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3 SUPER MATERIAL SANARFLIX ECG (IAM)

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Resumo 
ECG: 
Infarto Agudo do 
Miocárdio 
 
 
 
 
 
2 Resumo - ECG: Infarto Agudo do Miocárdio 
www.sanarflix.com.br 
1. Introdução e Conceitos 
O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), também chamado de Síndrome 
Coronariana Aguda (SCA) é definido como um evento clínico, ou patológico, no qual a 
isquemia miocárdica, causada em 95% das vezes pela ruptura da placa de ateroma, leva 
à injúria do músculo cardíaco. 
O IAM pode ser dividido em dois grupos de acordo com alterações vistas no 
eletrocardiograma (ECG): os com supradesnivelamento do seguimento ST (IAMCSST) e 
os sem (IAMSSST). O que diferencia um do outro é que no primeiro caso, houve uma 
oclusão total da artéria, indo do epicárdio até o endocárdio, ou seja, lesão transmural. 
Já no segundo caso, a oclusão foi parcial, o que faz com que apenas o endocárdio sofra 
isquemia, visto que é a uma área de menor irrigação. 
Além disso, no grupo das doenças coronárias sem supradesnivelamento do 
seguimento ST, tem-se a angina instável (AI), que apesar de possuir as mesmas 
características das dores do IAM, em geral apresenta duração menor e não cursa com 
elevação dos marcadores de necrose miocárdica; porém, no ECG é indistinguível do 
IAMSSST. 
Obs.: é necessário estar atento aos pacientes com AI, uma vez que os mesmos 
têm altas chances de evoluir para IAM em dias ou horas. 
2. Quadro clínico 
O IAM é uma condição de emergência clínica, sendo então necessária uma 
anamnese direcionada. 
Investigar sobre a característica da dor- localização, irradiação, cronologia, 
fatores de melhora e de piora, intensidade, fatores associados e tipo- é muito 
importante, uma vez que na grande maioria dos casos a dor torácica do IAM é bem 
clássica. Apresenta-se como dor retroesternal/precordial esquerda, com possível 
irradiação para dorso, braços, mandíbulas ou pescoço. Pode ser de moderada a intensa 
 
 
 
 
3 Resumo - ECG: Infarto Agudo do Miocárdio 
www.sanarflix.com.br 
(10/10) – mais comum-, que piora progressivamente, em aperto. A dor torácica pode 
ser classificada em quatro tipos: A, B, C e D; sendo: 
A: definitivamente anginosa – tem todas as características típicas: dor em aperto 
ou queimação, com localização precordial ou paraesternal com irradiação para MMSS 
e/ou mandíbula, de forte internsidade e iniciada na maioria das vezes pelo exercício 
físico. 
B: provavelmente anginosa – tem a maioria, mas não todas, as características 
clássicas de uma dor anginosa. 
C: provavelmente não anginosa- tem poucas características clássicas de dor 
anginosa. 
D: definitivamente não anginosa – nenhuma característica típica. 
Obs.: é necessário estar atento a apresentações não clássicas da doença, como: 
dispneia, diaforese, síncope ou pré-síncope, fadiga, mal estar, fraqueza generalizada, 
náusea, vômito, desconforto epigástrico, dor isolada no braço ou na mandíbula, 
palpitações, confusão mental. Mesmo sendo infrequentes, podem ocorrer 
principalmente em pacientes idosos, obesos, mulheres, portadores de marca-passo ou 
pacientes com insuficiência cardíaca. 
Além da importante caracterização da dor, é importante perguntar sobre 
comorbidades prévias, como IAM ou acidente vascular cerebral prévio, DM, HAS e 
cardiopatias; medicações em uso sedentarismo, tabagismo, dislipidemia e história 
familiar de doenças cardiovasculares. 
3. Eletrocardiograma 
O ECG é um exame que traz grandes informações no cenário do IAM. Além de 
mostrar o tipo – IAMSSST ou IAMCSST-, evidencia as paredes isquemiadas (aquelas cujas 
derivações evidenciam a elevação de ST) e a artéria acometida. Todas essas informações 
são utéis para definição da conduta. 
 
