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Contabilidade tributaria e fiscal com exercicios resolvidos

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Prévia do material em texto

MBA EM CONTABILIDADE DIGITAL 
 
M3 D1 - CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA E FISCAL 
GUIA DE ESTUDO PARTE II: TRIBUTOS DIRETOS E INDIRETOS I 
 
 
PROFESSOR AUTOR: ADRIANA MARIA ROCHA 
PROFESSOR TELEPRESENCIAL: ADRIANA MARIA ROCHA 
COORDENADOR DE CONTEÚDO: FLÁVIO LÚCIO BRITO 
DIRETORA PEDAGÓGICA: MARIA UMBELINA CAIAFA SALGADO 
 
 
ABRIL/2012 
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA E 
FISCAL 
 
 
Prezado (a) estudante, 
Estamos dando início à disciplina “Contabilidade Tributária e Fiscal”. 
Nosso objetivo, a ser construído em conjunto ao longo dos trabalhos 
previstos, é, a partir da escrita fiscal das empresas, apurar corrretamente os 
impostos e demonstrar, com casos práticos e teóricos, a importância da gestão 
tributária e fiscal no cumprimento das exigências das legislaçoes pertinentes, 
além de abranger noções de planejamento tributário e os principais aspectos 
da NF-e e do SPED-Fiscal no processo de gestão da informação escriturada 
digitalmente. 
O Guia de Estudo está organizado em três partes, que abordam os 
seguintes temas: 
Parte I: Conceito Geral de Contabilidade Tributária/Fiscal e Noções de 
Planejamento Tributário 
Parte II: Tributos Diretos e Indiretos l 
Parte III: Tributos Indiretos II e Outros Tributos 
Como este texto dá início à disciplina, relembramos aqui a Metodologia 
Telepresencial da Escola Satélite,cuja compreensão é fundamental para seu 
desempenho no curso. 
A METODOLOGIA TELEPRESENCIAL 
A metodologia telepresencial da Escola Satélite compõe-se de: (i) aulas 
telepresenciais; (ii) estudo individual orientado (EIO); (iii) fóruns; (iv) seminários 
temáticos. 
As aulas telepresenciais 
As aulas telepresenciais destinam-se a apresentar e discutir os temas 
das disciplinas e servirão de referência para os Estudos Individuais Orientados 
-- EIO e para o Fórum. Os slides usados pelo professor telepresencial são 
disponibilizados para os alunos, logo após as aulas. 
As aulas da disciplina “Contabilidade Tributária e Fiscal” acontecerão às 
segundas-feiras, no horário de 20h30 às 22h30, durante o período de 
26/03/2012, 02/04/2012 e 09/04/2012. 
O estudo individual orientado (EIO) 
O estudo individual orientado baseia-se em: (i) Guia de Estudo contendo 
orientação geral para a aprendizagem; (ii) textos complementares de leitura 
obrigatória, sendo um para cada parte da disciplina; (iii) listas de exercícios 
versando sobre todo o material lido. 
O Guia de Estudo 
O Guia de Estudo oferece a você um fio condutor para o 
desenvolvimento da aprendizagem. Está organizado em três partes, de acordo 
com a distribuição das aulas. Cada parte será disponibilizada no dia da aula 
telepresencial. 
Note que há relação entre o Guia de Estudo e o conteúdo das aulas, 
mas ambos são complementares, ou seja, assistir às aulas não dispensa a 
leitura dos textos e vice-versa. 
Embora não seja obrigatório, é desejável que, mesmo antes da aula, o 
estudante faça uma rápida leitura do texto correspondente, de modo a 
aproveitar ao máximo a apresentação da professora. Da mesma forma, os 
slides da aula devem ser consultados ao longo da realização dos EIO. 
Não se esqueça de que o estudo sistemático desse texto (o Guia de 
Estudo), assim como dos textos complementares de leitura obrigatória, é 
fundamental para sua aprendizagem. 
Os textos complementares de leitura obrigatória 
 
Os textos complementares de leitura obrigatória visam ao 
enriquecimento ou à exemplificação/contextualização dos temas tratados nas 
aulas ou no Guia de Estudo. Cada parte da disciplina implica a leitura de pelo 
menos um texto complementar. Os endereços eletrônicos dos textos 
complementares constam neste Guia de Estudo e nas Listas de Exercícios 
correspondentes. Se eventualmente houver algum problema de acesso, os 
próprios textos serão disponibilizados no Espaço do Aluno, no site do curso. 
As Listas de Exercícios 
 
