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Curso Online – Contabilidade Geral, Contabilidade Tributária e Análise 
das Demonstrações Contábeis em Exercícios 
Contador Junior - Petrobras 
Prof. Moraes Junior 
Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 1
Aula 8 – Questões Comentadas e Resolvidas 
Tributos: conhecimentos básicos. 
Imposto de Renda Pessoa Jurídica e Contribuição social sobre o lucro. 
Imposto de Renda Retido na Fonte – IRRF. 
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS. 
Participações governamentais. Programa de Integração Social e de 
Formação do Patrimônio do Servidor Público – PIS/PASEP. 
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS. 
Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico – CIDE. 
Regime Tributário de Transição (RTT) - Lei nº 11.941/09. 
Legislação do ISS. 
Contribuição Previdenciária (legislação, alíquotas, base de cálculo e 
apuração). 
Reconhecimento do Imposto de Renda corrente e diferido. 
Importações e exportações (noções básicas). 
Sistema Público de Escrituração Digital - SPED Contábil e Fiscal: 
Legislação aplicável, Objetivos. Implicações, Pessoas jurídicas 
obrigadas, Usuários das Informações, Livros abrangidos, Plano de 
Contas Referencial e Prazos. 
 
1.(Analista de Gestão Corporativa-Contabilidade-Empresa de Pesquisa 
Energética-2010-Cesgranrio) A base de cálculo da COFINS, no regime de 
incidência não cumulativa, corresponde ao valor do faturamento mensal, 
entendido como o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, 
considerando as exclusões e deduções da base de cálculo permitidas pela 
legislação pertinente, e aplicando-se a alíquota de 
 
(A) 1,65% 
(B) 3,0% 
(C) 3,65% 
(D) 7,6% 
(E) 11,33% 
 
Resolução 
 
A questão da Cofins no regime de incidência não cumulativa. Vamos estudar os 
pontos principais. 
 
Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) 
 
A incidência não-cumulativa da Cofins é tratada na Lei no 10.833/2003. 
 
Fato Gerador da Cofins com incidência não-cumulativa: faturamento 
mensal, que corresponde ao total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, 
independentemente de sua denominação ou classificação contábil. 
 
Total das Receitas: corresponde ao somatório da receita bruta de vendas de 
mercadorias e/ou prestação de serviços, nas operações em conta própria ou 
alheia, com as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica. 
 
 
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 Faturamento Mensal = Total das Receitas Auferidas 
 Receita Bruta de Vendas de Mercadorias ou de Prestação de Serviços 
 (+) Demais receitas auferidas 
 Total das Receitas Auferidas 
 
Base de Cálculo: corresponde ao valor do faturamento mensal. 
 
Atenção, pois não integram a base de cálculo da Cofins com incidência 
não-cumulativa as seguintes receitas: 
 
- isentas ou não alcançadas pela incidência da contribuição ou sujeitas 
à alíquota 0 (zero); 
 
- decorrentes da venda de bens do ativo não circulante imobilizado e 
intangível (para a legislação fiscal são as chamadas receitas não 
operacionais); 
 
Nota: nesse ponto, a lei ainda não alterou a denominação e o seu texto é: 
“não-operacionais decorrentes da venda de ativo permanente”. 
 
- auferidas pela pessoa jurídica revendedora, na revenda de 
mercadorias em relação às quais a contribuição seja exigida da 
empresa vendedora, na condição de substituta tributária; 
 
Nota: nessa situação a empresa vendedora das mercadorias para a pessoa 
jurídica que irá revendê-las já recolheu a Cofins. Ou seja, a vendedora é 
responsável pelo pagamento do imposto devido pela pessoa jurídica 
revendedora. 
 
- referentes a: 
I – vendas canceladas; 
 
II – descontos incondicionais concedidos; 
 
III – reversões de provisões; 
 
IV - recuperações de créditos baixados como perda que não 
representem ingresso de novas receitas; 
 
V – ganho de equivalência patrimonial (resultado positivo da avaliação 
de investimentos pelo valor do patrimônio líquido); e 
 
VI – lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo 
custo de aquisição, que tenham sido computados como receita. 
 
 
 
 
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- decorrentes de transferência onerosa a outros contribuintes do ICMS 
(Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e 
sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e 
Intermunicipal e de Comunicação) de créditos de ICMS originados de 
operações de exportação. 
 
Alíquota: a alíquota a ser aplicada sobre a base de cálculo para determinação 
do valor da Cofins com incidência não-cumulativa é de 7,6% (sete inteiros e 
seis décimos por cento). 
Exceção: a receita bruta auferida pelos produtores ou importadores 
aplicará outras alíquotas, a depender da situação. 
 
Cofins (não-cumulativa) = Alíquota x Base de Cálculo ⇒ 
⇒ Cofins (não-cumulativa) = 7,6% x Faturamento Mensal 
GABARITO: D 
 
2.(Contador Junior-Petrobras-2010-Cesgranrio) Os princípios 
constitucionais tributários são a fundamentação básica do sistema jurídico 
tributário, e prevalecem sobre todas as normas jurídicas, que só têm validade 
se editadas em rigorosa consonância com eles. A Constituição Federal de 1988 
definiu tais princípios no capítulo do Sistema Tributário Nacional. Com relação 
à matéria, a citação constitucional “Sem prejuízo de outras garantias 
asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito 
Federal e aos Municípios exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça” 
caracteriza o princípio da 
 
(A) anterioridade. 
(B) competência tributária. 
(C) irretroatividade tributária. 
(D) isonomia tributária. 
(E) legalidade. 
 
Resolução 
 
Princípio da Legalidade Tributária (ou Estrita Legalidade Tributária): 
instituído pelo art. 150, I da Constituição Federal de 1988 (CF/88), transcrito 
abaixo, estabelece que é vedado às pessoas políticas criar ou aumentar tributo 
sem lei que o estabeleça. 
 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é 
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
 I – exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça; 
 
Logo, pelo Princípio da Legalidade Tributária só é possível criar nova regra ou 
majorar a base de cálculo ou a alíquota de tributos através de lei regularmente 
instituída, ou seja, ato próprio do Poder Legislativo. 
Esse princípio também deve visto sob dois aspectos: legalidade formal e 
legalidade material. 
 
 
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Em relação à legalidade formal, a regra tributária inserida no ordenamento 
jurídico deve obedecer aos trâmites constitucionais instituídos para a sua 
criação, enquanto que, em relação à legalidade material, também denominada 
pela doutrina como princípio da tipicidade tributária, a regra tributária deve 
trazer elementos que descrevam o fato jurídico e os elementos que 
prescrevem o conteúdo da relação obrigacional. 
 
Inobstante a rigidez do Princípio da Legalidade Tributária, a Constituição 
Federal previu exceções ao Princípio da Legalidade Tributária para o imposto 
de importação, o imposto de exportação, o imposto sobre produtos 
industrializados, o imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguros, ou 
relativas a títulos e valores mobiliários (art. 153, § 1o, CF/88) e, ainda, sobre 
contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de 
importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e 
seus derivados e álcool combustível (art.177, § 4o, I, “b”, CF/88). 
 
A razão da flexibilidade facultada ao Poder Executivo em relação à alteração 
das alíquotas dos tributos supracitados reside no fato de que tais impostos 
possuem caráter extrafiscal, ou seja, sua função precípua não é arrecadar 
fundos para o Estado, e sim estimular ou desestimular certos comportamentos, 
por razões econômicas, sociais, de saúde etc. 
 
Contudo, há que se ressaltar que esta flexibilidade dada ao Poder Executivo 
não é discricionária, visto que devem ser observados as condições e os limites 
estabelecidos em lei, isto é, o Executivo deve definir em lei material (ato de 
Executivo) quais serão as alíquotas aplicadas ao tributo em questão, 
respeitando os limites e condições previstos em lei. 
 
Além dessas exceções, ainda há a exceção prevista no art. 155, § 4o, IV da 
CF/88, que estabelece que o ICMS incidente em etapa única sobre operações 
com determinados combustíveis e lubrificantes definidos em lei complementar, 
terá suas alíquotas fixadas por convênio (que não são atos legislativos) 
celebrado entre os Estados e o Distrito Federal. Ademais a CF/88 permite que 
estes convênios reduzam ou restabeleçam essas alíquotas. 
 
Princípio da Anterioridade: sem prejuízo de outras garantias asseguradas 
ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios cobrar tributos no mesmo exercício financeiro (de 1o de janeiro a 31 
de dezembro de cada ano) em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou 
aumentou (art. 150, III, a, da CF/88). 
 
Competência Tributária: é o poder conferido pela Constituição Federal aos 
entes federados para editarem leis que instituam tributos. Ou seja, pela 
atribuição constitucional de competência tributária divide-se o poder de 
tributar e cobrar tributos entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios e, neste ponto, é que aparece a relação com o Federalismo, visto 
 
 
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que a competência tributária é repartida entre os diversos entes da federação, 
constituindo o “Federalismo Fiscal”. 
Princípio da Irretroatividade Tributária: Sem prejuízo de outras garantias 
asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito 
Federal e aos Municípios cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos 
antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado (art. 
150, III, a, da CF/88). 
 
