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1a Questão
	
	
	
	(MPE/AL 2012 - FCC ) - No que concerne à natureza jurídica da ação, as afirmativas de que ¿não há ação sem direito¿, ¿não há direito sem ação¿ e de que ¿a ação segue a natureza do direito¿ são consequências do conceito formulado pela teoria:
		
	
	do direito autônomo e concreto.
	
	do direito autônomo e abstrato.
	 
	do direito subjetivo instrumental.
	 
	clássica ou imanentista.
	
	do direito de fazer agir o Estado e não do direito de agir.
	
Explicação:
Teoria imanentista/civilista/clássica/privatista (Savigny): Teoria segundo a qual "não há ação sem direito; não há direito sem ação; a ação segue a natureza do direito".
A teoria imanentista  repousava suas bases em três ideias fundamentais: 1- Não há ação sem direito; 2- Não há direito sem ação; 3- A ação segue a natureza do direito. O direito de ação estava intimamente vinculado ao direito material, era ele próprio reagindo a uma violação. Tal teoria vigorou até meados do século XIX, mas seguiu exercendo grande influência na doutrina pátria até 1933. 2Considerava o direito processual não como ciência autônoma, mas como mero apêndice do direito material, e a ação como um simples capítulo do direito civil.
	
	
	(TRT 11ª 2012 - FCC) - Sobre jurisdição, é correto afirmar:
		
	
	A expropriação é medida adequada à consecução dos objetivos da atividade jurisdicional voluntária.
	
	A função jurisdicional contenciosa é delegável.
	 
	Nos procedimentos não contenciosos, há função jurisdicional apenas sob um ponto de vista estritamente formal.
	
	No Brasil existe uma justiça especializada para julgar as causas de interesse do Estado.
	
	O fracionamento em órgãos jurisdicionais implica dualidade de jurisdição.
	
Explicação:
Trata-se a jurisdição voluntária de função formal do Estado em que apenas aplica as formalidade que a lei determina, sem resolver um litigio em si.  
	(TRT 11ª 2012 - FCC) - Sobre jurisdição, é correto afirmar:
		
	 
	Nos procedimentos não contenciosos, há função jurisdicional apenas sob um ponto de vista estritamente formal.
	
	O fracionamento em órgãos jurisdicionais implica dualidade de jurisdição.
	
	No Brasil existe uma justiça especializada para julgar as causas de interesse do Estado.
	
	A função jurisdicional contenciosa é delegável.
	
	A expropriação é medida adequada à consecução dos objetivos da atividade jurisdicional voluntária.
	Quais os institutos que integram a teoria geral do processo
		
	
	petição inicial, distribuição e protocolo
	
	distribuição, registro e protocolo
	
	competência, jurisdição e distribuição
	 
	jurisdição, ação e processo
	
	petição inicial,sentença e decisão interlocutória
		
		Sobre o Código de Processo Civil de 2015 é correto afirmar: I. Dentre os objetivos da norma está o de priorizar a conciliação, incluindo-a como o primeiro ato de convocação do réu a juízo, uma vez que proporciona larga margem de eficiência em relação à prestação jurisdicional. II. As mudanças pensadas pela comissão de juristas quando da elaboração do novo texto objetivam não enfrentar centenas de milhares de processos, mas, antes, desestimular a ocorrência do volume atual de demandas, com o que visa tornar efetivamente alcançável a duração razoável dos processos. III. Houve a preocupação em sintonizar as regras legais com os princípios constitucionais.
	
	
	
	Apenas as opções I e III estão corretas.
	
	
	Todas as opções estão corretas.
	
	
	Apenas a opção I está correta.
	
	
	Apenas a opção II está correta.
	
	
	Apenas as opções II e III estão corretas.
	
Explicação:
Resposta correta é que todas as opções estão corretas. Os itens trazem o espírito do atual Código de Processo Civil, que adota uma visão cada vez mais constitucionalizada do processo civil, com olhar para a busca pela conciliação como fator de eficiência para a solução de conflitos além de meios de lidar com o volume atual de demandas.
		( Prova: FCC - 2009 - TJ-PI - Analista Judiciário) - Em matéria de valoração da prova pelo juiz, o Código de Processo Civil adota o princípio da:
	
	
	
	proporcionalidade.
	
	
	persuasão racional.
	
	
	prova legal.
	
	
	oralidade.
	
	
	livre convicção.
	
Explicação:
No sistema processua brasileirol não há prova mais forte ou mais fraca. Assim, não se pode dizer que a prova testemunhal é mais forte ou mais fraca que a prova documental. Não se pode afirmar que o documento prova mais ou menos que a testemunha. Há uma liberdade para que o Juiz determine a produção das provas, analise-as e julgue. Esse é o sistema denominado de persuasão racional.
		( Prova: FCC - 2010 - TJ-MS) -  É princípio informativo do processo civil, o princípio:
	
	
	
	da eventualidade, significando que as partes devem comparecer em todos os atos do processo, manifestando- se eventualmente.
	
	
	da instrumentalidade das formas, significando que o ato deve ser considerado em si mesmo, sem preocupações teleológicas.
	
	
	da inércia, significando que o processo se origina por impulso oficial, mas se desenvolve por iniciativa da parte.
	
	
	da congruência, significando que o juiz deve ser coerente na exposição de suas razões de decidir.
	
	
	dispositivo, significando que o juiz não pode conhecer de matéria a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte.
	
