Buscar

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - FARMACOTERAPIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Farmacoterapia I – Cardiovascular 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Wilson Malfará 
 
A HAS é a elevação persistente da PA para números acima dos valores considerados normais. 
 
Estratificação de risco no paciente hipertenso de acordo com fatores de risco adicionais, presença de lesão 
em órgão alvo e de doença cardiovascular ou renal: 
 
Fluxograma para estimativa do risco cardiovascular global: 
 
 
 
Farmacoterapia I – Cardiovascular 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Wilson Malfará 
 
Variação circadiana da PA: 
 
A HAS é uma doença crônica, não transmissível, de natureza multifatorial, assintomática na maioria dos 
casos que compreende fundamentalmente o equilíbrio dos mecanismos vasodilatadores e 
vasoconstritores, levando a um aumento da tensão sanguínea nos vasos, capaz de comprometer a 
irrigação tecidual e provocar danos aos órgãos por eles irrigados. 
✓ Nova diretriz: HA é a condição clínica multifatorial caracterizada por elevação sustentada dos níveis 
pressóricos maior ou igual a 140x90mmHg. Frequentemente se associa a distúrbios metabólicos, 
alterações funcionais e ou estruturais de órgãos-alvo, sendo agravada pela presença de outros fatores de 
risco como dislipidemia, obesidade abdominal intolerância a glicose e diabetes melito. Mantem associação 
independente com eventos como morte súbita, AVC, IAM, IC, DAP e DRC. 
▪Hipertensão leve: PA diastólica 90-104 mmHg 
▪Hipertensão moderada: PA diastólica 105-114 mmHg 
▪Hipertensão grave: PA diastólica acima de 114 mmHg 
●Hipertensão essencial: 90% dos casos; sem causa conhecida. 
●Hipertensão Arterial: 10% dos casos; patologias renais; suprarrenais. 
→ Causas identificáveis: 
✓ Apneia do sono 
✓ Induzida por drogas 
✓ DRC 
✓ Aldosteronismo primário 
✓ Doença renovascular 
✓ Síndrome de Cushing 
✓ Feocromocitoma 
✓ Coarctação da aorta 
✓ Doença tireoidiana ou paratireoidiana 
● AINES: não é recomendando seu uso para pessoas com HA, em uso ou não de anti-hipertensivo. Os 
AINES aumentam a pressão, pois reduzem a produção de prostaglandinas renais, o que compromete a 
vasodilatação renal mediada por essas prostaglandinas. Corticoides, AIES (aldosterona), atua no SRAA, 
causando vasoconstrição, reabsorvendo Na+ e aumento a PA. Corticoide inibe COX-2 (inibe PGs e 
fosfolipaseA2) 
Farmacoterapia I – Cardiovascular 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Wilson Malfará 
 
 
Fatores predisponentes: hereditariedade, raça (negros mais propensos), idade, obesidade, álcool, 
sedentarismo, sal em excesso, tabagismo. 
Causas de maior ocorrência em HÁ em negros: 
 
Determinantes da PA: 
DC = (PAM-PAD) / RPT 
DC = PAM / RPT 
PAM = DC X RVT. 
• PAM: Pressão Arterial Média; DC: débito cardíaco; RPT: resistências periféricas totais, RVT: 
resistência vascular total. 
 
Medicamento inotrópico: aumento da força da contratilidade (digoxicina, por exemplo). 
Medicamento cronotrópico: aumente frequência cardíaca. 
Ao aumentar o DC, aumenta também a PA. Ao aumentar a Resistência Vascular Periférica, também 
aumenta a PA. 
 
