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Negócios Eletrônicos: Evolução e Conceitos

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NEGÓCIOS ELETRÔNICOS 
AULA 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Luciano Furtado C. Francisco 
 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Nas últimas duas décadas, assistimos a um progresso gigantesco (até 
mesmo inimaginável antes disso) da tecnologia da informação e dos dispositivos 
de comunicação. Tecnologias e ferramentas que antigamente só víamos em 
filmes de ficção hoje são realidade, de uso corriqueiro. 
A internet comercial foi a grande mola-mestra desse progresso, 
eliminando barreiras geográficas e de comunicação. Hoje podemos nos 
comunicar com qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo, de forma 
imediata, usando um aparelho que cabe na palma da mão e que não necessita 
de fios. 
As atividades comerciais também se beneficiaram desse progresso. 
Transações via internet, inclusive com pagamentos realizados eletronicamente, 
são uma realidade para empresas e pessoas e fazem parte do nosso cotidiano 
e das estratégias empresariais. 
Vamos entender o que são os negócios eletrônicos, sua evolução, como 
se classificam e entender seus principais conceitos. Também veremos como os 
negócios por meios virtuais influenciam nossa vida e a vida das empresas. 
Venha com a gente e bons estudos! 
CONTEXTUALIZANDO 
Leia a reportagem a seguir, da revista Exame, de setembro de 2016: 
Unilever cria e-commerce para lojas de bairro 
Por terem baixo volume de vendas, as lojas pequenas e de bairro 
não eram visitadas com tanta frequência por representantes de 
grandes fornecedores 
São Paulo – A Unilever lançou um comércio eletrônico voltado a 
pequenos lojistas, que têm dificuldade na reposição de estoque. 
O projeto Compra Unilever ainda está disponível apenas em São Paulo 
e deve ser expandido para o resto do Brasil nos próximos meses. O 
objetivo é alcançar 300.000 vendedores. 
Por terem baixo volume de vendas, as lojas pequenas e de bairro não 
são visitadas com tanta regularidade por representantes de grandes 
fornecedores. Por isso, os varejistas precisam ir a atacados e correm 
o risco de ficar desabastecidos de certos produtos. 
“Com frequência, o lojista não pode deixar o seu negócio para ir a um 
atacado, muitas vezes em outra cidade”, afirmou Cris Souza, diretora 
dos Canais Diretos e Indiretos da Unilever. Com o novo site Compra 
Unilever, ele não precisa esperar pela visita do representante da marca 
para realizar seu pedido. “Garantimos que essa loja sempre tenha 
disponibilidade de produtos, para que eles cheguem mais rápido ao 
consumidor”, diz Patrícia Amaro, diretora de e-commerce da Unilever. 
http://www.exame.com.br/topicos/unilever
http://www.exame.com.br/topicos/atacado
 
 
3 
A distribuição será feita por parceiros aprovados pela Unilever, que já 
faziam o serviço de entregas a varejistas. Para se cadastrar no site é 
necessário ter um CNPJ. 
Além dos produtos, a plataforma ainda oferece promoções exclusivas 
e dicas sobre como aumentar a rentabilidade do negócio, como 
instruções sobre posicionamento de produtos nas prateleiras e como 
melhorar o mix de itens. 
“Não tínhamos como desenvolver esse tipo de relacionamento com o 
varejista, pois não tínhamos equipe para isso”, afirmou Patrícia Amaro. 
O comércio eletrônico foi desenvolvido pela Infracommerce, que 
também tem clientes como Ray-Ban, Oakley, Brasil Kirin, Aramis, 
Morena Rosa, Olympikus entre outros. A Infracommerce será 
responsável pela manutenção do portal, cadastro de produtos e pelo 
serviço de atendimento ao cliente. 
Ela incluiu dois meios de pagamento que normalmente não são 
oferecidos ao varejista: cartão de crédito e boleto. “O mais comum é 
que o distribuidor dê crédito ao varejista para as compras. Mas o 
pequeno lojista muitas vezes não foi analisado pelo distribuidor e não 
tem acesso a esse meio”, afirmou Gregory Perez, gerente de contas 
da Infracommerce. (SALOMÃO, 2017) 
TEMA 1 – BREVE HISTÓRICO 
1.1 Início dos negócios eletrônicos 
A história dos negócios eletrônicos ou e-business, acrônimo em inglês, 
não pode ser separada da história da computação eletrônica. Os primeiros 
computadores eletrônicos surgiram após o final da II Guerra Mundial (1939-45), 
nas universidades norte-americanas. Inicialmente essas máquinas tinham 
apenas funções de cálculos complexos nos âmbitos da física e da engenharia, 
mas logo as grandes empresas, a partir dos anos 1950, com o progresso dos 
componentes eletrônicos, começaram a usar os computadores também para 
automatizar processos de trabalho, com intuito de ganhar tempo e agilidade em 
operações rotineiras. 
Na década de 1960 se desenvolveram as redes de computadores, o que 
propiciou o surgimento da base do funcionamento da internet (protocolos de 
comunicação, links de dados, etc.). As redes inicialmente ligavam computadores 
de unidades militares com o objetivo de enviar e receber arquivos e mensagens. 
Nos anos 70, as universidades também conectaram seus computadores em 
rede, beneficiando pesquisadores. O surgimento dos computadores pessoais 
nesta época também deu grande impulso à comunicação eletrônica. A internet, 
grande rede unindo instituições de ensino e organizações diversas, foi aberta 
comercialmente em meados dos anos 90. Um grande impulso para tanto foi o 
surgimento dos sistemas operacionais gráficos e da linguagem HTML, de 
 