 
 
 
4 Resumo - ECG: Infarto Agudo do Miocárdio 
www.sanarflix.com.br 
Obs.: Pacientes que permanecem sintomáticos, mesmo com ECG normal, 
merecem ter o exame repetido em um curto período de tempo, como de 15 em 15 
minutos, até 3 ou 4 vezes, uma vez que o exame pode ser inespecífico nas primeiras 
horas; e é essencial diagnosticar e diferenciar paciente com IAMCSST. 
No ECG do paciente com IAMSSST, o eletrocardiograma pode estar normal ou 
apresentar alterações como: Infradesnivelamento de ST>0,5 mm; inversão da onda T 
em derivações precordiais (>2mm) e mudanças inespecíficas no ST e onda T. Além disso, 
o ECG pode evidenciar onda Q patológica, que indica uma isquemia prévia, o que pode 
aproximar do diagnóstico de um novo episódio. 
Sobre a elevação do seguimento ST: pode-se dizer que ela está presente quando 
ST ≥ 1 mm (acima do ponto J) (Figuras 1 e 2) em duas ou mais derivações contíguas 
(formam uma parede). Como exceção, em V2 e V3, a elevação deve ser ≥ 2,5 mm em 
homens < 40 anos, ≥ 2 mm em homens ≥ 40 anos e ≥ 1,5 em mulheres (Figura 3). 
 
 
 
 
 
 
 
 
(Figura 1: Seta indicado ponto J. Fonte: Mansur PHG, et al. Análise de Registros Eletrocardiográficos Associados 
ao Infarto Agudo do Miocárdio Arquivos Brasileiros de Cardiologia - Volume 87, Nº 2, Agosto 2006) 
 
 
 
 
 
5 Resumo - ECG: Infarto Agudo do Miocárdio 
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(Figura 2: Supradesnivelamento do seguimento ST >1 mm. Mansur PHG, et al. Análise de Registros 
Eletrocardiográficos Associados ao Infarto Agudo do Miocárdio Arquivos Brasileiros de Cardiologia - Volume 87, 
Nº 2, Agosto 2006) 
 
 
 
 
 
 
(Figura 3: Supradesnivelamento do seguimento ST em V2 >2 mm. Fonte: https://cardiopapers.com.br/quais-
os-criterios-eletrocardiograficos-de-infarto-com-supradesnivelamento-de-st/. Acesso em: 12/12/2018) 
 No IAMCSST, a apresentação também pode ser um bloqueio novo de ramo 
esquerdo. 
Após a diferenciação do IAMSSST com o IAMCSST, a avaliação do seguimento 
sugere quais paredes e, consequentemente, os prováveis vasos que foram acometidos, 
de acordo com a divisão abaixo: 
Derivação Parede Provável artéria acometida 
V1 e V2 Septal Artéria descendente anterior (coronária esquerda) 
V3 e V4 Anterior Artéria descendente anterior (coronária esquerda) 
V5 e V6 Lateral 
Artéria circunflexa 
DI e AVL Lateral alta 
DII, DIII e AVF Inferior Artéria descendente posterior (coronária direita, ↑comum) 
DII, DIII, AVF, V3R e V4R Ventrículo direito Artéria coronária direita 
Infra de ST em V2-V3 e 
supra de ST em V7-V9 
Posterior Artéria coronária direita ou circunflexa 
https://cardiopapers.com.br/quais-os-criterios-eletrocardiograficos-de-infarto-com-supradesnivelamento-de-st/
https://cardiopapers.com.br/quais-os-criterios-eletrocardiograficos-de-infarto-com-supradesnivelamento-de-st/
 
 
 
 
6 Resumo - ECG: Infarto Agudo do Miocárdio 
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Obs 1.: O ECG normal de 12 derivações não tem V3R e V4R, eles devem ser 
pedidos quando há IAM de parede inferior, que pode significar IAM de ventrículo direito, 
e essa diferenciação é importante na conduta. 
Obs 2.: O infra de ST em V1-V3 que são paredes anteriores, pode significar o supra 
de V7 e V9 (também não presentes no ECG de 12 derivações), que são paredes 
posteriores, sendo então uma imagem em espelho. Além disso, é comum se observar o 
aumento da onda R em V1-V3, que seria o equivalente a onda Q patológica em V7 e V8. 
Obs 3.:IAM com supra de ST em DI,AVL, V1-V4 é classificado como de parede 
anterior extensa. 
Obs 4.: O supra de AVR não forma parede, uma vez que ele é a derivação que 
reflete grandes vasos. Um supra de AVR significa trombo de grandes vasos. 
Antes de partir para alguns exemplos, cabe-se citar outras alterações que podem 
ser vistas no ECG de paciente com IAM: 
Onda Q patológica: Onda Q com duração maior ou igual a 4 milisegundos (1 
quadradinho), de amplitude igual ou maior do que 25% do QRS. Deve estar presente em 
duas ou mais derivações contíguas (Figura 4). 
 
 
 
 
 
(Figura 4: Onda Q patológica. Fonte: https://cardiopapers.com.br/curso-basico-de-eletrocardiograma-parte-
12-areas-inativas/. Acesso em 12/12/2018). 
 