 
 
Farmacoterapia I – Cardiovascular 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Wilson Malfará 
 
Controle da PA: 
 
✓Reflexo baroceptor que aumenta a atividade simpática: aumento da FC, contratilidade e DC (beta-1), para 
diminuir então, utilizaria betabloqueadores beta-1. A constrição das arteríolas e aumento de RPT é 
realizado por alfa-1, então para reduzir: antagonista alfa-1. 
✓Capilares: diuréticos reduzem absorção de agua e Na+: reduz PA. 
✓SRAA: angiotensinogênio convertido em angiotensina I pela renina, angiotensina I é convertida em 
angiotensina II pela ECA, atuando em receptores AT1, aumentando PA. Medicamentos para redução da PA: 
inibidores da ECA, inibidores da AT-1 (losartana, valsartana, candesartana, ibersartana...), antagonista de 
receptor da angiotenisa (ARA II), BRA (bloqueadores de receptores de angiotensina, é errado falar assim, mas falam k k), 
inibidores diretos de renina (alisquireno). 
Antihipertensivos de atuação central, de ação simpática, vasodilatadores, atuação SRAA e diuréticos. 
Mecanismos da PA: 
 
Farmacoterapia I – Cardiovascular 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Wilson Malfará 
 
Reflexo barorreceptor: 
 
SRAA: 
 
Tratamento não farmacológico: redução de peso, aumento de atividade física, moderação na ingestão de 
álcool, restrição de sódio na dieta, manutenção no consumo de cálcio e potássio, prática de exercícios 
físicos, redução do consumo de café e tabaco (parar). 
Tratamento farmacológico: 
✓ Agonista alfa-2 de ação central 
✓Bloqueadores beta-adrenérgicos 
Bloqueadores α1 adrenérgicos 
✓ Inibidores da ECA 
Farmacoterapia I – Cardiovascular 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Wilson Malfará 
 
✓ Antagonistas de canais de cálcio 
✓ Vasodilatadores diretos 
✓ Antagonistas da Angiotensina II 
✓ IDR 
✓ Diuréticos 
MEV (mudança de estilo de vida versus redução da PA): 
 
Principais determinantes para adesão terapêutica: 
 
Situações especiais: 
Afrodescentes: boa eficácia dos diuréticos 
Idosos: diuréticos, bloqueadores do canal de cálcio, IECA 
Gravidez: metildopa 
Obesidade: IECA (aumentam a sensibilidade a insulina) 
Diabetes melitus: IECA, diurético em baixas doses 
Cardiopatia isquêmica: propranolol 
IC: diuréticos, IECA. 
Farmacoterapia I – Cardiovascular 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Wilson Malfará 
 
 
 
Farmacoterapia I – Cardiovascular 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Wilson Malfará 
 
 
Às vezes é necessário usar mais de uma classe de anti-hipertensivo para compensar os reflexos 
compensatórios do organismo. 
O que deve ser considerado quando se utiliza um anti-hipertensivo? 
Condições socioeconômicas; redução da morbidade e mortalidade; características do fármaco; 
características individuais. 
Características ideias de um A-H: eficaz V.O; seguro ou risco benefício adequado; administração em 
pequena frequência; reduzir mortalidade por eventos CV. 
Diretriz tratamento: 
 
Farmacoterapia I – Cardiovascular 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Wilson Malfará 
 
Possíveis combinações de A.H.: 
 
