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APOSTILA MÓDULO 1 CURSO DE MANUTENÇÃO EM SMARTPHONE 2 SUMÁRIO 1. Curso de manutenção em Smartphones ........................................................... 04 2. Mercado de trabalho ........................................................................................... 05 3. Criação do celular ............................................................................................... 06 3.1 O que é a telefonia celular? ...................................................................... 07 4. Modulação e Demodulação ................................................................................ 08 4.1 Células ...................................................................................................... 08 4.2 Gerações da telefonia celular ................................................................... 10 5. GSM ...................................................................................................................... 11 6. Cartão Sim ........................................................................................................... 12 6.1 Função Básica .......................................................................................... 12 6.1.1 Tipos de Tecnologia .................................................................... 12 6.2 Frequência de Sinal .................................................................................. 13 6.3 Frequência de sinal para dados móveis ................................................... 13 7. Smartphone ......................................................................................................... 14 8. IMEI ....................................................................................................................... 15 8.1 Localização do IMEI .................................................................................. 15 8.2 Funcionamento do IMEI ............................................................................ 16 8.3 Consulta do IMEI ...................................................................................... 16 9. Ferramentas ......................................................................................................... 17 10. Laboratório ideal ............................................................................................... 18 11. ESD – Controle de Estática .............................................................................. 19 11.1 Prevenção com aterramento ................................................................... 20 11.2 Vestuário ................................................................................................. 20 11.3 Evitar certos movimentos ........................................................................ 20 11.4 Materiais produtores de estática ............................................................. 20 11.5 Área adequada ....................................................................................... 20 11.6 Manuseio ................................................................................................ 20 11.7 Armazenamento e transporte ................................................................. 21 3 11.8 Aterramento ............................................................................................ 21 11.8.1 Instalação do aterramento padrão ............................................. 22 11.8.2 Aterramento opcional de baixo custo ........................................ 23 12. Periféricos .......................................................................................................... 24 12.1 Microfone ................................................................................................ 25 12.2 Auricular .................................................................................................. 25 12.3 Campainha ............................................................................................. 26 12.4 Touch ...................................................................................................... 27 12.5 Cabo Flex ............................................................................................... 28 12.6 Slot de chip ............................................................................................. 29 12.7 Antena RF ............................................................................................... 30 12.8 Conector de Sistema/Carga .................................................................... 31 12.9 LCD/Display ............................................................................................ 32 12.10 Botões ................................................................................................... 33 12.11 Vibracall ................................................................................................ 34 12.12 Teclado/Manta do teclado ..................................................................... 35 12.13 Bateria .................................................................................................. 36 13. Utilização do Multímetro ................................................................................... 38 13.1 Escala do multímetro .............................................................................. 38 13.2 Testes com multímetro ........................................................................... 39 14. Leitura de Consumo de Corrente elétrica ....................................................... 40 14.1 Tabela de consumo de corrente elétrica ................................................. 42 14.2 Choque na bateria .................................................................................. 43 4 1. CURSO DE MANUTENÇÃO EM SMARTPHONES Objetivo do treinamento de manutenção em celulares e smartphones tem como intuito qualificar técnicos para atuarem na área de manutenção e assistência técnica, trabalhando com a identificação e diagnóstico dos problemas cotidianos das assistências técnicas, utilização dos principais equipamentos de medição para identificação de avarias e análise de funcionamento do aparelho celular bem como reparos e substituições das peças, periféricos e componentes defeituosos. Visa também preparar o técnico para trabalhar com solda SMD, focado nas placas de telefones móveis, utilizando de forma prática os principais equipamentos para reparo, ressolda e solda utilizadas na área. Prática de preparação da placa, procedimentos para realizar a solda de forma segura e precisa, quando e de que forma utilizar os principais produtos para soldagem. O treinamento também tem como objetivo, passar a introdução de reparos de via software, ferramentas e programas utilizados para recuperação de firmware do aparelho e demonstração do procedimento de instalação/reinstalação do sistema Android. 