Princípio da Isonomia Tributária: todos são iguais perante a lei, sem 
distinção de qualquer natureza (art. 5o, da CF/88). 
GABARITO: E 
 
3.(Contador Junior-Petrobras-2010-Cesgranrio) Na tributação das 
pessoas jurídicas, o sujeito ativo da obrigação tributária é o 
 
(A) ente público. 
(B) contribuinte, pessoa jurídica. 
(C) contribuinte, empresa individual. 
(D) responsável, pessoa jurídica. 
(E) responsável, empresa individual. 
 
Resolução 
 
Sujeito ativo da obrigação tributária: de acordo com o artigo 119 do 
Código Tributário Nacional (CTN), o sujeito ativo da obrigação 
tributária é a pessoa jurídica de direito público titular da competência 
para exigir o seu cumprimento. 
 
Sujeito passivo da obrigação tributária: de acordo com os artigos 121 e 
122 do CTN, o sujeito passivo da obrigação tributária é o contribuinte e o 
responsável. 
 
Vejamos: 
Sujeito passivo da obrigação principal: é a pessoa obrigada ao pagamento 
de tributo ou penalidade pecuniária. O sujeito passivo da obrigação principal 
diz-se: 
 
- contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que 
constitua o respectivo fato gerador; 
- responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação 
decorra de disposição expressa de lei. 
 
Sujeito passivo da obrigação acessória: é a pessoa obrigada às prestações 
que constituam o seu objeto. 
 
Vamos analisar as alternativas: 
(A) ente público: sujeito ativo 
(B) contribuinte, pessoa jurídica: sujeito passivo 
(C) contribuinte, empresa individual: sujeito passivo 
 
 
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(D) responsável, pessoa jurídica: sujeito passivo 
(E) responsável, empresa individual: sujeito passivo 
GABARITO: A 
4.(Contador Junior-Petrobras-2010-Cesgranrio) Considere as cinco 
espécies de tributos abaixo. 
 
I - Contribuição Especial 
II - Contribuições de Melhoria 
III - Impostos 
IV - Taxas 
V - Empréstimo Compulsório 
 
São de competência comum da União, estados e municípios APENAS os 
tributos 
 
(A) I, II e III. 
(B) I, II e IV. 
(C) I, II e V. 
(D) II, III e IV. 
(E) II, III e V. 
 
Resolução 
 
De acordo com o artigo 145 da CF/88: A União, os Estados, o Distrito Federal e 
os Municípios poderão instituir os seguintes tributos (competência comum): 
I - impostos; 
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva 
ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao 
contribuinte ou postos a sua disposição; 
III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. 
Além disso, temos: 
A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos 
compulsórios: 
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade 
pública, de guerra externa ou sua iminência; 
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante 
interesse nacional, que não pode ser cobrado no mesmo exercício financeiro em 
que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. 
Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção 
no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou 
econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas. 
GABARITO: D 
 
 
 
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5.(Contador Junior-Petrobras-2010-Cesgranrio) O Governo Federal, por 
meio da Lei no 11.051/04, com nova redação dada pela Lei no 11.774/08, 
visando a incentivar a indústria de bens de capital, concedeu o benefício de 
crédito relativo à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, à razão de 
25% (vinte cinco por cento) sobre a depreciação contábil de máquinas, 
aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, relacionados em 
regulamento, adquiridos entre 1o de outubro de 2004 e 31 de dezembro de 
2010, destinados ao ativo imobilizado e empregados em processo industrial do 
adquirente. Admita que, em janeiro/05, uma indústria, tributada pelo lucro 
real, tenha adquirido para o seu Imobilizado e colocado em funcionamento, no 
processo produtivo, uma máquina nova, com vida útil estimada em 5 anos, 
conforme o regulamento expresso acima. Portanto, seu direito a usufruir desse 
benefício irá até o 4o trimestre de 
 
(A) 2006 
(B) 2007 
(C) 2008 
(D) 2009 
(E) 2010 
 
Resolução 
 
De acordo com o artigo 1o da Lei no 11.051/04: 
Art. 1o As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real poderão utilizar 
crédito relativo à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, à razão de 
25% (vinte e cinco por cento) sobre a depreciação contábil de máquinas, 
aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, relacionados em 
regulamento, adquiridos entre 1o de outubro de 2004 e 31 de dezembro de 
2010, destinados ao ativo imobilizado e empregados em processo industrial do 
adquirente. (Redação dada pela Lei nº 11.774, de 2008) 
(...) 
§ 6o As pessoas jurídicas poderão se beneficiar do crédito a partir do 
mês em que o bem entrar em operação até o final do 4o (quarto) ano-
calendário subseqüente àquele a que se referir o mencionado mês. 
Portanto, sea máquina foi adquirida e entrou em operação em janeiro 
de 2005, a empresa poderá usufruir do crédito relativo à CSLL até 
dezembro de 2008 (duração de quatro anos). 
GABARITO: C 
 
 
 
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Considere os dados a seguir para responder às questões de nos 6 e 7 
A Indústria Romena S.A., tributada com base no lucro real trimestral, 
apresentou as informações abaixo, com valores em reais. 
 
• Base negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) no 
primeiro trimestre / 2006 = 20.000,00 
• Lucro Líquido do 2o trimestre de 2006 = 50.000,00 
• Ganho na avaliação ao MEP, incluso no Lucro Líquido do 2o trimestre de 2006 
= 10.000,00 
• 30/março/06 – compra de equipamento novo para o Imobilizado por 
120.000,00 
• 2/abril/06 – início da utilização do equipamento no processo produtivo 
• Prazo de vida útil desse equipamento = 10 anos 
• A depreciação do equipamento referente ao 2o trimestre de 2006 foi 
devidamente calculada e contabilizada 
 
6.(Contador Junior-Petrobras-2010-Cesgranrio) Considerando 
exclusivamente as informações apresentadas pela Indústria Romena S.A., o 
valor devido por ela, referente à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 
(CSLL), no segundo trimestre de 2006, em reais, é 
 
(A) 1.800,00 
(B) 2.520,00 
(C) 3.060,00 
(D) 3.150,00 
(E) 3.600,00 
 
Resolução 
 
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) 
A contribuição social sobre o lucro líquido é um tributo incidente sobre o lucro 
da empresa, após ajustes, conforme abaixo: 
 
 Lucro Operacional Líquido 
(-) Participações Estatutárias sobre o Lucro 
(+) Adições 
(-) Exclusões 
(-) Compensações 
Base de Cálculo da CSLL 
 
Atenção! Caso, após os ajustes (adições, exclusões e compensações) a base 
de cálculo da CSLL seja negativa (menor que zero), não haverá CSLL no 
período. 
 
As adições representam valores a serem somados à base de cálculo da CSLL. 
 
 
 
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Exemplos: 
- Despesas Indedutíveis: 
- despesas com provisões (exceto Despesas com Provisão para Férias e 
Despesas com Provisão para Décimo-Terceiro Salário); 
- perda com equivalência patrimonial; 
- despesas com depreciação, amortização, manutenção, seguros, 
tributos, etc com bens não relacionados com a produção ou a 
comercialização de bens e serviços; 
- Despesas com brindes; 
- Despesas com alimentação de sócios, acionistas e administradores. 
- Excesso de Juros sobre o Capital Próprio; 
- Outras Adições 
 
As exclusões representam valores a serem subtraídos da base de cálculo da 
CSLL. 
Exemplos: Receitas Não Tributáveis, tais como: 
- Ganho de Equivalência Patrimonial 
- Receita de Dividendos 
- Reversão de Provisões Indedutíveis 
- Juros sobre o Capital Próprio 
 
As compensações referem-se ao saldo de base de cálculo negativa da CSLL 
de períodos anteriores, que diminuirá a base de cálculo da CSLL em períodos 
futuros, até zerar este saldo. 
 
É passível de compensação o saldo correspondente à base de cálculo negativa, 
apurada a partir do ano-calendário de 1992. Assim como a legislação do 
imposto de renda, há a limitação de compensação da base de cálculo 
negativa da CSLL em 30% (trinta por cento) do lucro líquido, após 
adições e exclusões. 
 
Há que se ressaltar que a provisão para CSLL não é dedutível para fins de 
apuração do lucro real (imposto de renda da pessoa jurídica), devendo ser 
adicionada ao lucro na apuração da base de cálculo do lucro real. 
 
