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Odontologia Hospitalar P R O N TU Á R IO HO SP ITA L A R E S E G U R A N Ç A D O P A C IE N TE SEGURANÇA DO PACIENTE 2013 – Início dos cuidados de segurança com o paciente no Brasil. A segurança do paciente pode ser definida como a ausência de qualquer dano evitável durante todo o processo de cuidados ao paciente, ou seja, o seu período de internação. Para isso: É necessário reduzir ao mínimo aceitável de enganos/equívocos Torna-se fundamental notificar sobre quaisquer erros Não lidar com erros através de atos punitivos, e sim, educativos Competênc i as Necessár i as Cuidado centrado no paciente Interdisciplinaridade Prática baseada em evidências Melhoria da qualidade de vida e das relações Tecnologia da Informação Eventos Adversos Lesões ou danos não intencionais que podem resultar em incapacidade ou disfunção, temporária ou permanente, e/ou prolongamento da internação ou morte como consequência do cuidado, e não pela evolução natural da doença de base. Exemplos: Exodontia de dentes sem indicação Acidentes com fratura de agulha Erros quanto a prescrição e/ou indicação de profilaxia antibiótica Infecção do sítio operatório Lesões aos nervos Deslocamento de dentes ou insumos para o seio maxilar 10 Passos para Garant i r a Segurança do Pac i ente : 1. Identificar o paciente 2. Higienizar as mãos 3. Conectar corretamente cateteres e sondas 4. Garantir a segurança da cirurgia (check list) 5. Manipular sangue e hemoderivados com cautela 6. Manter o paciente envolvido com sua própria segurança 7. Garantir comunicação efetiva 8. Prevenir quedas 9. Atentar para o cuidado de lesões sob pressão 10. Certificar a segurança quanto a utilização de tecnologias I den t i f i cação Pulseira (branca) + Informe (na parede acima da cama/parte inferior do leito): Nome do paciente; data de nascimento; registro de entrada; n° do quarto/enfermaria; n° do leito H i g i en i z ação das Mãos (B i ossegurança ) Cate teres e Sondas Manipulação correta: Evitar movimentos bruscos para não desconectar Cuidados com o contato de sangue e hemoderivados por se tratar de uma “porta aberta” para infecção C i ru rg i a Segura Paramentação adequada Check list do material (início e fim da cirurgia) Sangue e Hemoder i vados Manipulação segura: Paramentação completa do operador Descarte adequado de insumos contaminados Pac ien te Or i entado Consciente a respeito das condutas realizadas Comun i c ação Efet i va Utilização de linguagem esclarecedora quanto as condutas e procedimentos, assim como, medicamentos prescritos para garantir a compressão do paciente e participação no processo de evolução Prevenção de Quedas Identificação do potencial de risco do acontecimento através da identificação na pulseira Utilização de barras de proteção nas laterais do leito Ú lce ra de Pressão Cuidados com a movimentação/posicionamento do paciente devido a fragilidade da pele em contato com as superfícies Revestimentos acolchoados para as superfícies de contato Tecno lo g i as da I nformação Esclarecimento ao paciente a respeito dos comandos expressos pelos equipamentos Ponderação quanto a divulgação de informações/imagens do paciente/procedimento Autorização prévia do mesmo Neg l i genc i amento Quanto à Ges tão Pouca transparência Falta de reporte público Escassez de dados Esforços fragmentados Falta de investimento em sistemas de prevenção de erros quanto ao uso de medicação Incompetência dos profissionais envolvidos PRONTUÁR IO HOSP ITALAR H i s tór i a Hipócrates – século V a.C: Registro de forma exata dos sinais e sintomas; centralização no curso da doença Sugestão de possíveis causas para o desenvolvimento da condição Orientação do prontuário de forma temporal Def in i ção Ministério da Saúde: Estabelece o prontuário como um registro obrigatório, único, das atividades desenvolvidas pelas diversas categorias profissionais como: médico, enfermeiro, cirurgião dentista, assistente social, psicólogo, terapeuta ocupacional, nutricionista, farmacêutico e auxiliares Objet i vo s Facilitar a assistência ao paciente Promover meios de comunicação entre a equipe multidisciplinar responsável pelos cuidados Permitir continuidade dos registros de atendimento Oferecer suporte para a área administrativa do serviço, nos aspectos financeiros e legais Componentes 1. Identificação do paciente 2. Anamnese 3. Evolução 4. Prescrição terapêutica 5. Registro de resultados de exames laboratoriais e de outros métodos diagnósticos auxiliares