 
4 
marcação por hipertexto, os conhecidos hyperlinks. De lá para cá não parou de 
evoluir. 
Uma tecnologia fundamental para a evolução dos negócios eletrônicos foi 
a chamada Electronic Data Interchange, em português Intercâmbio Eletrônico de 
Dados. Essa tecnologia permitiu que computadores ligados por meio de uma 
rede de telecomunicações conseguissem enviar e receber dados neles 
armazenados. 
1.2 TEF – Transferência Eletrônica de Fundos 
Os negócios eletrônicos iniciaram até mesmo antes da abertura comercial 
da internet nos anos 1990. Já nas décadas de 60 e 70, as instituições financeiras 
mundo afora começaram a implantar a TEF – Transferência Eletrônica de 
Fundos, que era a transmissão digital de ordens de pagamento através das 
redes que ligavam os computadores dessas empresas. A TEF usava (e ainda 
usa) a tecnologia EDI que citamos anteriormente. Essa forma se intensificou na 
década de 1980, com o surgimento dos caixas eletrônicos. 
Aliás, as instituições financeiras (bancos de varejo e de crédito) foram os 
grandes pioneiros no e-business não apenas no Brasil, mas no mundo inteiro. 
Essas organizações sempre se preocuparam em automatizar os seus 
processos, logo, sempre estiveram na vanguarda da adoção de informática em 
seus negócios. 
Quando as redes de computadores começaram a se expandir, por volta 
das décadas de 1960/70, os bancos as usaram para fazer transferências 
eletrônicas de fundos, as chamadas TEF. 
No Brasil, com o uso intensivo dos cheques como forma de pagamento 
nessa época, a automação bancária se desenvolveu bastante em função dos 
processos de compensação desses cheques. Por exemplo, antes das redes de 
computadores, se uma pessoa de Manaus recebesse um cheque de uma 
agência bancária de Porto Alegre, só iria receber o crédito em sua conta-corrente 
depois de semanas. Com a automação e as redes de computadores, esse prazo 
se reduziu a alguns dias. 
A TEF tornou o débito e o crédito entre contas-correntes – de diferentes 
bancos, inclusive – algo mais rápido e preciso. 
Portanto, a TEF é a precursora do e-commerce, ainda que fosse apenas 
uma parte do processo comercial, ou seja, o pagamento em si. Contudo, foi um 
 
 
5 
passo importante e fundamental para o progresso dos negócios eletrônicos, já 
que representou o início do uso da informática e das redes de telecomunicações 
nas transações comerciais. 
1.3 Internet nas transações comerciais 
Nos anos 1980 surgiram os primeiros caixas eletrônicos, um grande 
avanço para a época. Esses equipamentos permitiam inicialmente aos clientes 
dos bancos consultar saldos e extratos de contas-correntes e investimentos, 
bem como sacar dinheiro. Como tempo, essas máquinas passaram a agregar 
cada vez mais funções, como transferir dinheiro entre contas bancárias. Era o 
próprio cliente fazendo as TEF, às quais nos referimos no tópico anterior. 
Hoje em dia os caixas eletrônicos possuem uma enorme variedade de 
funções, substituindo praticamente os caixas humanos nos bancos. Em resumo, 
os caixas eletrônicos são equipamentos que usam uma rede de dados para se 
interligar com os computadores centrais dos bancos. 
Com a abertura da internet comercial, em meados da década de 1990, os 
bancos novamente foram os pioneiros no uso da tecnologia para automatizar 
suas operações. Com a experiência dos caixas eletrônicos, surgiram os 
chamados home bankings, em português, “ato de fazer operações bancárias a 
partir de casa”. Isto é, os websites dos bancos passaram a permitir que muitas 
das funções feitas nos caixas eletrônicos também pudessem ser feitas via 
internet. Assim, basta o cliente ter um computador com acesso à rede mundial. 
Isso trouxe conveniência aos clientes, porém os bancos tiveram que também 
investir em segurança para evitar fraudes e crimes cibernéticos. 
Se um website de banco permite realizar diversas operações bancárias, 
por que não ter websites onde as pessoas pudessem ver produtos, escolher 
alguns desses produtos, pagar por eles e recebê-los pelos Correios? Não tardou 
a aparecerem os primeiros sites de e-commerce. 
No início muitos consumidores ficaram receosos de fazer compras online, 
afinal o paradigma comercial era físico, isto é, o comprador sempre via o produto 
pessoalmente, tocava, experimentava, conversava com o vendedor. No 
comércio virtual, muitas dessas ações não existem, o que levou inicialmente a 
dúvidas como: 
 Esse vendedor realmente entrega os produtos? 
 