Fármacos anti-hipertensivos: 
Fármacos de ação central: clonidina metildopa, guanabenzo e guanfacina 
Fármacos que diminuem a transm. adrenérgica: guanetidina e reserpina 
Bloqueadores ganglionares: Trimetafam 
Simpatolíticos: guanetidina, reserpina, bloqueadores  e  
• DROGAS DE AÇÃO CENTRAL: 
→METILDOPA: é uma droga de ação central, princípio ativo do Aldomet. É a droga de escolha para 
tratamento de eclampsia e pré-eclâmpsia. 
▪Farmacocinética: biodisponibilidade variada por via oral. Penetre no SNC por um transportador de 
aminoácidos. Possui efeito máximo em 4-6h, com duração de 24h. 
▪Usos: hipertensão leve a moderadamente grave (inclui ação sobre o SNC). 
▪Farmacodinâmica: forma um falso neurotransmissor: alfa-metilnoradrenalina ao invés de formar NA. 
Então a pressão não sobe, pois diminui o efluxo simpático, diminui RVP, diminui a secreção de renina e 
quase não altera o DC e FC. 
▪Toxicidade: sedação, cansaço mental, depressão mental, hipotensão postural (- frequente), pode ocorrer 
aumento da secreção de prolactina (porque inibe produção de dopamina), teste de Coombs positivo 
(incomum). Indivíduos com IS são mais sensíveis aos efeitos de hipotensores. 
→CLONIDINA: agonista parcial alfa-2 adrenérgico (menos NA é liberada). 
▪Farmacocinética: boa biodisponibilidade, efeito máximo em 1-3h, meia vida de 6-20h, possibilidade de 
uso transdérmico com efeito prolongado. Guanabenzo e guanficina são semelhantes. 
▪Farmacodinâmica: agonistas de receptores alfa-2, inibe liberação central de NA. 
▪Usos: hipertensão, geralmente em associação com diuréticos. Associados com vasodilatadores para 
diminuir o reflexo simpático. 
▪Toxicidade: xerostomia e sedação, risco de depressão mental, disfunção sexual, o efeito hipotensor é 
antagonizado pelos antidepressivos tricíclicos (aumentam a NA nafenda sináptica); síndrome de 
abstinência: cefaleia, tremores, sudorese, taquicardia e hipertensão. 
• DROGAS REDUTORAS DA TRANSMISSÃO ADRENÉRGICAS – SIMPATOLÍTICOS 
São drogas que mimetizam ação do simpático. 
→GUANETIDINA (pouco usada na clínica, praticamente não mais usada, aplicabilidade clínica limitada). 
▪Farmacodinâmica: inibe liberação de NA na vesícula. No início ocorre diminuição do DC, com uso crônico 
Farmacoterapia I – Cardiovascular 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Wilson Malfará 
 
RVP diminui. As células efetoras tornam-se hipersensíveis as aminas simpatomiméticas. A debrisoquina, 
betanidina e o guanadrel são semelhantes. 
▪Toxicidade: hipotensão postural e após exercício, diminuição da perfusão no miocárdio e cérebro em altas 
doses, disfunção sexual, diarréia grave. Deve se evitar uso com ADT, cocaína, aminas simpatomiméticas. 
→RESERPINA: 
▪Farmacocinética: absorção e depuração pouco conhecidas. Penetra no SNC. Utilizada via oral. 
▪Usos: hipertensão leve a moderada 
▪Farmacodinâmica: inibe a captação de NA pela vesícula. Esse efeito também ocorre com a DA, 5HT e 
adrenalina (esta em menor grau), contribui pela causa de depressão. A inibição persiste por vários dias. 
Produz inibição no SNC. 
▪Toxicidade: sedação, fadiga e depressão mental, hipotensão postural (- frequente), liberação extra-
piramidal (rara), cólicas e diarreia e aumento da secreção gástrica (incomuns). 
 
• DROGAS ALFA E BETA BLOQUEADORES: 
 
 
→ANTAGONISTAS ALFA-ADRENÉRGICOS: 
▪ Farmacocinética: boa absorção via oral, metabolismo razoável de 
primeira passagem. Meia vida 2-4h. 
▪Toxicidade e efeitos colaterais: seletividade, efeito da primeira 
dose, tontura, cefaleia, lassidão, hipotensão postural. Taquicardia 
reflexa, bloqueio de alfa-2 pré-sináptico. Retenção de líquido: 
volemia. Impotência sexual (bloqueia ejaculação), obstrução nasal, 
diarreia (liberação de Ach). 
 
