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• Agente causador da infestação pelo piolho humano de cabeça e corpo; • Existem duas subespécies, o piolho da cabeça (P. h. capitis) e o piolho do corpo (P. h. humanus); • São ectoparasitas cujos únicos hospedeiros conhecidos são humanos. Dados moleculares recentes sugerem que as duas subespécies são ecótipos da mesma espécie e que a evolução entre as duas populações ocorre continuamente; • Os piolhos são seres sugadores de sangue que vivem e se reproduzem na superfície da pele e dos pelos. MORFOLOGIA • Embora os piolhos do corpo sejam geralmente encontrados no tronco e os piolhos da cabeça e do rosto, ambas as espécies podem mudar de local. • As fêmeas adultas têm aproximadamente 3- 4 mm de comprimento; os machos são um pouco menores CICLO BIOLÓGICO • Os ovos (lêndeas), operculados, são postos na base dos pêlos ou nos fios das vestes e a eles “cimentados” por uma substância secretada por glândulas especiais (glândulas coletéricas); • O período de incubação, variando com a temperatura, é em média de 8 dias a 30°C; • Após a eclosão, desenvolvem-se por ametabolia. A ninfa sofre, de 2 em 2, ou de 3 em 3 dias, uma ecdise, atingindo o estado adulto em 2 ou 3 semanas. • Estenoxenos, ou seja, parasitam estritamente o homem alimentando-se de pequenas quantidades de sangue, em intervalos frequentes; • O tempo de vida normal é de 42 a 56 dias (6 a 8 semanas) durante os quais a fêmea pode pôr de 100 a 300 ovos; • Movimentam-se ativamente quando o homem infestado apresenta hipertermia, por qualquer processo infeccioso, chegando mesmo a abandoná-lo, passando a outro hospedeiro, fato importante na disseminação das doenças transmitidas por eles. TRANSMISSÃO • Através do contato direto com o infectado; • As infestações são comuns em aglomerações infantis, como e creches; • Geralmente, as crianças do sexo feminino são as mais atingidas por terem cabelos longos. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • As picadas provocam prurido incômodo, seguido de erupções polimorfas, papulosas, vesiculosas ou urticariformes na cabeça, atrás das orelhas e na nuca; • No corpo, as lesões aparecem mais comumente na nuca, nas espáduas, punhos, nádegas, cintura e face externa das coxas. Escoriações, pápulas e pequenas manchas hemorrágicas provocadas pelo coçar; • Esses ferimentos podem causar o aparecimento de lesões secundárias microbianas e produção de impetigo. DIAGNÓSTICO • O melhor diagnóstico da pediculose é encontrar uma ninfa viva ou um piolho adulto no couro cabeludo ou nos cabelos de uma pessoa. • Encontrar numerosas lêndeas dentro de 6 mm do couro cabeludo é altamente sugestivo de infestação ativa. • Encontrar lêndeas a apenas mais de 6 mm do couro cabeludo é apenas indicativo de infestações anteriores. TRATAMENTO • Roupas e utensílios pessoais de tecido usados nas últimas 48 horas devem ser lavados com água em temperatura acima de 50 graus celsius e/ou secados em máquinas de secar roupas com a temperatura alta; • Pediculicidas tópicos constituem o método mais efetivo, sendo a permetrina a mais utilizada; • Em alguns casos, o corte de cabelo também auxilia o tratamento; • Pentear o cabelo molhado com pente fino para retirada de lêndeas e piolhos; • A medicação oral mais usada é a ivermectina; • Fundamental o tratamento das pessoas que mantém contato com o doente. PREVENÇÃO • Evitar o compartilhamento de roupas, toalhas e acessórios de cabelo e outros objetos de uso pessoal; • Evitar o contato direto cabelo com cabelo de pacientes infectados; • Manter escovas de cabelos submersas em água por 10 minutos. • Agente causador da infestação pelo piolho da púbis; • Essa doença também pode ser chamada de pediculose pubiana, chato ou ftiríase; • Os hábitats principais desse parasito são as regiões pubiana e perineal, podendo ser encontrados em outras partes do corpo como axilas, barba e sobrancelhas; MORFOLOGIA • Difere do Pediculus por ter o corpo robusto; cabeça alargada na base; tórax mais largo que o abdome; pernas anteriores delgadas,menores que as médias e posteriores que são robustas; unhas fortemente curvadas. CICLO BIOLÓGICO • O ciclo é autoxênico e inicia com a ovipostura. Os ovos necessitam de 4 a 14 dias para completarem a incubação; • Após a eclosão, surgem as ninfas que atingem o estádio adulto em 2 semanas; • A maturidade sexual nos adultos ocorre em 4 horas, com cópula imediata. TRANSMISSÃO • A pediculose pubiana é considerada uma doença sexualmente transmissível (DST). Como a sua transmissão é feita através de contato direto entre pelos pubianos durante o ato sexual, o uso de camisinha não impede a transmissão, • Casos de transmissão não sexual podem ocorrer entre pessoas que partilham objetos contaminados, como toalhas, roupas pessoais e roupa de cama; • Para haver transmissão é preciso contato íntimo entre as regiões púbicas para que o piolho consiga passar de um pelo para outro. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • Prurido incômodo, mais ou menos intenso, de acordo com o indivíduo infectado. • Além das lesões tegumentares determinadas pela picada, podem ocorrer lesões papulosas, eritematosas, e, mais raramente, máculas de tonalidade azulada ou escura. Quando localizados nos cílios, ocasionam blefarite. Até agora não foi provado que o Phthirus seja transmissor de qualquer agente patogênico. TRATAMENTO • Loções a base de benzoato de benzila no local infestado pelo ácaro durante 3 noites seguidas, repetindo após 8 a 10 dias de realizada a primeira aplicação; • Os ovos ficam aderidos aos fios, necessitando que sejam retirados manualmente; • Tratar o parceiro sexual também. PREVENÇÃO • A prevenção se baseia basicamente em higiene corporal e abstinência sexual. Se você está tendo acesso a esse resumo e ainda não me segue no instagram, siga e valorize meu trabalho! @focusmedicine
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