 
6 
 É seguro digitar meus dados pessoais e de cartão de crédito? 
 E se eu me arrepender da compra? Tenho como devolver o produto? 
Terei meu dinheiro de volta? 
Ao longo do tempo, as empresas investiram em tecnologias de segurança 
e aperfeiçoaram seus processos logísticos para que os clientes deixassem de 
ter essas dúvidas. Assim os negócios eletrônicos cresceram de forma gigantesca 
desde que a internet se tornou uma rede aberta, em 1994. 
Os clientes se acostumaram com o e-commerce, e as empresas também 
evoluíram essas formas de negócio. Nos primórdios do comércio via internet, os 
principais produtos eram as commodities – itens que não variam em função de 
sua origem ou vendedor. Pois este tipo de produto não necessita tanto que o 
comprador o veja ou o toque, caso de livros, CDs, produtos eletrônicos em geral 
e outros, mas ao longo do tempo produtos diversos foram sendo incorporados 
ao comércio eletrônico e hoje em dia se compra e vende praticamente tudo via 
transações eletrônicas. 
TEMA 2 – E-BUSINESS – PRIMEIROS CONCEITOS 
2.1 O que é e-business 
O e-business é um acrônimo (palavra formada pela união das primeiras 
letras ou das sílabas iniciais de um grupo de palavras ou de uma expressão). O 
e significa electronic (eletrônico, em português), e business significa negócios. 
Logo, é o termo que indica tudo aquilo que se refere a negócios eletrônicos ou 
o ato de se fazer transações comerciais por meios eletrônicos, normalmente 
usando a internet. Existem negócios por meios eletrônicos que não usam a 
internet, que podem usar outras redes de comunicação, e eles também se 
enquadram como negócios eletrônicos. 
É importante diferenciar e-business de e-commerce. 
Comumente as pessoas acham que o e-business é o comércio realizado 
por meio da internet. Este é o e-commerce, uma das partes do e-business. O e-
business é mais amplo e abrange todas as atividades de uma organização 
realizadas por meio de sistemas de informação baseados na internet. Por 
exemplo, uma empresa que usa um sistema ERP (sistemas de gestão 
empresarial) pode conectar – via web – seus fornecedores com o propósito de 
 
 
7 
automatizar procedimentos de pedidos de materiais, pagamentos, etc. Uma vez 
que essa comunicação se dá via internet, estamos falando de e-business. 
Já o e-commerce – o comércio eletrônico – é uma parte do e-business e 
se refere especificamente ao ato de compra e venda usando um meio eletrônico, 
a internet (mais comum) ou outra rede. 
Uma metáfora interessante para entender essas definições é compará-las 
a um iceberg. O e-commerce seria a parte visível do bloco de gelo, enquanto a 
porção abaixo d’água seria o e-business. 
Quando uma pessoa acessa uma loja virtual, ele está no e-commerce. Ao 
fechar um pedido nessa loja, vários processos na retaguarda são iniciados para 
que o cliente receba os produtos comprados. Esses processos podem ser (e de 
fato é assim que costuma funcionar!) feitos eletronicamente, tais como cadastro 
do comprador, processo de autorização de pagamento, logística e outros. São 
atividades transparentes para o cliente, que começou no e-commerce e, ao 
realizar o pedido, disparou uma série de processos de e-business. 
Podemos dividir o e-business em duas grandes vertentes, que veremos 
na sequência, o e-services e o e-business. 
2.2 E-services 
O e-services é a prestação de serviços realizada via internet. Nesse 
sentido, não há propriamente uma entrega de um bem tangível a uma das partes 
de transação. Aliás, na maior parte dos casos, o e-service não chega ao nível de 
pagamento. Normalmente são prestações de serviços via internet (ou outra rede) 
que envolvem a transmissão de informações entre as partes. 
Os e-services tiveram grande impulso quando da abertura da internet 
comercial, nos anos 1990, paralelamente ao e-commerce. As primeiras 
organizações que utilizaram os e-services foram as instituições financeiras 
(bancos, operadoras de cartões de crédito, etc.), em busca de aumento de 
clientes e redução de custos. Atualmente o home banking (execução de serviços 
bancários de forma remota) é um dos maiores, senão o maior nicho, dos e-
services. Usualmente o home banking é realizado pela troca de informações 
entre a instituição financeira e seus clientes. Em alguns casos, pode haver 
inclusive uma transação comercial, como a compra de um produto bancário por 
meio do website do banco (neste caso existe um componente de e-commerce). 
 