Farmacoterapia I – Cardiovascular 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Wilson Malfará 
 
→BETA-BLOQUEADORES: 
Cardioseletividade: seletivo para receptores beta-1. Ausência de broncoespasmo. 
Reações adversas: bradicardia, broncoconstrição, depressão, alucinações visuais e auditivas. 
▪Suspensão brusca: aumento da sensibilidade dos receptores; taquicardia, ansiedade, hipertensão, infarto 
→ EFEITO REBOTE. 
▪Usos: hipertensão, arritmias, feocromocitoma... 
▪Farmacodinâmica: bloqueio de receptores beta. 
- Não seletivos: propranolol, pindolol e nadolol. 
- Um pouco seletivo para beta-1: metoprolol 
- Seletivo para beta-1: atenolol. 
▪Toxicidade e contraindicações: pacientes asmáticos e com IC (nestes usar com cautela), pacientes 
diabéticos insulino-dependentes. 
Insulino-dependentes: se o paciente usou insulina 
e usou beta-bloqueador, o beta-bloqueador 
diminui secreção do glucagon. A insulina 
mobilizará essa glicose toda para o fígado e 
músculo → CRISE HIPOGLICÊMICA. 
Beta-bloqueadores podem mascarar hipoglicemia 
induzida pela insulina. Quando o paciente começa 
a entrar em hipoglicemia, aumenta a FC, mas se 
usam beta-bloqueadores (seletivos ou não 
seletivos) isso não ocorre, mascarando 
taquicardia induzida por hipoglicemia. 
O uso de um beta-bloqueador não seletivo por 
insulino depente: hipoglicemia severa. 
▪Toxicidade/interações: AINES: diminuem o efeito anti-hipertensivo, aumento de triglicerídeos, 
hipertensão de rebote. 
BLOQUEADORES DE CANAIS DE CÁLCIO (BBC): 
M O N A B I C H E 
→VASODILATADORES 
B.B.C – A.C.C. – INDIRETOS 
DIRETOS – NITRATOS ORGÂNICOS (fortemente vasodilatadores). Existes vasodilatadores diretos que agem 
em canais de K+ e não são nitratos. 
• Bloqueadores do Canais de Cálcio: 
O cálcio é um importante transdutor celular. Participa da excitação e contração do miocárdio e da 
musculatura lisa vascular. O influxo de cálcio é requerido para a atividade marcapasso do nódulo sinoatrial 
e para a condução A-V. A passagem de cálcio para o interior da célula ocorre pela abertura de canais 
seletivos, o que permite a difusão passiva do cálcio através da membrana plasmática. Agem nos locais de 
ligação N, V e D. na subunidade ALFA-1. 
Utilizando bloqueadores de canais de cálcio – impede vasconstrição do vaso. O BBC bloqueia a entrada de 
cálcio no endotélio. 
Farmacoterapia I – Cardiovascular 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Wilson Malfará 
 
 
As drogas de primeira geração variam muito o pico-vale, que é a máxima e mínimas concentrações. Isso é 
ruim. 
Bloqueadores de canais de cálcio – usos → angina, hipertensão, arritmias, taquicardias (verapamil e 
diltiazem), hemorragia cerebral (nimodipina). 
 A eficácia é maior quando forem associados a IECA e metildopa. 
Nifedipina no PS para tratamento anti-hipertensivo – não é 
mais utilizado. 
• VASODILATADORES DIRETOS: 
Arteriais: Hidralazina, Minoxidil, Diazóxido. (Não entram 
nitratos). (drogas ligadas a canais de K+) 
Arteriais e venosos: nitroprussiato de sódio (precursores de 
nitritos funcionam melhor nas veias). 
→ Nitratos e nitritos: Nitrito de Amila, Nitroglicerina 
(protótipo), Dinitrato de Isossorvida. 
Química: ésteres simples de ácido nítrico de poliálcoois. 
Ex: Isordil. 
 