Vamos à resolução da questão: 
I – Cálculo da CSLL no segundo trimestre de 2006: 
 
Lucro Líquido do 2o trimestre de 2006 50.000,00 
(-) Ganho na avaliação ao MEP, incluso no Lucro Líquido do 2o trimestre de 
2006 (10.000,00) 
Base de Cálculo 40.000,00 
 
Como a base de cálculo foi R$ 40.000,00, a empresa só poderá compensar a 
base de cálculo negativa até 30% x 40.000 = R$ 12.000,00 
 
 
 
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Base negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) no primeiro 
trimestre / 2006 = 20.000,00 
Base Negativa da CSLL após compensação = 20.000 – 12.000 = 8.000 
 
Base de Cálculo 40.000 
(-) Compensação de Base Negativa da CSLL (12.000) 
Base de Cálculo da CSLL 28.000 
 
Repare que a banca não informou a alíquota da CSLL. Portanto, é preciso saber 
na hora da prova. Vamos lá: 
 
A CSLL será determinada mediante a aplicação da alíquota de 9% 
(nove por cento) sobre a sua base de cálculo. 
CSLL = Alíquota x Base de Cálculo ⇒ 
⇒ CSLL = 9% x 28.000 = R$ 2.520,00 
GABARITO: B 
 
7.(Contador Junior-Petrobras-2010-Cesgranrio) Considerando 
exclusivamente as informações prestadas pela Indústria Romena S.A. e a sua 
prerrogativa legal de poder utilizar o crédito relativo ao incentivo fiscal sobre a 
depreciação, o valor a ser pago por ela, referente ao saldo da Contribuição 
Sobre o Lucro Líquido (CSLL), no 2o semestre de 2006, em reais, é 
 
(A) Zero 
(B) 1.020,00 
(C) 1.080,00 
(D) 1.520,00 
(E) 1.770,00 
 
Resolução 
 
I – Cálculo do Crédito de CSLL de acordo com a Lei no 11.051/04 (crédito de 
incentivo fiscal): 
30/março/06 – compra de equipamento novo para o Imobilizado por 
120.000,00 
2/abril/06 – início da utilização do equipamento no processo produtivo 
Prazo de vida útil desse equipamento = 10 anos 
A depreciação do equipamento referente ao 2o trimestre de 2006 foi 
devidamente calculada e contabilizada 
 
Portanto, o equipamento já estava em utilização durante todo do segundo 
trimestre (de abril a junho de 2006). 
Depreciação = Taxa x Período x Base de Cálculo 
 
Taxa = 1/Vida Útil = 1/10 = 10% ao ano 
Período = de abril a junho = 3 meses = 3 meses/12 meses = 1/4 ano 
Base de Cálculo = Custo de Aquisição – Valor Residual 
Valor Residual = 0 (não foi informado na questão) 
 
 
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Base de Cálculo = 120.000 
Depreciação (do Segundo Trimestre) = 10% x 1/4 x 120.000 ⇒ 
⇒ Depreciação (do Segundo Trimestre) = 10% x 30.000 = 3.000 
Crédito de CSLL permitido pela Lei no 11.051/04: 25% sobre a depreciação 
contábil de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, 
relacionados em regulamento, adquiridos entre 1o de outubro de 2004 e 31 de 
dezembro de 2010, destinados ao ativo imobilizado e empregados em processo 
industrial do adquirente. 
 
Crédito de CSLL = 25% x 3.000 = 750 
 
CSLL a Pagar (calculada na questão anterior) 2.520 
(-) Crédito de CSLL (750) 
CSLL a Pagar (saldo do segundo trimestre) 1.770 
GABARITO: E 
 
8.(Contador Junior-Petrobras-2010-Cesgranrio) Os valores retidos na 
fonte pelos órgãos de administração federal direta, a título de IR, CSLL, 
COFINS e PIS, acima do valor mínimo de pagamento pelo Documento Único de 
Arrecadação de Receitas Federais (DARF), nos pagamentos realizados à pessoa 
jurídica fornecedora de bens ou prestadora de serviços, devem ser recolhidos 
ao Tesouro Nacional, mediante DARF, até o 
 
(A) 3o dia útil da quinzena subsequente àquela em que tiver ocorrido o 
pagamento. 
(B) 3o dia útil da semana subsequente àquela em que tiver ocorrido o 
pagamento. 
(C) 3o dia útil do mês subsequente àquele da semana em que tiver ocorrido o 
pagamento. 
(D) último dia útil da quinzena subsequente àquela em que tiver ocorrido o 
pagamento. 
(E) último dia útil da semana subsequenteàquela em que tiver ocorrido o 
pagamento. 
 
Resolução 
 
Essa situação está prevista na Lei no 10.833/03 (artigos 30 a 35). Vamos aos 
conceitos principais. 
Os pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de 
direito privado, pela prestação de serviços de limpeza, conservação, 
manutenção, segurança, vigilância, transporte de valores e locação de mão-
de-obra, pela prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, 
gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a 
receber, bem como pela remuneração de serviços profissionais, estão sujeitos 
a retenção na fonte da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, da 
COFINS e da contribuição para o PIS/PASEP. 
 
 
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Alíquotas da retenção: 
CSLL = 1% 
Cofins = 3% 
PIS = 0,65% 
As alíquotas de 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento) e 3% (três por 
cento) aplicam-se inclusive na hipótese de a prestadora do serviço enquadrar-
se no regime de não-cumulatividade na cobrança da contribuição para o 
PIS/PASEP e da COFINS. 
 
É dispensada a retenção para pagamentos de valor igual ou inferior a 
R$ 5.000,00 (cinco mil reais). 
 
Os valores retidos na quinzena deverão ser recolhidos ao Tesouro Nacional 
pelo órgão público que efetuar a retenção ou, de forma centralizada, pelo 
estabelecimento matriz da pessoa jurídica, até o último dia útil da quinzena 
subseqüente àquela quinzena em que tiver ocorrido o pagamento à 
pessoa jurídica fornecedora dos bens ou prestadora do serviço. 
GABARITO: D 
 
9.(Contador Junior-Petrobras-2010-Cesgranrio) Admita que uma 
empresa que importou uma máquina para o seu imobilizado apresentou as 
informações abaixo relativas a tal importação. 
 
• Valor da máquina, em dólar, declarado nos documentos de importação - Us$ 
50.000 
• Valor da máquina fixado pela autoridade aduaneira para a base de cálculo do 
imposto de importação - Us$ 54.000 
• Imposto de Importação (II) = 10% 
• Taxa de câmbio na operação Us$ 1 = R$ 1,50 
• Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) = R$ 4.100,00 
• Despesas aduaneiras = R$ 1.800,00 
• Frete do porto até ao estabelecimento do importador = R$ 5.000,00 
 
A base de cálculo do ICMS na importação dessa máquina, em reais, é 
 
(A) 89.000,00 
(B) 94.000,00 
(C) 95.000,00 
(D) 95.100,00 
(E) 100.000,00 
 
Resolução 
 
ICMS nas Importações: a base de cálculo é obtida através da soma das 
seguintes parcelas: 
 
 
 
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- Valor da mercadoria ou bem constante dos documentos de importação, 
convertido em moeda nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada no cálculo 
do imposto de importação; 
- Imposto de Importação (II); 
- Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); 
- Imposto sobre Operações de Câmbio (IOF); 
- Quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas aduaneiras. 
- Há que se ressaltar que, na importação, o ICMS também é calculado por 
dentro posto que o imposto compõe a sua própria base de cálculo. 
 
Fato gerador do ICMS na Importação: ocorre no momento do desembaraço 
aduaneiro de mercadorias ou bens importados do exterior. 
 
O preço de importação expresso em moeda estrangeira será convertido em 
moeda nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada no cálculo do imposto de 
importação, sem qualquer acréscimo ou devolução posterior se houver 
variação da taxa de câmbio até o pagamento efetivo do preço. 
 
O valor fixado pela autoridade aduaneira para base de cálculo do 
imposto de importação, nos termos da lei aplicável, substituirá o preço 
declarado. 
 
Vamos à resolução da questão: 
Taxa de câmbio na operação Us$ 1 = R$ 1,50 
Valor da máquina = Us$ 50.000 
Valor da máquina fixado pela autoridade aduaneira para a base de cálculo do 
imposto de importação = Us$ 54.000 
Valor da máquina (fixado pela autoridade aduaneira) = Us$ 54.000 ⇒ 
⇒ Valor da máquina (em reais) = 54.000 x 1,50 = R$ 81.000,00 
 
Imposto de Importação (II) = 10% 
Imposto de Importação (II) = 10% x 54.000 = Us$ 5.400 ⇒ 
⇒ Imposto de Importação (em reais) = 5.400 x 1,50 = R$ 8.100,00 
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) = R$ 4.100,00 
Despesas aduaneiras = R$ 1.800,00 
 
Frete do porto até ao estabelecimento do importador = R$ 5.000,00 
 
Atenção! O frete não entra na base de cálculo do ICMS na importação 
porque foi feito após o desembaraço aduaneiro e o fato gerador do 
ICMS na importação é no momento do desembaraço. 
 
Valor da Máquina 81.000 
(+) Imposto de Importação 8.100 
(+) IPI 4.100 
(+) Despesas Aduaneiras 1.800 
Base de Cálculo do ICMS 95.000 
GABARITO: C 
 
 
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10.(Contador Junior-Petrobras-2010-Cesgranrio) A Indústria Alves 
vendeu à vista, para a Comercial Carnaúba revender, 500 unidades do seu 
produto pelo preço unitário de R$ 50,00 mais R$ 6,00 de IPI, por unidade. 
Considerando o pagamento à vista, a Indústria concedeu um desconto 
comercial de R$ 2.500,00 na operação realizada. Sabendo-se que a Indústria 
Alves cobrou também frete de R$ 1.800,00 e seguro de R$ 200,00 e que a 
operação está sujeita a uma alíquota de ICMS de 12%, esse produto será 
registrado no estoque da Comercial Carnaúba, em reais, por 
(A) 21.560,00 
(B) 22.800,00 
(C) 23.760,00 
(D) 24.560,00 
(E) 26.760,00 
 
Resolução 
 
ICMS (Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias 
e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e 
Intermunicipal e de Comunicação) 
O ICMS é um imposto de competência estadual e não-cumulativo. Como 
incide, normalmente, sobre a circulação de mercadorias é devido por empresas 
comerciais ou industriais. 
 