Explicação:
O princípio dispositivo também é denominado de inércia, trazendo a ideia de que a parte é quem provoca o Poder Judiciário, levando ao mesmo os fatos e fundamentos jurídicos, bem como formulando os pedidos. O Juiz não pode julgar aquilo que não foi levado pelo autor, sob pena de ferir o princípio dispositivo. A última parte do art. 141 do CPC/15 traz a redação que consta na letra ¿A¿, considerada correta. Vejamos: ¿O juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-lhe vedado conhecer de questões não suscitadas a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte¿. Se a lei impõe a iniciativa da parte, como sendo o princípio dispositivo, caso o Juiz conheça de questões não suscitadas, não alegadas pela parte, estará ferindo o referido princípio.
	
	
	
		
	
		3.
		Considerando os princípios gerais do processo civil, bem como a legislação atualmente aplicada, a doutrina e jurisprudência sobre o tema, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	Cabe ao juiz decidir por equidade quando as normas de direito material impliquem em decisão injusta, segundo o seu entendimento.
	
	
	A inclusão do direito fundamental à razoável duração do processo, no texto constitucional, deu nova feição ao princípio do impulso oficial no âmbito do processo civil permitindo aos magistrados de forma ampla a liberdade de condução do processo, produzindo provas e conhecendo de ofício questões úteis à célere pacificação social através da prestação jurisdicional, ainda que não suscitadas pelas partes.
	
	
	O duplo grau de jurisdição é considerado prerrogativa processual da Fazenda Pública, incidindo automaticamente sempre que esta for parte processual.
	
	
	As regras de direito processual são instrumentais às de direito material, razão pela qual alterações legislativas de natureza processual não se aplicam a processos futuros, mantendo-se para as pretensões deduzidas em juízo, a legislação processual vigente, ao tempo da propositura da demanda.
	
	
	O legislador consagrou o princípio da livre apreciação da prova pelo magistrado, devendo este, no entanto, indicar, obrigatoriamente, na sentença, os motivos que lhe formaram o convencimento.
	
Explicação:
A regra do livre convencimento motivado do juiz encontra-se no art. 371 do CPC/2015:  ¿O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente do sujeito que a tiver promovido, e indicará na decisão as razões da formação de seu convencimento¿.1.
		(COPESE - UFT - 2012 - DPE-TO - Oficial de Diligência - da Defensoria Pública - ADAPTADA) Marque a resposta CORRETA a partir da leitura das assertivas abaixo que tratam Da jurisdição e Da ação nos parâmetros propostos pelo direito processual civil. I. Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais; II. O interesse do autor pode limitar-se à declaração: da existência ou da inexistência de relação jurídica; da autenticidade ou falsidade de documento; III. É admissível a ação declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito; IV. Se, no curso do processo, se tornar litigiosa relação jurídica de cuja existência ou inexistência depender o julgamento da lide, qualquer das partes poderá requerer que o juiz a declare por sentença; V. Ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo quando autorizado por lei;
	
	
	
	Quatro das cinco assertivas são verdadeiras.
	
	
	Três das cinco assertivas são verdadeiras.
	
	
	Todas as assertivas são verdadeiras.
	
	
	Todas as assertivas são falsas.
	
	
	Duas das cinco assertivas são verdadeiras.
	
Explicação:
LIEBMAN lembra que tanto a administração, quanto a jurisdição, são exercidas através de atos de conteúdo concreto, diferenciando-se, todavia, pela circunstância de que a primeira visa sempre, através de seus atos, à proteção de determinados interesses públicos (tais como a segurança, a saúde e a instrução, atividade essa regulada e disciplinada nela lei; já a função específica da jurisdição é fazer justiça, ou seja, dar atuação à lei.
 A jurisdição tem por escopo jurídico a atuação da vontade concreta da lei, através da atividade do juiz no processo, ou, em outras palavras, o Estado busca fazer valer, em concreto, o direito material, mediante o efetivo exercício de seu poder pelos órgãos judiciais; e essa função estatal (jurisdicional) deve ser desenvolvida, até mesmo por conveniência (melhor e mais ágil distribuição da justiça), por uma pluralidade de órgãos (os integrantes dos diversos escalões do Poder Judiciário), cada qual deles apto a exercê-la nos limites impostos pela lei.
Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico.
Parágrafo único. Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como assistente litisconsorcial.
A regra, nos processos individuais, é a de que a legitimação ativa e passiva para a causa decorre do direito subjetivo afirmado. Da afirmação de um direito próprio decorre, pois, a legitimação ativa para a causa de quem afirma e a legitimação passiva para a causa daquele contra quem ou em face de quem o direito é afirmado
	
	
	
	
		
	
		2.
		( Prova: FCC - 2010 - TJ-MS) -  É princípio informativo do processo civil, o princípio:
	
	
	
	da eventualidade, significando que as partes devem comparecer em todos os atos do processo, manifestando- se eventualmente.
	
	
	da instrumentalidade das formas, significando que o ato deve ser considerado em si mesmo, sem preocupações teleológicas.
	
	
	da inércia, significando que o processo se origina por impulso oficial, mas se desenvolve por iniciativa da parte.
	
	
	da congruência, significando que o juiz deve ser coerente na exposição de suas razões de decidir.
	
	
	dispositivo, significando que o juiz não pode conhecer de matéria a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte.
	
Explicação:
O princípio dispositivo também é denominado de inércia, trazendo a ideia de que a parte é quem provoca o Poder Judiciário, levando ao mesmo os fatos e fundamentos jurídicos, bem como formulando os pedidos. O Juiz não pode julgar aquilo que não foi levado pelo autor, sob pena de ferir o princípio dispositivo. A última parte do art. 141 do CPC/15 traz a redação que consta na letra ¿A¿, considerada correta. Vejamos: ¿O juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-lhe vedado conhecer de questões não suscitadas a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte¿. Se a lei impõe a iniciativa da parte, como sendo o princípio dispositivo, caso o Juiz conheça de questões não suscitadas, não alegadas pela parte, estará ferindo o referido princípio.
	