A cada parte da disciplina corresponde uma Lista de Exercícios composta 
de cinco questões de múltipla escolha. As questões se baseiam no Guia de 
Estudo e no texto complementar de leitura obrigatória indicado para cada parte. 
Você deverá prestar muita atenção aos prazos para a resposta das 
listas. Nunca deixe para a última hora, pois a data final de entrega só será 
alterada se ocorrer algum problema por parte da Escola Satélite/Pitágoras. Se 
houver algum atraso inevitável na postagem, a data final de resposta da lista 
será prorrogada por tempo igual. 
O Fórum 
O Fórum é uma atividade interdisciplinar vinculada a cada módulo. 
Portanto, há quatro fóruns, ao longo do curso. Durante o tempo de duração de 
cada um (aproximadamente três meses e meio), são postados quatro tópicos 
de discussão relacionados a aspectos polêmicos ou a atualidades da prática 
Contabilidade Digital. 
No fim da cada Módulo, são distribuídos 40 pontos, por ocasião do 
encerramento do Fórum. Para efeito de nota, o total de pontos obtidos pelo 
aluno é distribuído igualmente entre as quatro disciplinas do Módulo. 
Assim, se você obtiver o total de 40 pontos terá 10 pontos em cada disciplina. 
Se obtiver 36, serão 9 por disciplina. Se forem 32 pontos, serão 8 em cada 
disciplina e assim por diante. 
Você precisa postar pelo menos um comentário para cada um dos 
quatro tópicos e mais quatro comentários distribuídos pelos tópicos nos quais 
desejar aprofundar-se. Ou seja, esperamos que você poste oito comentários 
ao todo, para obter a pontuação máxima. 
Os Seminários Temáticos 
 
Os Seminários Temáticos, com duração de quatro horas, constituem 
oportunidade de enriquecimento do currículo pelo contato, em tempo real, com 
grandes nomes da área de Contabilidade Digital. 
Além disso, cumprem a função de provocar a interrelação das disciplinas 
do módulo e de promover articulação entre teoria e prática. 
 
RECOMENDAMOS! 
Leia com atenção o Guia de Estudo e os textos complementares, tome notas e 
organize esquemas que o (a) ajudem a compreender os temas abordados e a 
pesquisar o assunto com a devida profundidade. 
Procure assistir a todas as aulas telepresenciais e resolver as Listas de 
Exercícios nos prazos assinalados. Não deixe para a última hora! 
Lembre-se de comentar os tópicos do Fórum. Você precisa postar oito 
comentários ao todo para obter a pontuação máxima. 
O quadro a seguir mostra o calendário da disciplina. 
 
Datas 
Aulas Tele Guia de 
Estudo 
Textos Complementares de Leitura Obrigatória 
N
o
 Lista 
Exer-
cícios 
Data 
Pos-
tagem 
Data 
Final 
26/03/2012 
 
 
 
 
 
Texto 1: As Operações de Fusão, Incorporação e 
Cisão e o Planejamento Tributário 
http://www.congressousp.fipecafi.org/artigos42004/388
.pdf 
 
Texto 2: Planejamento Tributário para Micro e 
Pequenas Empresas 
http://www.planejamentotributario.ufc.br/artigo_Planej_
Tribt_Micro_e_Peq_Empresa.pdf 
 
 
Texto 3: Percepção dos Controllers em Relação á 
Gestão Tributária 
http://www.congressousp.fipecafi.org/artigos92009/414
.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
02/04/2012 
Texto 1: SPED – Sistema Público de Escrituração 
Digital: Percepção dos Contribuintes em relação aos 
impactos de sua adoção. 
http://www.repec.org.br/index.php/repec/issue/view/20/
showToc 
 
Texto 2: Estimativas contábeis e qualidade do lucro: 
análise setorial no Brasil 
http://www.repec.org.br/index.php/repec/issue/view/11/
showToc 
Texto 3: Planejamento Tributário com ênfase em 
empresas optantes pelo lucro real 
http://congressocfc.org.br/hotsite/anais/artigos/361.pdf 
 
 
09/04/2012 
Texto 1: Transparência fiscal eletrônica:uma análise 
dos níveis de transparência apresentados nos sites 
dos poderes e órgãos dos Estados e do Distrito 
Federal do Brasil. 
http://www.repec.org.br/index.php/repec/issue/view/9/s
howToc 
Texto 2: Impactos da Substituição Tributária do ICMS 
na Lucratividade e nos Custos Empresariais 
 
http://www.portalseer.ufba.br/index.php/rcontabilidade/
article/view/4456/3368 
Texto3: CLASSIFICAÇÃO INTERDISCIPLINAR DA 
PESQUISA TRIBUTÁRIA 
http://www.portalseer.ufba.br/index.php/rcontabilidade/
article/view/2578/1821 
 
 
 Prova: 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
1.1 ASPECTOS GERAIS DA APURAÇÃO DO LUCRO REAL 
 
A apuração do Lucro Real deve ser feita a partir do lucro líquido do 
período apurado no Demonstrativo de Resultado da empresa que, após 
adições e exclusões previstas na legislação tributária, servirá como base 
tributável, conforme RIR/1999, artigo 248 a 274. 
 
