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Questões de Estudo: Imunologia Básica
Profa. Dra. Karina A. R. Ribeiro
DICA: Utilize os livros descritos na Referência Bibliográfica da disciplina.
Antígenos e Anticorpos 
1. Qual a diferença entre antígeno/imunógeno e epítopo? 
Um antígeno é qualquer substância que pode ser especificamente ligada por uma molécula de anticorpo ou receptor de célula T, ou seja, é capaz de estimular uma resposta imunológica. Por sua vez, o epítopo ou determinante é a menor porção de antígeno (porções de um antígeno) com potencial de gerar a resposta imune. 
2. Como podemos definir o termo “potencial imunogênico”? 
O potencial imunogênico pode ser definido como a capacidade do agente biológico de estimular a resposta imune no hospedeiro conforme as características desse agente. A imunidade obtida pode ser de curta ou longa duração e de grau elevado ou baixo.
3. Qual a classificação dos antígenos quanto a origem biológica? 
Os antígenos são classificados quanto a:
- Origem: exógenos ou endógenos
- Espécie: xeno-antígeno, alo-antígeno, auto-antígeno; 
- Natureza química: complexos químicos, proteínas, ácidos nucléicos (haptenos – pequenas moléculas químicas), polissacárides ou lípides.
4. Qual a razão para a existência de auto antígenos e em que circunstâncias eles causariam problemas ao organismo? 
A existência de auto antígenos no organismo é importante para que haja auto tolerância das células do sistema imunológico ao próprio organismo. Isso se dá pelo processo de seleção negativa (ou deleção) de linfócitos T no timo, processo importante para a manutenção da tolerância a muitos antígenos próprios. 
Os linfócitos específicos para autoantígenos são eliminados a fim de prevenir reações imunológicas do indivíduo contra seus próprios tecidos. A seleção negativa elimina ou altera os linfócitos em desenvolvimento cujos receptores de antígenos ligam-se fortemente a antígenos próprios presentes nos órgãos linfoides geradores. 
Ambas as células B e T em desenvolvimento são suscetíveis à seleção negativa durante um breve período após a expressão inicial dos receptores de antígenos. As células T em desenvolvimento com uma alta afinidade por antígenos próprios são eliminadas por apoptose, um fenômeno conhecido como deleção clonal. 
Uma vez que a auto tolerância falhe em eliminar as células T e B altamente reativas aos auto antígenos, o indivíduo reage contra os antígenos autólogos e causa dano tecidual, com inflamação, chamada de autoimunidade. A autoimunidade é uma causa importante de doenças em humanos, ou doenças autoimunes. 
As doenças autoimunes apresentam diversas características gerais que são relevantes para a definição de seus mecanismos subjacentes, podendo ser sistêmicas ou órgão-específicas, dependendo da distribuição dos autoantígenos que são reconhecidos.
5. Como os diferentes antígenos são reconhecidos pelos linfócitos T e B? 
Os antígenos reconhecidos pelos linfócitos T são diferentes dos reconhecidos por linfócitos B. A maioria das células T reconhece peptídeos e não outras moléculas e maioria dos receptores das células T reconhece somente complexos peptídeo-MHC. Diferentemente, células B são capazes de reconhecer peptídeos, proteínas, ácidos nucleicos, carboidratos, lipídios e pequenas substâncias químicas. Como resultado, respostas imunes mediadas por células T são normalmente induzidas por antígenos de proteínas exógenas (a fonte natural de peptídeos exógenos), ao passo que as respostas imunes humorais são induzidas por antígenos proteicos e não proteicos.
