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ESPELHO_CORRECAO_S5_CONSTITUCIONAL

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Seção 5 
ESPELHO DE CORREÇÃO 
DIREITO 
CONSTITUCIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
Olá, aluno! 
A peça cabível é o Agravo em Recurso Especial (AREsp)1, previsto no art. 1.042, do CPC/15, (com 
a alteração da Lei nº 13.256/16 – veja sempre se sua legislação está atualizada). 
É o meio processual adequado para buscar a modificação da decisão judicial que inadmitir o Recurso 
Especial ou o Extraordinário pelos presidentes ou vice-presidentes dos tribunais regionais e federais 
ou pelos tribunais dos estados, do Distrito Federal e territórios recorridos. 
Vejamos o art. 1.042, do CPC/15: 
Cabe agravo contra decisão do presidente ou do vice-presidente do tribunal recorrido 
que inadmitir recurso extraordinário ou recurso especial, salvo quando fundada 
na aplicação de entendimento firmado em regime de repercussão geral ou em 
julgamento de recursos repetitivos. (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016) 
(BRASIL, 2015, [s.p.]) 
 
Não se esqueça de que o pedido de um recurso é a reforma da decisão que está sendo combatida. 
O objetivo do presente recurso é que seja remetido e julgado o nosso Recurso Especial pelo STJ. 
Lembrando que aquele Recurso visa à correta aplicação da Lei da Ação Popular (Lei Federal nº 
4.717, de 29 de junho de 1965), que não foi corretamente aplicada em seu art. 11, pois foi negado o 
pedido de devolução dos valores recebidos indevidamente em razão da ilegal concessão do serviço 
de “Zona Azul” à Associação de Comerciantes de São Caetano, pelo Decreto nº 01/2019, sem a 
realização de licitação prévia. 
 
 
 
1 Antigo AIDD – Agravo de Instrumento de Despacho Denegatório. 
Seção 5 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
Na prática! 
 
 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE 
JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO. 
 
PROCESSO Nº 
AGRAVANTE: LUIZ AUGUSTO 
AGRAVADOS: Jacinto Jacaré, Município de São Caetano e Associação Comercial de São 
Caetano 
 
 
LUIZ AUGUSTO, cidadão em pleno gozo dos direitos políticos, brasileiro, comerciante, já 
qualificado nos presentes autos de Ação Popular, vem, respeitosamente, à presença de Vossas 
Excelências, por seu advogado infra-assinado, interpor o presente AGRAVO EM RECURSO 
ESPECIAL, tempestivamente, com fulcro nos arts. 1.042 e 1.070, do Código de Processo Civil, 
requerendo que seja o presente recebido, processado e provido, determinando-se sua remessa ao 
Colendo Superior Tribunal de Justiça para apreciação e julgamento. 
Termos em que pede deferimento. 
Local, dia, mês e ano. 
Nome, assinatura e nº da OAB do advogado. 
 
PROCESSO Nº 
AGRAVANTE: LUIZ AUGUSTO 
AGRAVADOS: Jacinto Jacaré, Município de São Caetano e Associação Comercial de São 
Caetano 
 
 
Questão de ordem! 
 
MINUTA2 DE AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL 
 
Egrégio Superior Tribunal de Justiça, 
Colenda Turma, 
Eméritos Ministros, 
Douta Procuradoria. 
 
 
Trata-se o presente de Agravo em Recurso Especial em razão do inconformismo com a 
decisão proferida pelo Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pernambuco, que inadmitiu o 
Recurso Especial interposto em Ação Popular manejada em virtude de ato administrativo ilícito e 
imoral praticado pelo Exmo. Sr. Prefeito do Município de São Caetano, Senhor Jacinto Jacaré, que 
sem licitação transferiu a concessão de exploração do serviço de estacionamento público “Zona Azul” 
para a Associação de Comerciantes de São Caetano, presidida por seu amigo e maior contribuinte 
de campanha eleitoral. 
Por meio de um decreto (Decreto Municipal nº 01/2019), o Prefeito Jacinto Jacaré transferiu 
a cobrança do serviço de estacionamento em locais públicos, denominado “Zona Azul”, para uma 
associação de comerciantes locais (ACSC-PE), cujo presidente, Sr. Sombra, é seu amigo pessoal e 
principal colaborador de sua campanha eleitoral. 
O Presidente do TJPE negou o seguimento do REsp sob o seguinte fundamento: “Nego o 
seguimento do REsp pois a Lei federal apenas prevê a desconstituição do ato administrativo 
combatido pela Ação Popular, não cabendo o pedido de devolução de dinheiro público pelos serviços 
prestados, estando correta a aplicação da lei federal”. 
 Com a devida vênia, está equivocada a decisão do Tribunal pernambucano, merecendo a 
reforma por Vossas Excelências. 
DA TEMPESTIVIDADE 
O presente Recurso é tempestivo, pois foi interposto dentro do prazo legal de 15 dias úteis 
da data da intimação, em absoluto respeito ao preconizado nos arts. 1.042 e 1.070, do CPC/15. 
 
