relações sexuais com pessoas 
infectadas. 
• Tratamento imediato do casal. 
 
Tratamento 
• Metronidazol. 
• Tinidazol. 
• Ornidasol. 
• Nimorazol. 
• Carnidazol. 
• Secnidazol. 
• Em gestantes, esses medicamentos não 
devem ser usados via oral, somente 
pela aplicação local de cremes, geleias 
ou óvulos.

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