Na apuração do lucro líquido é fator relevante a observação ao princípio 
contábil da Competência, porque tais reconhecimentos afetam o lucro líquido 
do período e consequentemente deverão ser adicionados ou excluídos para 
efeitos de apuração do lucro real tributável, conforme o Quadro 1: 
 
Quadro 1 – Apuração do resultado x princípios contábeis 
O que deve ser computado na apuração do resultado do 
Exercício 
Princípios Contábeis 
 Receitas e rendimentos ganhos no período, 
independente de sua realização em moeda. 
Realização da Receita 
 Custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou 
incorridos, correspondentes a essas receitas e demais 
rendimentos. 
Despesa/Custos incorridos ou pagos 
 
 
Ao fim de cada período de apuração do imposto (trimestral ou anual com 
recolhimento mensal por estimativa), o contribuinte deverá apurar o lucro 
líquido, mediante elaboração do Balanço Patrimonial, da Demonstração do 
Resultado do período de apuração e da demonstração dos lucros ou prejuízos 
acumulados, com observância das disposições da lei comercial e demonstrar 
no Lalur a apuração do IRPJ e da CSLL a recolher ou a compensar. 
Nos casos de incorporação, fusão ou cisão, a apuração da base de 
cálculo e do imposto devido será efetuada na data do evento, de acordo com o 
protocolo de intenções e as devidas alterações contratuais. 
Na extinção da pessoa jurídica, pelo encerramento da liquidação, a 
apuração da base de cálculo e do imposto devido será efetuada na data desse 
evento, ou seja, a data de baixa do contrato de encerramento protocolado na 
Junta Comercial do Estado ou no cartório pertinente. 
Outro ponto relevante na apuração do lucro real é a distribuição de 
lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados desde 
janeiro de 1996. Esses valores não estão sujeitos à incidência do imposto de 
renda na fonte, nem integrarão a base de cálculo do imposto de renda do 
beneficiário, pessoa física ou jurídica, domiciliado no país ou no exterior. Esses 
rendimentos devem ser lançados na declaração de imposto de renda de 
pessoa física, que tem como bem as quotas do capital social da empresa. 
A alíquota do imposto de renda para as pessoas jurídicas, 
independentemente da forma de constituição e da natureza da atividade 
exercida, é de 15 % (quinze por cento), incidente sobre a base de cálculo 
apurada na forma do lucro real, após as adições e exclusões previstas em lei. 
 
Sobre a parcela do lucro real que exceder o valor resultante da 
multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do 
respectivo período de apuração, o adicional incidirá à alíquota de 10 % (dez por 
cento). Aplica-se esse adicional, inclusive na exploração da atividade rural e, 
também, nas hipóteses de incorporação, fusão e cisão. 
Desde 1999 estão obrigadas à apuração do Lucro Real as pessoas 
jurídicas (Lei 9.718/1998, art. 14) e demais alterações posteriores: 
I – cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, seja superior a R$ 
48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais); ou superior a R$ 
4.000.000,00 (quatro milhões de reais) multiplicada pelo número de meses de 
atividade do ano-calendário anterior, quando inferior a 12 (doze) meses (limite 
fixado pela Lei 10.637/2002); 
II – cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, 
bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, 
financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades 
corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidora de títulos e 
valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de 
crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de 
previdência privada aberta; 
III – que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior; 
vide: Ato Declaratório Interpretativo 5/2001 SRF: 
IV – que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais 
relativos à isenção ou redução do imposto; 
V – que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal 
pelo regime de estimativa, na forma do art. 2 da Lei 9.430/1996; 
VI – que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de 
serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e 
riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos 
creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de 
serviços (factoring). 
2. E-LALUR 
O Livro de Apuração do Lucro Real é um livro fiscal, que a partir do ano 
calendário de 2013, passa a ser eletrônico e denominado E-LALUR, conforme 
instrução normativa 1.249/2012. A pessoa jurídica que deixar de apresentar o 
E-Lalur no prazo estabelecido estará sujeita à multa de R$ 5.000,00 (cinco mil 
reais) por mês-calendário ou fração. 
Sua principal função é ajustar os demonstrativos contábeis à declaração 
do imposto de renda com adições e exclusões ao lucro líquido do período-
base, apurando-se a base de cálculo do imposto de renda devido e controle de 
valores que devam influenciar a determinação do lucro real de períodos-base 
futuros e que não constem da escrituração comercial. 
O E-Lalur, deverá ser preenchido no Programa Gerador de Escrituração 
(PGE), que conterá os seguintes campos: 
1. Digitação das adições, exclusões e compensações; 
2. Importação: 
o De arquivo contendo as adições e exclusões; 
o De informações contábeis oriundas da Escrituração Contábil 
Digital (ECD); 
o De saldos da parte B do período anterior. 
3. Cálculo dos tributos; 
4. Verificação de pendências; 
5. Assinatura do livro; 
6. Transmissão pela Internet; 
7. Visualização. 
Ao importar os dados da contabilidade, o E-Lalur os converterá para um 
padrão bastante parecido com o que hoje se informa na DIPJ nas 
demonstrações contábeis. Para isto, ele utilizará o "Plano de Contas 
Referencial" informado na escrituração contábil digital - ECD. 
As pessoas jurídicas que apresentarem o e-Lalur ficam dispensadas, em 
relação aos fatos ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2013, da escrituração do 
Livro de Apuração do Lucro Real no modelo e normas estabelecidos pela 
Instrução Normativa SRF nº 28, de 13 de junho de 1978. 
O modelo do Lalur, utilizado pelas empresas até 31/12/2012, é composto 
da parte A, que contém as adições e exclusões efetuadas na apuração do 
lucro real e a parte B, que contém o controle de valores que constituirão os 
ajustes do lucro líquido de exercícios futuros. Além disso, esse livro deve ser 
encadernado sequencialmente, assinado por profissional de contabilidade 
legalmente habilitado. 
Veja o modelo da escrituração manual do Lalur: 
 