Os linfócitos T auxiliares CD4+ reconhecem antígenos associados a MHC da classe II (reconhecimento restrito ao MHC da classe II) e LT CD8+ reconhecem antígenos associados a MHC da classe I (reconhecimento restrito ao MHC da classe I). As células apresentadoras de antígeno (APCs) especializadas, tais como as células dendríticas, macrófagos e linfócitos B, capturam antígenos proteicos extracelulares, internalizam e processam-nos, e apresentam peptídeos associados à classe II para as células T CD4+. As células dendríticas são as APC mais eficazes para iniciar respostas primárias através da ativação de células T virgens, e os macrófagos e linfócitos B apresentam antígenos para células T auxiliares diferenciadas na fase efetora da imunidade mediada por células e em respostas imunes humorais, respectivamente. 
As respostas de célula B dependentes da célula T auxiliar a antígenos proteicos requerem a ativação inicial das células T imaturas nas zonas de célula T e de células B nos folículos linfoides dos órgãos linfoides. Os sinais derivados das células T auxiliares, induzem a troca de isotipo nas células B por meio do processo de recombinação gênica, levando à produção de diversos isotipos de Ig.
Uma parte dos linfócitos B se diferenciam em plasmócitos, que produzem anticorpos, e outros tornam-se células B de memória e vivem por longos períodos e respondem rapidamente a exposições subsequentes ao antígeno diferenciando-se em secretores de anticorpos de alta afinidade.
6. Qual a diferença entre a ativação do LB imuno-dependente e do LB imuno independente? 
Após o reconhecimento do antígeno pelas células B, as etapas subsequentes das respostas imunes humorais são diferentes, dependendo se são T dependentes ou T-independentes. A estimulação da produção de anticorpos na ausência de células T auxiliares e as respostas que eles provocam são denominados timo independente ou T-independente (TI). 
As células B geralmente necessitam de células T para gerar anticorpos de alta afinidade e para sofrer permuta de classe. No entanto, alguns tipos de antígenos (chamados antígenos T-independentes) promovem a ativação das células B sem a ajuda das células T. Os anticorpos assim formados costumam ter baixa afinidade e consistem principalmente de IgM, com troca de isotipo limitada a alguns subtipos de IgG e também a IgA. Eles não sofrem permuta de classe, mas oferecem proteção rápida contra alguns microrganismos e ganham tempo para a ocorrência das respostas de células B dependentes de células T.
Em respostas T dependentes leva a produção de anticorpos com alta afinidade durante o curso de uma resposta humoral T-dependente, resultado da mutação somática dos genes das cadeias leve e pesada de Ig, seguida pela sobrevivência seletiva de células B que produzem anticorpos de alta afinidade e se ligam ao antígeno.
Enquanto as respostas aos antígenos proteicos T-dependentes são, em grande parte, mediadas pelas células B foliculares, outras subpopulações de células B podem ser os respondedores primários aos antígenos TI. As respostas de anticorpos T-independentes podem ser iniciadas no baço, medula óssea, cavidade peritoneal e mucosas.
7. Qual o papel do MHC na resposta imunológica? Explique com o máximo de detalhes possível.
O complexo de histocompatibilidade principal (MHC, do inglês, major histocompatibility complex) são moléculas que desempenham um papel muito importante na ativação das células do sistema imune adaptativo.
Elas desencadeiam reações intensas nos transplantes colocados em outros membros da mesma espécie, desempenha a função de transportar os peptídeos à superfície celular e, em seguida, apresentá-los aos TCR das células T. Desse modo, a maioria das células T reconhece peptídeo + MHC, ao contrário do antígeno "original" reconhecido pelas células B.
Em geral, as células T citotóxicas reconhecem peptídeos apresentados pelas moléculas do MHC classe I, que estão presentes em quase todas as células nucleadas do corpo. Por outro lado, os linfócitos T auxiliares e reguladores geralmente reconhecem peptídeos apresentados pelas moléculas do MHC classe II que, além das moléculas do MHC classe I, estão presentes nas chamadas "células apresentadoras de antígenos profissionais": as células dendríticas interdigitadas, os macrófagos e os linfócitos B. As células T virgens (naive), ou seja, que ainda não encontraram seu antígeno correspondente, precisam ser apresentadas ao antígeno peptídico e ao MHC pelas células dendríticas interdigitadas, antes que possam ser iniciadas nosritos da resposta primária. Entretanto, depois desse processo, as células T são ativadas pelo antígeno peptídico e pelo MHC presentes na superfície dos macrófagos (ou das células B). 
