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BIOETICA ESTRUPO

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Estupro:
 Coito forçado ou violação é um tipo de agressão sexual geralmente envolvendo relação sexual ou outras formas de atos libidinosos realizado contra uma pessoa sem o seu consentimento.  O ato pode ser realizado por força física, coerção, abuso de autoridade ou contra uma pessoa incapaz de oferecer um consentimento válido, tal como quem está inconsciente, incapacitado, tem uma deficiência mental ou está abaixo da idade de consentimento. O termo "estupro" é usado às vezes indistintamente do termo "agressão sexual".
A definição de estupro:
 E inconsistente entre as organizações governamentais de saúde, a aplicação da lei, os profissionais de saúde e as profissões jurídicas. Tem variado histórica e culturalmente. Originalmente, "estupro" não tinha conotação sexual e ainda é usado em outros contextos no idioma inglês. Na Lei romana, estupro ou "raptus" era classificado como uma forma de "crime descrevia o rapto de uma mulher contra a vontade do homem sob cuja autoridade ela viveu, e a relação sexual não era um elemento necessário. Outras definições de estupro mudaram ao longo do tempo. Em 1940, um marido não podia ser acusado de estuprar sua esposa. Nos anos 50, em alguns estados, uma mulher branca que tivesse sexo consensual com um homem negro era considerado estupro. 
De acordo com o Código Penal Brasileiro: em seu artigo 213 (na redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009), estupro é: constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso.
Atualmente a pena no Brasil é de 6 a 10 anos de reclusão para o criminoso, aumentando para 8 a 12 anos se há lesão corporal da vítima ou se a vítima possui entre 14 a 18 anos de idade, e para 12 a 30 anos, se a conduta resulta em morte.
Altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), para tipificar os crimes de importunação sexual e de divulgação de cena de estupro, tornar pública incondicionada a natureza da ação penal dos crimes contra a liberdade sexual e dos crimes sexuais contra vulnerável, estabelecer causas de aumento de pena para esses crimes e definir como causas de aumento de pena o estupro coletivo e o estupro corretivo; e revoga dispositivo do Decreto-Lei nº 3.688, de 3 de outubro de 1941 (Lei das Contravenções Penais).
Impunidade
Apesar das leis, muitas vezes os estupradores saem impunes no Brasil, e a vítima sofre tanto na hora do crime quanto durante o processo criminal. Há muitos casos de policiais que menosprezam a denúncia da vítima e processos que não são investigados, principalmente se quem sofreu o crime estava se vestindo com roupas mais curtas; ou se o crime ocorreu há muito anos, o que torna difícil investigar e provar o ocorrido. É preciso levar em conta que, além do abuso físico, existe também um abuso psicológico e moral.
Mesmo com a criação de mecanismos que visam impedir a discriminação de gênero, como as delegacias da mulher, muitas vezes as pessoas envolvidas não estão treinadas e a mulher abusada sofre tanto quanto se fosse fazer o boletim de ocorrência em uma delegacia convencional.
Atendimento às vítimas de violência sexual
A Lei 12.845/2013 obriga os hospitais do Sistema Único de Saúde a prestar atendimento emergencial às vítimas de violência sexual, incluindo o diagnóstico e tratamento de lesões e a realização de exames para detectar gravidez e doenças sexualmente transmissíveis.
- Como agir diante dessa situação:
Recomenda-se que a vítima busque ajuda médica e realize o exame de corpo de delito no IML requisitado pela autoridade policial, a fim de colher possíveis provas do ato criminoso, para que o caso seja apurado.
- Notícias: Menina de 10 anos que foi estuprada no espirito santo.
- Minha opinião: 
A questão é polêmica e bastante delicada já que há pessoas que acusam e outras que defendem, e um fenômeno universal, que ocorre em qualquer fase da vida da mulher, o estupro ele tem como palco, muitas vezes, ambiente familiar, escolas, local de trabalho, tendo como os agressores, o pai, padrasto, patrão, companheiros, sabemos que mesmo existindo as leis os casos de estrupo estão ficando mais frequentes, e muitos agressores ficando impune, muitas vezes por falta de denuncia das vítimas.
- O que faria como enfermeiro numa situação de estrupo em uma vítima.
Em situação de estrupo, como uma profissional de enfermagem ao atender uma paciente, realizaria uma anamnese detalhada para fins de prova. Acolheria a vítima e desenvolveria uma assistência voltada para a recuperação física, psicológica, e social, com atitude acolhedora, compreensiva, e neutra, ou seja, não preconceituosa, sem demostrar manifestações pessoais. Diante da situação deixaria a vítima se sentir segura para realizar um BO. No caso de estrupo de vulnerável acionaria o conselho tutelar.

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