5 2. MERCADO DE TRABALHO A ideia do curso é conseguir prepará-lo para trabalhar tanto como autônomos, quanto em uma empresa especializada no ramo. Você poderá começar a trabalhar imediatamente como autônomo utilizando equipamentos e ferramentas de custo relativamente baixo pelos benefícios que terão. No Brasil, mais de 160 milhões de smartphones, tornando o mercado de manutenção altamente atrativo e rentável. Atualmente o aparelho celular passou a ser indispensável na vida das pessoas, ferramenta de extrema necessidade, para trabalhos, gerenciamentos bancários, acesso rápido aos e-mails, redes sociais, entre outros. Dica de sucesso • Pontualidade – Serviços realizados antes que o prazo final da entrega expire; • Honestidade – Cobrar corretamente pelo serviço prestado; • Organização – Bancada, etiquetas, etc; • Disciplina – Organização das peças (desmontagem em uma por vez); • Qualidade – Mão de obrae fornecedores. 6 3. CRIAÇÃO DO CELULAR Antes de iniciar o estudo é necessário que os termos abaixo fiquem bem fixados: Sistema Operacional – Software, Firmware, Flash, Rom. • Android • IOS • Windows Phone Um telefone celular ou tele móvel, é um aparelho de comunicação por ondas eletromagnéticas que permite a transmissão bidirecional de voz e dados utilizáveis em uma área geográfica que se encontra dividida em células (de onde provem a nomenclatura celular), cada uma delas servida por um transmissor/receptor. A invenção do telefone celular ocorreu em 1947 pelo laboratório Bell, nos EUA. Há diferentes tecnologias para a difusão das ondas eletromagnéticas nos telefones móveis, baseadas na compressão das informações ou na sua distribuição: na primeira geração (1G) (a analógica, desenvolvida no início dos anos 80), com os sistemas NMT e AMPS; na segunda geração (2G) (digital, desenvolvida no final dos anos 80 e início dos anos 90): GSM, SDMA, TDMA, na segunda geração e meia (2,5G) (uma evolução à 2G, com melhorias significativas em capacidade de transmissão de dados e na adoção da tecnologia GPRS, EDGE, HSCSD, EVDO e 1Xrtt, NA TERCEIRA geração (3G) (digital, com mais recursos, em desenvolvimento desde o HARDWARE SOFTWARE Parte física (peças) Parte lógica (sistema) 7 sinal dos anos 90), como UMTS; na terceira geração e meia (3,5G), como HSDPA, HSPA e HSUPA. A indústria classifica os sistemas de telefonia móvel em gerações: a primeira geração (1G), analógica; a segunda geração (2G), digital; a segunda geração e meia (2,5G), com melhorias significativas em capacidade de transmissão de dados e na adoção da tecnologia de pacotes e não mais comutação de circuitos; a terceira geração (3G). E já em desenvolvimento a 4G (quarta geração). Aparelhos análogos baseados no rádio já eram utilizados pelas autoridades policiais de Chicago na década de trinta, entre outras tecnologias. Telefone celular, ou simplesmente ‘celular’, é a designação utilizada no Brasil. Este termo deriva da topologia de uma rede de telefonia móvel: cada célula é um raio de ação de cada uma das estações base (antenas de emissão/recepção) do sistema, e o fato de elas estarem contíguas faz com que a representação da rede se assemelhe a uma colmeia. 3.1 O que é telefonia celular? Telefonia celular, ou telefonia móvel, é o nome dado para sistemas de comunicações móveis que tem uma arquitetura celular de interconexão com a rede telefônica fixa. Ao contrário do que ocorre na telefonia fixa, com a telefonia celular passou-se a ter como alternativa um pequeno aparelho portátil que pode receber ou fazer chamadas em movimento e de praticamente qualquer lugar onde esteja. Esta mobilidade é conseguida pela utilização de comunicação Wireless (sem fio) entre o terminal e uma Estação Rádio Base (ERB) conectada a uma Central de Comutação e Controle (CCC) que tem interconexão com o serviço telefônico fixo comutado (STFC) e a outras CCC’s, permitindo chamadas entre os terminais celulares, e deles com os telefones fixos comuns. O terminal móvel se comunica com a ERB mais próxima. A área de cobertura referente a uma ERB é chamada de célula. Ao locomover-se o terminal móvel muda 8 de célula e tem sua comunicação transferida de uma ERB para outra. A mudança de ERB durante uma chamada é denominada “Handover”. De acordo com o plano de serviço do assinante é definida uma área de mobilidade que pode estar restrita a um conjunto de ERBs cobrindo um município ou corresponder a área de cobertura de várias CCC’s e suas ERBs como é o caso da cidade de São Paulo. Quando o terminal está fora de sua área de mobilidade ele está em roaming, ou seja, ele é um assistente visitante no sistema celular daquela região. É possível a um terminal operar em um sistema celular em outra região do país ou do mundo desde que o terminal seja compatível com as características técnicas da operadora visitada e exista um acordo de roaming desta com a operadora do assinante. As principais características técnicas para permitir o roaming são frequência de operação e padrão de tecnologia do terminal. 4. MODULAÇÃO E DEMODULAÇÃO A modulação é o processo através do qual a informação a ser transferida é convertida em uma forma conveniente a sua transmissão. Geralmente, esse processo envolve a translação da banda básica de informação em bandas muito mais altas, nas quais efetivamente ocorrerá a transmissão. O sinal original, ou seja, a informação propriamente dita é chamada sinal modulante. O sinal resultante do processo de modulação é chamado de sinal modulado. No receptor, ocorre o processo inverso, no qual se extrai a informação do sinal modulado, esse processo é conhecido como demodulação. Dado o ambiente hostil em termos de condições de propagação encontrado e um ambiente celular, a implementação de um esquema de modulação eficiente e resistente aos problemas apresentados pelo canal móvel não é uma tarefa simples. 