Conforme estabelece o 155, § 2o, I da Constituição Federal/88 em relação ao 
ICMS, os valores devidos em cada operação serão compensados com o 
montante cobrado nas operações anteriores (não-cumulatividade). 
 
Além disso, possui uma característica importante: é calculado por dentro. 
Exemplo: Suponha que a empresa J4M2 vendeu mercadorias para a empresa 
Kaprisma por R$ 2.000,00, e nesta operação houve a incidência de ICMS, com 
uma alíquota de 20%. Calcule o valor do tributo incidente na venda, determine 
o valor da nota fiscal de venda e o valor das mercadorias sem imposto. 
 
Repare que a receita de vendas representa a base de cálculo do ICMS, ou seja, 
para calculá-lo, teríamos: 
ICMS sobre Vendas = Alíquota x Base de Cálculo 
ICMS sobre Vendas = 20% x Receita de Vendas = 20% x 2.000 = R$ 400,00 
Como o ICMS é um imposto por dentro, o valor total da nota fiscal é de R$ 
2.000,00. Portanto, o valor da mercadoria sem imposto será de: 
Valor de Mercadoria Sem Imposto = R$ 2.000,00 – R$ 400,00 = R$ 1.600,00 
 
Outras características do ICMS: 
- Caso o frete e seguro estejam inseridos na nota fiscal, o próprio fornecedor 
está transportando as mercadorias. Logo, incide ICMS sobre o valor do frete e 
do seguro; 
 
 
 
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- Caso o frete e o seguro sejam cobrados por outra empresa (Ex: Empresa 
Transportadora), sobre esses valores não incidirão ICMS; 
 
- Se a questão não informar, consideraremos que o frete e o seguro não foram 
realizados pelo fornecedor das mercadorias; 
 
- Como o ICMS é um tributo não cumulativo, o valordo ICMS pago ao 
fornecedor por ocasião da compra (tendo em vista que o ICMS, por ser um 
imposto por dentro) corresponde a um direito da empresa classificado no Ativo 
Circulante e não integra o custo dos estoques de mercadorias (ICMS a 
Recuperar); 
 
- Por outro lado, o valor do ICMS que a empresa recebe de um cliente por 
ocasião da venda de mercadorias representa uma obrigação da empresa 
classificada no Passivo Circulante (ICMS a Recolher); 
 
- A conta “ICMS sobre Vendas” é uma conta de despesa, redutora da receita 
bruta de vendas; e 
 
- Se a conta “ICMS a Recuperar” (Ativo Circulante) for maior que a conta 
“ICMS a Recolher” (Passivo Circulante), a diferença de saldo entre as duas 
contas, no final do período de apuração, será classificada como “ICMS a 
Recuperar”. Caso contrário (ICMS a Recuperar < ICMS a Recolher), a diferença 
entre as duas contas será classificada como “ICMS a Recolher” (Passivo 
Circulante). 
 
IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) 
O IPI é um imposto de competência federal e não-cumulativo. Como incide 
sobre produtos industrializados, é devido pelas empresas industriais e por 
empresas equiparadas a industriais. 
 
Conforme estabelece o art. 153, § 3o, II da CF/88 em relação ao IPI, os 
valores devidos em cada operação serão compensados com o montante 
cobrado nas operações anteriores (não-cumulatividade). 
 
Além disso, possui uma característica importante: é calculado por fora. 
 
Exemplo: Suponha que a empresa industrial J4M2 vendeu produtos de 
fabricação própria para a empresa comercial Kaprisma por R$ 2.000,00, e 
nesta operação houve a incidência de ICMS, com uma alíquota de 20% e de 
IPI, com uma alíquota de 10%. Calcule o valor do tributo incidente na venda, 
determine o valor da nota fiscal de venda, o faturamento bruto e o valor das 
mercadorias sem imposto. 
Repare que a receita de vendas representa a base de cálculo do ICMS e do IPI, 
ou seja, para calculá-lo, teríamos: 
 
ICMS sobre Vendas = Alíquota x Base de Cálculo 
 
 
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IPI = Alíquota x Base de Cálculo 
 
ICMS sobre Vendas = 20% x Receita de Vendas = 20% x 2.000 = R$ 400,00 
IPI = 10% x Receita de Vendas = 10% x 2.000 = R$ 200,00 
 
Como o ICMS é um imposto por dentro, o valor total da nota fiscal seria de R$ 
2.000,00. Contudo, há o IPI também, que é por fora. Portanto o valor total da 
nota fiscal será: 
 
Valor Total da Nota Fiscal = 2.000 + IPI = 2.000 + 200 = R$ 2.200,00 
O faturamento bruto da empresa J4M2 seria: 
Faturamento Bruto = Valor Total da Nota Fiscal = R$ 2.200,00 
 
O valor da mercadoria sem imposto será de: 
Valor de Mercadoria Sem Imposto = R$ 2.000,00 – R$ 400,00 = R$ 1.600,00 
 
Outras características do IPI: 
 
- Caso o frete e seguro estejam inseridos na nota fiscal, o próprio fornecedor 
está transportando as mercadorias. Logo, incide IPI sobre o valor do frete e do 
seguro; 
 
- Caso o frete e o seguro sejam cobrados por outra empresa (Ex: Empresa 
Transportadora), sobre esses valores não incidirão IPI; 
- Se a questão não informar, consideraremos que o frete e o seguro não foram 
realizados pelo fornecedor das mercadorias; 
 
- Como o IPI é um tributo não cumulativo, o valor do IPI pago ao fornecedor 
por ocasião da compra (caso a empresa seja industrial ou equiparada a 
industrial) corresponde a um direito da empresa classificado no Ativo 
Circulante e não integra o custo dos estoques de mercadorias (IPI a 
Recuperar); 
 
- Por outro lado, o valor do IPI que a empresa recebe de um cliente por 
ocasião da venda de produtos representa uma obrigação da empresa 
classificada no Passivo Circulante (IPI a Recolher); 
 
- Se a empresa adquirente dos produtos não for contribuinte do IPI ou, sendo 
contribuinte, não utilize os produtos adquiridos em seu processo de fabricação, 
o IPI incidente na operação de compra NÃO SERÁ RECUPERADO e integrará o 
custo de aquisição do produto. 
 
- A conta “IPI sobre o Faturamento” é uma conta de despesa, a aparece como 
dedução do faturamento bruto; 
 
- Se a conta “IPI a Recuperar” (Ativo Circulante) for maior que a conta “IPI a 
Recolher” (Passivo Circulante), a diferença de saldo entre as duas contas, no 
 
 
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final do período de apuração, será classificada como “IPI a Recuperar”. Caso 
contrário (IPI a Recuperar < IPI a Recolher), a diferença entre as duas contas 
será classificada como “IPI a Recolher” (Passivo Circulante). 
 
- O IPI pode ter alíquotas ad valorem (percentuais) ou específicas (valor por 
unidade do produto). 
Exemplos: 
I) Alíquota Ad Valorem = 10% 
IPI = Alíquota Ad Valorem x Base de Cálculo (Preço Produto s/ Imposto) 
II) Alíquota Específica = R$ 0,20 por unidade de produto 
IPI = Alíquota Específica x Quantidade Vendida 
Descontos Incondicionais 
Os descontos incondicionais ou comerciais são descontos dados 
incondicionalmente pelo fornecedor ao cliente, visto que independem das 
condições de pagamento. 
Exemplos: grande quantidade adquirida; cliente preferencial; interesse 
promocional; etc. 
 
Como este desconto é concedido no ato da venda, aparece na nota fiscal e o 
ICMS incidirá somente sobre o valor com desconto, o mesmo ocorrendo para o 
PIS e a COFINS. Porém, o IPI incidirá sobre o valor original da operação. 
ATENÇÃO!!! Não confunda o desconto incondicional ou comercial com o 
desconto condicional ou financeiro. Vejamos: 
 
Desconto Condicional ou Financeiro: obtido em função de pagamento 
antecipado, em razão de uma compra a prazo, pelo cliente ao fornecedor. Este 
desconto será uma Despesa Financeira para o Fornecedor e uma Receita 
Financeira para o Cliente, pois não é uma operação com mercadoria e sim uma 
operação financeira. 
 
Para calcular as compras líquidas, teríamos: 
(+) Compras 
(-) Tributos a Recuperar 
Compras Brutas 
(-) Devoluções 
(+) Fretes + Seguros 
(+) Carga + Descarga + Armazenagem 
(+) Impostos não Recuperáveis 
(-) Abatimentos 
(-) Descontos Incondicionais Obtidos 
 Compras Líquidas 
 
Vamos à resolução da questão: 
Comercial Carnaúba: como é revendedora de mercadorias, é contribuinte do 
ICMS, mas não é do IPI. Portanto, o IPI fará parte do custo das mercadorias 
adquiridas (não será recuperável). 
 
