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EXCELENTÍSSIMO (A). SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE PETROLINA – PE REFERENTE AOS AUTOS: XXXXXXX-XX.XXXX.X.XX.XXXX SILVIO SANTOS, já devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, através de suas advogadas infra-assinadas, inconformado com a sentença de fls. XX/XX que julgou parcialmente improcedente as pretensões formuladas, vem tempestivamente, com fulcro no art. § 1º 41 da Lei 9.099/95, interpor o presente RECURSO INOMINADO, de acordo com os fundamentos em anexo. Requer, na forma da lei, seja o presente recurso inominado recebido, regularmente processado e encaminhado à Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, requerendo ainda o deferimento da Gratuidade de Justiça, tendo em vista que o autor não possui condições de arcar com as custas do processo sem prejuízo de seu próprio sustento e de sua família. Nestes termos, Pede Deferimento. Petrolina 17 de março de 2020 EGRÉGIA TURMA RECURSAL COLENDA TURMA RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL - JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE PETROLINA – PE REFERENTE AOS AUTOS: XXXXXXX-XX.XXXX.X.XX.XXXX Recorrente: SILVIO SANTOS Recorrido: BANCO LOSANGO LTDA RAZÕES DO APELO Eméritos julgadores, A r. sentença proferida nestes autos às fls. XX/XX deve ser reformada pelas razões de fato e de direito que este recurso passa a expor: Inobstante a integridade e inteligência do Magistrado prolator, em que pese o respeito e admiração ao qual é merecedor, entretanto, data vênia, merece ser reformada a R. Sentença monocrática, no que tange a Ação Declaratória de Inexistência de Débito c/c Pedido de Indenização por Danos Morais conforme razões que ora oferece. I –BREVE SÍNTESE DOS FATOS O requerente ajuizou uma Ação Declaratória de Inexistência de Débito c/c Pedido de Indenização por Danos Morais, sob o fundamento de que a ré lhe ofereceu um cartão de crédito, tendo sido aceito o serviço oferecido. Entretanto, não chegou a receber o cartão solicitado. E alega que, para sua surpresa, no mês de fevereiro do corrente ano, recebeu uma fatura referente a compras no valor de R$323,00, realizada em um estabelecimento comercial com o suposto cartão de crédito, compra essa que alega jamais ter realizado. II – RAZÕES DA REFORMA Já vimos que o BANCO LOSANGO LTDA falhou, e tal falha gerou uma situação constrangedora ao autor, PROVA JUNTADA (Doc. XX), e que merece a devida compensação, através do instituto da indenização por danos morais. Cabe ressaltar inicialmente, que toda a situação foi gerada inicialmente por uma falha de segurança do sistema do banco réu e posteriormente por um erro ao gerar fatura indevida. Desta forma, houve a responsabilização do réu, nos termos do artigo 14 do CDC, uma vez que a relação de consumo é indiscutível nesse tipo de caso e o serviço apresentou defeito e causou danos, a saber: “Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.” Presumem o dano moral, nos termos do artigo 927 do Código Civil, abaixo transcrito: “Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.” Verificado no caso o dever de reparar o abalo moral sofrido com a situação a que foi submetido o autor, deve ser o banco réu condenado ao pagamento de uma indenização por danos morais em valor que seja suficiente para punir e educar, binômio característico da indenização por danos morais. Não pretende o recorrente enriquecer às custas do recorrido, mas apenas se sentir compensado de alguma forma, motivo que o faz interpretar que o valor ideal para que a indenização atinja suas finalidades é de R$ XX.XXX,XX, contudo, ao final requer-se que Vossa Excelência arbitre o valor, conforme seu livre convencimento. Conforme Jurisprudência do STF: EMENTA: AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. RESPONSABILIDADE CIVIL. CARTÃO DE CRÉDITO CLONADO. FALHA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. DANOS MORAIS. INDENIZAÇÃO. Comprovada a falha na prestação dos serviços, a instituição financeira deve responder pelos danos causados ao consumidor. A fixação do dano moral deve ser feita em medida capaz de incutir ao agente do ato ilícito lição de cunho pedagógico, mas sem propiciar o enriquecimento ilícito da vítima, devendo-se pautar nas especificidades de cada caso. (TJ-MG - AC: 10000190627695001 MG, Relator: Cabral da Silva, Data de Julgamento: 01/09/0019, Data de Publicação: 13/09/2019) III – DO PEDIDO Por todas as razões expostas, espera provimento do presente RECURSO INOMINADO para ser reformada a R. Sentença: 1. Deferir a Gratuidade de Justiça em favor da Recorrente. 2. A declaração de inexigibilidade do débito. 3. A condenação da Ré ao pagamento de indenização por danos morais a ser arbitrado por este nobre Magistrado em valor condizente com a capacidade econômica da Ré, acrescido de juros e correção monetária. 4. Condenando o recorrido nas custas processuais e honorários advocatícios na base de 20% do valor da condenação. Nestes termos, Pede Deferimento. Petrolina 17 de março de 2020 Vanecy Lima de Souza Rebecca Bezerra Borges 00.000/D 00.000/D EX CELENTÍSSIMO (A) . S ENHOR ( A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE PETROLINA – PE REFERENTE AOS AUTOS: XXXXXXX - XX.XXXX.X.XX.XXXX SILVIO SANTOS , já devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe , vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, através de suas advogadas infra - assinadas, inconformado com a sentença de fls. XX/XX que julgou parcialmente improcedente as pretensões formuladas, vem tempestivamente , com fulcro no art. § 1º 41 da Lei 9.099/95 , interpor o presente RECURSO INOMINADO , de acordo com os fundamentos em anexo. Requer, na forma da lei, seja o presente recurso inominado recebido, regularmente processado e encaminhado à Turma Recursal dos Juiz ados Especiais Cíveis, requerendo ainda o deferimento da Gratuidade de Justiça, tendo em vista que o autor não possui condições de arcar com as custas do processo sem prejuízo de seu próprio sustento e de sua família. Nestes termos, Pede Deferimento. Pet rolina 17 de m arço de 2020 EXCELENTÍSSIMO (A). SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE PETROLINA – PE REFERENTE AOS AUTOS: XXXXXXX-XX.XXXX.X.XX.XXXX SILVIO SANTOS, já devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, através de suas advogadas infra-assinadas, inconformado com a sentença de fls. XX/XX que julgou parcialmente improcedente as pretensões formuladas, vem tempestivamente, com fulcro no art. § 1º 41 da Lei 9.099/95, interpor o presente RECURSO INOMINADO, de acordo com os fundamentos em anexo. Requer, na forma da lei, seja o presente recurso inominado recebido, regularmente processado e encaminhado à Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, requerendo ainda o deferimento da Gratuidade de Justiça, tendo em vista que o autor não possui condições de arcar com as custas do processo sem prejuízo de seu próprio sustento e de sua família. Nestes termos, Pede Deferimento. Petrolina 17 de março de 2020
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