 
MODELO PARTE A E B: 
 
MODELO PRODUZIDO POR WWW.PORTALTRIBUTARIO.COM.BR 
PARTE A - REGISTRO DOS AJUSTES DO LUCRO LIQUIDO DO EXERCICIOFolha 1 
DATA H I S T O R I C O ADIÇÕES EXCLUSÕES 
 NATUREZA DOS AJUSTES 
31/12/2001 
Contribuição Social sobre o Lucro, registrada na conta 
3.3.1.02.001: 
31/12/2001 Provisão para a Contribuição Social 5.068,25 
31/12/2001 Multas registradas na conta 3.1.2.05.009: 
05/11/2001 Pago multa guia recolhimento n/data 43,71 
13/12/2001 Pago multa guia recolhimento n/data 18,21 61,92 
31/12/2001 
Despesas Indedutíveis registradas na conta 
3.1.2.02.015: 
01/11/2001 Pago NF 8877 N.Macedo S/A 250,00 
07/11/2001 Pago NF 8809 Neil Vigren S/A 24,90 
09/11/2001 Pago NF 9900 Interact Ltda 59,50 
12/11/2001 Pago NF 0097 Manutenção Elétrica Forma Ltda 20,00 
14/11/2001 Pago NF 145 Recapadora Simas Ltda 20,00 
20/11/2001 Pago NF 7765 V. Anna S/A 10,00 
27/11/2001 Pago NF 908 K.Karine Ltda 221,79 
12/12/2001 Pago NF 7766 Jabur S/A 10,00 
17/12/2001 Pago NF 5566 Férres S/A 5,00 
26/12/2001 Pago NF 15778 Diveo S/A 14,40 635,59 
31/12/2001 
Dividendos recebidos registrados na conta 
3.1.9.05.017: 
14/11/2001 Rec. Dividendos Cia. Brasileira Nacional 950,00 
10/12/2001 Rec. Dividendos Petrobrás S/A 156,00 1.106,00 
 
 T O T A L A D I Ç Õ E S E E X C L U S Õ E S 5.765,76 1.106,00 
31/12/2001 DEMONSTRATIVO DO LUCRO REAL 
 R E S U L T A D O D O P E R Í O D O 56.784,33 
 A D I Ç Õ E S : 
 Provisão para a Contribuição Social sobre o Lucro 5.068,25 
 Multas Indedutíveis 61,92 
 Despesas Indedutíveis 635,59 
 T O T A L A D I Ç Õ E S 5.765,76 
 
 E X C L U S Õ E S : 
 Dividendos Recebidos 1.106,00 
 T O T A L E X C L U S Õ E S 1.106,00 
 LUCRO REAL 61.444,09 
 
31 de Dezembro de 2.001 José da Silva - Contador CRC/PR 
PARTE B - CONTROLE DE VALORES QUE CONSTITUIRÃO AJUSTE DO LUCRO LÍQUIDO DE 
EXERCÍCIOS FUTUROS FOLHA 26 
 
CONTA : PREJUIZO FISCAL ANO CALENDÁRIO 1999 
 
 
CASO PRÁTICO 
 
Utilizando as informações a seguir, vamos elaborar a demonstração do valor 
devido do Imposto de Renda e da Contribuição Social da Indústria e Comércio 
América S.A., referente ao período de janeiro a dezembro do exercício de 2002 
e contabilizar as provisões para o Imposto de Renda e Contribuição Social a 
recolher. 
 
A companhia obteve no mencionado exercício o lucro de $ 10.000.000. 
 
Esse lucro foi obtido após o registro contábil dos custos, despesas e receitas a 
seguir relacionados, que devem ser ajustados, por não preencherem os 
requisitos fiscais para dedutibilidade dos custos e despesas e tributação das 
receitas. 
 
Descrição dos custos, despesas ou receitas: 
 
 Dividendos recebidos 500.000 
 Multas punitivas 90.000 
 Provisão de férias e 13º salário de dirigentes 120.000 
 Brindes 10.000 
 Equivalência patrimonial negativa 1.700.000 
 Reversão da provisão para garantia 100.000 
 Provisão para perdas nos estoques 200.000 
 Gratificações pagas a dirigentes 70.000 
 Reversão da provisão para perdas nos estoques 60.000 
 
A escrituração anterior do Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur) demonstra 
que a Indústria e Comércio América S.A. possui prejuízos fiscais e base 
negativa de contribuição sobre o lucro líquido, como segue: 
 
 
 
Para efeitos de Correção 
Monetária Controle de Valores 
DATA 
 
H I S T Ó R I C O 
 
Mês 
de 
Ref. 
 Valor a 
 Corrigir 
 Coef. 
 