Compra = 500 unidades ao preço unitário de R$ 50,00 
 
 
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IPI = R$ 6,00 por unidade 
Desconto Comercial (ou Desconto Incondicional) = R$ 2.500,00 
Frete (cobrado pelo fornecedor) = R$ 1.800,00 
Seguro (cobrado pelo fornecedor) = R$ 200,00 
ICMS = 12% 
 
Compra = 500 unidades x R$ 50,00 = 25.000 
IPI sobre Compras = 500 unidades x R$ 6,00 = 3.000 
 
Atenção, pois como a mercadoria foi comprada para revenda, a base 
de cálculo do ICMS não considera o IPI. 
 
 
Além disso, o desconto incondicional também não deve ser 
considerado. 
ICMS sobre Compras = 12% x (25.000 – 2.500) = 12% x 22.500 = 2.700 
 
ICMS sobre Frete = 12% x 1.800 = 216 
ICMS sobre Seguro = 12% x 200 = 24 
 
Compras 25.000 
(-) ICMS sobre Compras (2.700) 
(-) ICMS sobre Frete (216) 
(-) ICMS sobre Seguro (24) 
(+) IPI sobre Compras 3.000 
(+) Fretes 1.800 
(+) Seguros 200 
(-) Descontos Incondicionais (2.500) 
Compras Líquidas 24.560 
GABARITO: D 
 
11.(Contador Junior-Petrobras-2010-Cesgranrio) Algumas deduções 
podem ser feitas da base de cálculo do PIS e COFINS não cumulativo. Analise 
as situações a seguir. 
 
I - Devolução de vendas 
II - Descontos incondicionaisconcedidos 
III - Receita com lucro e dividendos de Investimentos avaliados pelo custo de 
aquisição 
IV - Receitas obtidas com os transportes internacionais de cargas ou 
passageiros 
 
São deduções exclusivas das bases de cálculo do PIS e COFINS das empresas 
submetidas à tributação pelo método não cumulativo APENAS 
 
(A) I e II. 
(B) III e IV. 
(C) I, II e III. 
(D) I, II e IV. 
(E) II, III e IV. 
 
 
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Resolução 
 
Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) 
 
A incidência não-cumulativa da Cofins é tratada na Lei no 10.833/2003. 
 
Fato Gerador da Cofins com incidência não-cumulativa: faturamento 
mensal, que corresponde ao total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, 
independentemente de sua denominação ou classificação contábil. 
 
Total das Receitas: corresponde ao somatório da receita bruta de vendas de 
mercadorias e/ou prestação de serviços, nas operações em conta própria ou 
alheia, com as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica. 
 Faturamento Mensal = Total das Receitas Auferidas 
 Receita Bruta de Vendas de Mercadorias ou de Prestação de Serviços 
 (+) Demais receitas auferidas 
 Total das Receitas Auferidas 
 
Base de Cálculo: corresponde ao valor do faturamento mensal. 
 
Atenção, pois não integram a base de cálculo da Cofins com incidência 
não-cumulativa as seguintes receitas: 
 
- isentas ou não alcançadas pela incidência da contribuição ou sujeitas 
à alíquota 0 (zero); 
 
- decorrentes da venda de bens do ativo não circulante imobilizado e 
intangível (para a legislação fiscal são as chamadas receitas não 
operacionais); 
Nota: nesse ponto, a lei ainda não alterou a denominação e o seu texto é: 
“não-operacionais decorrentes da venda de ativo permanente”. 
 
- auferidas pela pessoa jurídica revendedora, na revenda de 
mercadorias em relação às quais a contribuição seja exigida da 
empresa vendedora, na condição de substituta tributária; 
 
Nota: nessa situação a empresa vendedora das mercadorias para a pessoa 
jurídica que irá revendê-las já recolheu a Cofins. Ou seja, a vendedora é 
responsável pelo pagamento do imposto devido pela pessoa jurídica 
revendedora. 
 
- referentes a: 
I – vendas canceladas; 
 
II – descontos incondicionais concedidos; 
 
 
 
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III – reversões de provisões; 
 
IV - recuperações de créditos baixados como perda que não 
representem ingresso de novas receitas; 
 
V – ganho de equivalência patrimonial (resultado positivo da avaliação 
de investimentos pelo valor do patrimônio líquido); e 
 
VI – lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo 
custo de aquisição, que tenham sido computados como receita. 
 
- decorrentes de transferência onerosa a outros contribuintes do ICMS 
(Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e 
sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e 
Intermunicipal e de Comunicação) de créditos de ICMS originados de 
operações de exportação. 
 
Pis (Programa de Integração Social)/Pasep (Programa de Formação 
do Patrimônio do Servidor Público) 
 
A incidência não-cumulativa do Pis/Pasep é tratada na Lei no 10.637/2002. 
 
Fato Gerador do Pis/Pasep com incidência não-cumulativa: faturamento 
mensal, que corresponde ao total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, 
independentemente de sua denominação ou classificação contábil. 
 
Total das Receitas: corresponde ao somatório da receita bruta de vendas de 
mercadorias e/ou prestação de serviços, nas operações em conta própria ou 
alheia, com as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica. 
 
Faturamento Mensal = Total das Receitas Auferidas 
 Receita Bruta de Vendas de Mercadorias ou de Prestação de Serviços 
 (+) Demais receitas auferidas 
 Total das Receitas Auferidas 
 
Base de Cálculo: corresponde ao valor do faturamento mensal. 
 
Atenção, pois não integram a base de cálculo da Cofins com incidência 
não-cumulativa as seguintes receitas: 
 
- decorrentes de saídas isentas da contribuição ou sujeitas à alíquota 
zero; 
- auferidas pela pessoa jurídica revendedora, na revenda de 
mercadorias em relação às quais a contribuição seja exigida da 
empresa vendedora, na condição de substituta tributária; 
 
- de venda de álcool para fins carburantes; 
 
 
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- referentes a: 
I – vendas canceladas; 
 
II – descontos incondicionais concedidos; 
 
III – reversões de provisões; 
 
IV - recuperações de créditos baixados como perda que não 
representem ingresso de novas receitas; 
 
V – ganho de equivalência patrimonial (resultado positivo da avaliação 
de investimentos pelo valor do patrimônio líquido); e 
 
VI – lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo 
custo de aquisição, que tenham sido computados como receita. 
- decorrentes da venda de bens do ativo não circulante imobilizado e 
intangível (para a legislação fiscal são as chamadas receitas não 
operacionais); e 
 
- decorrentes de transferência onerosa a outros contribuintes do ICMS 
(Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e 
sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e 
Intermunicipal e de Comunicação) de créditos de ICMS originados de 
operações de exportação. 
 
Alguns Exemplos de Receitas Isentas do Pis/Pasep e da Cofins: 
- Recursos recebidos a título de repasse, oriundos do Orçamento Geral da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, pelas empresas 
públicas e sociedades de economia mista. 
- Receita relativa à exportação de mercadorias para o exterior. 
- Receita de serviços prestados à pessoa física ou jurídica residente ou 
domiciliados no exterior, cujo pagamento represente ingresso de divisas. 
- Receita relativa ao fornecimento de mercadorias ou serviços para uso ou 
consumo de bordo em embarcações e aeronaves em tráfego internacional, 
quando o pagamento for efetuado em moeda conversível. 
- Receita de transporte internacional de cargas ou passageiros. 
 
Alíquotas: 
I) Pis/Pasep: até a publicação da Lei no 10.637/02, era apenas uma 
contribuição cumulativa. Contudo, a partir da publicação da referida lei, que 
criou a não-cumulatividade para o PIS, pode ser cumulativo ou não-
cumulativo. As alíquotas são: 
PIS (não-cumulativo) = 1,65%; e 
PIS (cumulativo) = 0,65%. 
 
 
 
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II) Cofins: até a publicação da Lei no 10.833/03, era apenas uma contribuição 
cumulativa. Contudo, a partir da publicação da referida lei, que criou a não-
cumulatividade para o Cofins, pode ser cumulativo ou não-cumulativo. As 
alíquotas são: 
Cofins (não-cumulativo) = 7,6%; e 
Cofins (cumulativo) = 3%. 
Vamos à resolução da questão: Repare que a banca foi extremamente 
“maldosa” nessa questão, pois ela fala em deduções exclusivas” das bases de 
cálculo do Pis e Cofins das empresas submetidas à tributação pelo método não 
cumulativo. 
 
 
 
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Vamos analisar os itens: 
I - Devolução de vendas: é dedução da base de cálculoda Cofins e do 
Pis/Pasep não-cumulativos (vendas canceladas), mas também é dedução da 
base de cálculo do ICMS e do IPI. Portanto, não é exclusiva. 
II - Descontos incondicionais concedidos: é dedução da base de cálculo da 
Cofins e do Pis/Pasep não-cumulativos (vendas canceladas), mas também é 
dedução da base de cálculo do ICMS (não é do IPI). Portanto, não é exclusiva. 
 
III - Receita com lucro e dividendos de Investimentos avaliados pelo custo de 
aquisição: é dedução exclusiva da base de cálculo da Cofins e do Pis/Pasep 
não-cumulativos. 
 