A subpopulação de linfócitos T conhecidos como células auxiliares, quando é estimulada por determinado antígeno, reconhece e liga-se ao complexo formado pelo antígeno ligado às moléculas do MHC classe II presente na superfície do macrófago e produz vários fatores solúveis conhecidos como citocinas, que incluem interleucinas como a IL-2 e outras.
8. Quais os tipos de MHC existem e onde o encontramos? 
As moléculas do MHC estão localizadas na membrana celular (moléculas transmembranas) onde se combinam com fragmentos peptídicos curtos originados das proteínas produzidas pela célula. 
Dois tipos de MHC são encontrados: as moléculas do MHC classe I combinam-se com os peptídeos derivados das proteínas sintetizadas dentro da célula ou das proteínas; as moléculas do MHC classe II combinam-se com peptídeos originados das proteínas produzidas fora da célula, que foram interiorizadas pela célula por meio da fagocitose ou da pinocitose
9. Uma vez ativado, como o LB dá continuidade a resposta imune? 
Os linfócitos B maduros responsivos ao antígeno se desenvolvem a partir de células precursoras da medula óssea antes da estimulação antigênica e povoam os órgãos linfoides periféricos, que são os locais onde os linfócitos interagem com antígenos estranhos. As respostas imunes humorais são iniciadas pelo reconhecimento de antígenos por linfócitos B
específicos. 
O antígeno liga-se às imunoglobulinas M (IgM) e IgD de membrana nas células B virgens maduras e as ativa. A ativação leva à proliferação de células específicas para o antígeno e à sua diferenciação, gerando plasmócitos secretores de anticorpos e células B de memória. Uma única célula B pode, dentro de uma semana, dar origem a um máximo de 5.000 células secretoras de anticorpos, as quais produzem em conjunto mais do que 1012 moléculas de anticorpo por dia.
Esta expansão é necessária para manter o mesmo ritmo dos microrganismos que se dividem rapidamente. Algumas células B ativadas começam a produzir outros tipos de anticorpos além da IgM e IgD; este processo é chamado de troca de isotipo (classe) de cadeia pesada. Conforme uma resposta imune humoral se desenvolve, células B ativadas produtoras de
As células B ativadas se diferenciam em plasmócitos secretores de anticorpos. Em respostas T dependentes, os plasmócitos ou seus precursores migram dos centros germinativos em órgãos linfoides periféricos, onde são produzidos, para a medula óssea, onde podem viver por muitos anos. Esses plasmócitos de vida longa secretam continuamente anticorpos que proporcionam proteção imediata sempre que um microrganismo que pode ser reconhecido por esses anticorpos infecta o indivíduo.
Algumas linhagens de célula B ativadas de forma T dependente podem se diferenciar em células de memória. Estas células B de memória sobrevivem em um estado de repouso, sem secretar anticorpos, por muitos anos; mas elas montam respostas rápidas em encontros posteriores com o antígeno.
10.Qual a diferença entre plasmócitos e LB? Onde são formados e onde são encontrados, ao longo da resposta imune?
O linfócito B é um tipo de linfócito que constitui o sistema imunológico. Ele tem um importante papel na imunidade humoral e é um essencial componente do Sistema imune adaptativo. A principal função das células B é a produção de anticorpos contra antígenos. Após sua ativação os linfócitos B podem sofrer diferenciação em plasmócitos ou células B de memória. 
Células B imaturas são produzidas na medula óssea de muitos mamíferos. Depois de serem produzidas na medula óssea, estas células B migram para o baço e outros órgãos linfoides secundários. O desenvolvimento da célula B ocorre em diversos estágios, cada estágio representa uma mudança no conteúdo do genoma no loci do anticorpo.