 
8 
Os e-services contribuíram para que as empresas pudessem tornar mais 
baratos e ágeis os processos de atendimento aos seus clientes. Estes, por sua 
vez, ganharam pelo fato de que podem solicitar serviços com a comodidade de 
não precisar se deslocar a uma loja ou ponto de atendimento, até mesmo usando 
dispositivos móveis, como os smartphones. 
Veja na tabela a seguir uma breve comparação dos serviços executados 
de forma tradicional e realizados por meios eletrônicos. 
Tabela 1 – Diferenças entre o serviço eletrônico e o físico 
Características Serviço Eletrônico Serviço Tradicional 
Interface Tela <-> Face Face a face 
Disponibilidade 24 horas por dia Horário comercial 
Acessibilidade De qualquer local Somente no ponto de 
atendimento 
Área de abrangência Ilimitada Restrito 
Ambiente Rede eletrônica (internet ou 
outra) 
Físico 
Diferenciação Conveniência Pessoalidade 
Privacidade Pode ser feito de modo 
anônimo 
Deve haver interação 
pessoal 
2.3 E-commerce 
De acordo com da Costa (2012, p. 60) citado por Francisco Jr, “o e-
commerce é um subgrupo do e-business”. Ele trata especificamente das 
atividades de compra e venda por meios eletrônicos. 
O e-commerce é a parte dos negócios eletrônicos que permite que uma 
pessoa acesse informações de produtos, selecione os produtos que deseja 
adquirir, informe um meio de pagamento e receba esses itens no endereço que 
desejar (desde que o pagamento seja consumado). Note que é uma operação 
típica de comércio e muito similar a uma compra em um estabelecimento 
comercial. 
Em um supermercado ou em uma loja de departamentos, por exemplo, 
as pessoas percorrem os corredores, colocam os produtos que pretendemcomprar em um carrinho e em seguida passam pelo caixa, onde pagam pelos 
produtos. Nos sites de e-commerce a operação é bem semelhante: o visitante 
acessa páginas com informações de produtos à venda, coloca os produtos 
 
 
9 
desejados em um “carrinho virtual”, informa o meio desejado para o pagamento, 
o endereço onde que receber os produtos e o meio de pagamento desejado. 
Uma vez que o pagamento seja aceito, o vendedor (dono do website de e-
commerce) providencia o envio dos produtos ao endereço informado. 
Naturalmente que o fluxo acima é um resumo de toda a operação, mas é 
o que de fato ocorre no e-commerce. 
TEMA 3 – PADRÕES E-BUSINESS: A BASE ESTRUTURAL 
3.1 Descrição e contextualização 
Como em toda atividade humana, os negócios eletrônicos também têm 
uma base, uma infraestrutura de funcionamento. Essa estrutura é formada por 
vários elementos que devem estar presentes – de preferência em um grau mais 
avançado possível – para que a atividade de e-business seja realmente efetiva. 
Essa base estrutural compreende não apenas, como pode se imaginar 
inicialmente, elementos tecnológicos. É evidente que a tecnologia é um dos 
pilares, mas não podemos esquecer que essa estrutura também é feita de 
pessoas, individualmente e em conjunto. 
Dessa forma, temos quatro elementos básicos que formam a 
infraestrutura para a base do e-business. 
3.1.1 Fator tecnológico 
Aqui entra todo o aparato de tecnologias que sustentam as atividades dos 
negócios eletrônicos. Uma vez que o e-business acontece basicamente usando 
a internet, o principal fator é a rede de telecomunicações. É sobre essa rede que 
operam a internet e, por consequência, as ações de e-business. 
Cabe ressaltar que no Brasil, ainda que o setor de telecomunicações 
tenha sido privatizado em 1998, ainda temos gargalos nessa infraestrutura, que 
impede um avanço mais rápido. Em países desenvolvidos, a velocidade e a 
qualidade do acesso à internet é bem superior à média brasileira, fator que 
impulsiona os negócios eletrônicos de maneira muito mais avançada nesses 
países. 
Outro elemento importante é a inovação. As tecnologias estão em 
constante desenvolvimento e evoluem com incrível rapidez. Nesse sentido, o 
panorama brasileiro tem duas faces: somos criativos em lançar produtos e 
 
 
10 
serviços eletrônicos, mas estamos defasados na criação de dispositivos e 
equipamentos. 
3.1.2 Fator político 
Aqui é o papel do Estado na regulamentação e na criação de dispositivos 
legais de regulamentação do e-business, assim como financiamentos e 
programas de apoio governamental à utilização dos negócios eletrônicos. 
Saiba mais 
O Brasil possui várias regulamentações para a internet e os negócios 
eletrônicos; as mais importantes são a lei N° 12.965/14, chamada de marco civil 
da internet; o Decreto Federal 7.962/13, conhecido como lei do e-commerce; e 
a Lei 12.741/2012, a lei da transparência, que regula atividades comerciais em 
geral, também na internet. 
3.1.3 FATOR SOCIAL 
Este elemento diz respeito ao conhecimento das pessoas e sua 
familiaridade em usar as tecnologias nas quais os negócios eletrônicos operam. 
Mais uma vez, no Brasil, estamos em defasagem em relação a muitos 
países. Por deficiências em nosso processo educacional de base (educação 
fundamental) associadas ao poder aquisitivo restrito para a maior parte da 
população, o uso da tecnologia no cotidiano ainda não é o usual no país. 
Ainda assim temos observado um crescimento bastante acentuado, 
sobretudo após a popularização dos chamados smartphones, a partir de 
segunda década deste século. A pesquisa PNAD – Programa Nacional de 
Amostra de Domicílios, do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 
feita em 2014 revelou que mais de 70 milhões de brasileiros acessavam a 
internet apenas pelo celular, número 78% maior que no ano de 2013, o que já 
representa a maior forma de acesso à internet no Brasil, superando o acesso por 
computadores e notebooks. 
Isso leva à conclusão de que as empresas devem focar seus esforços 
principalmente no m-commerce, ou seja, o comércio eletrônico por meio de 
dispositivos móveis. 
 