	
	
	
		
	
		3.
		Considerando os princípios gerais do processo civil, bem como a legislação atualmente aplicada, a doutrina e jurisprudência sobre o tema, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	Cabe ao juiz decidir por equidade quando as normas de direito material impliquem em decisão injusta, segundo o seu entendimento.
	
	
	A inclusão do direito fundamental à razoável duração do processo, no texto constitucional, deu nova feição ao princípio do impulso oficial no âmbito do processo civil permitindo aos magistrados de forma ampla a liberdade de condução do processo, produzindo provas e conhecendo de ofício questões úteis à célere pacificação social através da prestação jurisdicional, ainda que não suscitadas pelas partes.
	
	
	O duplo grau de jurisdição é considerado prerrogativa processual da Fazenda Pública, incidindo automaticamente sempre que esta for parte processual.
	
	
	As regras de direito processual são instrumentais às de direito material, razão pela qual alterações legislativas de natureza processual não se aplicam a processos futuros, mantendo-se para as pretensões deduzidas em juízo, a legislação processual vigente, ao tempo da propositura da demanda.
	
	
	O legislador consagrou o princípio da livre apreciação da prova pelo magistrado, devendo este, no entanto, indicar, obrigatoriamente, na sentença, os motivos que lhe formaram o convencimento.
	
Explicação:
A regra do livre convencimento motivado do juiz encontra-se no art. 371 do CPC/2015:  ¿O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente do sujeito que a tiver promovido, e indicará na decisão as razões da formação de seu convencimento¿.
	
	
	
	
	
		4.
		Sobre a jurisdição é correto afirmar:
	
	
	
	É requisito intrínseco do princípio da ampla defesa.
	
	
	É um princípio constitucional processual.
	
	
	Traduz-se na "ação de dizer o direito"; resulta da soberania do Estado e, junto às funções administrativa e legislativa, compõe as funções estatais típicas.
	
	
	Consiste em um poder divisível e soberano do executivo.
	
	
	É sinônimo aos princípios da legalidade e da moralidade, por isso traduz-se na "ação de dizer o direito".
	
Explicação:
Resposta correta é que Traduz-se na "ação de dizer o direito"; resulta da soberania do Estado e, junto às funções administrativa e legislativa, compõe as funções estatais típicas. A jurisdição é o poder e dever do Estado de solucionar as lides e essa é uma das funções típicas estatais, ao lado da função de elaborar leis e administrar o Estado.
	
	
	
	
	
		5.
		Paulo Cezar Pinheiro Carneiro, após se propor a um estudo com o objetivo de aferir se as reformas legislativas havidas em meio ao movimento de acesso à justiça foram fiéis às premissas iniciais, assevera que o desenvolvimento dessa empreitada depende da apresentação de proposta que contenha os quatro grandes princípios que devem informar o real significado da expressão acesso à justiça. São eles, exceto:
	
	
	
	Operosidade;
	
	
	Proporcionalidade;
	
	
	Utilidade;
	
	
	Acessibilidade;
	
	
	Isonomia.
	
Explicação:
Resposta é o princípio da isonomia.  Foram quatro os princípios listados por Paulo Cezar Pinheiro Carneiro: Princípio da acessibilidade: Os sujeitos que participam do processo devem possuir capacidade para tanto e que a falta de recursos financeiros não deve ser um obstáculo. Princípio da operosidade: As pessoas que participam do processo devem atuar da forma mais produtiva possível, empenhadas no efetivoacesso à justiça. Princípio da proporcionalidade: O julgador, diante de um conflito de interesses deve escolher aquele mais útil e valioso. Princípio da utilidade: O vencedor no processo deve ter garantido para si o resultado útil de forma rápida e efetiva para que a demora do processo lhe cause o mínimo dano.
	
	
	
	
		
	
		6.
		O Acesso à Justiça é um princípio fundamental da jurisdição, previsto no art. 5°, inciso XXXV da Constituição de 1988, que significa:
	
	
	
	A todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.
	
	
	Ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente.
	
	
	Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.
	
	
	A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.
	
	
	A lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.
	
Explicação:
Resposta correta é que A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito. Tal dispositivo deixa claro que ninguém pode ser impedido de buscar junto ao Poder Judiciário a solução para lesão ou ameaça a direito seu.
	
		7.
		( Prova: FCC - 2011 - TJ-PE) - É correto afirmar que:
	
	
	
	é possível ao juiz, por sua própria iniciativa, determinar as provas que entender necessárias à instrução do processo, indeferindo diligências inúteis ou meramente procrastinatórias.
	
	
	o princípio isonômico previsto processualmente é meramente formal e abstrato, ao contrário de igual princípio constitucional.
	
	
	o princípio da iniciativa da parte rege o processo civil, não comportando exceções.
	
	
	a coerência dos argumentos expostos caracteriza o princípio da congruência ou adstrição.
	
	
	o princípio da eventualidade concerne aos limites do pedido inicial formulado.
	
	
	
		
	
		1.
		João Otávio, 27 anos, dentista, foi demandado numa determinada demanda decorrente de litígio oriundo de abalroamento entre seu veículo e de outro rapaz, Luiz Augusto, de 32 anos. O magistrado, ao analisar os autos, verifica que as partes ajustaram entre si convenção arbitral para pagamento dos danos. Assim, considerando a obrigatoriedade da arbitragem face à convenção existente, o juiz imediatamente prolata sentença extinguindo o processo sem julgamento de mérito. Agiu corretamente o magistrado no caso proposto?
	
