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Segurança do paciente

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Segurança do pacte 
Profª Carla Codo 
O QUE É SEGURANÇA DO 
PACIENTE??? 
 
2 
Uma idosa de 80 anos, internada no Posto de Atendimento 
Médico (PAM) de São João de Meriti, na Baixada 
Fluminense, morreu neste domingo (14), quatro horas 
depois de uma estagiária da unidade de saúde injetar café 
com leite na veia da paciente. O caso é investigado pela 
Polícia Civil e pela prefeitura da cidade, responsável pelo 
posto médico. 
Uma estagiária teria se confundido e depositou o café com 
leite na sonda do soro, na tarde deste domingo. A idosa 
começou a passar mal e, embora tenha recebido remédios 
para ser reanimada, morreu. 
 Revista VEJA 15/10/2012 
3 
• OMS; 
• Têm-se desenvolvido globalmente; 
• Pertence ao Mundo da saúde; 
É quando o meu cuidado não provoca uma iatrogenia. 
É não errar no desempenho de minhas atividades. 
O QUE É SEGURANÇA DO PACTE? 
Prevenção quaternária: “conjunto de atividades que 
busca evitar os danos desnecessários da atividade 
médica” (QUES; MONTORO e GONZÁLES, p. 44, 
2010). 
4 
• A segurança têm sido uma constante na enfermagem. 
ENTÃO POR QUE 
AINDA EXISTEM 
TANTOS ERROS? 
É por que esta teoria ainda está no começo? 
É o excesso de trabalho, ou um contingente pequeno? 
5 
 Cinco categorias afetam o desenvolvimento da estratégia: 
• Profissão como barreira corporativa; 
• A organização e infraestrutura da assistência: 
 - variabilidade clínica; 
 - ausência de liderança; 
 - recursos materiais escassos; 
 - inadequação de nº de trabalhadores; 
 - falta de trabalho em equipe; 
 - pressão assistencial; 
 - falta de incentivo e motivação. 
6 
• Ausência de indicadores confiáveis de segurança; 
• Comunicação e cultura de segurança; 
• Formação em segurança. 
1) Corporativismo: 
• Coletivo médico: poder sobre outros; 
• Comodidade e atitude passiva do coletivo; 
• Reduzida % de profissionais dedicados a segurança do 
pacte; 
• Falta de responsabilidade profissional. 
7 
2) Organização e infraestrutura: 
• Grande variabilidade clínica; 
• Escassa protocolização; 
• Ausência de liderança clara; 
• Falta de apoio da gerência para implementar intervenções 
seguras; 
• Descontinuidade dos cuidados; 
• Materiais: 
 - limitação de recursos (inadequados ou escassos); 
 - suporte tecnológico (deficiente e/ou inadequado. 
8 
3) Ausência de indicadores: 
• Nível de infecção hospitalar; 
• Nº de quedas; 
• Erros de procedimentos; 
• Iatrogenias. 
4) Cultura e comunicação de segurança: 
• Falta de notificação de evento crítico (punição); 
• Protecionismo (médicos); 
• Incompreensão da população com a presença do erro. 
9 
5) Insuf. de formação relacionada à segurança clínica: 
• Conhecimento escasso; 
• Inacessibilidade às evidências: 
 - aumenta a insegurança; 
 - dificuldade de diferenciar costumes/rotinas. 
10 
• Mudança organizacional: 
 - líder que saiba lidar com a segurança do pacte; 
 - aceite ideias de sua equipe. 
O QUE PODE SER FEITO? 
• Estimular: 
 - envolvimento com o trabalho; 
 - motivação profissional (reconhecimento; melhores 
 salários); 
 - estimular a autocrítica; 
 - tutores que ensinem as técnicas (ex da Unicamp); 
 - estimular comunicação; 
11 
 - adequada utilização de recursos: 
 humanos; 
 materiais. 
• Realizar relato histórico; 
• Incorporar a tecnologia emergente no cuidado; 
• Avaliar as práticas assistenciais: 
 - prevenção de erros (medicamentos). 
• Capacitar o funcionário para relatar os eventos adversos 
(punição); 
• Formação e desenvolvimento profissional: 
 - especialização: trabalho + direcionado; 
 - formação continuada. 
12 
• Criar especialização em segurança do pacte: 
 - área na qual o enfermeiro pode des conhecimento. 
• Levar em consideração a preferência do cliente; 
• Realizar planejamento estratégico; 
• Realizar pesquisas na área. 
13 
Empregar estas normas em todos os âmbitos da 
assistência à saúde. 
14 
• Não punir; 
• Criar POP para evitar os erros; 
• Avaliar no dia seguinte ao erro; 
• Buscar a sequência que levou ao erro; 
• Sempre: conjunto de situações que leva ao erro; 
• Não existe somente um culpado; 