 
11 
3.1.4 Fator econômico 
Este item se refere às condições macroeconômicas do país e, em última 
análise, do mundo. O e-business é uma atividade comercial, que se retrai e se 
expande conforme as oscilações da economia. 
Nos primeiros anos do século XXI, o Brasil e o mundo viveram um 
momento econômico de grande crescimento e expansão, o que beneficiou e fez 
aumentar bastante os volumes de transações em meios virtuais, combinados 
com o crescente avanço tecnológico. No entanto, no final da primeira década, 
presenciamos uma crise econômica mundial, da qual o Brasil também sentiu 
efeitos. O e-business também teve retração devido a essa crise, entretanto não 
deixou de apresentar taxas de crescimento anuais. Isso comprova que os 
negócios eletrônicos ainda têm muito espaço de crescimento. 
TEMA 4 – COMÉRCIO ELETRÔNICO: ESTRUTURA E APLICAÇÕES 
4.1 Descrição e contextualização 
O e-business e a tecnologia são dois fatores inseparáveis. Não há que se 
falar em negócios eletrônicos sem considerar os aspectos tecnológicos 
existentes para suportar essas operações. 
Estas tecnologias incluem os softwares básicos, hardwares, 
equipamentos de interconexão de redes, sistemas de informação (softwares de 
automação dos processos de negócio) e a própria estrutura de funcionamento 
da internet. Além disso, o próprio website de e-commerce e sua conexão com 
sistemas de pagamento, aplicações de clientes e fornecedores, bem como 
ligação com os sistemas de informação internos. Com essa estrutura 
tecnológica, é possível implementar os mais diversos tipos de comércio 
eletrônico, dependendo do tipo de negócio eletrônico em que deseja atuar. 
Vejamos esses aspectos em detalhes! 
4.1.1 Estrutura tecnológica 
O primeiro item a avaliar na estrutura para o e-commerce é o servidor (ou 
servidores) onde o website de e-commerce será hospedado. Sobre esse item, 
existem estas possibilidades: 
 
 
12 
 Servidores próprios: os servidores estão localizados na sede física da 
empresa; nesta modalidade, a vantagem é a administração própria dos 
recursos e de maneira mais próxima; por outro lado, perde-se em 
questões de custos (funcionários, estrutura física) e segurança 
(necessidades de backups e restrições de acesso físico), que é menor. 
 Servidores em data centers (provedores): aqui as máquinas são da 
empresa, mas localizadas em provedores externos; terceirizam-se as 
questões de segurança, e os custos tendem a ser menores, contudo a 
administração das máquinas ainda fica a cargo da empresa. 
 Cloud computing (armazenamento em “nuvem”): opção que vem sendo 
muito utilizada, pois é uma evolução da modalidade anterior (data 
centers); nesta forma, a empresa contrata toda a infraestrutura como um 
serviço; tem-se a vantagem de não necessitar fazer administração dos 
servidores. 
Não basta apenas definir o modelo acima. Outros itens devem ser 
considerados nesta seleção, como mecanismos de segurança, velocidades de 
links de internet, espaço de armazenamento dos dados, recursos dos sistemas 
operacionais, softwares de análise de dados e de recuperação em caso de 
desastres, etc. 
Uma vez acertadas as questões de servidores, a empresa deve optar pela 
plataforma de e-commerce que será mais adequada para ela. A plataforma de 
e-commerce é o software que automatiza a administração e a visualização da 
loja virtual e deve operar na internet, acessada através de um endereço http 
(exemplo: http://www.minhalojavirtual.com.br). Há alternativas para escolha 
dessa plataforma, resumida na tabela a seguir: 
Tabela 2 – Tipos de plataformas de e-commerce 
Tipos de plataforma Vantagens Desvantagens 
 
 
 
Pronta (terceirizada) 
 Implementação rápida. 
 Investimento baixo. 
 Recursos básicos já 
desenvolvidos. 
 Atualizações automáticas. Sem necessidade de equipe 
de TI interna. 
 Personalização limitada. 
 Servidor compartilhado. 
 Preço aumenta de acordo 
com volume de produtos 
ou páginas visitadas. 
 Grande dependência do 
fornecedor da plataforma. 
 