	
	
	Sim, o magistrado é conhecedor do Direito, podendo agir de ofício quando entender necessário.
	
	
	Sim, é da competência do juiz extinguir o processo no estado em que se encontra, mediante sentença.
	
	
	Não, o magistrado deveria ter aberto oportunidade para a parte contrária se manifestar acerca da matéria.
	
	
	Não, é dever da parte apresentar em sua defesa aquilo que julgue pertinente processualmente, independentemente de intimação e o réu não fez isso.
	
Explicação:
É a essência do contraditório, previsto no art. 10 do CPC.
Para mim o gabarito está errado, pois conforme o art. Art. 485.  O juiz não resolverá o mérito quando: VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;
	
		2.
		Em ação de conhecimento proposta por Cristina em face do Município de Friburgo, objetivando a condenação do réu ao pagamento de pensão.O magistrado que julgou procedente o pedido, sem contudo fundamentar a sua sentença.Diante desta situação podemos afirmar que restou violado o princípio:
	
	
	
	a) da duração razoável do processo;
	
	
	b) do juiz natural;
	
	
	d) da isonomia.
	
	
	c) da motivação das decisões judiciais;
	
Explicação:
A motivação da sentença deve ser analisada como exercício de lógica da atividade jurisdicional e a submissão, como ato processual, ao Estado de Direito e às garantias constitucionais previstas no art. 5º da CF/1988, trazendo consequentemente a imparcialidade do juiz, a publicidade das decisões judiciais passando pelo princípio constitucional da independência jurídica do magistrado que pode decidir com sua livre convicção, desde que motive as razões de seu convencimento.
	
	
		
	
		7.
		(FCC/ALESE/2018) - Os princípios processuais da inércia da jurisdição, da isonomia e da primazia do mérito significam, respectivamente, que o Judiciário:
	
	
	
	só age, como regra, quando provocado pelas partes; o juiz deve ser imparcial e observar o contraditório e a ampla defesa; e o pedido de maior mérito deve ser julgado procedente pelo juiz.
	
	
	só age quando provocado pelas partes; deve o juiz tratar as partes com base na lei, observando o contraditório e a ampla defesa; e somente quem tem mérito deve vencer o processo, não se permitindo privilégios a ninguém por sua condição pessoal.
	
	
	só age, como regra, quando provocado pelas partes; deve o juiz tratar as partes com igualdade no processo; e deve, o juiz, priorizar a prestação da jurisdição julgando o mérito da ação, sempre que for possível suprindo e sanando irregularidades processuais.
	
	
	age com menos eficiência do que deveria, mostrando-se inerte; o juiz deve tratar as partes com igualdade; e o juiz deve julgar com prioridade o mérito, sanando as irregularidades processuais sempre que possível.
	
	
	deve vencer sua inércia, visando a tornar-se mais eficiente, em prol da sociedade; deve o juiz tratar as partes com igualdade; e o mérito do pedido deve prevalecer, devendo o juiz suprir e sanar irregularidades em qualquer ocasião.
	
Explicação:
Princípio da inércia (ou dispositivo) -  A legislação processual, quer no CPC de 1973 (arts. 2º e 262), quer no CPC de 2015 (art. 2º, 490 e 492), é orientada pelo princípio da inércia ou dispositivo, o que significa dizer, o processo tem início por iniciativa da parte interessada (nemo iudex sine actore; ne procedat iudex ex officio).
Registre-se que a inércia é característica da jurisdição que a diferencia da função legislativa e administrativa do Estado, na medida em que estas funções estatais desenvolvem-se de ofício, sendo indiferente para tanto a provocação dos interessados.
A fonte primária do princípio da isonomia é o art. 5º, caput, da CF, mas a ¿garantia constitucional da isonomia deve, evidentemente, refletir-se no processo. [¿]¿ (BEDAQUE, 2009, p. 97). No plano processual, a isonomia materializa-se na necessidade de assegurar às partes paridade de armas (art. 7º, NCPC).
Cuida-se de princípio cujo destinatário principal é o magistrado, a quem cabe a condução do processo, de modo que deve manter a necessária equidistância em relação às partes. 
O princípio da primazia do julgamento do mérito da demanda determina o aproveitamento do processo, sempre que possível, para que seja viabilizado o julgamento de seu mérito. Em outras palavras, deve-se priorizar o julgamento do mérito da causa, corrigindo-se os vícios sanáveis. Não deixa de ser, pois, uma decorrência do princípio da instrumentalidade das formas, que enxerga o processo como meio e não fim em si mesmo.
O legislador, nesse aspecto, valeu-se da experiência do processo coletivo, que há muito prega a valorização do julgamento do mérito em detrimento de questões de admissibilidade do processo. A experiência demonstra que o princípio conduz ¿à solução mais inteligente e consentânea com o princípio da economia processual¿ (NEVES, 2014, p. 149).
Inúmeros são os exemplos de aplicação prática do princípio no CPC, tais como as regras dos arts. 4º (razoável duração do processo como direito à solução integral do mérito); 6º (dever de cooperação para a obtenção de decisão de mérito justa e efetiva), art. 139, inciso IX (dever do magistrado de determinar o suprimentodos pressupostos processuais e saneamento de outros vícios processuais), 282, § 2º (quando o juiz puder decidir o mérito a favor da parte a quem a aproveite a nulidade, o juiz não pronunciará e nem mandará repetir o ato ou suprir-lhe a falta), dentre outros.
	