4.1 Células Na verdade, o conceito celular é baseado na possibilidade de reutilização das frequências de rádio, distribuídas em diferentes partes, em uma mesma área, mas com distância suficiente para evitar interferências. As células em casa área são distribuídas de forma a ficarem afastadas de suas correspondentes em uma área adjacente, visando impedir que surjam interferências. Cada célula contém uma torre que opera em alta frequência e que atua por cerca de 5km de alcance nominal. Portanto deve-se imaginar quantas torres são necessárias para fazer uma cobertura da área de um município. Cada célula, além da torre, possui um ERB – Estação Rádio Base, um conjunto de células que ficam interligadas ao MTSO – mobile telephone Switching Office, cuja função é controlar e supervisionar a telefonia móvel e interconectá-la ao serviço de telefonia fixa. Quando um local possui muitos usuários de uma determinada célula, pode acontecer da célula ficar sobrecarregada, sendo assim, a célula pode ser subdividida em microcélulas, para permitir uma melhor reutilização de frequência nas células. No centro de cada célula, estão as estações de rádio base que recebe as transmissões de todos os telefones presentes na célula. Esta estação consiste de um 9 computador e um transmissor/receptor conectados a uma antena. Em um sistema de pequeno porte, todas as estações-base estão conectadas a um único dispositivo chamado MSC (Mobile Switching Center)- Centro de Comutação Móvel - . Em um sistema maior, podem ser necessárias mais MSC, todas ficam conectadas umas com as outras. As MSC ficam conectadas a uma estação final de sistema telefônico. A todo momento um telefone celular ocupa uma determinada célula que está sendo coberta por uma determinada ERB. Quando um telefone está se deslocando para uma outra célula, ele começa a sentir que o sinal, que está recebendo da ERB está enfraquecendo, sendo assim ele faz uma nova requisição de sinal para algumas das células vizinhas. Sendo assim a ERB faz transferência do sinal para uma outra ERB que está recebendo o sinal mais forte daquele aparelho celular. Este processo é conhecido como HANDOOF e leva cerca de 300ms para concretizar. Existem dois tipos de handoff: o soft handoff, o sinal do celular é adquirido pela nova estação-base antes da anterior se desconectar. Deste modo não existe nenhuma perda de continuidade. A desvantagem é que o aparelho tem que ter a capacidade de sintonizar duas frequências ao mesmo tempo. Nem os aparelhos de primeira nem de segunda geração são capazes de fazer isso. E o hard handoff, a estação-base libera o sinal do aparelho antes que ele seja detectado por outra estação. Se a nova não conseguir captar o sinal a ligação será finalizada. O sistema AMPS utiliza 832 canais full-duplex, cada uma consistindo em um par de canais simplex.Existem 832 canais de transmissão simplex de 824 a 849 MHz, e 832 canais de recepção simplex de 869 a 894 MHz. Cada um desses canais simplex tem 30Khz de largura. Por isso que o AMPS utiliza FDM (Frequency Division Multiplexing) para separar os canais. Na faixa de 800 MHz, as ondas de rádio tem cerca de 40 cm de comprimento e trafegam em linha reta. Elas são absorvidas por árvores e plantas, e ricocheteiam no chão e nos prédios. É possível que o sinal enviado alcance o sinal da rádio-base pelo caminho direto, mas também pode chegar um pouco mais tarde, depois de ricochetear no chão ou em um prédio. Isso pode causar um eco ou distorção do sinal. O gerenciamento das chamadas no AMPS funciona da seguinte forma: - Cada telefone tem um número de série de 32bits e um número de telefone com 10 dígitos em sua PROM. O número do telefone é representado como um código de área de 2 dígitos e 8 dígitos para o número do assinante em 24 bits. Quando o telefone é contatado, ele varre uma lista pré-programada de 21 canais de controle até encontrar o sinal mais forte. Em seguida, o telefone transmite seu número de série de 32bits e o número de telefone de 34bits. Esse pacote é enviado várias vezes em formato digital e com um código de correção de erros, apenas dos próprios canais de voz serem analógicos. Quando ouve a mensagem, a estação-base avisa ao MSC, que registra a existência de seu novo cliente e também informa a localização atual do cliente em sua MSC inicial. Durante a operação normal, o telefone móvel repete o registro uma vez a cada 15 minutos, em média. Para fazer uma chamada, um usuário móvel liga o aparelho, digita o número que deseja contatar e pressiona a tecla SEND. Em seguida o telefone transmite o número a ser chamado no canal de acesso. Ao receber a solicitação, a estação-base informa a MSC para saber se o usuário é cliente da operadora dona da MSC. Se for cliente a ligação é completada, esperando apenas que a parte contatada atenda à chamada. 10 As chamadas recebidas funcionam um pouco diferente. Todos os telefones inativos ouvem continuamente o canal de localização para detectar mensagens destinadas a eles. Quando é feita uma chamada para um telefone móvel, um pacote é enviado ao MSC local do telefone chamado, para que ele seja localizado. Em seguida, é enviado um pacote à estação-base em sua célula atual, que envia um pacote de difusão no canal de localização procurando saber se o canal que foi disponibilizado à chamada começa a emitir sinais sonoros até que seja atendido. 4.2 Gerações da Telefonia Celular Um telefone celular ou tele móvel como já vimos, é um aparelho de comunicação por ondas eletromagnéticas que permite a transmissão bidirecional de voz e dados utilizáveis em uma área geográfica que se encontra dividida em células (de onde provem a nomenclatura celular), cada uma delas servida por um transmissor/receptor. A invenção do telefone celular ocorreu em 1947 pelo laboratório Bell, nos EUA. Há diferentes tecnologias para a difusão das ondas eletromagnéticas nos telefones móveis, baseadas na compressão das informações ou na sua distribuição: na primeira geração (1G) (a analógica, desenvolvida no início dos anos 80), com os sistemas NMT e AMPS; na segunda geração (2G) (digital, desenvolvida no final dos anos 80 e início dos anos 90): GSM, CDMA e TDMA; na segunda geração e meia (2,5G) (uma evolução à 2G, com melhorias significativas em capacidade de transmissão de dados e na adoção da tecnologia de pacotes e não mais comutação de circuitos), presente nas tecnologias GPRS, EDGE, HSCSD, EVDO e 1xRTT; na terceira geração (3G) (digital, com mais recursos, em desenvolvimento desde o final dos anos 90), como UMTS; na terceira geração e meia (3,5G), como HSDPA, HSPA e HSUPA. A indústria classifica os sistemas de telefonia móvel em gerações: a primeira geração (1G), analógica; a segunda geração (2G), digital; a segunda geração e meia (2,5G), com melhorias significativas em capacidade de transmissão de dados e na adoção da tecnologia de pacotes e não mais comutação de circuitos; a terceira geração (3G). E já em desenvolvimento a 4G (quarta geração). Aparelhos análogos baseados no rádio já eram utilizados pelas autoridades policiais de Chicago na década de trinta, entre outras tecnologias. Telefone celular, ou simplesmente ‘celular’, é a designação utilizada no Brasil. Este termo deriva da topologia de uma rede de telefonia móvel: cada célula é um raio de ação de cada uma das estações base (antenas de emissão/recepção) do sistema, e o fato de elas estarem contíguas faz com que a representação da rede se assemelhe a uma colmeia. 