• O desrespeito do POP leva ao erro. 
NA PRESENÇA DO ERRO 
15 
 Técnica de enfermagem administração solução 
glicerinada e mata criança: 
• De quem foi o erro? 
• A instituição errou? 
• A farmácia errou? 
NA PRESENÇA DO ERRO 
16 
10 PASSOS PARA A SEGURANÇA DO 
PACIENTE 
PASSO 1: identificação do pacte: 
• É imprescindível identificar o pacte em qualquer atenção 
à saúde; 
• Erros de identificação podem acarretar sérias 
consequências: 
 - erros de medicação; 
 - erros de procedimentos. 
• Identificar na admissão do pacte; 
• Na transferência ou exame/procedimento analisar a 
pulseira de identificação; 
• Nome e data de nascimento. 
17 
• Na pediatria colocar tb nome da mãe; 
• Padronizar membro; 
• Padronizar cores de acordo com o estado clínico e/ou 
patologia; 
• Desenvolva mecanismos para identificar clientes sem 
nome; 
• Desenvolva mecanismos para pactes com mesmo nome; 
PASSO 2: cuidado limpo e seguro: 
• HM (técnica correta); 
• Usar 5 momentos de HM; 
• Desinfecção correta de superfícies e equipamentos; 
• Manuseio correto de dispositivos venosos. 
18 
PASSO 3: cateteres e sondas: conexões corretas: 
• Oriente familiares e pactes a não manipular os 
dispositivos; 
• Identifique os diferentes tipos de cateteres com cores 
diferentes; 
• Use conectores que não permitem acoplamento errado; 
• Evite a utilização de injetores laterais; 
• Faça assepsia do sistema antes de manipular; 
• Verifique todos os dispositivos antes de adm 
medicamentos; 
• Use equipo azul para infundir dietas; 
• Capacite a equipe cte. 
19 
PASSO 4: Cirurgia segura 
• Tenha um check list do procedimento a ser realizado 
(toda equipe); 
• Demarque a pele no local do procedimento; 
• Verifique se o prontuário pertence ao pacte; 
• Anote quem fez o procedimento; quem participou e qual 
procedimento foi realizado. 
PASSO 5: administração segura de sangue e 
componentes: 
• Confirme a identificação do pcte; a prescrição e 
identificação da bolsa (2 vezes); 
• Adm hemoderivados de locais certificados; 
20 
• Avalie SSVV 30 min antes; 
• Avalie permeabilidade do cateter (exclusivo); 
• Fique ao lado do cliente durante 15 min iniciais (choque 
pirogênico): 
 - aumento da Tº; exantema ou rush; prurido; edema; 
 - vertigem; cefaleia; tremores; calafrios e dor. 
• Avalie a cd 30 a 45 min; 
• Informe ao médico qualquer reação adversa (interrompa) 
PASSO 6: pacte envolvido com sua segurança: 
• Estimule pacte e/ou família a decidir sobre o cuidado; 
• Propicie fortalecimento do vínculo com a equipe. 
21 
PASSO 7: comunicação efetiva: 
• Passagem de plantão: 
 - transmita informações de modo preciso em 
 ambiente tranquilo; 
 - informe procedimentos; medicamentos; 
 intercorrências; 
• Registro no prontuário: 
 - verifique se as informações e identificação 
 pertence ao seu pacte; 
 - coloque data e horário antes de fazer qualquer 
 anotação; 
 - letra legível sem rasuras. 
22 
PASSO 8: Prevenção de queda: 
• Identifique pactes de risco com pulseiras de alerta; 
• Oriente família e profissionais a manter grade elevada; 
• Oriente solicitar auxílio na hora de locomoção; 
• Oriente acompanhante a não dormir com cç no colo; 
• Crie ambiente propício para evitar a queda. 
PASSO 9: prevenção da úlcera por pressão: 
• Avalie o risco para des de lesão; 
• Mantenha pele limpa e seca (cisalhamento); 
• Implemente cuidados específicos no cuidado da pele; 
• Tratar a úlcera conforme protocolo institucional. 
23 
PASSO 10: segurança na utilização da tecnologia: 
• Avalie e teste se o equipamento é adequado para o uso 
de seu pacte; 
• Simule o funcionamento; 
• Efetue limpeza e manutenção programada; 
• Verifique manual ou dep de engenharia clínica na 
presença de dúvidas; 
• Leia o manual; 
• Expliqueao pacte sobre os alarmes e a chamar a equipe 
caso ocorra algum problema. 
24 
Referências: 
• QUES, A.A.M.; MONTORO, A.H.; GONZÁLEZ, M.G.. 
Fortalezas e ameaças em torno da segurança do 
paciente segundo a opinião de profissionais de 
enfermagem, Rev.Latino-Am. Enfermagem, 18 (3): 42-
9, mai-jun 2010. 
• COREN. Manual 10 passos para a segurança do 
paciente; 2010.

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