Plasmócitos são grandes células B que foram expostas ao antígeno e produzem e secretam grandes quantidades de anticorpos, que ajudam na destruição dos microrganismos ligando-se a elas e tornando-os alvo para fagócitos e ativando o sistema complemento; possuem uma grande quantidade de retículo endoplasmático rugoso, responsável pela síntese de anticorpos.
11.Defina anticorpos e diferencie-os das imunoglobulinas. 
Os anticorpos são proteínas circulantes produzidas nos vertebrados em resposta à exposição a estruturas estranhas conhecidas como antígenos. Os anticorpos são diversos e específicos em suas habilidades de reconhecer estruturas moleculares estranhas e constituem os mediadores da imunidade humoral contra todas as classes de microrganismos. Os anticorpos humanos são divididos em cinco classes principais: imunoglobulina M (abreviada como IgM), IgG, lgA, IgE e IgD, que diferem quanto à especialização das suas "extremidades distais" efetoras para desempenhar diferentes funções biológicas. 
12.Desenhe a estrutura básica dos Ac e aponte as suas porções. 
Uma molécula de anticorpo tem uma estrutura simétrica composta de duas cadeias leves idênticas e duas cadeias pesadas idênticas. Ambas as cadeias leve e pesada consistem em regiões variáveis de aminoterminal (V), que participam no reconhecimento do antígeno, e regiões carboxiterminais constantes (C), que nas cadeias pesadas medeiam as funções efetoras. A região V de uma cadeia pesada (VH) e a região V contígua de uma cadeia leve (VL) formam um local de ligação do antígeno; as regiões C da cadeia pesada interagem com outras moléculas efetoras e células do sistema imune e, assim, medeiam a maioria das funções biológicas dos anticorpos.
13.Qual o papel desempenhado pelas porções Fc e Fab, dos anticorpos? 
A região Fab (fragmento de ligação ao antígeno) do anticorpo liga-se ao antígeno específico do micróbio e tem composição variável em cada anticorpo. A região Fc (fragmento cristalizável) é idêntica em todos os anticorpos da mesma classe/subclasse e ativa funcionalmente o complemento (via clássica com os anticorpos lgM e lgG) e as células fagocitárias (com o anticorpo lgG, por ligação aos receptores Fc [FcR] existentes na superfície do fagócito).
14.Descreva os possíveis mecanismos de ação dos Ac. 
Os principais tipos de ação dos anticorpos no sistema imunitário podem resumir-se a:
- Neutralização: os anticorpos inibem, ou neutralizam, a infectividade de microrganismos, bem como os potenciais efeitos lesivos das toxinas microbianas. Muitos microrganismos penetram nas células hospedeiras por meio da ligação de determinadas moléculas da superfície microbiana a proteínas ou lipídios de membrana presentes na superfície das células hospedeiras. Os anticorpos que se ligam a essas estruturas microbianas interferem na capacidade desses agentes de interagir com os receptores celulares por meio do bloqueio estereoquímico e podem, assim, evitar a infecção. Em alguns casos, os anticorpos podem se ligar ao microrganismo e induzir alterações conformacionais em moléculas de superfície que impedem a interação do agente com receptores celulares; tais interações são exemplos dos efeitos alostéricos dos anticorpos.