		
		
	
		1.
		(FCC/2018/TRT 6ª Região) - Dispõe o CPC que o juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-lhe vedado conhecer de questões não suscitadas a cujo respeito a lei exija a iniciativa da parte. Esse enunciado compreende os princípios:
	
	
	
	da adstrição ou congruência e dispositivo.
	
	
	do impulso oficial e dispositivo.
	
	
	do livre convencimento e da eventualidade.
	
	
	da persuasão racional e do livre convencimento.
	
	
	 
da adstrição ou congruência e da persuasão racional.
	
Explicação:
Princípio da congruência ou adstrição refere-se à necessidade do magistrado decidir a lide dentro dos limites objetivados pelas partes, não podendo proferir sentença de forma extra , ultra ou infra petita .
É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.
Conforme classificado pela doutrina, decisão extra petita é aquela proferida fora dos pedidos ou autor, ou seja, que concede algo além do rol postulado, enquanto a decisão ultra petita é aquela que aprecia o pedido e lhe atribui uma extensão maior do que a pretendida pela parte. Já a decisão infra petita , também conhecida como citra petita , deixa de apreciar pedido formulado pelo autor.
Também conhecido como princípio da inércia da jurisdição, o princípio dispositivo preconiza que o juiz não pode conhecer de matéria a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte.
Nas lições de Fredie Didier, a inércia se restringe apenas à iniciativa do processo, pois uma vez provocada a Jurisdição, ou seja, uma vez ajuizada a demanda, haverá o impulso oficial para o andamento do processo.
	
		Em ação de conhecimento proposta por Cristina em face do Município de Friburgo, objetivando a condenação do réu ao pagamento de pensão.O magistrado que julgou procedente o pedido, sem contudo fundamentar a sua sentença.Diante desta situação podemos afirmar que restou violado o princípio:
	
	
	
	c) da motivação das decisões judiciais;
	
	
	b) do juiz natural;
	
	
	a) da duração razoável do processo;
	
	
	d) da isonomia.
	
		
		1.
		(FCC/2018/TRT 6ª Região) - Dispõe o CPC que o juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-lhe vedado conhecer de questões não suscitadas a cujo respeito a lei exija a iniciativa da parte. Esse enunciado compreende os princípios:
	
	
	
	da adstrição ou congruência e dispositivo.
	
	
	do impulso oficial e dispositivo.
	
	
	do livre convencimento e da eventualidade.
	
	
	da persuasão racional e do livre convencimento.
	
	
	 
da adstrição ou congruência e da persuasão racional.
	
Explicação:
Princípio da congruência ou adstrição refere-se à necessidade do magistrado decidir a lide dentro dos limites objetivados pelas partes, não podendo proferir sentença de forma extra , ultra ou infra petita .
É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.
Conforme classificado pela doutrina, decisão extra petita é aquela proferida fora dos pedidos ou autor, ou seja, que concede algo além do rol postulado, enquanto a decisão ultra petita é aquela que aprecia o pedido e lhe atribui uma extensão maior do que a pretendida pela parte. Já a decisão infra petita , também conhecida como citra petita , deixa de apreciar pedido formulado pelo autor.
Também conhecido como princípio da inércia da jurisdição, o princípio dispositivo preconiza que o juiz não pode conhecer de matéria a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte.
Nas lições de Fredie Didier, a inércia se restringe apenas à iniciativa do processo, pois uma vez provocada a Jurisdição, ou seja, uma vez ajuizada a demanda, haverá o impulso oficial para o andamento do processo.
	
	
	
	
		
	
		2.
		Em ação de conhecimento proposta por Cristina em face do Município de Friburgo, objetivando a condenação do réu ao pagamento de pensão.O magistrado que julgou procedente o pedido, sem contudo fundamentar a sua sentença.Diante desta situação podemos afirmar que restou violado o princípio:
	
	
	
	c) da motivação das decisões judiciais;
	
	
	b) do juiz natural;
	
	
	a) da duração razoável do processo;
	
	
	d) da isonomia.
	
Explicação:
A motivação da sentença deve ser analisada como exercício de lógica da atividade jurisdicional e a submissão, como ato processual, ao Estado de Direito e às garantias constitucionais previstas no art. 5º da CF/1988, trazendo consequentemente a imparcialidade do juiz, a publicidade das decisões judiciais passando pelo princípio constitucional da independência jurídica do magistrado que pode decidir com sua livre convicção, desde que motive as razões de seu convencimento.
	
	
	
	
		
	
		3.
		Com relação à prescrição é correto afirmar:
	
	
	
	O juiz somente poderá julgar extinto o processo, com resolução de mérito, reconhecendo prescrição, após dar às partes oportunidade de manifestar-se.
	
	
	Tendo em vista o interesse social, o juiz, sempre que a possibilidade de extinguir o processo em razão da prescrição, intimará o Ministério Público para que se manifeste previamente.
	
	
	Quando reconhecida, o juiz julgará extinto o processo, com mérito, sem que haja necessidade de conceder prazo para manifestação das partes, pois trata-se de uma questão de ordem pública;
	
	
	Uma vez verificada pelo juiz importará na extinção do processo, sem resolução de mérito, nos termos do art. 485 do CPC/2015;
	
	
	Se o réu não alegar a prescrição quando do oferecimento da contestação (arts. 336 e 337 NCPC), o juiz não poderá mais reconhece-la no curso da demanda;
	
Explicação: O aluno deve refletir sobre a nova sistemática do CPC/2015, que adota como regra a intimação das partes, inclusive quando está diante de uma situação em possa decidir de ofício, como é o caso da prescrição (arts. 475, p.u. e 10 do CPC/2015).
	