IV - Receitas obtidas com os transportes internacionais de cargas ou 
passageiros: é dedução exclusiva da base de cálculo da Cofins e do Pis/Pasep 
não-cumulativos. 
GABARITO: B 
 
12.(Contador Junior-Petrobras-2010-Cesgranrio) Considere os dados a 
seguir sobre as transações comerciais realizadas pelo atacadista comercial 
Severo. 
 
• Só faz suas operações no âmbito do estado onde atua. 
• Todas as operações que realiza estão sujeitas à incidência de 18% de ICMS. 
• Em janeiro 
- comprou uma máquina para o imobilizado no valor de 640.000,00 a prazo; 
- comprou mercadorias a prazo por 250.000,00; 
- vendeu mercadorias à vista por 260.000,00. 
• Em fevereiro 
- comprou mercadorias à vista por 200.000,00; 
- vendeu mercadorias à vista por 250.000,00; 
- comprou equipamentos à vista, para o imobilizado, por 80.000,00. 
 
Com base nas informações recebidas e nas determinações fiscais vigentes 
relacionadas ao ICMS, o valor mínino de ICMS que Severo deverá pagar em 
fevereiro, em reais, será 
 
(A) 5.700,00 
(B) 6.300,00 
(C) 8.100,00 
(D) 8.700,00 
(E) 9.000,00 
 
Resolução 
 
Toas as operações são dentro do estado. 
ICMS = 18% 
 
I – Janeiro: 
 
 
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Máquina (ANC – Imobilizado) = 640.000 
Como a máquina foi comprada para uso na produção, isto é, será 
registrada no ativo não circulante - imobilizado da empresa, o ICMS 
incidente sobre a compra não seria recuperável. Contudo, de acordo 
com a Lei Complementar no 87/1996, a aquisição de bens incorporados 
ao ativo não circulante - imobilizado também dá direito à compensação 
do ICMS incidente na aquisição. 
 
Além disso, de acordo com a Lei Complementar no 102/2000, a 
compensação dos referidos créditos do ICMS deverá ser realizada a 
razão de um quarenta e oito avos por mês, a partir do mês em que 
ocorrer a entrada no estabelecimento. 
 
ICMS a Recuperar (Janeiro) = 18% x 1/48 x 640.000 = 2.400 
 
Compra de Mercadorias = 250.000 
ICMS a Recuperar (Janeiro) = 18% x 250.000 = 45.000 
Saldo do ICMS a Recuperar (Janeiro) = 45.000 + 2.400 = 47.400 
Venda de Mercadorias = 260.000 
ICMS a Recolher = 18% x 260.000 = 46.800 
 
Como o saldo do “ICMS a Recuperar” é maior que o saldo do “ICMS a 
Recolher”, após a apuração de janeiro teríamos: 
ICMS a Recuperar = 47.400 – ICMS a Recolher ⇒ 
⇒ ICMS a Recuperar = 47.400 – 46.800 = 600 
 
II – Fevereiro: 
Saldo Inicial de ICMS a Recuperar = 600 (vindo de janeiro) 
 
Compra de Equipamentos (ANC – Imobilizado) = 80.000 
ICMS a Recuperar (Fevereiro) = 18% x 1/48 x 80.000 = 300 
 
Não podemos esquecer o crédito mensal das máquinas compradas em janeiro: 
ICMS a Recuperar (Fevereiro) = 18% x 1/48 x 640.000 = 2.400 
 
Compra de Mercadorias = 200.000 
ICMS a Recuperar (Fevereiro) = 18% x 200.000 = 36.000 
 
Saldo do ICMS a Recuperar (Fevereiro) = 36.000 + 300 + 600 + 2.400 ⇒ 
⇒ Saldo do ICMS a Recuperar (Fevereiro) = 39.300 
 
Venda de Mercadorias = 250.000 
ICMS a Recolher = 18% x 250.000 = 45.000 
 
Como o saldo do “ICMS a Recolher” é maior que o saldo do “ICMS a 
Recuperar”, após a apuração de janeiro teríamos: 
ICMS a Recolher = 45.000 – ICMS a Recuperar ⇒ 
 
 
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⇒ ICMS a Recolher = 45.000 – 39.300 = 5.700 
GABARITO: A 
13.(Contador Junior-Petrobras-2010-Cesgranrio) Analise as informações 
dos itens correspondentes a bens do Ativo Imobilizado. 
 
I - Aquisição de bens usados a partir de maio/04 
II - Máquinas e equipamentos para utilização em atividades comerciais e 
administrativas nas empresas industriais, adquiridos a partir de maio/04 
III - Máquinas e equipamentos para utilização na produção de bens destinados 
à venda ou na prestação de serviços, adquiridos a partir de maio/04 
IV - Parte edificada dos imóveis adquiridos a partir de maio/04, desde que 
utilizados nas atividades das empresas industriais, comerciais ou de serviços 
 
A depreciação dos elementos do Imobilizado que dá direito a crédito para 
dedução de contribuições do PIS/PASEP, calculadas pelo método não 
cumulativo, é apurada APENAS nos itens 
 
(A) I e II. 
(B) II e III. 
(C) III e IV. 
(D) I, II e IV. 
(E) II, III e IV. 
 
Resolução 
 
De acordo com a Lei no 11.051/04, as pessoas jurídicas poderão optar pelo 
desconto, no prazo de 2 (dois) anos, dos créditos da Contribuição para o 
PIS/Pasep e da Cofins em relação a máquinas, aparelhos, instrumentos e 
equipamentos, novos, relacionados em regulamento, adquiridos entre 1o de 
outubro de 2004 e 31 de dezembro de 2010, destinados ao ativo 
imobilizado e empregados em processo industrial do adquirente. 
 
Vamos analisar os itens: 
I - Aquisição de bens usados a partir de maio/04: se o bem é usado, não 
previsão legal de crédito de Pis/Pasep. 
 
II - Máquinas e equipamentos para utilização em atividades comerciais e 
administrativas nas empresas industriais, adquiridos a partir de maio/04: não 
há previsão legal de crédito de Pis/Pasep para máquinas e equipamentos 
utilizadas em atividades comerciais e administrativas. 
 
III - Máquinas e equipamentos para utilização na produção de bens destinados 
à venda ou na prestação de serviços, adquiridos a partir de maio/04: é 
possível utilizar os créditos de Pis/Pasep. 
 
IV - Parte edificada dos imóveis adquiridos a partir de maio/04, desde que 
utilizados nas atividades das empresas industriais, comerciais ou de serviços: 
é possível utilizar os créditos de Pis/Pasep. 
GABARITO: C 
 
 
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14.(Contador Junior-Petrobras-2010-Cesgranrio) O art. 15 da Lei no 
11.941/09 instituiu o Regime Tributário de Transição (RTT). A opção de adotar 
o RTT feita pelas empresas que são obrigadas à apuração do lucro real e que já 
existiam em 2008 deverá ocorrer 
 
(A) de forma facultativa somente para o ano-calendário 2009. 
(B) de forma facultativa para os anos-calendário 2008, 2009 e 2010. 
(C) de forma obrigatória para os anos-calendário 2008 e 2009. 
(D) a partir do ano calendário 2009, observado prazo da entrada em vigor de 
lei que discipline os efeitos tributários dos novos métodos e critérios contábeis, 
buscando a neutralidade tributária. 
(E) a partir do ano 2010, observado o prazo da entrada em vigor de lei que 
discipline os efeitos tributários dos novos métodos e critérios contábeis, 
buscando a neutralidade tributária. 
 
Resolução 
 
De acordo com o artigo 15 da Lei no 11.941/09, que trata do Regime 
Tributário de Transição (RTT): 
Fica instituído o Regime Tributário de Transição – RTT de apuração do lucro 
real, que trata dos ajustes tributários decorrentes dos novos métodos e 
critérios contábeis introduzidos pela Lei no 11.638, de 28 de dezembro de 
2007, e pelos arts.37 e 38 desta Lei. 
O RTT vigerá até a entrada em vigor de lei que discipline os efeitos 
tributários dos novos métodos e critérios contábeis, buscando a 
neutralidade tributária. 
Nos anos-calendário de 2008 e 2009, o RTT será optativo, observado o 
seguinte: 
I – a opção aplicar-se-á ao biênio 2008-2009, vedada a aplicação do regime 
em um único ano-calendário; 
II – a opção a que se refere o inciso I deste parágrafo deverá ser manifestada, 
de forma irretratável, na Declaração de Informações Econômico-Fiscais da 
Pessoa Jurídica 2009; 
III – no caso de apuração pelo lucro real trimestral dos trimestres já 
transcorridos do ano-calendário de 2008, a eventual diferença entre o valor do 
imposto devido com base na opção pelo RTT e o valor antes apurado deverá 
ser compensada ou recolhida até o último dia útil do primeiro mês 
subsequente ao de publicação desta Lei, conforme o caso; 
IV – na hipótese de início de atividades no ano-calendário de 2009, a opção 
deverá ser manifestada, de forma irretratável, na Declaração de Informações 
Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica 2010. 
 