 
 
 
 
Farmacoterapia I – Cardiovascular 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Wilson Malfará 
 
Nitratos – farmacocinética: 
 
Cefaleia se dá devido a vasodilatação de vasos 
cerebrais. Com nitratos, com o passar do tempo, pode desenvolver tolerância, que é quando para de fazer 
efeito. 
MECANISMO DE AÇÃO NO RELAXAMENTO DO MUSCULO LISO: 
 
Nitrato convertido a oxido nitrico aumenta o GMPc, e esse GMPc é o elemento primordial para o 
relaxamento do vaso. 
O sidenafil (viagra) é um vasodilatador, podendo ser muito grave associado a outros vasosdilatadores 
(hipotensão, até óbito). 
Farmacoterapia I – Cardiovascular 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Wilson Malfará 
 
→HIDRALAZINA: (não tem relação com óxido nítrico). 
 
 
 
→MINOXIDIL 
 
 
 
→NITROPRUSSIATO DE SÓDIO (é convertido em NO) 
 
Farmacoterapia I – Cardiovascular 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Wilson Malfará 
 
 
 
→DIAZÓXIDO 
 
 
 
→FENOLDOPAM 
 
 
• INIBIDORES DA ECA (Enzima conversora de angiotensina) 
Farmacoterapia I – Cardiovascular 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Wilson Malfará 
 
Angiotensina I em Angiotensina II 
Influi no metabolismo da BRADICININA 
Cliva cadeias do peptídeo natriurético 
Inibidores da ECA: 3 grupos: radical sulfidrila, carboxil e fosinil. 
Sulfidrila: captopril (aumenta muito a bradicina que chega ao pulmão e causa tosse). 
Carboxil: enalapril (pró-fármaco), lisinopil, perindopril, trandolapril, benazepril, ramipril, quinapril... 
FARMACODINÂMICA – IECA: 
Inibição da enzima conversora, levando a: inibição na formação de angiotensina II, inibição da metabolização da 
bradicina, não produzem resposta simpática reflexa (grande vantagem). 
Vantagens: não ocorre retenção de sal e água, baixo índice de hipotensão ortostática, e baixa incidência de 
taquicardia reflexa. 
 
 
Usos: Hipertensão; ICC; Nefropatia diabética; após infarto agudo do miocárdio; Agente inicial na hipertrofia 
ventricular esquerda; Bons resultados em indivíduos brancos jovens e de Meia idade 
TOXICIDADE: Hipotensão em pré-dispostos; Insuficiência renal aguda – em indivíduos com estenose da artéria renal 
ou com rim solitário 
Farmacoterapia I – Cardiovascular 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Wilson Malfará 
 
Tosse seca e angioedema – devido à bradicinina e substância P 
Contra indicados na gravidez 
Os AINES podem diminuir o efeito hipotensor dos IECA (impedem síntese de PEs vasodilatadoras). 
 
• ANTAGONISTAS AT1 
 
 
Losartana, vasaltarna... são antagonistas AT1. 
Farmacoterapia I – Cardiovascular 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Wilson Malfará 
 
 
ANTAGONISTAS RECEPTORES AT1: 
▪ Losartan, valsartan, eprosartan, telmisartan 
 ▪ Ativos por via oral 
▪ Atuam bloqueando receptores AT 1 provocando: ✓ Vasodilatação✓ Maior excreção de sódio e água (impede 
secreção de aldosterona) ✓ Menor hipertrofia celular 
▪ São utilizados em indivíduos intolerantes aos IECA 
▪ O uso na ICC é uma possibilidade 
▪ Efeitos adversos semelhantes aos IECA, com exceção da tosse e angioedema 
▪ Devem ser evitados na gravidez e amamentação 
• INIBIDORES DIRETOS DA RENINA – IDR 
Diferentemente dos IECAs e dos BRas, inibidores da renina reduzem ANGIOTENSIONA I, ANGIOTENSINA II e a 
ATIVIDADE PLASMÁTICA DA RENINA. 
ALISQUIERNO 
 
Perfil farmacológico: 
Farmacoterapia I – Cardiovascular 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Wilson Malfará 
 
 
Desuso. 
O Alisquireno inibe a liberação da renina, não convertendo o angiotensiniogênio a angiotensina I.

Continue navegando