	
		
	
		4.
		Tatiana promove ação de investigação de paternidade, cumulada com pedido de alimentos, em face de Manoel, seu suposto pai. O réu foi citado e ofereceu contestação tempestivamente. O feito correu regularmente rumo à sentença. Na decisão, o juiz julgou procedente o pedido de alimentos feito pela autora, não apreciando o de investigação de paternidade. Diante deste caso, assinale a opção correta:
	
	
	
	c) Está incorreta a decisão do magistrado, por ter sido omisso em relação a um dos pedidos;
	
	
	d) Está incorreta a decisão do magistrado,pois deveria ter condenado o réu ao pagamento de danos morais.
	
	
	a)Está correta a decisão do magistrado ,tendo em vista ter acolhido um dos pedidos.
	
	
	b) Está correta a decisão do magistrado, tendo em vista que basta se pronunciar acerca de um dos pedidos do autor;
	
		
		Assinale a alternativa correta acerca das leis processuais.
	
	
	
	normas dispositivas, instrumentais e públicas
	
	
	normas instrumentais, autônomas e privadas
	
	
	normas cogentes, instrumentais e públicas
	
	
	normas dispositivas, autônomas e privadas
	
Explicação:
Norma cogentes -  são as normas de ordem pública, as quais não podem ser derrogadas pela vontade do particular pois foram editadas com a finalidade de resguardar os interesses da sociedade.
Norma processual (ou instrumental) é aquela que regula como se dará a soluçãodos conflitos em juízo (ou seja, a que regula o processo).
As normas de ordem pública são aquelas fundadas na realização de interesses e de função que merecem tutela e que são socialmente úteis. Há uma utilidade social, portanto, que faz com que o domínio do direito privado seja permeado por normas (regras e princípios) que restringirão o absolutismo das vontades particulares.
		Estabelece o Art. 437, §1º, do Novo Código de Processo Civil que sempre que uma das partes requerer a juntada de documento aos autos, o juiz ouvirá, a seu respeito, a outra. Tal regra encontra fundamento constitucional no princípio:
	
	
	
	e ) da prevenção
	
	
	c ) do contraditório;
	
	
	d) dispositivo;
	
	
	a) da efetividade;
	
	
	b) da economia processual;
	
Explicação:
O contraditório garante um processo verdadeiramente justo na medida em que, como regra, um dos litigantes pode sempre se manifestar sobre documentos acostados pela parte contrária antes da decisão do juiz. Preciso salientar que hoje em dia o contraditório é concebido com o direito a não surpresa e direito de influenciar a decisão judicial.
	
	
			
	
	
		
	
		1.
		Os princípios constitucionais são as principais normas fundamentais de conduta de um indivíduo mediante as leis já impostas, além de exigências básicas para tratar uma determinada situação e podem ser classificados como a base do próprio Direito. A propósito, a regra constitucional segunda a qual "a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito", expressa o seguinte princípio:
	
	
	
	Juiz Natural.
	
	
	Legalidade.
	
	
	Investidura.
	
	
	Isonomia.
	
	
	Inafastabilidade do controle jurisdicional.
	
	Gabarito Coment.
	
	
	
	
		
	
		2.
		São princípios da Jurisdição
	
	
	
	Devido processo legal, isonomia e inafastabilidade
	
	
	dignidade da pessoa humana e solidariedade social
	
	
	dignidade da pessoa humana e inafastabilidade
	
	
	Imunidade e solidariedade
	
	
	Igualdade, contraditório e ampla defesa
	
	Gabarito Coment.
	
	
	
	
		
	
		3.
		Em 12/03/2014 Esmeralda moveu ação judicial em face de Anastolfo visando receber o valor de dez mil reais decorrentes de contrato de compra e venda inadimplido. Sabe-se que Anastolfo foi devidamente citado para oferta de defesa. Dez dias após a citação e antes de ofertar a sua defesa passou a viger no país nova norma processual, a qual estabelecia que os prazos para oferta de defesa seriam de somente cinco dias e não mais de quinze como referia a lei anterior. No que tange a aplicabilidade desta nova norma processual, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	nenhuma das respostas acima está correta.
	
	
	A nova norma processual não terá aplicabilidade aos processos em andamento, incidirá somente nos processos que futuramente venham a ser distribuídos.
	
	
	A nova lei processual terá aplicabilidade imediata de modo que todos os processos em andamento serão por ela atingidos. Sesta forma o prazo de oferta de Anastolfo seria regido pela nova lei.
	
	
	nova norma processual terá aplicabilidade imediata porém não atingirá os atos já praticados de modo que não irá alterar o prazo de defesa de Anastolfo pois no Brasil adotamos o sistema de fases processuais.
	
	
	A nova norma processual terá aplicabilidade imediata porém não atingirá os atos já praticados de modo que não irá alterar o prazo de defesa de Anastolfo pois no Brasil adotamos o sistema de isolamento de atos.
	
Explicação:
É a regra expressa no art. 1046 do CPC. A lei processual atinge o processo já instaurado e não retroage para alcançar atos já praticados.
	