 
13 
 
 
 
 
Proprietária 
 Atende a todas as 
necessidades 
(principalmente no caso de 
integrações com sistemas 
de pagamento e outros). 
 Customização é possível. 
 Atualização de acordo com 
demanda do cliente. 
 Implementação demorada. 
 Investimento inicial pode 
ser alto. 
 Manutenção com custo 
elevado (muitas vezes 
requer investimento em 
equipe interna). 
 Atualizações menos 
frequentes. 
Open source (código 
aberto) 
 Sem custo de aquisição. 
 Possibilidade de 
customizações. 
 Vários recursos (plug-ins), já 
desenvolvidos. 
 Controle sobre a plataforma 
e seu código. 
 Implementação mais 
demorada. 
 Exige contratação de 
desenvolvedores. 
 Customizações mais 
demoradas. 
 Falta de suporte 
especializado. 
4.1.2 Tipos de aplicações 
Os websites de comércio eletrônico podem ser de diversos tipos. Existem 
várias maneiras de classificar as transações de comércio eletrônico. Uma dessas 
classificações se refere à natureza dos participantes. Essa maneira é a mais 
aceita quando falamos dos tipos de e-commerce. A seguir, os principais tipos de 
comércio eletrônico. 
 B2B – Business-to-Business (empresa para empresa): São as 
transações em que o vendedor e o comprador são empresas. Nesse tipo 
de e-commerce é muito comum que o acesso seja restrito, ou seja, 
apenas compradores com um cadastro previamente aprovado podem 
acessar, visualizar os produtos e fazer pedidos. Também é normal que 
existam meios de pagamento próprios das transações entre empresas, 
como o faturamento a prazo. O frete também em muitos casos pode ser 
próprio do vendedor. 
 C2B – Consumer-To-Business (consumidor para empresa): Em geral, 
nesta modalidade não se chega ao ponto de haver um pagamento, mas 
ela é considerada uma forma de e-commerce pois envolve um processo 
relacionado com a atividade comercial. Por exemplo, uma reclamação de 
um cliente no website da loja virtual. 
 
 
14 
 B2C – Business-To-Consumer (empresa para consumidor): Loja 
virtual na qual uma empresa vende para um consumidor final. É a 
modalidade mais conhecida e comum do e-commerce. Trata-se do varejo 
eletrônico. Qualquer pessoa pode acessar, visualizar informações dos 
produtos e realizar pedidos. Os meios mais comuns para pagamento são 
os cartões de crédito (o mais usado), cartões de débito e boletos 
bancários (sobretudo no Brasil). A entrega também costuma ser 
terceirizada pelo vendedor. 
 C2C – Consumer-To-Consumer (consumidor para consumidor): 
Nesta modalidade, a plataforma de e-commerce une pessoas – não 
necessariamente empresas – que desejam vender produtos a outras 
pessoas. Neste caso a plataforma é um intermediário entre comprador e 
vendedor e fica com uma comissão sobre o valor da transação. Meios de 
pagamento e de entrega podem ser combinados pelo vendedor e pelo 
comprador ou ainda serem intermediados pela plataforma. 
 G2C – Government-To-Consumer (governo para consumidor): O 
Governo também toma parte do e-business, pois nos últimos anos 
implementou (em muitos países) recursos tecnológicos que permitem que 
os cidadãos façam transações eletrônicas para pagar taxas e tributos. No 
Brasil, um dos casos mais comuns é o pagamento de tributos através dos 
websites dos governos federal, estadual e municipal. Como há uma 
transferência de dinheiro feita eletronicamente, é considerada um tipo de 
e-commerce. 
 C2G – Consumer-To-Government (consumidor para governo): No 
sentido inverso do G2C, nesta modalidade o cidadão envia informações 
para websites governamentais. Um exemplo bem conhecido é a 
declaração de imposto de renda no Brasil, que é toda feita 
eletronicamente. 
 G2B – Government-To-Business (governo para empresa): Nesta 
modalidade, o Governo presta alguns serviços, como consulta a 
processos e documentos ou a emissão de guias. Em certos casos, pode 
haver o pagamento usando os meios eletrônicos. 
 B2G – Government-To-Business (governo para empresa): São os 
casos em que as empresas enviam informações ao Governo. Um exemplo 
comum são os websites de licitações eletrônicas, nos quais as empresas 
 