utilizados 6. Sumário de alta, transferência ou óbito D i spos i ç ão do Texto : Linguagem clara, objetiva, sem excesso de termos técnicos, gírias e siglas não universais Anotações diárias Responsabilidade quanto às anotações Vetadas quaisquer críticas ao trabalho de colegas Cuidado com anotações que possam ser caracterizadas como em tom de deboche, recado ou crítica Funções Ensino e Pesquisa: Documento autêntico, fonte de consulta para investigações epidemiológicas de interesse científico Obedecidas as normas éticas vigentes, considera-se a liberação do prontuário para consultas solicitadas por autoridades sanitárias nas dependências do serviço de arquivo Defesa: Embasamento para defesa no caso em que profissionais e estabelecimentos de saúde estejam sendo julgados por algum resultado indesejado, como: causas judiciais (ação civil de indenização, inquérito policial e ação penal) e administrativas (processo disciplinar nos conselhos de classe) Prob lemas de Qua l i d ade Anotações ilegíveis/rasuras Falta de documentos Ausência de anotações Desorganização com o conteúdo da pasta Perdas/roubos Falta de controle de uso e/ou uso irregular S i g i l o Dever ético e moral Garantido por legislação rigorosa Código Penal Artigo 154 Código de Processo Penal Artigo 207 Código de Processo Civil Artigo 406, Inciso II Quebra do S i g i l o Quando legalmente requerida, por interesses maiores da sociedade ou para proteger a saúde e o bem-estar do paciente. Sigilo de maneira passiva e ativa, ou seja, armazenamento adequado vetando acesso a terceiros. D i re i tos do P ac i en te Proibido negar ao paciente o acesso ao prontuário! Solicitar cópia do prontuário Receber informações sobre o seu quadro clínico e tratamento terapêutico Solicitação administrativa (supervisionada) Apenas ao responsável legal Sigilo das informações clínicas Responsab i l i d ade É t i c a Quando a acusação for de uma infração ética, a competência de julgar cabe aos Conselhos Regionais. Após a alta do paciente, é uma fonte de dados e registros que possibilita auditorias e relatórios para demonstrar a qualidade e a quantidade do trabalho prestado, além de, permitir a avaliação do progresso da ciência, através de análises de dados e estatísticas, de condutas e resultados Consu l t a do P ron tuár i o Exclusiva dos médicos e da equipe multiprofissional responsável pela assistência do paciente O paciente ou representante legal através de Procuração; cópia (Resolução CFM n° 1.065/00) CRM/CRO Ensino e Pesquisa Auditores Convênios e Seguradoras Conselhos de Saúde Delegados Prontuár i o E le t rôn i co É reconhecida a importância do uso de sistemas informatizados para a guarda e manuseio de prontuários; e para a troca de informação identificada em saúde, bem como, a digitalização dos prontuários em papel, como instrumento de modernização para melhoria do atendimento. É dever do CFM garantir aos profissionais amplo respaldo legal na utilização desses sistemas. Impresso X E le trôn i co Fácil manuseio; liberdade de estilo ao fazer um relatório; dispensa treino especial; não “sai do ar” Acesso simultâneo em locais distintos; legibilidade; suporte de entrada de dados estruturada; apoio à decisão; apoio a análise de dados; assistência à pesquisa; dados atualizados Guarda do P ron tuár i o Estabelecido o prazo mínimo de 20 anos, a partir do último registro, para a preservação dos prontuários em suporte de papel. Autorizada a digitalização dos prontuários, desde que o modo de armazenamento dos documentos obedeça a norma específica de digitalização. Estabelece a guarda permanente para os prontuários arquivados eletronicamente. Menores de idade Pelo menos por 18 anos. Microf i lmagem de F o tos No caso de microfilmagem, os prontuários poderão ser eliminados de acordo com a legislação específica que regulamenta essa área e, após, análise obrigatória da Comissão de Prontuários da unidade médico-hospitalar, geradora do arquivo. Decreto de Lei n° 1.799 de 10/01/1996 RESUMINDO... O prontuário é organizado para prestar serviços ao paciente, corpo clínico, à administração do hospital e à sociedade como instrumento de consulta, avaliações, ensino, pesquisa, auditoria, estatística médico-hospitalar, sindicâncias, prova do tratamento ofertado ao doente, investigação epidemiológica, processos éticos e legais, comunicação entre os profissionais, defesa e acusação avaliando o desempenho da instituição responsável pela assistência ao enfermo.
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