	
	
	
		
	
		4.
		( DPE-RO/2015/ Técnico da Defensoria Publica - Oficial de Diligência) O princípio constitucional do juiz natural identifica o juiz competente para o julgamento da causa com base em regras estabelecidas previamente à ocorrência do fato em questão. Esse princípio garante a imparcialidade da própria pessoa do juiz. Nesse sentido, o nosso ordenamento jurídico:
	
	
	
	admite que se escolha o juízo da causa por foro de eleição;
	
	
	proíbe a criação de varas especializadas nas comarcas;
	
	
	proíbe que se ajuíze novamente uma mesma demanda quando a primeira foi extinta por carência de ação;
	
	
	proíbe a instituição de juízo ou tribunal de exceção;
	
	
	admite que os juízes sejam substituídos, de ofício, pelo Presidente do Tribunal para julgar as demandas, em casos de repercussão nacional.
	
Explicação:
A resposta correta é ¿proíbe a instituição de juízo ou tribunal de exceção;¿. Com previsão constitucional no art. 5º, XXXVII e LIII, da Constituição Federal, o princípio processual do juiz natural há de ser analisado sob duas vertentes: em relação ao órgão jurisdicional que julgará e à sua imparcialidade. Assim, quanto ao órgão julgador, subsiste a garantia de julgamento pelo juiz natural, o juiz competente segundo a Constituição. Isso significa que a competência para o julgamento deve ser predeterminada pelo Direito. O Princípio do Juiz Natural possui o intuito de (i) evitar os odiosos tribunais de exceção que já se apresentaram nas ditaduras; e (ii) garantir que não haverá nenhum tipo de ingerência na escolha do juiz que julgará a causa.
	
	Gabarito Coment.
	
	
	Gabarito Coment.
	
	
	Gabarito Coment.
	
	
	
	
		
	
		5.
		Estabelece o Art. 437, §1º, do Novo Código de Processo Civil que sempre que uma das partes requerer a juntada de documento aos autos, o juiz ouvirá, a seu respeito, a outra. Tal regra encontra fundamento constitucional no princípio:
	
	
	
	e ) da prevenção
	
	
	c ) do contraditório;
	
	
	d) dispositivo;
	
	
	a) da efetividade;
	
	
	b) da economia processual;
	
Explicação:
O contraditório garante um processo verdadeiramente justo na medida em que, como regra, um dos litigantes pode sempre se manifestar sobre documentos acostados pela parte contrária antes da decisão do juiz. Preciso salientar que hoje em dia o contraditório é concebido com o direito a não surpresa e direito de influenciar a decisão judicial.
	
	
	
	
		
	
		6.
		(FCC/ALESE/2018) - Os princípios processuais da inércia da jurisdição, da isonomia e da primazia do mérito significam, respectivamente, que o Judiciário:
	
	
	
	só age quando provocado pelas partes; deve o juiz tratar as partes com base na lei, observando o contraditório e a ampla defesa; e somente quem tem mérito deve vencer o processo, não se permitindo privilégios a ninguém por sua condição pessoal.
	
	
	deve vencer sua inércia, visando a tornar-se mais eficiente, em prol da sociedade; deve o juiz tratar as partes com igualdade; e o mérito do pedido deve prevalecer, devendo o juiz suprir e sanar irregularidades em qualquer ocasião.
	
	
	age com menos eficiência do que deveria, mostrando-se inerte; o juiz deve tratar as partes com igualdade; e o juiz deve julgar com prioridade o mérito, sanando as irregularidades processuais sempre que possível.
	
	
	só age, como regra, quando provocado pelas partes; deve o juiz tratar as partes com igualdade no processo; e deve, o juiz, priorizar a prestação da jurisdição julgando o mérito da ação, sempre que for possível suprindo e sanando irregularidades processuais.
	
	
	só age, como regra, quando provocado pelas partes; o juiz deve ser imparcial e observar o contraditório e a ampla defesa; e o pedido de maior mérito deve ser julgado procedente pelo juiz.
	
Explicação:
Princípio da inércia (ou dispositivo) -  A legislação processual, quer no CPC de 1973 (arts. 2º e 262), quer no CPC de 2015 (art. 2º, 490 e 492), é orientada pelo princípioda inércia ou dispositivo, o que significa dizer, o processo tem início por iniciativa da parte interessada (nemo iudex sine actore; ne procedat iudex ex officio).
Registre-se que a inércia é característica da jurisdição que a diferencia da função legislativa e administrativa do Estado, na medida em que estas funções estatais desenvolvem-se de ofício, sendo indiferente para tanto a provocação dos interessados.
A fonte primária do princípio da isonomia é o art. 5º, caput, da CF, mas a ¿garantia constitucional da isonomia deve, evidentemente, refletir-se no processo. [¿]¿ (BEDAQUE, 2009, p. 97). No plano processual, a isonomia materializa-se na necessidade de assegurar às partes paridade de armas (art. 7º, NCPC).
Cuida-se de princípio cujo destinatário principal é o magistrado, a quem cabe a condução do processo, de modo que deve manter a necessária equidistância em relação às partes. 
O princípio da primazia do julgamento do mérito da demanda determina o aproveitamento do processo, sempre que possível, para que seja viabilizado o julgamento de seu mérito. Em outras palavras, deve-se priorizar o julgamento do mérito da causa, corrigindo-se os vícios sanáveis. Não deixa de ser, pois, uma decorrência do princípio da instrumentalidade das formas, que enxerga o processo como meio e não fim em si mesmo.
O legislador, nesse aspecto, valeu-se da experiência do processo coletivo, que há muito prega a valorização do julgamento do mérito em detrimento de questões de admissibilidade do processo. A experiência demonstra que o princípio conduz ¿à solução mais inteligente e consentânea com o princípio da economia processual¿ (NEVES, 2014, p. 149).
Inúmeros são os exemplos de aplicação prática do princípio no CPC, tais como as regras dos arts. 4º (razoável duração do processo como direito à solução integral do mérito); 6º (dever de cooperação para a obtenção de decisão de mérito justa e efetiva), art. 139, inciso IX (dever do magistrado de determinar o suprimento dos pressupostos processuais e saneamento de outros vícios processuais), 282, § 2º (quando o juiz puder decidir o mérito a favor da parte a quem a aproveite a nulidade, o juiz não pronunciará e nem mandará repetir o ato ou suprir-lhe a falta), dentre outros.
	