11 5. GSM Global system for mobile communication é um padrão de comunicação digital para telefonia celular. Este sistema recebeu este nome por representar um grupo criado na Europa em 1982, que formulou um padrão de comunicação celular operando numa frequência de 900 MHz. Hoje em dia existem muitos países no mundo que seguem este padrão. Existe uma enorme aproximação entre a tecnologia TDMA e a GSM. Pode-se dizer inclusive que o GSM é uma versão melhorada do TDMA. Os dois sistemas utilizam a multiplexação por divisão de frequência, com cada unidade móvel transmitindo em uma sequência e recebendo em uma sequência mais alta. Também em ambos os sistemas, um único par de frequências é dividido pela multiplexação por divisão de tempo em slots (períodos) de tempo compartilhado por várias unidades móveis. Atualmente existem 3 tipos de frequência que atendem ao padrão GSM: 900, 1800, 1900. A frequência original é a GSM 900. A maioria das redes GSM operam nesta frequência. Em 1990, por causa da competição do mercado, foi criado no Reino Unido o GSM 1800 MHz. Nos EUA, foi criado o GSM 1900. A grande novidade que chegou com a tecnologia GSM foi o GPRS (GENERAL PACKET RADIO SERVICES), que é justamente a capacidade de se fazer transmissão de dados por pacote. Como na comunicação por pacote há compartilhamento do canal, ao contrário da comutação por circuito onde cada comunicação ocupa um canal, há uma grande economia de espectro. Além disso, o sistema GSM trouxe outra facilidade que seria o roaming internacional, que além de ser automático, trouxe a novidade do SIM card. O Subscriber Identity Module é um cartão de memória, onde ficam instalados todos os dados do usuário, como seu número, agenda, facilidade, plano de serviço, entre outros itens. Desta forma, quem viajar para qualquer país que possua a tecnologia GSM, basta levar o SIM card e instalá-lo em algum aparelho daquela região. A rede GSM é uma plataforma independente. A especificação do GSM explica o funcionamento da rede e das interfaces em detalhe. Isto contribui para a criatividade dos desenvolvedores para especificar como eles podem preparar o funcionamento atual, além disso, isto faz com que seja possível operadoras comprarem equipamentos de diferentes fornecedores. O GSM é subdividido em três grandes sistemas: o SS (switching system), o BBS (base station system) e o OSS (operation and support system). 12 6. CARTÃO SIM O cartão SIM – ou SIM Card ou ainda GSM-SIM card, em inglês – é um circuito impresso do tipo smart card utilizado para identificar, controlar e armazenar dados de telefones celulares de tecnologia GSM (Global System for Mobile Communications) sendo obrigatório neste, usando R-UIM (Removable User Identity Module), mas pouco comum em outras tecnologias de celular. Ele costuma armazenar dados como informações do assinante, agenda, preferências (Configurações), serviços contratados, SMS e outras informações. A denominação SIM é uma sigla inglesa para Subscriber Identity Module (módulo de identificação do assinante). Fisicamente, o cartão SIM é feito de plástico, onde o smart card é impresso junto com o numero ID, que é como um chassi de carro ou um DNA. Este número é chamadode ICCID (Integrated Circuit Card ID), e é único no mundo todo. Originalmente, os cartões SIM tinham dimensões de 85 x 54 mm. Com a tecnologia smart card, a redução de tamanho dos aparelhos, hoje ele está em 25 x 15 mm. A memória do cartão SIM é do tipo EEPROM e é nela, que ficam armazenados não só o número de telefone, o ID, mas todas as configurações e dados das funcionalidades extras que serão descritas mais adiante. Os cartões SIM são feitos através de mascaras sobre algum sistema operacional ou sob o Java Virtual Machine (chamado de SIM Card Java) com Micro-Browsers desenvolvidos para navegação na internet e execução de aplicativos feito para plataforma móvel. 6.1 Função Básica A função básica de um cartão SIM é a “Autenticação do cliente”. Quando o telefone celular é ligado, o aparelho procura a rede GSM que está registrada no cartão SIM, quando a rede é encontrada, o sistema procura e define a localização do cliente automaticamente. Como o número de telefone do celular mais o número do carão SIM que é único no mundo estão armazenados no cartão SMS, a identificação e o login do mesmo é feito através do chip e não do aparelho, como acontece em outras tecnologias (CDMA por exemplo). 6.1.1 TIPOS DE TECNOLOGIA: CDMA – acesso múltiplo por divisão de código Op: vivo – Embratel EEPRON – on board na placa Tecnologia – 2G IDEN – integrated digital enhanced network Op: Nextel EEPRON – sim card Tecnologia – 3G 13 GSM – global system mobile Op: vivo, tim, claro, oi, brasil telecon, sercontel, Telemig, CTBC, AEIOU, amazonia celular. EEPRON – sim card Tecnologia – 3G 6.2 FREQUÊNCIA DE SINAL Dual band 900Mhz – 1800Mhz Operadora: tim, claro, oi Dual band 850Mhz – 1900Mhz Operadora: vivo Tri band 900Mhz – 1800Mhz – 1900Mhz Operadora: tim, claro, oi Tri band 850Mhz – 1800Mhz – 1900Mhz Operadora: vivo Quadri band 850Mhz – 900Mhz – 1800Mhz – 1900Mhz Operadora: todas 6.3 FREQUÊNCIA DE SINAL PARA DADOS MÓVEIS 1800Mhz – GPRS – “g” – 100KBPS 1900Mhz – EDGE – “E” – 500kbps 2100Mhz – 3G – “3G”, “H”, “W” – 1M 2500Mhz – 3,5G/4G – até 24M 14 7. SMARTPHONE Smartphone é um telefone com funcionalidades avançadas que podem ser estendidas por meio de programas executados no seu Sistema Operacional. Os Sistemas Operacionais dos Smartphones são abertos, o que significa que é possível que qualquer pessoa desenvolva programas que podem funcionar nesses telefones. Numa tradução livre, do inglês “smartphone” – “Telefone inteligente”. Usualmente um smartphone possui características mínimas de hardware e software, sendo as principais: capacidade de conexão com redes de dados para acesso à internet, capacidade de sincronização dos dados do organizador com um computador pessoal e agenda de contatos que utiliza toda a memória disponível no celular (não é limitada a um número fixo de contatos). 