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Parecer sobre a Empresa LOJAS AMERICANAS SA. 
Índices Tradicionais: 
 
O Retorno de Investimento (TRI) referente aos ativos totais, mostra melhora 
significativa no ano de 2019 já que aumentou quase 6 vezes em relação a 2017: 0,3%, 
0,81% e 1,75% consecutivamente ao longo dos 3 anos analisados. 
Isso significa que o poder de capitalização aumentou de 2017 para 2019, já que 
a empresa demoraria quase 340 anos para dobrar seu ativo em 2017, diminuiu para 124 
anos em 2018 e caiu consideravelmente para 57 anos em 2019. 
Como reflexo disso, podemos dizer que os sócios das Lojas Americanas SA terão 
em 2019 um Retorno (TRPL) considerável, já que o índice aumentou também quase que 
6 vezes de 2017 para 2019. dobrando de um ano para o outro: 1,33%, 3,62% e 7,88% 
respectivamente. 
Enquanto que, em 2017, os sócios levariam 75 anos para dobrar o Patrimônio 
Líquido, em 2018 levariam 27 anos e em 2019, 12 anos. 
Analisando o índice de Margem Operacional Líquida (MOL), é possível observar 
estabilidade com uma leve melhora ao longo dos três anos. Em 2017 representava 
10,25%, em 2018 cai para 9,72%, mas logo aumenta para 11,1% em 2019. Isso mostra 
que tem controle operacional, e que administra e comercializa bem seus insumos. 
Acompanhando a MOL, a Margem Líquida (ML) também teve bom crescimento 
ao longo dos 3 anos, passou de 0,5% em 2017, para 1,29% em 2018 e mais que dobrou 
em 2019 chegando a 3,07%. Ou seja, em 2019, a cada R$1,00 vendido, a empresa lucrou 
6 vezes mais que em 2017. 
Em contrapartida, o Giro dos Ativos (GA) mostra que as Lojas Americanas SA se 
manteve estável caminhando para uma piora no quanto seus ativos conseguem se 
transformar em vendas no ano de 2019 em relação a 2017. Já em relação ao ano 
anterior, mostrou uma queda considerável. O índice mostrou que, para cada R$ 1,00 
investido, a empresa vendeu R$ 0,59 em 2017, R$ 0,63 em 2018 e R$ 0,57 em 2019. 
 
As Lojas Americanas SA conseguiu manter o grau de endividamento (GE) com 
terceiros em relação ao capital próprio nestes 3 anos. Em 2017 estava em quase 351%, 
caiu um pouco em 2018 chegando em 349% e voltou a quase 351% em 2019. 
Na Composição do endividamento (CE), pode-se observar que a empresa passou 
a ter mais prazos com os fornecedores, já que passou de 45% em 2017 para 38% em 
2019 e 40% em 2019. 
Já as origens de longo prazo se representaram cada vez mais no Ativo não 
Circulante ao longo dos 3 anos: Observa-se o índice de IMRÑC como 39% em 2017, caiu 
para 37% em 2018, mas subiu consideravelmente para 45% em 2019. 
 
O Capital Circulante Líquido (CCL) das Lojas Americanas SA mostra uma situação 
financeira favorável nos 3 anos. No entanto, percebe-se uma pequena diminuição no 
último ano em relação ao ano anterior. 
A partir disso, é possível observar que o índice de Liquidez Corrente (LC) da 
empresa mostra que tem cada vez menos Liquidez no curto prazo, passando de 1,82 em 
2017 para 2,09 em 2018 e 1,79 em 2019. 
Quanto à Liquidez Seca (LS), a empresa se mostrou estável, mostrando que 
mantem nos 3 anos a mesma capacidade de cumprir suas obrigações com terceiros, sem 
depender do seu estoque: 1,45 em 2017, 1,67 em 2018 e 1,45 novamente em 2019. 
Já a Liquidez Geral (LG), sofreu uma leve queda no último ano, enquanto que, 
nos anos anteriores se mantinha, mostrando que seus recursos realizáveis de curto e 
longo prazo estão cada vez menos honrando com as obrigações: 0,96 e 0,95 em 2017 e 
2018, caindo para 0,89 em 2019, 
 
Com a análise dos anos de 2017 a 2019, percebe-se que a empresa consegue 
renovar seus estoques (PMRE) cada vez mais rápido, passando de 118 dias em 2017 para 
108 dias em 2018 e diminuindo para 106 dias em 2019. 
Em contrapartida, o prazo de recebimento das vendas (PMRV) se manteve 
estável, passando de 43 dias em 2017 para 38 dias em 2018 e aumentando novamente 
para 44 dias em 2019. 
Houve, portanto, considerável melhora no Ciclo Operacional (CO) na 
comparação dos anos de 2017 e 2018, com 161 e 146 dias respectivamente. Já no ano 
de 2019 voltou a piorar um pouco, mas conseguiu manter um bom número em relação 
a 2017. Manteve-se em 150 dias. 
 