2 Nos agravos, a fundamentação do recurso se chama Minuta (e Contraminuta); nas Apelações e Recursos 
Especiais e Extraordinários, chama-se Razões (e Contrarrazões). 
 
DO PREPARO 
Deixa de juntar guias de comprovação de pagamento de custas de preparo, em razão de 
imunidade constitucional das Ações Populares e expressa previsão legal, conforme o § 2º do art. 
1.042 do CPC/15. 
 
DO CABIMENTO DO RECURSO ESPECIAL, CUJO SEGUIMENTO FOI DENEGADO 
O respeitável Acórdão proferido pelo Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco, de forma 
correta, anulou o combatido Decreto nº 01/2019 em razão da violação dos princípios da 
Administração Pública previstos na Constituição Federal expostos na inicial, o que se configura como 
ato lesivo à moralidade administrativa, como comprovado nos presentes autos. 
Contudo, a respeitável decisão deixou de observar o pedido de devolução dos valores 
recebidos ilegalmente pela ACSC-PE, desde a entrada em vigor do decreto até a sua anulação, 
sendo, portanto, objeto de Embargos de Declaração, em que a matéria foi devidamente 
prequestionada. 
No entanto, ao ser complementada a omissão quanto ao pedido formulado, o Tribunal a quo 
indeferiu o pedido sob o fundamento de que é “impossível a devolução dos valores recebidos 
irregularmente pela associação ré, em razão de a Lei da Ação Popular prever apenas a anulação do 
ato ilegal realizado, não a reparação dos danos decorrentes desse ato”. 
Mesmo havendo clara infringência de dispositivo de Lei Federal (art. 11, Lei nº 4.717/1965), 
decidiu o TJPE negar o seguimento a esse Superior Tribunal, o que é inadmissível. 
DOS PEDIDOS: 
Diante do exposto, requer: 
a) O recebimento do presente Agravo em Recurso Especial. 
b) A intimação dos Agravados, para, querendo apresentar Contraminuta, nos termos do § 3º 
do art. 1.042 do CPC/15. 
c) A remessa dos autos para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), nos termos do § 4º do art. 
1.042 do CPC/15. 
d) O total provimento ao presente Agravo, para reformar a decisão que inadmitiu o Recurso 
Especial interposto. 
 Assim, requer-se de Vossas Excelências que seja recebido, conhecido e provido o presente 
Recurso, bem como a reforma do Acórdão do Tribunal de Justiça de Pernambuco, para que os réus 
 
sejam condenados à devolução aos cofres municipais dos valores indevidamente recebidos em 
decorrência do serviço ilegalmente concedido à associação ré. 
Local, dia, mês e ano. 
Nome e assinatura do advogado. 
Nº da OAB 
 
 
 
1. Se negado o seguimento aos recursos Especial ou Extraordinário, qual será o recurso 
cabível dessa decisão? 
2. De quem é a competência para julgar o Agravo em Recurso Especial? 
3. Qual é o prazo para a interposição do Agravo em Recurso Especial? 
4. Para a interposição do Agravo em Recurso Especial, há necessidade de Preparo? 
5. Quando são cabíveis os Embargos de Divergência? Em que prazo? 
 
Referências 
 
BRASIL. Lei nº 4.717, de 29 de junho de 1965. Regula a ação popular. Brasília, DF: Presidência da 
República, [2019]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4717.htm. Acesso em: 
26 dez. 2019. 
 
BRASIL. Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Brasília, DF: Presidência 
da República, [2019]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2015/lei/l13105.htm. Acesso em: 26 dez. 2019. 
 
 
Resolução comentadahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4717.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm

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