15 8. IMEI IMEI quer dizer INTERNATIONAL MOBILE EQUIPMENT IDENTITY (identificação Internacional de Equipamento Móvel) e permite eu cada celular tenha um número único, como se fosse um chassi de carro ou um código de série. 8.1 Localização do IMEI O IMEI pode ser encontrado na caixa do aparelho, no espaço destinado à bateria ou digitando *#06# no celular. Todo celular habilitado tem seu IMEI registrado em um banco de dados chamado EIR (Registro de Identidade de Equipamentos). Quando um IMEI é bloqueado, as funções que dependem da operadora como, ligações e conexão com a internet ficam indisponíveis. Com isso, o aparelho perde completamente a utilidade. International Mobile Equipment Identity (IMEI), um número de identificação do aparelho com 15 algarismos, que é programado na fábrica. O IMEI, ao contrário do ESN dos demais sistemas celulares digitais, não tem participação ativa no cadastro do usuário. Um SIM chip (ou usuário) pode utilizar diversos aparelhos do IMEI diferentes. Como o SIM chip pode ser utilizado por diversos aparelhos, um usuário mal- intencionado pode fazer uso de aparelhos roubados mais facilmente. Ao contrário dos sistemas atuais o GSM permite ao usuário trocar de modelo sem necessitar realizar novamente a habilitação. Para reduzir os transtornos causados pelo furto de celulares, várias operadoras vêm tentando impedir o uso de celulares roubados em suas redes. 16 8.2 Funcionamento do Imei Cada vez que é ligado, o celular executa um procedimento conhecido como registro. Durante este processo, o IMEI do celular é checado em um banco de dados chamado EIR – Equipment ID Register que fica na operadora. Nesta base de dados o aparelho pode ser caracterizado como verde, cinza ou preto. • Verde representa que o celular se encontra regularizado pela Anatel; • Cinza que o celular é suspeito de roubo ou fraude; • Preto que o celular é roubado e não pode ser utilizado. O EIR é hoje o principal mecanismo de combate ao roubo de celulares. Já começam a surgir no mundo grandes bases de dados que alimentam os bancos de dados das operadoras com o IMEI de aparelhos roubados; algo como um SPC dos celulares roubados. Teoricamente esse sistema funcionaria, se não fosse um detalhe quase desaparecido, o IMEI de um aparelho pode ser trocado. Ao trocar o IMEI do celular roubado, o ladrão seria capaz de limpar o celular. Isso acaba alimentando a indústria de roubo de aparelhos de Celular GSM. Além da fraude acima onde IMEIS “LIMPOS” são utilizados para esquentar celulares roubados, temos a clonagem do celular. Procurando minimizar o problema, foram criados vários sistemas capazes de traçar perfis do usuário. Através desse tipo de sistema, um usuário que fizesse uso de muitos aparelhos (IMEI) diferentes seria facilmente identificado e poderia ter seu comportamento questionado pelas operadoras ou monitorado pela polícia. Trata-se de uma solução semelhante aos sistemas de combate à fraude, já utilizados. No entanto, os sistemas podem não funcionar tão bem quanto se imagina. Considerando que o IMEI pode ser alterado basta mudar o IMEI do celular roubado para um IMEI já mapeado como legítimo para o sistema não ser capaz de identificar a fraude. 8.3 Consulta do IMEI www.consultaaparelhoimpedido.com.br 17 9. FERRAMENTAS, EQUIPAMENTOS E PRODUTOS Para o trabalho necessita-se das seguintes ferramentas e produtos para iniciar a manutenção Ferramentas: • Jogo e chave Torx; • Chave Philips; • Chave de fenda fina; • Pinças (dentista); Espátula (dentista); • Sonda exploradora (dentista); • Pincel antiestática pequeno; • Pulseira antiestática; • Lupa de aumento; • Suporte para placa • Pinça extratora de componente; • Adesivo dupla-face. Produtos: • Álcool Isopropílico; • Silicone em Spray para eletrônica; • Cera líquida para polimento; • Microfibra anti-estática; • Soro fisiológico. Equipamentos em geral: • Multímetro digital; • Fonte de alimentação 30v 3a; • Estação de Re-trabalho ; • Estação de solda; • Exaustor de bancada; • Ultrassom; • Estufa de secagem; • Microscópio USB 400x. Produtos para solda convencional SMD: • Fluxo de solda pastoso resinoso; • Fluxo de solda líquido • Malha dessoldadora; • Esponja vegetal; • Estanho 0,5mm para soldas finas; • Estanho em pasta para SMD; • Fita térmica. 18 10. LABORATÓRIO IDEAL Um laboratório bem estruturado proporciona um maior conforto para o nosso trabalho do dia a dia. Na imagem abaixo temos um exemplo de laboratório ideal. 19 11. ESD - CONTROLE DE ESTÁTICA O atrito do corpo com o ar, ou o atrito entre determinados corpos, gera cargas elétricas. A carga estática são prótons (positivos) e elétrons (negativos) que ficam em materiais e, somente se movimentam quando encontram um material condutivo. Eles sempre procuram se igualar na quantidadepara que fiquem neutros. Quando encontram um outro material carregado procuram transferir cargas para que sejam igualadas. O atrito que geramos ao andarmos em piso "carpetado" ou ao movimentarmos em cadeira acumulada de energia estática em nosso corpo. Quando caminhamos, corremos ou sentamos, estamos acumulando eletroestática. Por isso frequentemente estamos carregados de eletrostática. Para dissipar estes elétrons, precisamos encostar-nos a um material condutor. Este processo é chamado de descarga eletrostática. Mas quando vamos manusear os equipamentos eletrônicos, podemos dissipar os elétrons ou prótons diretamente neles. Isso pode danificar instantaneamente um componente eletrônico ou apenas bombear as trilhas da placa por onde trafegam os sinais elétricos que, em um certo momento, será rompida e já será o bastante para a placa não funcionar mais. Muitos técnicos acreditam que a eletrostática não existe. Pois nós não a escutamos, nós não a vemos e poucas vezes nós a sentimos. Enquanto o equipamento estava com o técnico, não apresentava problemas mesmo manuseando sem proteção. Contudo, mais tarde o equipamento poderá apresentar problemas na mão do cliente. 20 11.1 Prevenções com aterramento Esteja sempre vestindo a pulseira antiestática, que deverá estar ligada ao aterramento. 