Débito Crédito Valor Corrigido D/C 
31.12.1999 
Prej. Fiscal apurado 
n/exercício 12.99 12.444,20 12.444,20 C 
31.12.2000 
Prej. Fiscal compensado 
n/exercício 12.00 12.444,20 - 
 
Modelo produzido por www.portaltributario.com.br 
 
 Prejuízo fiscal: $ 1.500.000 
 Base de cálculo negativa de contribuição sobre o lucro líquido: $ 6.500.000 
 Prejuízo fiscal não operacional: $ 340.000 
 
A empresa possui créditos tributários registrados em seu ativo, que podem ser 
utilizados para compensar com os valores devidos: 
 
 Imposto de renda pessoa jurídica: $ 700.000 
 Contribuição social sobre o lucro: $ 170.000 
 
SOLUÇÃO 
 
1. Demonstração do valor devido do Imposto de Renda 
 
 Lucro líquido do exercício $ 10.000.000 
Adições 
 Multas punitivas ................................................... $ 90.000 
 Provisão de férias e 13º salário de dirigentes .... $ 120.000 
 Brindes ................................................................ $ 10.000 
 Equivalência patrimonial negativa ....................... $ 1.700.000 
 Provisão para perdas nos estoques.................... $ 200.000 
 Gratificações pagas a dirigentes $ 70.000 
Total das adições>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> $ 2.190.000 
Exclusões 
 Dividendos recebidos $ 500.000 
 Reversão da provisão para garantia $ 100.000 
 Reversão da provisão para perdas nos estoques $ 600.000 
Total das exclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> ($ 660.000) 
Base de cálculo ( lucro + adições – exclusões) $ 11.530.000 
 ( -) compensação de prejuízo fiscal ( $ 1.500.000) 
Base de cálculo após a compensação de prejuízo 
fiscal 
 $ 10.030.000 
 I.Renda ( 15% x $ 10.030.000) $1.504.500 
 Adicional de 10% $ 979.000 
Imposto de Renda devido = (a) + (b) $ 2.483.500 
 (-) Créditos tributários ($ 700.000) 
Imposto de Renda devido >>>>>>>>>>>>>>>>>>>> $ 1.783.500 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Demonstração do valor devido da Contribuição Social sobre o lucro 
 
 
Lucro líquido do exercício $ 10.000.000 
( +)Adições 
 Multas punitivas ................................................... $ 0,00 
 Provisão de férias e 13º salário de dirigentes .... $ 120.000 
 Brindes ................................................................ $ 10.000 
 Equivalência patrimonial negativa ....................... $ 1.700.000 
 Provisão para perdas nos estoques.................... $ 200.000 
 Gratificações pagas a dirigentes $ 0,00 
Total das adições>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> $ 2.030.000 
(-) Exclusões 
 Dividendos recebidos $ 500.000 
 Reversão da provisão para garantia $ 100.000 
 Reversão da provisão para perdas nos estoques $ 600.000 
Total das exclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> ($ 660.000) 
Base de cálculo ( lucro + adições – exclusões) $ 11.370.000 
 ( -) compensação de prejuízo fiscal ( $ 3.411,00) 
Base de cálculo após a compensação de prejuízo 
fiscal 
 $ 7.959.000 
 CSLL ( 9% x $ 7.959,00) 716.310 
 
Contribuição Social antes das deduções $ 716.310 
 (-) Créditos tributários ($ 170.000) 
Contribuição Social devida >>>>>>>>>>>>>>>>> $ 546.310 
 
 
 
 
3. Contabilização das provisões 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. ABRANGÊNCIA E CARACTERÍSTICAS DO ICMS 
O Contribuinte do ICMS é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize 
operação de circulação de mercadoria ou prestação de serviço, descrita como 
 
D- Despesa com imposto de renda 
C- Provisão para imposto de renda 
Valor: $ 2.483.500 
 
D- Provisão para imposto de renda 
C- Créditos tributários – imposto de 
renda 
Valor: 700.000 
Saldo 1.783.500 
 
D- Despesa com contribuição social 
sobre o lucro 
C- Provisão para contribuição social 
sobre o lucro 
Valor: 716.310 
D- Provisão para contribuição social 
sobre o lucro 
C- Créditos tributários – contribuição 
social 
Valor: 170.000 
 
fato gerador doimposto, sendo que a condição de contribuinte independe de 
estar a pessoa constituída ou registrada, bastando que pratique com 
habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, as operações ou 
prestações. 
Entende-se por habitualidade, para fins de tributação, a prática de 
operações que importem em circulação de mercadorias ou de prestações de 
serviços de transporte interestadual ou intermunicipal e de comunicação, a 
qual, pela sua repetição, induz à presunção de que tal prática constitui 
atividade própria de contribuinte regular. 
O requisito da habitualidade, não é condição geral, havendo várias 
exceções, tais como no caso de importação de mercadorias, arrematação em 
hasta pública ou em leilões. 
A base de cálculo do ICMS é o montante da operação, incluindo o frete e 
despesas acessórias cobradas do adquirente/consumidor. Sobre a respectiva 
base de cálculo se aplicará a alíquota do ICMS respectiva. 
Exemplo: 
Valor da mercadoria: R$ 8.000,00 
Valor do frete (cobrado do adquirente): R$ 200,00 
Base de cálculo = R$ 8.000,00 + R$ 200,00 = R$ 8.200,00. 
 