 
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Observado o prazo de entrada em vigor da lei que discipline os efeitos 
tributários dos novos métodos e critérios contábeis, buscando a neutralidade 
tributária, o RTT será obrigatório a partir do ano-calendário de 2010, 
inclusive para a apuração do imposto sobre a renda com base no lucro 
presumido ou arbitrado, da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – 
CSLL, da Contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o 
Financiamento da Seguridade Social – COFINS. 
GABARITO: E 
 
15.(Contador Junior-Petrobras-2010-Cesgranrio) Admita que 
 
• a Lessa Industrial, tributada em 2006 pelo lucro presumido, passou à 
tributação pelo lucro real a partir de janeiro de 2007 e a calcular o COFINS 
pelo método não cumulativo. 
 
• no balanço de dezembro/06, ela havia contabilizado os seguintes estoques: 
- Matéria prima - R$ 1.200.000,00 
- Produtos em elaboração - R$ 700.000,00 
- Produtos acabados - R$ 800.000,00 
 
Considerando as informações recebidas e a permissão para utilização de 
crédito presumido sobre o estoque, para dedução da contribuição do COFINS, 
calculado pelo método não cumulativo, o valor total do crédito a que a Lessa 
Industrial tem direito, em reais, é 
 
(A) 60.000,00 
(B) 81.000,00 
(C) 91.200,00 
(D) 114.000,00 
(E) 152.000,00 
 
Resolução 
 
De acordo a Lei no 10.833/03: 
A pessoa jurídica contribuinte da Cofins terá direito a desconto correspondente 
ao estoque de abertura dos bens adquiridos para revenda ou bens e serviços 
utilizados como insumo na prestação de serviços e na produção ou fabricação 
de bens ou produtos destinados à venda, inclusive combustíveis e lubrificantes, 
com algumas exceções, adquiridos de pessoa jurídica domiciliada no País, 
existentes na data de início da incidência desta contribuição pelo regime não-
cumulativo. 
 
O montante de crédito presumido será igual ao resultado da aplicação 
do percentual de 3% (três por cento) sobre o valor do estoque. 
 
Portanto, no caso concreto da questão, a empresa era tributada pelo lucro 
presumido até dezembro de 2006, quando passou a ser tributada pelo lucro 
real. 
 
 
 
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Nessa situação, podemos considerar como crédito presumido da Cofins o 
resultado do cálculo: 
Crédito Presumido (Cofins) = 3% x Valor do Estoque 
 
Matéria prima R$ 1.200.000,00 
Produtos em elaboração R$ 700.000,00 
Produtos acabados R$ 800.000,00 
Valor do Estoque R$ 2.700.000,00 
⇒ Crédito Presumido (Cofins) = 3% x 2.700.000 = 81.000 
GABARITO: B 
 
16.(Contador Junior-Petrobras-2010-Cesgranrio) Um dos pontos mais 
controversos do imposto sobre serviços recai sobre o local onde ele é devido. A 
Lei Complementar no 116/03 apresenta, no seu art. 3o, 20 casos de serviços 
específicos definindo onde o Imposto sobre Serviços (ISS) é devido. De acordo 
com tal diploma legal, para os 20 casos nele especificados, o ISS é devido no 
local 
 
(A) do estabelecimento do contratante do serviço. 
(B) do estabelecimento do prestador do serviço. 
(C) habitual onde o contratante paga os serviços. 
(D) habitual onde o prestador desenvolve a sua atividade. 
(E) onde o serviço é prestado. 
 
Resolução 
 
O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), de competência dos 
Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de 
serviços constantes de lista anexa à Lei Complementar no 116/03, ainda que 
esses não se constituam como atividade preponderante do prestador. 
 
O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou 
cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País. 
 
Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa à referida Lei 
Complementar, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto 
Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de 
Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – 
ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias. 
 
O ISS incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e 
serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, 
permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo 
usuário final do serviço. 
 
A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço 
prestado. 
 
 
 
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O ISS não incide sobre: 
I – as exportações de serviços para o exterior do País, exceto os serviços 
desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o 
pagamento seja feito por residente no exterior; 
 
II – a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores 
avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal 
de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-
delegados; 
 
III – o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor 
dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a 
operações de crédito realizadas por instituições financeiras. 
 
O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do 
estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do 
domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos itens I a XX 
abaixo, quando o imposto será devido no local onde o serviço é 
prestado. Vejamos: 
 
I – do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de 
estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no caso de serviço proveniente 
do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País.; 
 
II – da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas; 
 
III – da execução da obra, no caso dos serviços de execução, por 
administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, 
hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, 
perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, 
pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e 
equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo 
prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito 
ao ICMS) e acompanhamento e fiscalização da execução de obras de 
engenharia, arquitetura e urbanismo; 
 
IV – da demolição; 
 
V – das edificações em geral, estradas, pontes, portos econgêneres, no caso 
dos serviços de reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, 
pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias 
produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos 
serviços, que fica sujeito ao ICMS); 
 
VI – da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, 
reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos 
quaisquer; 
 
 
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VII – da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e 
logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e 
congêneres; 
 
VIII – da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores; 
 
IX – do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes 
físicos, químicos e biológicos; 
 
X – do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres; 
 
XI – da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e 
congêneres; 
 
XII – da limpeza e dragagem; 
 
XIII – onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços de 
guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores, de aeronaves e 
de embarcações; 
 
XIV – dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou 
monitorados, no caso dos serviços de vigilância, segurança ou monitoramento 
de bens e pessoas; 
 
XV – do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do 
bem; 
 
XVI – da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e 
congêneres, exceto produção, mediante ou sem encomenda prévia, de 
eventos, espetáculos, entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles, bailes, 
teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres; 
 
XVII – do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos 
serviços de transporte municipal; 
 
XVIII – do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de 
estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no caso dos serviços de 
fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de 
empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo 
prestador de serviço; 
 
XIX – da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o 
planejamento, organização e administração; e 
 
 
 
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XX – do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou 
metroviário, no caso dos serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, 
de terminais rodoviários, ferroviários e metroviários. 
GABARITO: E 
17.(Contador Junior-Petrobras-2010-Cesgranrio) Considere que uma 
empresa passe a ter direito ao crédito presumido sobre estoques para dedução 
do COFINS apurado pelo método não cumulativo. O lançamento a ser feito, 
quando da apuração do referido crédito, pelo seu valor total, é 
 
Crédito Débito 
(A) Cofins a Pagar Cofins a Recuperar 
(B) Cofins a Recuperar Despesa de Cofins 
(C) Cofins a Recuperar Estoque 
(D) Estoque Cofins a Pagar 
(E) Despesa de Cofins Estoque 
 
Resolução 
 
Se a empresa passou a ter direito ao crédito presumido sobre os estoques para 
dedução da Cofins apurada pelo método não cumulativo, haverá uma redução 
do custo dos estoques. O lançamento, nesse caso, seria o seguinte: 
 
Cofins a Recuperar (Ativo Circulante) 
a Estoques (Ativo Circulante) 
GABARITO: C 
 
18.(Contador Junior-Petrobras-2010-Cesgranrio) A empresa Elevada 
cobrou R$ 11.000,00 pelo serviço de manutenção de dois elevadores. Estão 
incluídas nesse valor as peças hidráulicas, no valor de R$ 2.300,00; as partes 
mecânicas, no valor de R$ 1.200,00 e as partes dos componentes elétricos, no 
valor de R$ 2.500,00. Sabendo-se que a alíquota de Imposto Sobre Serviços 
(ISS) é de 5%, o ISS devido pela Elevada, nesse serviço, em reais, é 
 
(A) 250,00 
(B) 325,00 
(C) 365,00 
(D) 385,00 
(E) 500,00 
 
Resolução 
 
Empresa Elevada 
Prestação de Serviços de Manutenção de Elevadores = R$ 11.000,00 
 
Valores incluídos no valor da prestação dos serviços: 
 
Peças Hidráulicas R$ 2.300,00 
Partes Mecânicas R$ 1.200,00 
Partes dos Componentes Elétricos R$ 2.500,00 
Valor Total dos Materiais Utilizados R$ 6.000,00 
 
 
 
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Valor Cobrado pela Prestação do Serviço R$ 11.000,00 
(-)Valor Total dos Materiais Utilizados (R$ 6.000,00) 
Valor da Prestação do Serviço Líquido R$ 5.000,00 
 
Base de Cálculo do ISS = Valor da Prestação do Serviço Líquido = R$ 5.000,00 
ISS = 5% 
ISS a Recolher = Taxa x Base de Cálculo ⇒ 
⇒ ISS a Recolher = 5% x 5.000 = R$ 250,00 
GABARITO: A 
 
19.(Contador Junior-Petrobras-2010-Cesgranrio) Admita que uma 
empresa, em um determinado mês, comercializou os seguintes produtos no 
mercado interno: 
 
• Gasolina 200 metros cúbicos 
• Óleo diesel 400 metros cúbicos 
• Álcool etílico combustível 300 metros cúbicos 
 
A CIDE – combustível devida por esta empresa, em reais, é 
 
(A) 28.000,00 
(B) 46.000,00 
(C) 53.200,00 
(D) 74.000,00 
(E) 81.200,00 
 
Resolução 
 
Mais uma questão em que era necessário conhecer a alíquota de um tributo. 
No caso, a CIDE – Combústivel. Vamos aos conceitos principais. 
 