11.2 Vestuário Roupa estará com cargas eletrostáticas. Por exemplo, o nylon é um material positivo (prótons), o poliéster é um material negativo (elétrons). Desta forma, devemos utilizar jalecos antiestáticos durante o período de trabalho. • Não use roupas do dia-a-dia. • Utilize os jalecos antiestáticos 11.3 Evitar certos movimentos Como já mencionado anteriormente, quando nós nos movimentamos, nós nos carregamos com cargas estáticas. Porém, há determinados movimentos que devem ser evitados, como por exemplo: • Retirar o jaleco próximo dos equipamentos. • Pentear os cabelos na área de trabalho. 11.4 Materiais produtores de estática Devem ser proibidos os materiais sobre a área de trabalho como: • Papéis • Copos plásticos • Livros e revistas 11.5 Área adequada Não trabalhar em locais que não sejam de trabalho estruturada. A manta antiestática é um material indispensável. Uma bancada sem esta manta, passará cargas eletrostáticas para os componentes e placas. 11.6 Manuseio Não manuseie sem as devidas proteções mencionadas anteriormente. Pegue 21 as placas pelas bordas e os pequenos componentes com pinças 11.7 Armazenamento e transporte • Evite contato direto, transportando as peças em sacos antiestáticos; • Não utilize sacos antiestáticos mais de 5 vezes; • Somente retire as peças em ambientes adequados; • Coloque as peças em superfícies que estejam adequadamente aterradas ou protegidas contra estática; • Guarde todas as peças em sacos antiestáticos. 11.8 Aterramento Uma das principais finalidades do aterramento é proteger o sistema de descargas eletrostáticas, ocorridas, por exemplo, durante uma tempestade. O aterramento, além de proteger o computador, protege de descargas da natureza. Ainda protege de nós mesmos, que carregamos cargas eletrostáticas altíssimas em nosso corpo, como vimos no tópico anterior. No aterramento deve-se alcançar a resistência, pois depende muito das condições de solo. Existem vários métodos de aterramento para seu laboratório, um deles e mais recomendado é aterramento através de hastes. As hastes podem ser de cobre, ferro galvanizado ou aço. As mais utilizadas são de aterramento de cobre. Há hastes de vários tamanhos, sendo 3 metros o adequado. Quanto maior for a haste, mais fácil será alcançar a resistência, zero ohm. As hastes devem ser instaladas no solo com distância semelhante ao tamanho delas, para facilitar o alcance da resistência ideal. 22 11.8.1 Instalação do aterramento padrão Há diversas formas de se fazer o aterramento. A figura mostra o esquema do aterramento padrão. O bom aterramento depende do solo onde o mesmo será feito. Devemos definir uma área próxima do local onde o computador será instalado. Começa-se por introduzir os 3 hastes podendo ser em linha reta, triangular, etc. Desde que a distância entre elas seja igual ou superior ao tamanho das mesmas. Veja como fica arrumado o sistema de aterramento. As hastes devem ser introduzidas no solo, deixando-se 10 a 15 cm fora da terra, para que se possa fazer as interligações entre elas e também a conexão do fio que ligará à tomada. Pode-se usar o fio 10 para interligar as hastes. Depois da instalação do aterramento, deve-se providenciar a medição do mesmo. A medição do aterramento deve ser feita por uma empresa especializada em instalação elétrica. Após a medição do aterramento, deve-se fixar um fio na haste intermediária, conforme mostra a figura anterior. O fio proveniente do aterramento deve ser aparafusado no local específico da tomada. Certifique-se que o pessoal que vai executar o trabalho esteja bem equipado com o terrômetro (aparelho específico para a medição de aterramento), para que a medição seja realizada com o rigor necessário. A resistência aceitável está entre 0 ohm e 10 ohms. Se a resistência medida após o término do aterramento estiver entre 0 ohm e 10 ohms, o aterramento está ótimo. Caso contrário, instale mais hastes, tantas quantas forem necessárias, até alcançar a resistência desejada. Existem solos com areia que dificultam o alcance da resistência desejada. 23 11.8.2 Aterramento opcional de baixo custo Equipamentos necessários: • Placa descobre com tamanho mínimo de 50x30cm • Pulseira antiestática • Manta dissipativa com tamanho mínimo de 100x60cm • Luvas condutivas • Jaleco antiestáticos • Escova ESD Para esse aterramento utilizaremos a placa de cobre por baixo do borrachão de trabalho, ou seja, devemos trabalhar como equipamento do cliente sempre em cima de uma superfície de borracha para não arranhar ou danificar o equipamento do cliente, dessa forma instalaremos nossa placa de cobre por baixo disso borrachão. Obs.: Jamais trabalhe em cima do cobre diretamente, pois o cobre é altamente condutivo e o mesmo poderá causar curto no equipamento se em contato direto. A pulseira ESD deverá ser ligada à essa placa de cobre, diretamente, ou por uma garra jacaré já existente na pulseira ou por qualquer outro tipo de presilha, o importante é estar ligada diretamente ao cobre. O contato de metal da pulseira deverá estar no pulso em contato com a pele, jamais coloque-a por cima de tecidos, roupas camisas, etc.... Sempre deve estar em contato direto com a pele, caso contrário não terá efeito nenhum. As pulseiras antiestáticas possuem um resistor limitador de corrente internamente, para que se evitem pequenas descargas elétricas desagradáveis em nosso corpo. Diariamente devemos retirar essa placa de cobre e passar um pano úmido na sua superfície, dos dois lados, para promover a descarga dessa placa, pois ao longo do dia, ela será carregada com várias cargas eletroestáticas, perdendo seu efeito de absorção se não for descarregada diariamente. Após a limpeza com o pano úmido, lavar esse pano em agua corrente para utilizá-lo novamente no dia seguinte. 24 12. PERIFÉRICOS Lógico: Processador e memórias (irreparável) Micro SD: Cartão de Memória LCD: Display “monitor” TouchScreen: “mouse” Auricular: saída de áudio em ligações Campainha: Toque, MP3, Alarme, TV, viva voz Microfone secundário: video chamada, gravação de voz TOUCHSCREEN 25 12.1 Microfone Esse componente é responsável pela captação da nossa voz para ser transmitida a outro celular. Os microfones geralmente são cápsulas pizzoelétricas que captam nosso áudio e o transforma em sinais elétricos que serão codificadosatravés de um CODEC. Os fabricantes, com o avanço da tecnologia, estão aplicando nos celulares microfones digitais, ou seja, pequenos circuitos integrados com essa mesma função, porém com uma qualidade superior. OBS: Sempre deve-se remover o microfone quando realizar o banho químico na placa, ou cobrir com cola quente. 12.2 Auricular Periférico responsável pela recepção do áudio RX Esse componente também é um tipo de auto-falante, com uma impedância menor, sendo utilizado para receber uma transmissão de voz provinda de uma ligação celular. 