A Constituição Federal, em seu artigo 155, XI, dispõe que não 
compreenderá, na base de cálculo do ICMS, o montante do imposto sobre 
produtos industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e 
relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure 
fato gerador dos dois impostos (ICMS e IPI). 
Como regra geral, o imposto sobre produtos industrializados, nos termos 
do § 2º do art. 13, da LC 87/96, e do inciso XI do § 2º do art. 155 da Carta 
Magna: 
(a) não integra a base de cálculo do ICMS somente quando concorrerem as 
seguintes condições: a operação for realizada entre contribuintes; o 
objeto da operação for produto destinado à industrialização ou à 
comercialização; e a operação configurar fato gerador de ambos os 
impostos. 
(b) integra a base de cálculo do ICMS se ocorrer qualquer das seguintes 
condições: a operação não for realizada entre contribuintes; o objeto da 
operação for produto não destinado à industrialização ou à 
comercialização; e a operação não configurar fato gerador de ambos os 
impostos. 
No preenchimento da nota fiscal, é importante informar o código da 
situação tributaria (CST), que é valido em todo o território nacional. Sua 
composição é de três dígitos na forma ABB: 
O 1º dígito – indica a origem da mercadoria: 
0. Nacional 
1. Estrangeira – Importação direta 
2. Estrangeira – Adquirida no mercado interno 
 
Os 2º e 3º dígitos – indicam a tributação pelo ICMS a que está sujeita a 
operação: 
 
00. Tributada integralmente 
10. Tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária 
20. Com redução de base de cálculo 
30. Isenta ou não tributada e com cobrança do ICMS por substituição 
tributária 
40. Isenta 
41. Não tributada 
50. Suspensão 
51. Diferimento 
60. ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária 
70. Com redução da base de cálculo e cobrança do ICMS por 
substituição tributária 
90. Outras 
 
4. CÓDIGOS DE SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA (PIS/PASEP e COFINS) 
 
Na elaboração dos arquivos digitais da Escrituração Fiscal Digital e na 
geração do conteúdo das Notas Fiscais Eletrônicas, a partir de 1-4-2010, além 
dos códigos de Situação Tributária do ICMS, devem ser utilizados os Códigos 
de Situação Tributária do IPI, do PIS/PASEP e da COFINS. 
 
4.1 Código da Situação Tributária Referente ao Pis (Cst-Pis): 
 
01. Operação Tributável com Alíquota Básica 
02.Operação Tributável com Alíquota Diferenciada 
03.Operação Tributável com Alíquota por Unidade de Medida de Produto 
04. Operação Tributável Monofásica – Revenda a Alíquota Zero 
05. Operação Tributável por Substituição Tributária 
06. Operação Tributável a Alíquota Zero 
07. Operação Isenta da Contribuição 
08. Operação sem Incidência da Contribuição 
09. Operação com Suspensão da Contribuição 
49. Outras Operações de Saída 
50. Operação com Direito a Crédito – Vinculada Exclusivamente a 
Receita tributada no Mercado Interno 
51. Operação com Direito a Crédito – Vinculada Exclusivamente a 
Receita Não Tributada no Mercado Interno 
52. Operação com Direito a Crédito – Vinculada Exclusivamente a 
Receita de Exportação 
53. Operação com Direito a Crédito – Vinculada a Receitas Tributadas e 
Não Tributadas no Mercado Interno 
54. Operação com Direito a Crédito – Vinculada a Receitas Tributadas 
no Mercado Interno e de Exportação 
55. Operação com Direito a Crédito – Vinculada a Receitas Não 
Tributadas no Mercado Interno e de Exportação 
56. Operação com Direito a Crédito – Vinculada a Receitas Tributadas e 
Não Tributadas no Mercado Interno e de Exportação 
60. Crédito Presumido – Operação de Aquisição Vinculada 
Exclusivamente a Receita Tributada no Mercado Interno 
61. Crédito Presumido – Operação de Aquisição Vinculada 
Exclusivamente a Receita Não Tributada no Mercado Interno 
62. Crédito Presumido – Operação de Aquisição Vinculada 
Exclusivamente a Receita de Exportação 
63 Crédito Presumido – Operação de Aquisição Vinculada a Receitas 
Tributadas e Não Tributadas no Mercado Interno 
64. Crédito Presumido – Operação de Aquisição Vinculada a Receitas 
Tributadas no Mercado Interno e de Exportação 
65. Crédito Presumido – Operação de Aquisição Vinculada a Receitas 
Não Tributadas no Mercado Interno e de Exportação 
66. Crédito Presumido – Operação de Aquisição Vinculada a Receitas 
Tributadas e Não Tributadas no Mercado Interno e de Exportação 
67. Crédito Presumido – Outras Operações 
70. Operação de Aquisição sem Direito a Crédito 
71. Operação de Aquisição com Isenção 
72. Operação de Aquisição com Suspensão 
73. Operação de Aquisição a Alíquota Zero 
74. Operação de Aquisição sem Incidência da Contribuição 
75. Operação de Aquisição por Substituição Tributária 
98. Outras Operações de Entrada 
99. Outras Operações 
 