O Ciclo Financeiro (CC ou CF) da Empresa mostra uma ótima situação financeira, 
já que precisa cada vez menos ser financiada pelo seu Ciclo Operacional. 
Isso já é possível ser visto a partir do seu Prazo Médio de Pagamento a 
Fornecedores (PMPF), que mostra que as Lojas Americanas SA tem cada vez mais prazo 
para pagar seus fornecedores: 147 dias em 2017 passou para 155 dias em 2018 e 179 
dias em 2019. Ou seja, seu ciclo é, praticamente, financiado pelos seus fornecedores. 
 
Conclusões da Análise Horizontal e Vertical 
O Ativo Total mostrou melhora continua crescendo mais de 2,5% (AH) em 2018 
e quase 21% (AH) em 2019, em relação a 2017. 
Apesar do crescimento estar atrelado ao aumento do Ativo Não Circulante, que 
cresceu quase 45%(AH) em 2019 (em relação a 2017), a maior parte do Ativo Total é 
representado pelo Ativo Circulante, que representa mais de 60% (AV) nos dois primeiros 
anos e cai um pouco no terceiro, indo para 56%(AV), ainda assim representando maior 
parte do Ativo. 
Dentro do Ativo Circulante, é possível observar que no ano de 2018 houve uma 
alteração considerável no poder de liquidez do ativo, pois, se em 2017 a maior 
representação estava nas Aplicações Financeiras, em 2018 passou a ser o Caixa e seus 
Equivalentes. O Caixa praticamente dobrou em 2018 e se manteve em 2019 mostrando 
porcentagens de 191% e 176% respectivamente (AH). 
Já dentro do Ativo Não Circulante, como já dito, responsável pelo aumento do 
Ativo Total, nota-se um grande crescimento em seu Imobilizado, que, em relação a 
2017, praticamente dobrou em 2019 (192% - AH), justificando-se por conta de um 
arrendamento no ano de 2019; e também um crescimento considerável em seu 
Realizável a Longo Prazo, que mostra q a empresa passou a trabalhar com mais prazo 
para seus clientes. No ano de 2019, aumentou em 40% (AH). 
 
Ao analisar o Passivo, é possível verificar que a empresa passou a se financiar 
muito mais pelos Fornecedores representando 16%, 17% e 18%(AV), respectivamente 
ao longo dos três anos. 
No entanto, o item mais interessante a se observar, é em como a empresa 
conseguiu transferir seus Empréstimos e Financiamentos de curto para o longo Prazo. 
Os de curto prazo foram reduzidos quase a metade em 2018 e praticamente se 
mantiveram em 2019, representando 15% em 2017, e indo para 8% em 2018 e 2019 
(AV). Em relação a AH Caiu para 54% em 2018 e 66% em 2019. Enquanto que, os de 
longo prazo, aumentaram em 16% e 31% (AH) respectivamente nos anos de 2018 e 
2019. 
A composição do Patrimônio Líquido demonstra um crescimento atraente, 
principalmente por conta das Reservas de Lucros que tiveram crescimentos 
consideráveis nos anos de 2018 e 2019: 43% e 74% (AH) respetivamente. 
 
Observa-se pela DRE que as Vendas tiveram um crescimento notável ao longo 
dos três anos e que os Custos Operacionais e as Despesas, tanto de Vendas como 
Administrativas, acompanharam o crescimento das Vendas, mas mantiveram suas 
proporções em relação a elas, representando 89%, 90% e 88% (AV) respectivamente nos 
três anos - (estas porcentagens são a soma das porcentagens dos Custos e Despesas de 
cada ano). 
Contudo, as Despesas com Depreciação e Amortização passaram a ganhar maior 
proporção em 2019, aumentando as Despesas Administrativas em 82% (AH) em relação 
a 2017. 
Já o Resultado Financeiro seguiu diminuindo, representando em 2018 somente 
86% e em 2019 83% do resultado de 2017 (AH). 
Assim, como o Resultado antes do Resultado Financeiro e Tributos teve 
crescimento em mais de 25% (AH) em 2018 e o Resultado Financeiro caiu em quase 20% 
(AH), sempre em relação a 2017, o Resultado antes dos Tributos teve um crescimento 
bastante expressivo: 2021% em relação a 2017, e, mesmo com um grande aumento do 
Imposto de Renda e Contribuição Social a pagar em 2018(mais 72% -AH), o Resultado 
Liquido também cresceu, apresentando, por sua vez, um aumento de 715%.

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