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PROGRAMA DE NECESSIDADES PARA UM PROJETO ARQUITETÔNICO DE UM PRESÍDIO Análise do Problema: · Desembargador Luiz Felipe Silveira Delfini- Presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, para ele qualquer solução depende do investimento e de recursos federais, pois a ação mais urgente é retomar o comando das unidades prisionais ele acredita que para isso é necessário criar vagas, pois a falta de controle das carceragens permite a formaçãodo que se chama escritório do crime, pois os presos circulam à vontade lá governam e fazem o que querem. · Guaracy Mingardi- Analista Criminal e membro do Fórum Brasileiro de segurança pública, para ele tem que se retomar a ordem dentro das penitenciarias, pegar pesado com os agentes, saber quem são os grupos, os líderes e quais locais controla, separar os presos por facções, e perfil, cumprir a lei e execuções penais oferecendo trabalho e estudo aos detentos e ainda reforçar as revistas para que não entrem celulares. · Renata Neder- Assessora de Direitos Humanos da Anistia Internacional do Brasil, para ela as péssimas condições das instalações, a superlotação, as situações de tortura e maus tratos são combustíveis para a violência, a solução seria diminuir os presos provisórios pois cerca de 40% dos presos são provisórios, muitos ficam por muito tempo preso esperando a sentença e a maior parte estão lá por crimes não violentos. · Júlio Jacobo Waiselfiz- Autor do Mapa da Violência e Pesquisador da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, segundo ele a forma indiscriminada de aprisionar e combater a violência com violência é parte do problema, pois se aprisiona muito mal, pois se é usuário é flagrado com drogas vai preso, a nossa polícia é a polícia do flagrante ela não pesquisa, e ele entrando na cadeia sairá de lá criminoso, porque se não entrar na facção mão sobrevive dentro do cárcere. · Julita Hemgruber- Socióloga e Pesquisadora no Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Candido Mendes, ela não acredita que a construção de n0ovas cadeias é a solução, para ela a violência poderia ser amenizada se a lei de execuções penais fosse cumprida, a lei diz que o preso condenado é obrigado a trabalhar, ela não se intimidade em dizer que concorda com a legalização das drogas, pois é ilusão pensar que com repreensão violenta vá se chegar a um mundo sem drogas. · Ana Paula Pellegrino- Pesquisadora do Instituto Igarapé, segundo ela a lei das drogas tem contribuído para o encarceramento em massa no Brasil, a prisão por drogas cresceu, ela destaca a prisão em flagrante sem investigação é uma das causas da superlotação por tráfico, sendo que a maioria prsa por tráfico são apenas usuário, ela defende a redução de presos provisórios por audiência de custodia e mutirão carcerário. Com base nos depoimentos acima temos o seguinte programa de necessidades: 1. Recepção com revista de visitantes e monitoramento 2. Guaritas de vigilância interno e externo 3. Área administrativa 4. Área para os agentes penitenciários 5. Área para os dependentes químicos 6. Área para assistência à saúde 7. Área para ensino 8. Área para religião 9. Área para presos provisórios 10. Área de segurança média e baixa 11. Área de segurança máxima 12. Área para esportes 13. Cozinha e área de serviços 14. Celas para no máximo 5 presos 15. Área para desenvolverem serviço Teremos 4 blocos: 1. Bloco 1: área para dependentes químicos e área para presos provisórios. 2. Bloco 2: área para assistência à saúde, área para desenvolverem serviços, área de ensino,e área para religião. 3. Bloco 3: área de segurança média e baixa 4. Bloco 4: área de segurança máxima UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES LUCIENE RODRIGUES CARAÇA ROCHA PROGRAMA DE NECESSIDADES PARA UM PROJETO ARQUITETÔNICO DE UM PRESÍDIO Mogi das Cruzes, SP 2017 UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES LUCIENE RODRIGUES CARAÇA ROCHA RGM 1117141642 PROGRAMA DE NECESSIDADES PARA UM PROJETO ARQUITETÔNICO DE UM PRESÍDIO Trabalho apresentado a disciplina de Conforto Ambiental como parte dos requisitos para Reposição de conteúdo. Professor: Fernando Claret Mogi das Cruzes, SP 2017
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