26 12.3 Campainha Periférico responsável pela reprodução de sons como toques, alarmes, viva voz, MP3, entre outros. Os alto-falantes são componentes responsáveis pelo áudio dos aparelhos, campainhas, viva voz, MP3 Players, enfim, tudo que for relacionado ao som do aparelho, este só é possível através de um módulo de alto-falante. Esses módulos são bobinas comuns, com menor impedância do que um falante normal, cerca de 4 Ohms, sendo que esses apresentam vários problemas que podem ser facilmente substituídos. Na substituição deve-se prestar muita atenção na polaridade pois o mesmo possui positivo e negativo. A ligação invertida dessa polaridade pode resultar na danificação do alto-falante ou do amplificador de áudio do aparelho. 27 12.4 TouchScreen Controle de toque e comandos a serem executados pelo celular. O touch screen é o periférico responsável pela transmissão de comandos aplicados aos aparelhos. Basicamente, com as pontas dos dedos ou canetas apropriadas, damos o comando ao aparelho através do touch e esse comando, por sua vez será reproduzido pelo LCD/Display do aparelho. Existem dois tipos de Touch: • Capacitivo - Superior em qualidade, utiliza objeto condutor. • Resistível - Por pressão, mais suscetível a danos, realiza o toque com qualquer material (caneta, unha, qualquer coisa que exerça pressão). 28 12.5 Cabo Flex Cabo flexível para transferência de informações entre as partes do celular. Ex: Comunicação entre LCD e placa. A função do cabo flex é levar informações de uma extremidade a outra do cabo interligando assim, duas partes do aparelho celular (no caso de aparelhos flips ou sliders) ou mesmo responsável pela comunicação entre o periférico e a placa principal do aparelho. Ex: ao conectar um LCD na placa, o LCD é reconhecido devido a conexão do cabo flexível. 29 12.6 Slot de chip Terminais para acomodação e funcionamento do sim card (chip). O slot do chip é o periférico onde fica acomodado o sim card, seja ele nano, micro ou tradicional. Algumas vezes o chip não faz a devida comunicação com a placa devido a oxidação ou zinabre nos terminais do slot. Outras vezes há necessidade da substituição desse periférico pelo fato de um ou mais terminais serem danificados ou arrancados da placa. 30 12.7 Antena RF Esse switch foi desenvolvido para que o fabricante tenha acesso a testes de RF através de um equipamento chamado Analisador de Spectrum, onde é plugado uma Jig de teste nesse conector a fim de medir aportadores da operadora, assim como o nível de recepção do aparelho. Entretanto criou-se o hábito de usar esse conector, para uso de antenas externas ou antenas rurais, para aumentar a capacidade de recepção de sinal do aparelho quando o sinal da operadora não for suficiente ou ser muito fraco em uma determinada região. Esse conector nada mais é do que uma bobina, portanto podendo ser danificada facilmente, causando a perda total de sinal, pois abre eletronicamente o circuito de RF. 31 12.8 Conector de sistema/carga Conector de entrada do carregador e também, para comunicação e troca de dados entre o celular e um computador. Embora atualmente a maior parte dos fabricantes utilizem o mesmo padrão de entrada de carregador, esse periférico não é universal. Sua entrada é igual, porém os terminais de comunicação e fixação são diferentes. Deve-se atentar no momento de adquirir um novo conector para que esse seja idêntico ao conector danificado. Há a possibilidade de algumas adaptações entre os conectores, porém há também a possibilidade desse conector não funcionar corretamente em um procedimento de atualização de software, por exemplo, devido aos terminais de comunicação para dados. Por esse motivo deve-se substituir o conector pelo modelo respectivo do celular. Obs: NUNCA FAÇA ADAPTAÇÕES NO CONECTOR DE CARGA, pois cada conector possui uma quantidade específica de terminais, cada terminal responsável por uma função, caso instale um conector que não possua opção de transferência de dados em uma placa com a mesma, o usuário perderá a opção de transferência por USB. 32 12.9 LCD/Display O LCD ou display de cristal líquido é um componente extremamente delicado, responsável pela imagem dos recursos e funções que o aparelho possua. Por ser um componente muito sensível, não pode entrar em contatos com líquidos ou algum tipo de umidade nem sofrer impactos, pois pode causar a trinca da tela e o vazamento do cristal líquido. Esse componente é uma das partes mais caras de um aparelho e para a manutenção. Não possui teste Caso danificado é necessário realizar a troca. 33 12.10 Botões Chaves de acionamento e comandos. Podem ser do power, volumes, câmeras, etc. Os botões da placa do celular, sejam eles o power, volumes ou câmeras, são simplesmente chaves que atuam para acionamento de uma determinada função. Seu acionamento funciona como “aberto” ou “fechado”, simplesmente ligando terminais de contato para acionamento de um determinado recurso. 34 12.11 Vibracall Motor pulsante responsável pela vibração do celular em modo silencioso, notificações, ligações, etc. O vibracall é um motor pulsante acionado eletronicamente para que cause uma vibração. Esses motores são extremamente simples e queimam facilmente, porém sua substituição é muito simples. 35 12.12 Teclado/Manta do Teclado O teclado é a película externa, onde nós digitamos propriamente, uma película com acabamento que acompanha a estética do aparelho. Já a manta de teclado é a película interna responsável por fechar o curto conforme vamos acionando uma determinada tecla. Geralmente ela é branca e fica colada em cima das ilhas na placa de circuito impresso. Obs: Existe uma grande incidência de oxidações em mantas de teclados, que causam o isolamento das teclas ou falhas no acionamento delas, que pode ser resolvido com uma boa limpeza e desoxidação. 36 12.13 Baterias Quando o assunto é bateria, a maioria dos usuários ainda carrega na memória mitos e fatos relacionados aos primórdios da telefonia celular do país – o nada saudoso tempo dos “tijolões”. Dessa época vem hábitos como o de deixar pendurado o celular novo na tomada por quase um dia, para dar a tal carga inicial, ou então esperar ele se esgotar completamente antes de uma recarga. As baterias de celular disponíveis hoje em dia podem ser divididas em 3 tipos: • NiCd – Níquel e Cádmio • NiMH – Níquel Metal Hidreto • Li-Ion – íons de Lítio Baterias antigas (NiCd) trabalhavam com o chamado efeito memória ou vício de bateria. As baterias atuais (Li-Ion) não tem a necessidade da primeira carga para ativação ou vício de bateria. As vidas úteis nessas baterias são contadas através de ciclos (maior parte dos aparelhos possuem 500 ciclos de bateria. 