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UNIVERSIDADE PAULISTA Alexsander Oliveira Morais RA: C13293-4 Camila Amaral da Mata RA C63162-0 Jared de Lira de Almeira RA: C987E-4 Jefferson de Souza RA: C52BGI-4 José Conte Filho RA:C54IEI-5 José Luiz Siqueira RA: B82AAD-7 Larissa da Silva dos Santos RA: C70HGJ-9 Lenilson Antonio da Silva Pelhon RA: C53335-1 Lucas dos Santos Dias RA: C47543-2 Wesley dos Santos da Silva RA: C55040-0 UNITIZAÇÃO DE CARGAS E MODAL RODOVIÁRIO SANTOS 2019 1. UNITIZAÇÃO DE CARGAS Unitizar cargas significa agrupar volumes em uma única unidade com dimensões padronizadas, com o intuito de facilitar as operações de manuseio, movimentação, armazenagem e transporte. Os principais equipamentos de unitização são o pallet e o container. Apresentando características diferentes quanto ao modal de transporte para o qual será usado. Por meio da unitização reduz-se a quantidade de volumes manipulados, consequentemente diminui o número de manuseios da carga e da mão-de-obra, devido, também, à possibilidade de mecanização das operações de carga e descarga. Além disso, a unitização gera diminuição do tempo, dos custos de embarque e desembarque e de seguro das mercadorias, por causa da redução dos danos e roubos dos produtos 1.1. PALLET Pallet é uma unidade que, na sua forma, assemelha-se a um estrado. Principalmente construído de madeira, podendo também ser de alumínio, aço, plástico, fibra, polipropileno. Também, pode ser descartável, ou seja, construído para ser utilizado em apenas uma viagem, denominado one way, ou para uso constante. FIGURA 2.1 — EXEMPLO DE PALLETS AERONÁUTICOS Para uma amarração rígida dos volumes, a fim de constituir uma carga unitizada, é necessário o emprego de cintas, filmes shrink e, stretch. Cintas: São passadas em volta dos pallets de modo que nenhum volume possa ser retirado sem a sua violação, podendo ser de nylon, polipropileno, poliéster, metálicas, etc. Filme Shrink: Saco termo-retrátil, de plástico ou de polietileno, que envolve a carga e o pallet, impermeabilizando-o. FIGURA 2.2 — EXEMPLO DE AMARRAÇÃO COM FILME SHRINK Filme Stretch: Filme esticável de polietileno que envolve a carga e o pallet, tendo o mesmo efeito de impermeabilização que o shrink, diferenciando-se pelo fato de ser adequado a cargas estáveis. FIGURA 2.3— EXEMPLO DE AMARRAÇÃO COM FILME STRETCH 1.2. CONTAINER Consiste em uma caixa de carga construída em aço, alumínio ou fibra criada para o transporte unitizado de mercadorias, dotada de dispositivos de segurança legalmente previstos, bem como suficientemente forte para resistir ao uso constante. A padronização dos containers foi iniciada pela ISO (International Standardization Organization), e pela ASA (Amercian Standart Association). Com o tempo, a maioria dos países acabou adotando como padrão as especificações e dimensões propostas pela ISO, o que veio facilitar, inclusive, a construção de navios, trens e caminhões para o seu transporte, bem como guindastes e equipamentos apropriados para seu embarque, desembarque e movimentação. No Brasil, as normas ISO foram adotadas pela ABNT, que em 1971 emitiu as primeiras normas relativas ao container, sua terminologia, classificação, dimensões, especificações, etc. 1.2.1. Tipos e Finalidades Há, atualmente, unidades para todos os tipos de mercadorias, seja granel líquido ou sólido, frigorífica ou perigosa. 1.2.1.1. Dry Box É o container mais utilizado e adequado para o transporte de grande parte das cargas secas existentes. Totalmente fechado, com portas nos fundos. Indicado para carga geral. FIGURA 2.4 — ESQUEMA DE UM CONTAINER DRY BOX 1.2.1.2. Reefer Semelhante ao Dry Box com dispositivos que mantêm a temperatura controlada. Indicado para embarque de cargas perecíveis congeladas ou resfriadas. Indicado para carga frigorífica. FIGURA 2.5 — ESQUEMA DE UM CONTAINER REEFER 1.2.1.3. Open Top Container sem teto, o qual é fechado com lonas. Apropriado para cargas que excedam a altura do container ou cargas que apresentam dificuldades para embarque pelas portas dos fundos. Indicado para carga a granel. FIGURA 2.6 — ESQUEMA DE UM CONTAINER OPEN TOP 1.2.1.4. Flat Rack Container sem teto e sem laterais, com cabeceiras fixas ou dobráveis. Adequado para cargas pesadas e de dimensões superiores as do container. Indicado, por exemplo, para toras de madeira. FIGURA 2.7 — ESQUEMA DE UM CONTAINER FLAT RACK 1.2.1.5. Platform Tem apenas o piso, sendo apropriado para mercadorias de grandes dimensões. Indicado, por exemplo, para peças de aeronave. FIGURA 2.8 — ESQUEMA DE UM CONTAINER PLATFORM FONTE: ADMINLOGIST 1.2.1.6. Tank Container tanque, dentro de uma armação de tamanho padronizado, próprio para o transporte de líquidos em geral. FIGURA 2.9 — ESQUEMA DE UM CONTAINER TANK 1.3. Outros Equipamentos de Unitização 1.3.1. Big Bag É uma embalagem feita de material sintético (polipropileno), com fundo geralmente circular ou quadrado, semelhante a uma grande sacola. Pode ser armazenado em locais abertos, visto que é confeccionado com material impermeável. Além disso, é reutilizável e dobrável, não ocupando excessivo espaço, por isso adequado para retornar vazio. Pode ser armazenado em locais abertos, visto que é confeccionado com material impermeável. Além disso, é reutilizável e dobrável, não ocupando excessivo espaço, por isso adequado para retornar vazio. FIGURA 2.11 — BIG BAG 1.3.2. Barris e Tambores Recipientes de formato cilíndrico, fabricados em aço, alumínio ou polipropileno comportando até 500 litros. Podendo ser descartáveis ou não. Indicado para o acondicionamento de granéis líquidos e sólidos, fornecendo boas condições de segurança ao produto. Apresentando um manuseio mais fácil em locais desprovidos de equipamentos para carga e descarga. FIGURA 2.12 — TAMBORES 2. MODO RODOVIÁRIO É o modal considerado fundamental para que a multimodalidade aconteça. Comparando com os demais modais, o rodoviário, é o mais utilizado no transporte de mercadorias (61,1%), seja na exportação ou na importação, nas viagens de curtas e médias distâncias. 2.1. CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO O transporte rodoviário pode transportar praticamente qualquer tipo de carga e é capaz de trafegar por qualquer via. Este fato faz com que integre regiões, mesmo as mais afastadas. Por não se prender a trajetos fixos, apresenta uma flexibilidade, a qual nenhum outro modal possui. Em contrapartida, há pontos fracos, como a pequena capacidade de carga, se comparado com o modal aquaviário e ferroviário, a qual somada ao alto custo de sua estrutura, faz dele um transporte relativamente oneroso. Além disso, geralmente, há gastos extras com a operação do veículo, por causa de congestionamentos e má conservação das rodovias, e com a segurança do veículo e da mercadoria, exigindo o gerenciamento de riscos, como o uso de escolta de segurança e o acompanhamento por satélite. 2.2. SISTEMA RODOVIÁRIO O sistema rodoviário é dividido em: via e veículo. 2.2.1. Via De acordo com o órgão que a administra,