	
	
	
		
	
		7.
		Sobre os princípios aplicáveis ao Direito Processual Civil, analise as proposições a seguir. I. É vedada a adoção, pelo juiz, da técnica de fundamentação per relationem, por não restar atendida, nessa hipótese, a exigência constitucional de motivação das decisões. II. O princípio da eventualidade, contrário à regra da preclusão, possibilita às partes o mais amplo exercício das faculdades processuais em todas as fases do procedimento. III. A inobservância, pelo juiz, do princípio da adstrição, tem o condão de gerar ofensa aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa. IV. A legislação brasileira contempla situações em que o juiz está autorizado a agir de ofício, mitigando-se, nessas hipóteses, o princípio dispositivo. Estão CORRETAS as proposições:
	
	
	
	d) I e III apenas.
	
	
	a) I e II apenas.
	
	
	b) II, III e IV apenas.
	
	
	c) III e IV apenas.
	
Explicação:
Princípio da congruência ou adstrição refere-se à necessidade do magistrado decidir a lide dentro dos limites objetivados pelas partes, não podendo proferir sentença de forma extra , ultra ou infra petita .
É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.
Ao princípio dispositivo costuma-se contrapor o princípio inquisitivo, segundo o qual compete ao juiz o poder de iniciativa probatória para a determinação dos fatos postos pela parte como fundamento de sua demanda. Mesmo nos sistemas mais comprometidos com o princípio dispositivo, a lei confere ao juiz amplos poderes para a investigação dos fatos da causa, especialmente nas demandas que versem sobre direitos indisponíveis - tais como nas ações matrimoniais -, tornando-se sensivelmente atenuado o princípio da disponibilidade do material probatório pelas partes.
A marca da inquisitoriedade de um processo é dada, segundo a doutrina tradicional e corrente, em aderência ao significado literal do termo (inquirir = indagar, investigar). Daí que o juiz, não vinculado a julgar secundum allegata et probata a partibus, pode livremente buscar os fatos ou indagar sobre a verdade dos fatos colocados na base do seu provimento.
Portanto,  o Juiz, mesmo de ofício, está autorizado a investigar o fundamento dos fatos surgidos no processo e, tanto quanto necessário, trazê-los à luz para a correta aplicação da lei.
	
	
	
	
		
	
		8.
		Analisando o princípio constitucional da inafastabilidade do controle jurisdicional, marque o item correto:
	
	
	
	não se aplica ao processo civil, por ser de direito substancial constitucional.
	
	
	não se aplica ao processo civil, por ser próprio do Direito Material.
	
	
	aplica-se ao processo civil e significa que a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário qualquer lesão ou ameaça a direito.
	
	
	aplica-se ao processo civil e significa a obrigatoriedade de o Juiz decidir as demandas propostas, quaisquer que sejam.
	
	
	aplica-se ao processo civil e significa que ninguém pode alegar o desconhecimento da lei para impedir a prestação jurisdicional.
		Sobre os princípios aplicáveis ao Direito Processual Civil, analise as proposições a seguir. I. É vedada a adoção, pelo juiz, da técnica de fundamentação per relationem, por não restar atendida, nessa hipótese, a exigência constitucional de motivação das decisões. II. O princípio da eventualidade, contrário à regra da preclusão, possibilita às partes o mais amplo exercício das faculdades processuais em todas as fases do procedimento. III. A inobservância, pelo juiz, do princípio da adstrição, tem o condão de gerar ofensa aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa. IV. A legislação brasileira contempla situações em que o juiz está autorizado a agir de ofício, mitigando-se, nessas hipóteses, o princípio dispositivo. Estão CORRETAS as proposições:
	
	
	
	a) I e II apenas.
	
	
	d) I e III apenas.
	
	
	c) III e IV apenas.
	
	
	b) II, III e IV apenas.
	
Explicação:
Princípio da congruência ou adstrição refere-se à necessidade do magistrado decidir a lide dentro dos limites objetivados pelas partes, não podendo proferir sentença de forma extra , ultra ou infra petita .
É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.
Ao princípio dispositivo costuma-se contrapor o princípio inquisitivo, segundo o qual compete ao juiz o poder de iniciativa probatória para a determinação dos fatos postos pela parte como fundamento de sua demanda. Mesmo nos sistemas mais comprometidos com o princípio dispositivo, a lei confere ao juiz amplos poderes para a investigação dos fatos da causa, especialmente nas demandas que versem sobre direitos indisponíveis - tais como nas ações matrimoniais -, tornando-se sensivelmente atenuado o princípio da disponibilidade do material probatório pelas partes.
A marca da inquisitoriedade de um processo é dada, segundo a doutrina tradicional e corrente, em aderência ao significado literal do termo (inquirir = indagar, investigar). Daí que o juiz, não vinculado a julgar secundum allegata et probata a partibus, pode livremente buscar os fatos ou indagar sobre a verdade dos fatos colocados na base do seu provimento.
Portanto,  o Juiz, mesmo de ofício, está autorizado a investigar o fundamento dos fatos surgidos no processo e, tanto quanto necessário, trazê-los à luz para a correta aplicação da lei.

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