 
4.2 Código da Situação Tributária Referente à Cofins (CST-COFINS): 
 
01. Operação Tributável com Alíquota Básica 
02. Operação Tributável com Alíquota Diferenciada 
03. Operação Tributável com Alíquota por Unidade de Medida de 
Produto 
04. Operação Tributável Monofásica – Revenda a Alíquota Zero 
05. Operação Tributável por Substituição Tributária 
06. Operação Tributável a Alíquota Zero 
07. Operação Isenta da Contribuição 
08. Operação sem Incidência da Contribuição 
09. Operação com Suspensão da Contribuição 
49. Outras Operações de Saída 
50. Operação com Direito a Crédito – Vinculada Exclusivamente a 
Receita Tributada no Mercado Interno 
51. Operação com Direito a Crédito – Vinculada Exclusivamente a 
Receita NãoTributada no Mercado Interno 
52. Operação com Direito a Crédito – Vinculada Exclusivamente a 
Receita de Exportação 
53. Operação com Direito a Crédito – Vinculada a Receitas Tributadas e 
Não Tributadas no Mercado Interno 
54. Operação com Direito a Crédito – Vinculada a Receitas Tributadas 
no Mercado Interno e de Exportação 
55. Operação com Direito a Crédito – Vinculada a Receitas Não 
Tributadas no Mercado Interno e de Exportação 
56. Operação com Direito a Crédito – Vinculada a Receitas Tributadas e 
Não Tributadas no Mercado Interno e de Exportação 
60. Crédito Presumido – Operação de Aquisição Vinculada 
Exclusivamente a Receita Tributada no Mercado Interno 
61. Crédito Presumido – Operação de Aquisição Vinculada 
Exclusivamente a Receita Não-Tributada no Mercado Interno 
62. Crédito Presumido – Operação de Aquisição Vinculada 
Exclusivamente a Receita de Exportação 
63. Crédito Presumido – Operação de Aquisição Vinculada a Receitas 
Tributadas e Não Tributadas no Mercado Interno 
64. Crédito Presumido – Operação de Aquisição Vinculada a Receitas 
Tributadas no Mercado Interno e de Exportação 
65. Crédito Presumido– Operação de Aquisição Vinculada a Receitas 
Não Tributadas no Mercado Interno e de Exportação 
66. Crédito Presumido – Operação de Aquisição Vinculada a Receitas 
Tributadas e Não Tributadas no Mercado Interno e de Exportação 
67. Crédito Presumido – Outras Operações 
70. Operação de Aquisição sem Direito a Crédito 
71. Operação de Aquisição com Isenção 
72. Operação de Aquisição com Suspensão 
73. Operação de Aquisição a Alíquota Zero 
74. Operação de Aquisição sem Incidência da Contribuição 
75. Operação de Aquisição por Substituição Tributária 
98. Outras Operações de Entrada 
99. Outras Operações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO PRÁTICO 
 
A empresa Comercial Pinheiros Ltda. iniciou suas atividades em 25 de 
fevereiro. 
No dia 27 desse mês, efetuou suas primeiras compras, tendo adquirido, a 
prazo, diretamente do fabricante, 300 unidades de mercadorias para posterior 
comercialização, como segue: 
 
 Valor das mercadorias, incluindo $ 54.000 de ICMS (18%) $ 300.000 
 IPI de 10% destacado na nota fiscal $ 30.000 
 Total da nota fiscal do fornecedor (fabricante) $ 330.000 
 
 
Vamos efetuar a contabilização das compras feitas em 27 de fevereiro, 
que foram as únicas do mês. Em seguida, apuraremos o custo unitário que 
deve constar nos controles dos estoques das mercadorias para revendas, 
utilizando duas casas decimais. 
 
SOLUÇÃO 
 
a) Contabilização das compras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) Apuração do custo unitário que deve constar nos controles dos 
estoques das mercadorias para revendas: 
 Quantidade adquirida = 300 unidades 
 Custo unitário = $ 920,00 
 Total debitado na conta Estoque de Mercadorias para Revendas 
= $ 276.000 ( $ 920,00 x 300 ). 
 
 
 
Continuando o caso prático....... 
 
Durante o mês de março, a Comercial Pinheiros Ltda. vendeu a prazo, 120 
unidades das mercadorias adquiridas no mês anterior, como segue: 
 
 Valor das mercadorias (total das receitas brutas) $ 156.000 
 ICMS sobre as vendas brutas $ 28.080 
 
 
 
 
 
 
DÉBITO 
ATIVO CIRCULANTE 
 Estoque de Mercadorias para 
Revendas $ 276.000 
 ICMS a Recuperar $ 54.000 
 Total do Débito $ 330.000 
 
CRÉDITO 
PASSIVO CIRCULANTE 
 Fornecedores $ 330.000 
 
 
Vamos agora efetuar a contabilização das vendas e do ICMS incidente. 
Demonstrar as receitas brutas e as receitas líquidas com as vendas de 
mercadorias em março, supondo que foram as únicas; saldo em 31 de março 
do estoque de mercadorias para revendas, após a baixa pelas vendas, 
supondo que não houve compras no mês. E ainda: levando em consideração 
as informações anteriores, demonstre o saldo em 31 de março a recuperar ou a 
recolher do ICMS, supondo que não houve compras em março. 
 
