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INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO CIÊNCIAS CONTÁBEIS ATIVIDADE EXTRA CLASSE PARA COMPOSIÇÃO DE NOTA BIMESTRAL – NP1 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE A atividade tem por objetivo utilizar os conhecimentos teóricos apresentados, discutidos e exercitados em aula, para a análise de situações reais da economia Brasileira. A atividade deverá ser elaborada individualmente, em anexo a este formulário e apresentado no retorno às aulas presenciais. LINK DE VIDEOS N/A ARTIGOS OU TEXTO O artigo está disponível no site: https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,juros-simples--consequencias-severas,10000025864 Em caso de dificuldades de acesso, uma cópia do artigo encontra-se disponível em: https://drive.google.com/open?id=1RSnGGK48RhMO58KS-svg9CUK-9RhMPFy EXERCÍCIO OU QUESTÕES Considerando o conceito teórico apresentado por Assaf Neto, (2009) de que os juros simples são calculados conforme uma progressão aritmética (PA), crescendo de forma linear ao longo do tempo, sabe-se que neste método, os juros somente incidem sobre o capital inicial da operação. Ou seja, não se registram juros sobre o saldo dos juros acumulados. Nome Aluno JÚLIA CARVALHO RIBEIRO DE ARAÚJO RA Aluno N3919C5 Turno NOITE Campus PAULISTA Turma CT2P04 – CT3P04 Disciplina MATEMÁTICA FINANCEIRA Valor da Pontuação 0 a 2,0 Pontos Professor ADRIANA GURGEL Nota Atividade INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO CIÊNCIAS CONTÁBEIS Com base no artigo publicado na Folha de São Paulo em 12 de Abril de 2016, explique com suas palavras e com embasamento teórico da disciplina, o tema principal da polêmica em função da demanda do Estado de Santa Catarina. Identifique as principais conseqüências financeiras geradas caso o método de cálculo seja alterado de “composto” para “simples”. Bibliografia sugerida: ASSAF, Alexandre N. Matemática Financeira e suas Aplicações. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2009. ASSAF, Alexandre N. Matemática Financeira e suas Aplicações. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2016. LAPPONI, Juan Carlos. Matemática Financeira. 2ª ED. São Paulo: Campus, 2014. PUCCINI, ABELARDO L. Matemática Financeira – objetiva e aplicada. 10ª ed. São Paulo: Elsevier, 2017. VIEIRA SOBRINHO, JOSÉ D. Matemática Financeira. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 2018. RESPOSTA: O referido enunciado traz uma polêmica trazida por um artigo publicado pela Folha de SP em 2016 em que uma decisão da justiça em Santa Catarina previa o recálculo da dívida pública dos Estados com a União baseando-se nos juros simples e não nos juros compostos. No caso de um recálculo da dívida dos Estados com base em juros simples, por consequência a União seria onerada, uma vez de que ficaria com um ativo que rende juros simples e um passivo, decorrente da renegociação, sobre o qual incidem juros compostos. Além disso deve-se destacar que os juros simples são raramente utilizados, e quando são, destinam-se a operações de curto prazo. Logo, não é indicada para uma dívida pública que geralmente possuem trinta anos de duração. Os juros compostos por sua vez são calculados de forma exponencial, ou seja, o cálculo do juros ocorre sempre de forma cumulativa, os juros que são gerados em cada período são somados ao capital formando assim o montante (capital + juros) do período. Esse montante passará a render juros no período seguinte formando assim um novo montante e assim sucessivamente. Com isso podemos concluir que a União sairia em prejuízo no caso de uma renegociação inadequada das dívidas com os Estados aplicando-se os juros simples.
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