- Opsonização e fagocitose: Os anticorpos do isotipo IgG cobrem (opsonizam) os microrganismos e promovem sua fagocitose pela ligação de receptores de Fc nos fagócitos. Os fagócitos mononucleares e os neutrófilos ingerem os microrganismos como um prelúdio para a morte e degradação intracelular. Esses fagócitos expressam uma variedade de receptores de superfície que se ligam diretamente aos microrganismos e os internalizam, mesmo sem a presença de anticorpos. Entretanto, esse processo é mais eficiente se o fagócito puder se ligar à partícula com afinidade alta. Os fagócitos mononucleares e os neutrófilos expressam receptores para as porções Fc dos anticorpos IgG que se ligam especificamente a partículas recobertas por anticorpos. Os microrganismos também podem ser cobertos por um subproduto da ativação do complemento denominado C3b e são fagocitados pela ligação a um receptor de leucócito para C3b 
-CitotoxicidadeMediada por Células Dependente de Anticorpo (ADCC): As células natural killer (NK) e outros leucócitos ligam-se a células revestidas com anticorpo pelos receptores de Fc e as destroem. As células NK utilizam seus receptores de Fc, FcγRIIIA, para se ligar a células revestidas com anticorpo. O FcγRIIIA (CD16) é um receptor de baixa afinidade que se liga a moléculas de IgG agregadas dispostas sobre as superfícies das células, mas não se
liga a moléculas circulantes de IgG monomérica. Dessa maneira, a citotoxicidade mediada só acontece quando a célula-alvo está revestida com moléculas de anticorpo e a IgG livre no plasma não ativa as células NK nem compete eficazmente com a IgG ligada a células para a ligação a FcγRIII.
- Ativação do complemento: ativação da via do complemento – via clássica - depende do anticorpo IgM ou IgG. Quando se combinam com o antígeno, os anticorpos dessas duas classes ligam-se à primeira molécula da via clássica do complemento (C1q) e iniciam a atividade proteolítica do complexo C1. As alterações que ocorrem com o C1q depois
da ligação a um complexo de antígeno-anticorpo desencadeiam a autoativação da atividade proteolítica do C1r que, em seguida, faz a clivagem do C1s. Em seguida, o próximo componente dessa via - C4 - liga-se às CCP do C1s e é clivado enzimaticamente pelo C1s. As C4 são clivadas, liberando um fragmento pequeno (C4a) e expõe uma ligação de tiol-éster interna lábil nascente no C4b residual, que então pode ligar-se ao complexo de anticorpo-Cl1 ou à superfície do próprio microrganismo. Em presença do Mg2+, o C2 pode formar complexos com o C4b e atuar como outro substrato para o C1s: depois disso, o produto resultante C4b2a adquire a atividade essencial de C3 convertase, que é necessária à clivagem 
15.Quais as classes de isótopos e qual o papel desempenhado por elas?
As classes de isótopos são e os papeis desempenhados são:
IgG: desempenha papel na neutralização de microrganismos, opsonização de antígenos para fagocitose pelos macrófagos, ativação da via clássica do sistema complemento, citotoxicidade celular dependente de anticorpos mediada por células natural killer, imunidade neonatal, inibição do feedback da ativação de células B;
IgM: responsável pela ativação da via clássica do sistema complemento; presente no estágio inicial da infecção;
IgA: papel na imunidade mucosa – essa imunoglobulina é secretada no trato gastrointestinal e respiratório, neutralizando microrganismos e toxinas. Predominante nas secreções;
IgE: responsável pela citotoxicidade celular dependente de anticorpos mediada por eosinófilos; desgranulação de mastócitos (reações de hipersensibilidade imediata).
16.Em quais respostas imunes específicas espera-se encontrar: IgA, IgM, IgG e IgE? 
As imunoglobulinas IgG e IgM (IgM em maior quantidade) são responsáveis pela resposta imune primária, sendo o IgG responsável pela ativação da via clássica do sistema complemento, assim como IgM. Na resposta imune secundária há um aumento relativo de IgG e produção de IgA e IgE (IgA responsável pela imunidade de mucosas, neutralizando microrganismos e toxinas; IgE responsável por citoxicidade celular dependente de anticorpo).
17.Qual a imunoglobulina associada a resposta imune primária? 
A resposta imune primária é associada a imunoglobulina IgM. Células B imaturas e maduras produzem cadeias leves κ ou l, que se associam às proteínas μ para formar moléculas de IgM. As células B maduras expressam formas membranares de IgM e IgD (cadeias pesadas μ e δ associadas a cadeias leves κ ou l). Esses receptores Ig de membrana servem como receptores da superfície celular que reconhecem antígenos e iniciam o processo da ativação da célula B.

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