 
SOLUÇÃO 
 
a) Contabilização das receitas brutas com as vendas de mercadorias e do 
ICMS incidente: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DÉBITO 
ATIVO CIRCULANTE 
 Contas a Receber-Clientes (ou 
Duplicatas a Receber) $ 156.000 
 
CRÉDITO 
RECEITAS OPERACIONAIS 
 RECEITAS BRUTAS COM VENDAS 
DE MERCADORIAS 156.000 
 ICMS Incidente 
DÉBITO 
DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA 
 Impostos Incidentes sobre as 
Vendas de Mercadorias 
 Imposto sobre Circulação de 
Mercadorias (ICMS) -$ 28.080, 
 
CRÉDITO 
PASSIVO CIRCULANTE 
 Imposto sobre Circulação de 
Mercadorias (ICMS) a 
Recolher -$ 28.080, 
 
 
RECEITAS OPERACIONAIS 
 
R$ 
RECEITAS BRUTAS COM AS VENDAS DE MERCADORIAS $ 156.000, 
(-)Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) ($ 28.080,) 
 
RECEITAS LÍQUIDAS COM AS VENDAS DE MERCADORIAS $ 127.920, 
 
 
 
 
b) Demonstração do saldo em 31 de março do estoque de mercadorias 
para revendas: 
 
 
Saldo dos estoques R$ 
Compras em fevereiro de 300 unidades a $ 920,00 $ 276.000, 
(-) Vendas de 120 unidades ao custo de $ 920,00 cada ($ 110.400,) 
= Estoque final em 31 de março (180 unidades a $ 920,00 cada) $ 165.600 
 
 
 
d) Demonstração do saldo em 31 de março do ICMS a recuperar 
 
 
Saldo do ICMS a Recuperar R$ 
ICMS a Recuperar sobre as compras em fevereiro $ 54.000, 
(-)ICMS sobre as vendas de março ($ 28.080,) 
= Saldo em 31 de março de ICMS a Recuperar $ 25.920, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. REFERÊNCIAS 
BORGES, Humberto Bonavides. Curso de especialização de analistas 
tributários. . 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2003. 
BRASIL. www.receita.fazenda.gov.br 
BRASIL.www.fazenda.mg.gov.br 
BRASIL, LEIS, DECRETOS. Código Tributário Nacional. São Paulo: Editora 
Saraiva, 2011. 
COAD. Informações Objetivas e Confiáveis. www.coad.com.br 
DIFINI, Luiz Felipe Silveira. Manual de Direito Tributário. São Paulo: Saraiva, 
2003. 
FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade tributária. 7a. ed. São Paulo: Atlas, 
2001. 
FABRETTI, Láudio Camargo. Prática tributária da micro e pequena empresa. 
4a. ed. São Paulo: Atlas, 2000. 
FUTIDA, Honório T. Planejamento tributário das empresas (aspectos contábil e 
fiscal). Cursos Empresariais – Grupo IOB – jul. 2002. 
MARTINEZ, Manuel Perez. O contador diante do planejamento tributário e da 
lei antielisiva. Estudos do IBPT.: 26.08.002 . http://www.ibpt.com.br. acesso 
em 19 de março de 2012. 
MINISTÉRIO DA FAZENDA. Site: http://www.receita.fazenda.gov.br/sped 
OLIVEIRA, Luís Martins et all. Manual de contabilidade tributária. São Paulo: 
Atlas, 2003. 
SHINGAKI, Mário. Dicas de planejamento tributário. São Paulo, FINANCE, 
Treinamento, Assessoria e Publicações Ltda., 2001. 
6. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL 
 
– Lei Complementar 123, de 14-12-2006 (Fascículo 07/2009 e Portal COAD); 
– Lei Complementar 128 de 19-12-2008 (Fascículo 52/2008); 
– Lei 11.945, de 4-6-2009 (Fascículo 23/2009); 
– Lei 12.034, de 29-9-2009 (Fascículo 40/2009); 
– Lei 12.249, de 11-6-2010 – artigos 22, 137 e 139 (Fascículo 24/2010); 
– Lei 12.402, de 2-5-2011 (Fascículo 18/2011); 
– Medida Provisória 2.158-35, de 24-8-2001 (Informativo 35/2001); 
– Decreto 3.000, de 26-3-99, artigos 39, XXIX, 41, 220, 223, 224, 235, 238 a 
240, 243, 451, 516 a 528, 662, 681, 770, 856 e 861 (Portal COAD); 
Preenchimento da DIPJ/2011 (Fascículo 18/2011); 
– Instrução Normativa 1.199 RFB, de 14-10-2011 (Fascículo 42/2011); 
– Instrução Normativa 1.234 RFB, de 11-1-2012 (Fascículo 02/2012); 
– Solução de Consulta 193 SRRF – 9ª RF, de 20-11-2003 (Informativo 
03/2004); 
– Perguntas & Respostas – DIPJ/2011 – RFB – Capítulo XIII – Questões 001 a 
040.

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