1 ciclo da bateria basicamente se conta a cada carga completa que a bateria alcança, ou seja, é possível consumir 1 ciclode bateria descarregando totalmente da bateria e carregando até o 100%, ou pode-se consumir 1 ciclo da bateria carregando 2 vezes a metade da capacidade da carga da bateria. Sendo assim, não há problemas em carregar a bateria de forma parcial. Após atingir o número limite de ciclos, a bateria gradativamente armazena cada vez menos carga, momento esse que o cliente descreve como “bateria viciada”. Outro cuidado que se deve ter com as baterias é referente ao carregamento das baterias. Deve-se utilizar um carregador equivalente ao que acompanha o aparelho no momento da compra. Deve ser compatível em questão de voltagem e amperagem, a fim de não causar sobrecargas, estufamento da bateria ou eventos térmicos. Carregadores apropriados interrompem a alimentação, no momento em que a carga é completada, não representando riscos ao deixar o aparelho longos períodos ligados a tomada. 37 Muitos problemas causados nas baterias e até mesmo nas placas dos aparelhos celulares são pela falta de cuidado ao selecionar o carregador apropriado para o uso do mesmo. Testes com baterias Utilizando o multímetro, consegue-se realizar testes em baterias de lítio, assim como: • Teste de Curto; • Teste de Tensão; • Teste de Leitura de Corrente; • Choque/Reativação da Bateria. 38 13. UTILIZAÇÃO DO MULTÍMETRO O multímetro (também chamado de multiteste ou mitter) é o aparelho mais usado na bancada de eletrônica tanto para quem realiza consertos, quanto para quem faz experiências com circuitos e componentes eletrônicos. Tal aparelho é usado para medir tensão, corrente e resistência elétrica, além de outras medidas menos importantes. Utilizaremos o multímetro em várias situações em nossos testes. 13.1 Escalas do Multímetro O multímetro analógico tem as mesmas funções do digital, sendo que sua leitura é feita por um Galvanômetro. É também menos preciso que o digital, porém existem algumas medições que só conseguimos com o analógico. Exemplo: Fuga em semicondutores (diodos e transistores). No decorrer do curso utilizaremos apenas o multímetro digital. 39 13.2 TESTES COM MULTÍMETRO ➢ Campainha – 200 Ω, não possui polaridade. Ok = 7,5 Ω à 85,5 Ω. ➢ Microfone analógico – I / OL – Em curto = beep ➢ Antena RF – Ok = beep ➢ Botões – - Enquanto pressionado + beep = Ok ➢ Microfone Digital – Não testa ➢ Auricular – 200 Ω, não possui polaridade. Ok = 25 Ω à 35 Ω ➢ Bateria (Curto) – I/OL = Ok ➢ Bateria (Tensão) – v --- (20v) ➢ Carregador - v --- (20) ➢ Conector de carga - v --- (20) ➢ Conector da bateria - v --- (20) 40 14. LEITURA DE CONSUMO DE CORRENTE ELÉTRICA Knobs para regulagem de tensão (volts) Leitura de Corrente Leitura de Corrente Knobs para regulagem de corrente (amperes) Bornes para ponta de provas 41 Energização: O teste de energização permite verificar o funcionamento do aparelho nos modos básicos de funcionamento. Ajuste a tensão de trabalho conforme a tensão nominal da bateria, conecte os cabos vermelho e preto nos terminais da fonte de alimentação. O terminal da fonte de cor preta será sempre nos terminais NEGATIVO do aparelho, e o terminal de cor vermelho será sempre conectado no terminal POSITIVO do aparelho. Realiza-se o teste em 4 fases: • Modo de espera (Aparelho desligado); • Modo Stand By. • Modo de Stand By + leds ativado. • Modo de Conversão ou TX ativo. Modo de espera: O teste do modo de espera é essencial na manutenção, o teste consiste em verificar se o aparelho tem consumo de corrente elétrica mesmo sem estar com a tecla power pressionada, ou seja, sem o aparelho estar ligado. Neste momento o consumo de corrente elétrica indicado no amperímetro deverá ser zero Ampére 0,00A (válidos para aparelhos em perfeitas condições de funcionamento). Modo Stand By: O modo Stand By consiste no modo em que o aparelho está ligado, mas aguardando a execução de qualquer comando ou aguardando uma ligação. O consumo nesse modo é de 50 mA (0,05 A). Conecte a fonte de alimentação previamente ajustada nos conectores de bateria do aparelho, energize o aparelho e aguarde os leds do LCD se apagarem, o aparelho está pronto para executar alguma função quando solicitado ou aguardando uma ligação. Modo Stand By + Leds: Este modo é ativado após pressionar qualquer tecla com o aparelho ligado. O medidor de corrente elétrica da fonte, neste momento, deve indicar um valor de corrente em torno de 150 mA. O valor esperado deve estar em torno de 100 mA a 150 mA 0,10 a 0,15 A, com os leds ligados. Este consumo varia dentro dessa margem, dependendo do modelo do aparelho. Modo Conversão ou TX Ativo: O modo de TX ativo acontece ao digitar um número aleatório no teclado alfanumérico ou o número de serviço da operadora e pressionar a tecla Send. Neste momento o circuito de Transmissão (P.A.) é ativado. Cuidado para não fechar curto no aparelho, não ligar a fonte de forma errada no aparelho (polaridade invertidas) e cuidado especial com os conectores de bateria dos aparelhos, pois são pequenos e sensíveis. 42 O consumo, neste momento apresentará um valor elevado de corrente elétrica, em torno de 230 mA a 350 mA ou 0.23A a 0,35A. 14.1 TABELA DE CONSUMO DE CORRENTE ELÉTRICA NOKIA LG Motorola Sony Ericsson Samsung Siemens Espera Desligado 0,00 0,05 0,00 0,0 Stand By 0,01 0,06 0,05 0,01 Stand + Leds 0,15 0,17 0,13 0,15 TX Ativado 0,35 0,38 0,32 0,30 Obs: aparelhos da marca Motorola apresentam alguns valores diferenciados dos demais fabricantes. 43 14.2 Dando choque na bateria 1. Testar a Voltagem da bateria (Multímetro); 2. Caso inferior à 3,2v = Realizar o choque; 3. Ajustar a fonte de alimentação: • Corrente fino e grosso no máximo. • Voltagem fino no máximo e grosso em 3,7V, ajustar micrometro do fino. 4. Prender as presilhas da fonte nos cabos do multímetro; 5. Colocar nas entradas + e – da bateria, aguardar 30 segundos; Obs: Nesse passo a corrente (na fonte) desce, voltagem sobe. 6. Caso não subir, aumentar para 4,2v na voltagem. Bateria não está em curto - Testa-se a tensão Com: < 3,4v Não liga, mas carrega 3,4v à 4,2v Liga e carrega – Normal > 4,2v Liga e carrega – Sobretensão - DESCARTAR 0v Não liga e não carrega – Choque para reativação
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