 
15 
enviam propostas para a venda de produtos e serviços pretendidos pelo 
Governo. Curiosidade: o website 
<www.comprasgovernamentais.gov.br> é o website do Governo federal 
do Brasil que implementa os pregões eletrônicos. 
 G2G – Government-To- Government (governo para governo): Nesta 
modalidade, os entes governamentais trocam eletronicamente 
informações entre si, podendo haver transferência de dinheiro. Por 
exemplo, os Governos estaduais e dos municípios acessam websites do 
Governo federal para consultar informações sobre liberação de recursos 
e tramitação de documentos. 
 B2E – Business-To-Employee (empresa para empregado): Também é 
considerado um tipo de e-commerce, ainda que não exista em muitos 
casos o processo de pagamento. Um treinamento on-line oferecido pela 
empresa aos seus funcionários (via intranet ou até mesmo na internet) é 
um exemplo. 
 E2B – Employee-To-Business (empregado para empresa): Casos em 
que o empregado envia informações eletrônicas (em geral via intranet) 
para a empresa. Por exemplo, sugestões feitas em um formulário 
específico. 
A figura a seguir resume as classificações acima: 
Figura 1 – Modalidades de comércio eletrônico 
 
Fonte: Costa, 2013, p. 63 
 
 
16 
TEMA 5 – AMBIENTE DIGITAL 
5.1 Descrição e contextualização 
No nosso cotidiano usamos cada vez mais os dispositivos digitais, tanto 
no âmbito pessoal quanto no mundo profissional, e usamos para quase tudo: ler 
notícias, enviar mensagens, ver vídeos, ler textos, comunicarmo-nos com outras 
pessoas, fazer compras, etc. Já não há quase nada que não possa ser feito pelos 
meios digitais, por isso o ambiente digital tornou-se uma necessidade. 
Hoje, se um indivíduo – sobretudo nas maiores cidades – não possui 
acesso à internet ou não tem um smartphone, certamente terá dificuldades no 
trabalho e até mesmo em sua vida pessoal. 
Mas o que significa exatamente ambiente digital? De acordo com 
Fernandes (2015, p. 14), o ambiente digital é “o universo de redes de 
computadores e serviços de comunicação existentes no mundo”. Nesse 
universo, as pessoas podem se comunicar em tempo real ou não, a partir de 
qualquer ponto do planeta, comprar produtos, transacionar valores financeiros e 
uma infinidade de outras ações. 
Nada disso seria possível sem a existência da internet. Vale lembrar que 
a internet não é algo tão recente. Ela começou no final dos anos 1960, em uma 
iniciativa da Arpanet – Advanced Research Projects Agency, a agência de 
pesquisa do exército dos Estados Unidos em conectar os computadores das 
bases militares. Nos anos 70, essa rede começou a abranger as universidades 
americanas. Nos anos seguintes, para universidades de outros países, e nos 
anos 1990, foi aberta para empresas, o que proporcionou incrível avanço até 
chegar aos nossos dias. 
A internet é um conjunto de redes de computadores interligadas entre si, 
por várias tecnologias. Ela forma uma grande teia (daí o termo web, que significa 
teia em inglês). Nenhuma empresa ou governo é dono da internet. Existem 
apenas agências que supervisionam o uso e tratam da evolução das tecnologias 
da internet, formatando padrões. No Brasil, o órgão que supervisiona o uso e 
padrões da internet é o CGI – Comitê Gestor da Internet, que conta com a 
participação de pessoas do governo, iniciativa privada e entidades diversas. 
A principal arquitetura de funcionamento da internet é a tecnologia cliente-
servidor. É um modelo de processamento de dados distribuído, no qual diversos 
computadores se conectam a uma rede com um ou mais servidores.Parte do 
17 
processamento fica nos servidores e parte, nos clientes. Cabe observar que os 
smartphones também são considerados clientes, pois estão conectados à 
internet. 
Com relação aos servidores, podem ser classificados nos seguintes tipos: 
 WEB – computadores nos quais se localizam as páginas do website;
recebem requisições dos clientes e enviam a estes as páginas do site.
 E-mails – armazenam e enviam mensagens de correio eletrônico.
 FTP – a sigla FTP significa File Transfer Protocol, em português Protocolo
para Transmissão de Arquivos; estes servidores armazenam arquivos
para download pelos clientes.
 Proxy – armazenam páginas web já visitadas, assim, quando forem
acessadas novamente, serão carregadas em menor tempo.
Os profissionais de informática devem dimensionar os servidores para
que suportem o volume de acessos esperado. Esse dimensionamento se refere 
a memória, capacidade de disco, velocidade de processadores e outros 
elementos de hardware. 
Outro item fundamental nos servidores são as questões de segurança. 
Devem ser implementados mecanismos que evitem invasões, perda de dados e 
outros sinistros. 
Dica: ao planejar uma operação de e-business, é importante fazer uma 
correta configuração dos servidores onde o website estará hospedado para 
evitar má performance, travamentos e problemas de segurança; essas 
configurações devem ser feitas pelo provedor onde se localiza o servidor ou por 
profissionais especializados contratados pela empresa. 
NA PRÁTICA 
No link <https://administradores.com.br/producao-
academica/comercio-eletronico-um-estudo-de-caso-da-loja-virtual-bhinfor> 
está descrito o caso da loja virtual BHInfor, que resolveu iniciar sua 
atuação no comércio eletrônico. 
Laia o caso, o material da rota e em seguida responda as 
seguintes questões: 
1. Qual é a modalidade de e-commerce adotada pela empresa?;
https://administradores.com.br/producao-academica/comercio-eletronico-um-estudo-de-caso-da-loja-virtual-bhinfor
 