 
 
 
 
 
 
7 Resumo - ECG: Infarto Agudo do Miocárdio 
www.sanarflix.com.brOnda T: Nos primeiros minutos, onda T hiperaguda, que vai desnivelando com o 
passar do tempo e fica invertida em até 24 horas (Figura 5). 
 
 
 
 
 
(Figura 5: Onda T invertida. IAM > 24 horas. Fonte: https://cardiopapers.com.br/como-diferenciar-se-uma-
onda-t-invertida-e-de-origem-isquemica-ou-nao/. Acesso: 12/12/2018). 
 
FASES DO IAM 
1. Hiperaguda (minutos a horas): onda T apiculada e SUPRA ST côncavo ou 
retificado 
2. Aguda: Onda Q patológica, redução da amplitude de R, inversão de onda T e 
SUPRA ST convexa. 
3. Crônica (2 a 4 semanas após): segmento ST retorna à linha de base, ondas Q 
patológicas e ondas T invertidas – estas podem, eventualmente, aplanar e até 
positivar posteriormente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: intranet.tdmu.edu.ua (acesso 18/12) 
https://cardiopapers.com.br/como-diferenciar-se-uma-onda-t-invertida-e-de-origem-isquemica-ou-nao/
https://cardiopapers.com.br/como-diferenciar-se-uma-onda-t-invertida-e-de-origem-isquemica-ou-nao/
http://intranet.tdmu.edu.ua/data/kafedra/internal/policlin/classes_stud/ru/med/lik/ptn/%D0%92%D0%9D%D0%A3%D0%A2%D0%A0%D0%95%D0%9D%D0%9D%D0%98%D0%95%20%D0%91%D0%9E%D0%9B%D0%95%D0%97%D0%9D%D0%98%20%D0%92%20%D0%A1%D0%95%D0%9C%D0%95%D0%99%D0%9D%D0%9E%D0%99%20%D0%9C%D0%95%D0%94%D0%98%D0%A6%D0%98%D0%9D%D0%95/6%20%D0%BA%D1%83%D1%80%D1%81/04.%20%D0%90%D0%BB%D0%B3%D0%BE%D1%80%D0%B8%D1%82%D0%BC%D1%8B%20%D0%BD%D0%B5%D0%BE%D1%82%D0%BB%D0%BE%D0%B6%D0%BD%D0%BE%D0%B9%20%D0%BF%D0%BE%D0%BC%D0%BE%D1%89%D0%B8%20%D0%BF%D1%80%D0%B8%20%D0%BE%D1%81%D1%82%D1%80%D0%BE%D0%BC%20%D0%BA%D0%BE%D1%80%D0%BE%D0%BD%D0%B0%D1%80%D0%BD%D0%BE%D0%BC%20%D1%81%D0%B8%D0%BD%D0%B4%D1%80%D0%BE%D0%BC%D0%B5.files/
 
 
 
 
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Exemplificando: 
ECG 1: IAM com supra de ST em DII, DIII e avF → IAM de parede inferior. Deve-se pedir 
V3R e V4R para avaliar possibilidade de IAM do ventrículo direito. 
Fonte: https://ecg.bidmc.harvard.edu/maven/mavenmain.asp 
ECG 2: IAM com supra de ST em DI, DII, AVL, V2,V3,V4,V5 e V6. IAM de parede anterior 
extensa. 
Fonte: https://ecg.bidmc.harvard.edu/maven/mavenmain.asp 
https://ecg.bidmc.harvard.edu/maven/mavenmain.asp
https://ecg.bidmc.harvard.edu/maven/mavenmain.asp
 
 
 
 
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ECG 3: IAM com supra de ST em V1,V2,V3,V4 e V5 onda Q patológica em v1,v2 e v3. IAM 
de parede ântero-septal. 
Fonte: https://ecg.bidmc.harvard.edu/maven/mavenmain.asp 
 
ECG 4: Inversão de onda T em DII, DIII e avF. Indicando um IAM recente. Não são vistos 
supras de ST nesse ECG. 
Fonte: https://ecg.bidmc.harvard.edu/maven/mavenmain.asp 
https://ecg.bidmc.harvard.edu/maven/mavenmain.asp
https://ecg.bidmc.harvard.edu/maven/mavenmain.asp
 
 
 
 
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Referências bibliográficas 
 
1. Advanced Cardiac Life Suppport – ACLS Study Guide. Fifth edition, 2017. 
2. Martins HS; Neto RAS; Velasco IT - Emergências Clínicas Abordagem Prática – 11ª 
Edição, Editora Manole, 2016. 
3. O’Connor RE, Ali ASA, Brady WJ, et al. Part 9: Acute Coronary Syndromes, 2015 
American Heart Association Guidelines Uptodate for Cardiopulmonary 
Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. Circulation, 2015. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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