Cide – Combustíveis (Contribuição de Intervenção no Domínio 
Econômico – Combustíveis): instituída pela Lei no 10.336/2001, incide sobre 
a importação e comercialização de gasolina e suas correntes, diesel e suas 
correntes, querosene de aviação e outros querosenes, óleos combustíveis 
(fuel-oil), gás liquefeito de petróleo (GLP), inclusive o derivado de gás natural 
e de nafta, e álcool etílico combustível. 
 
Fato Gerador: a importação e comercialização de gasolina e suas correntes, 
diesel e suas correntes, querosene de aviação e outros querosenes, óleos 
combustíveis (fuel-oil), gás liquefeito de petróleo (GLP), inclusive o derivado 
de gás natural e de nafta, e álcool etílico combustível. 
 
Contribuintes: o produtor, o formulador e o importador dos combustíveis 
supracitados. 
 
Base de Cálculo: é a unidade de medida adotada para cada um dos produtos 
sobre os quais incide a contribuição. 
 
Dedução do Valor de Cide Pago em Operação Anterior: do valor da Cide-
Combustíveis incidente na comercialização no mercado interno, poderá ser 
deduzido o valor da Cide devido em operação anterior: 
 
 
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a) pago pelo próprio contribuinte quando da importação; ou 
b) pago por outro contribuinte quando da aquisição no mercado interno. 
 
 
 
 
Alíquotas: 
- R$ 230,00 (duzentos e trinta reais) por metro cúbico de gasolinas e 
suas correntes; 
- R$ 70,00 (setenta reais) por metro cúbico de diesel e suas correntes; 
 
Foram reduzidas a 0 (zero) as alíquotas aplicáveis a: 
I) querosene de aviação; 
II) demais querosenes; 
III) óleos combustíveis com alto teor de enxofre; 
IV óleos combustíveis com baixo teor de enxofre; 
V) gás liquefeito de petróleo, inclusive o derivado de gás natural e de nafta; e 
VI) álcool etílico combustível. 
 
Isenção: Nafta Petroquímica, destinada à elaboração de petroquímicos não 
alcançados pela incidência. 
 
Vamos à resolução da questão: 
Cide (Gasolina) = R$ 230,00 x 200 metros cúbicos R$ 46.000,00 
Óleo diesel = R$ 70,00 x 400 metros cúbicos R$ 28.000,00 
Álcool etílico combustível alíquota zero 
Cide – CombustíveisR$ 74.000,00 
GABARITO: D 
 
20.(Contador Junior-Petrobras-2010-Cesgranrio) O Decreto no 6.022, de 
22 de janeiro de 2007, instituiu o Sistema Público de Escrituração Digital. Com 
relação a esse assunto, analise a definição abaixo. 
 
“Arquivo digital que se constitui de um conjunto de escriturações de 
documentos fiscais e de outras informações de interesse dos fiscos das 
unidades federadas e da Secretaria da Receita Federal do Brasil, bem como de 
registros de apuração de impostos referentes às operações e prestações 
praticadas pelo contribuinte”. 
 
A definição corresponde ao conceito do instrumento técnico 
 
(A) CT- e. 
(B) NF- e. 
(C) NFS- e. 
(D) SPED Contábil. 
(E) SPED Fiscal. 
 
Resolução 
 
 
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O Decreto no 6.022, de 22 de janeiro de 2007, instituiu o Sistema Público de 
Escrituração Digital (SPED). Vamos aos conceitos principais. 
 
O Sped é instrumento que unifica as atividades de recepção, validação, 
armazenamento e autenticação de livros e documentos que integram a 
escrituração comercial e fiscal dos empresários e das sociedades empresárias, 
mediante fluxo único, computadorizado, de informações. 
 
Os livros e documentos serão emitidos em forma eletrônica. 
 
São usuários do Sped: 
- a Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda; 
- as administrações tributárias dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, mediante convênio celebrado com a Secretaria da Receita Federal; 
e 
 - os órgãos e as entidades da administração pública federal direta e indireta 
que tenham atribuição legal de regulação, normatização, controle e fiscalização 
dos empresários e das sociedades empresárias. 
 
Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e): é o novo modelo de 
documento fiscal eletrônico, instituído pelo AJUSTE SINIEF 09/07, de 
25/10/2007, que poderá ser utilizado para substituir um dos seguintes 
documentos fiscais: 
- Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 8; 
- Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas, modelo 9; 
- Conhecimento Aéreo, modelo 10; 
- Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 11; 
- Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 27; 
- Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7, quando utilizada em 
transporte de cargas. 
 
Nota Fiscal Eletrônica (NF-e): é um documento digital a ser utilizado pelos 
contribuintes do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI ou Imposto 
sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de 
Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - 
ICMS em substituição: 
- à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A; 
- à Nota Fiscal de Produtor, modelo 4. 
 
Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e): é um documento de existência 
digital, gerado e armazenado eletronicamente em Ambiente Nacional pela 
Receita Federal do Brasil, pela prefeitura ou por outra entidade conveniada, 
para documentar as operações de prestação de serviços. 
 
 
 
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Sped Contábil: é a substituição da escrituração em papel pela Escrituração 
Contábil Digital - ECD. Trata-se da obrigação de transmitir em versão digital os 
seguintes livros: 
I - livro Diário e seus auxiliares, se houver; 
II - livro Razão e seus auxiliares, se houver; 
III - livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento 
comprobatórias dos assentamentos neles transcritos 
 
SPED Fiscal: arquivo digital que se constitui de um conjunto de escriturações 
de documentos fiscais e de outras informações de interesse dos fiscos das 
unidades federadas e da Secretaria da Receita Federal do Brasil, bem como de 
registros de apuração de impostos referentes às operações e prestações 
praticadas pelo contribuinte 
GABARITO: E 
 
21.(Contador Junior-Petrobras-2010-Cesgranrio) A Receita Federal do 
Brasil (RFB) instituiu no Art. 1o da Instrução Normativa RFB no 787, de 19 de 
novembro de 2007, a Escrituração Contábil Digital (ECD) e no Art. 2o da 
referida Instrução Normativa estabelece que o ECD compreenderá a versão 
digital do livro Balancetes Diários, balanços e fichas de lançamento 
comprobatórias dos assentamentos neles feitos e dos seguintes livros e seus 
auxiliares, se houver 
 
(A) Diário e LALUR. 
(B) Razão e LALUR. 
(C) Diário e Razão. 
(D) Diário, Razão e LALUR. 
(E) Caixa, Diário e Razão. 
 
Resolução 
 
Sped Contábil: é a substituição da escrituração em papel pela Escrituração 
Contábil Digital - ECD. Trata-se da obrigação de transmitir em versão digital os 
seguintes livros: 
I - livro Diário e seus auxiliares, se houver; 
II - livro Razão e seus auxiliares, se houver; 
III - livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento 
comprobatórias dos assentamentos neles transcritos 
GABARITO: C 
 
22.(Contador Junior-Petrobras-Biocombustível-2010-Cesgranrio) Os 
princípios constitucionais tributários prevalecem sobre as demais normas 
tributárias. No campo do Imposto de Renda, atendidos tais princípios 
constitucionais, o critério básico que tem por objetivo aplicar a justiça 
tributária é o princípio da 
 
(A) progressividade. 
(B) generalidade. 
 
 
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(C) legalidade. 
(D) autenticidade. 
(E) universalidade. 
 
 
 
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Resolução 
 
O Imposto de Renda (IR) é um imposto de competência federal possuindo, 
entre outras, as seguintes características: 
 
Princípio da Progressividade: O IR deve ter alíquotas progressivas, ou 
seja, quanto maior a renda, maior a alíquota. O objetivo de princípio é 
aplica a justiça tributária e está ligado ao princípio da capacidade 
contributiva. 
 
Princípio da Generalidade: O IR deve ter incidência sobre todas as pessoas. 
 
Princípio da Universalidade: O IR deve incidir sobre todas as rendas e 
proventos. 
 
A incidência do IR independe da denominação da receita ou do rendimento, da 
localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma 
de percepção. 
GABARITO: A 
 
23.(Contador Junior-Petrobras-Biocombustível-2010-Cesgranrio) Em 
31 de dezembro de 2009, a Sociedade Anônima apurou um lucro, antes do 
Imposto de Renda, de R$ 250.000,00 e não fez qualquer ajuste no LALUR. O 
Imposto de Renda devido por essa Sociedade Anônima, tributada pelo lucro 
real, em reais, é 
 
(A) 37.500,00 
(B) 38.500,00 
(C) 39.000,00 
(D) 41.250,00 
(E) 62.500,00 
 
Resolução 
 
Imposto de Renda - Pessoa Jurídica (IRPJ) 
As pessoas jurídicas, por opção ou por determinação legal, são tributadas por 
um dos seguintes regimes de tributação: 
 
- Lucro Presumido; 
- Lucro Arbitrado; 
- Lucro Real 
 
Observação: As Microempresas e Empresas de Pequeno Porte podem optar 
pelo recolhimento do IRPJ e da CSLL, juntamente com outros impostos e 
contribuições (inclusive ICMS e ISS), pelo Simples Nacional. 
 
 
 
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Alíquota e Adicional do IRPJ 
A alíquota do imposto sobre a renda das pessoas jurídicas é de 15%. 
 
Além do imposto cobrado à alíquota de 15%, será cobrado um 
adicional de

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