 
18 
2. Em termos de estrutura, a solução adotada pela empresa foi a mais 
adequada? Justifique. 
Para responder as questões, você deve: 
 Ler o material da rota; 
 Acessar a biblioteca virtual e ler da página 18 a 22 do livro Negócios 
Eletrônicos (organizador: Marcelo Eloy Fernandes). 
FINALIZANDO 
Nesta aula, conhecemos uma breve história dos negócios eletrônicos (e-
business). Vimos que as transações eletrônicas de transferências de fundos 
entre instituições financeiras foram o embrião dos negócios eletrônicos, a partir 
dos anos 1970. Também conhecemos seus principais conceitos e subdivisões: 
o B2C (business-to-consumer ou empresa-consumidor); o B2B (business-to-
business, transações entre empresas); o C2C (consumer-to-consumer, comércio 
eletrônico entre pessoas físicas); e os G2C e G2B (transações entre empresas, 
pessoas com o Governo). Vimos que essas modalidades têm um fluxo 
bidirecional, dependendo do remetente e do recebedor das informações. 
A outra subdivisão do e-business é o chamado e-services (prestação de 
serviços eletrônicos), pois nem sempre o negócio eletrônico envolve um bem 
tangível (concreto), podendo haver a prestação de serviços na rede, como os 
home bankings. 
Também entendemos as bases de funcionamento de qualquer e-
business, os ambientes tecnológico, social, político e econômico. 
Por fim conhecemos um pouco mais do ambiente digital que nos cerca, 
isto é, o universo de redes de computadores e serviços de comunicação 
existentes no mundo, que contêm e operam os recursos eletrônicos. 
 
 
 
19 
REFERÊNCIAS 
ACADEMIA UOL HOST. 10 curiosidades que te farão viajar na história do e-
commerce. Disponível em: 
<http://www.uolhost.uol.com.br/academia/noticias/2014/02/10/10-curiosidades-
que-te-farao-viajar-na-historia-do-e-commerce.html#rmcl>. Acesso em: 23 out. 
2017. 
CAVALCANTI, S. da S. B.; FERREIRA, L. B. Barreiras ao uso do comércio 
eletrônico. Disponível em: 
<http://www.repositorio.uniceub.br/bitstream/235/8936/1/Artigo%20Cient%C3%
ADfico_Barreiras%20ao%20uso%20do%20com%C3%A9rcio%20eletr%C3%B4
nico.pdf>. Acesso em: 23 out. 2017. 
COSTA, G. C. G. da. Negócios Eletrônicos: uma abordagem estratégica e 
gerencial. Curitiba: InterSaberes, 2013. 
DI BONIFACIO, M. Diferenças entre B2B e B2C. Universo B2B. Disponível em: 
<http://www.universob2b.com.br/artigos/ecommerce-b2b/diferencas-entre-b2b-
e-b2c/>. Acesso em: 23 out. 2017. 
E-COMMERCE NEWS. Média de gastos e investimentos em comércio 
eletrônico cresce 103% nos últimos dez anos, indica estudo do GVcia. 
Disponível em: <https://ecommercenews.com.br/noticias/balancos/media-de-
gastos-e-investimentos-em-comercio-eletronico-cresce-103-nos-ultimos-dez-
anos-indica-estudo-do-gvcia>. Acesso em: 23 out. 2017. 
ECOMMERCE NA PRÁTICA. Estoque no e-commerce: quantidade ou 
variedade?. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=PP7ix20MYDU>. Acesso em: 23 out. 2017. 
FERNANDES, M. E. (Org.). Negócios Eletrônicos. São Paulo: Pearson 
Education do Brasil, 2015. 
GOVERNO FEDERAL. Portal de Compras. Disponível em: 
<www.comprasgovernamentais.gov.br>. Acesso em: 23 out. 2017. 
MESA DE NEGÓCIOS. Comércio eletrônico: William Caldas fala sobre 
vantagens e desafios de lojas virtuais. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=gzOxIFpGzm4>. Acesso em: 23 out. 2017. 
 
 
20 
MULLER, N. Internet, intranet e extranet o que são, e quais as diferenças? 
Oficina da Net. Disponível em: 
<https://www.oficinadanet.com.br/artigo/1276/internet_intranet_e_extranet_o_q
ue_sao_e_quais_as_diferencas>. Acesso em: 23 out 2017. 
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em: <http://exame.abril.com.br/negocios/unilever-cria-e-commerce-para-lojas-
de-bairro/>. Acesso em: 23 out. 2017. 
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<https://www.youtube.com/watch?v=RAbDF2yDDAU>. Acesso em: 23 out. 
2017. 
UNIVERSIDADE ECOMMERCE. 5 Modelos de Negócio para E-commerce. 
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=XEqKpvC1kKg>. Acesso 
em: 23 out. 2017.

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