Buscar

OS IMPACTOS DO LOCKDOWN NO DIREITO ADMISTRATIVO CORONAVÍRUS NO BRASIL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FACULDADE ESAMC SANTOS 
 
 
VICTOR SOUZA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OS IMPACTOS DO LOCKDOWN NO DIREITO ADMISTRATIVO 
CORONAVÍRUS NO BRASIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTOS-SP 
2020 
 
 
 
VICTOR SOUZA SILVA 
R.A: 11190175 
 
 
 
 
 
 
OS IMPACTOS DO LOCKDOWN NO DIREITO ADMISTRATIVO 
CORONAVÍRUS NO BRASIL 
 
 
 
 
 
 
Projeto de pesquisa apresentado ao curso de 
Direito como requisito da prova II para 
obtenção da nota parcial para a conclusão da 
disciplina de Direito Administrativo I do 
terceiro semestre. 
 
Professor Orientador: Dr. Rafael Barcelos 
Tristao. 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTOS-SP 
2020 
 
 
 
Sumário 
 
 
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................4 
1. LOCKDOWN NO BRASIL ...............................................................................................5 
2. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO DURANTE O LOCKDOWN .........................6 
3. RESPONSÁVEIS PELO CUMPRIMENTO DAS MEDIDAS DE RESTRIÇÕES ................9 
4. PRINCIPÍOS ADMINISTRATIVOS E ATOS ADMINISTRATIVOS .................................. 11 
CONSIDERÇÕES FINAIS .................................................................................................... 16 
REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho acadêmico busca fazer uma análise do ponto de vista 
do Direito Administrativo através de pesquisas doutrinários, jurisprudenciais e 
artigos de jornais sobre as medidas do Lockdown adotadas por alguns Estados e 
Municípios brasileiros durante a pandemia global do coronavírus, envolvendo a 
questão de possível responsabilidade civil do Estado objetiva e subjetiva em 
relação as medidas tomadas e abordando brevemente a teoria do risco 
administrativo, além de abordar a estrutura da administração pública em relação 
aos responsáveis pelo cumprimentos das medidas de restrições, envolvendo a 
concepção de administração direta e indireta nas atuações de combate do 
coronavírus, envolvendo também os princípios da administração pública previstos 
no artigo 37 da constituição federal de 1988, abordando os princípios da legalidade 
administrativa, moralidade administrativa, publicidade administrativa, eficiência 
administrativa e abordando o princípio da improbidade administrativa, também 
abordando a supremacia do interesse público e o poder polícia administrativo, 
abordando também a discricionaridade da administração pública nos seus atos 
administrativos e trazendo um entendimento sobre assunto abordado no trabalho. 
Busco esclarecer no presente estudo, sobre a medida do lockdown, a sua 
análise perante o direito administrativo e os seus conflitos no combate do 
coronavírus. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
1. LOCKDOWN NO BRASIL 
 
Lockdown está dentro de todo um contexto de distanciamento social, 
medida de controle epidemiológico utilizada pela organização mundial de saúde 
(OMS) em diversos países para a contenção da irradiação dos efeitos do 
coronavírus em diversos países, e inclusive no Brasil. No Lockdown os cidadãos 
só podem transitar nas ruas por uma necessidade essencial e não por motivos 
alheios, tais como trabalhos em atividade essenciais, ir a farmácias comprar 
medicamentos ou ir a mercado compras as necessidades e comidas para passar 
o mês. Também pode ser implementado sem necessidade que o Estado esteja em 
Estado de necessidade ou Estado de defesa, mesmo restringindo o direito de ir e 
vir do cidadão previsto no artigo 5, inciso XV da Constituição Federal de 1988, o 
texto tem a seguinte redação “XV - e livre a locomoção no território nacional em tempo 
de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair 
com seus bens;”(Art. 5 inciso XV). E mesmo que restringindo o direito de reunião do 
cidadão previsto no artigo 5, inciso XVI, que diz “XVI - todos podem reunir-se 
pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de 
autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o 
mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;” (Art. 5 inciso 
XVI). E limitando outros direitos e garantias fundamentais e direito sociais previstos 
no texto da constituição brasileira, esses direitos dos cidadãos não são absolutos 
e eles podem ser limitados em prol da saúde pública e do bem estar do coletivo. 
O primeiro caso de implementação do Lockdown foi no Estado do Maranhã 
no dia 30 de junho, foi implementado porque as medidas de isolamento social não 
estavam sendo seguidas ou respeitadas pela população, não tendo a sua 
finalidade que era conter a prorrogação do coronavírus. Depois foram 
implementados Salvador, Fortaleza e outros Estados do Brasil. No Estado de São 
Paulo não foi decretado Lockdown, mas foi decretado a 1quarentena no dia 23 de 
março até o dia 7 de abril de 2020 e prorrogado pôr mais meses depois pelo 
governado do Estado de São Paulo João Doria, através do 2Decreto N° 64.879, 
 
1 Quarentena é a suspenção de atividades não essenciais, circulação de pessoas 
determinadas pelo estado para evitar a prorrogação desse contágio do vírus. 
 
2 O presente Decreto está disponível no Diário Oficial da União. 
http://dobuscadireta.imprensaoficial.com.br/default.aspx?DataPublicacao=20200323&Caderno=D
OE-I&NumeroPagina=1 
http://dobuscadireta.imprensaoficial.com.br/default.aspx?DataPublicacao=20200323&Caderno=DOE-I&NumeroPagina=1
http://dobuscadireta.imprensaoficial.com.br/default.aspx?DataPublicacao=20200323&Caderno=DOE-I&NumeroPagina=1
6 
 
 
 
DE 20 DE MARÇO DE 2020, que informa que todos os serviço não essenciais 
(shoppings, academias, bares e entre outros) não deverão continuar funcionando 
e os serviços essenciais continuam funcionando normalmente ( farmácias, 
hospitais, mercados e etc.) respeitando as medidas de distanciamento social na 
pandemia. 
A lei 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, busca regulamentar todas as 
medidas todas as medidas tomadas pelas autoridades públicas contra a pandemia 
do coronavírus, ela tem como base o regulamento sanitário internacional, nessa 
lei interna busca-se regulamentar o isolamento de pessoas contaminadas ou 
doentes, objetos ou mercadorias da pessoa contaminada ou de terceiros, e a 
quarentena com intenção de prevenir e evitar futura contaminação ou prorrogação 
do coronavírus durante a pandemia. 
Então são medidas relacionadas ao distanciamento social, que por mais que 
ainda estão desenvolvendo vacinas efetivas e ainda não temos remédios 100% 
efetivo contra o coronavírus, é o melhor remédio de combate ao coronavírus nessa 
pandemia. 
 
2. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO DURANTE O LOCKDOWN 
 
A Constituição Federal brasileira permite restringir os direitos fundamentais 
e sociais através da instauração do 3Estado de Sítio e 4Estado de Defesa 
proposto pelo presidente da república dependendo do aval do congresso, 
porém é importante ressaltar que o Brasil não adotou nenhuma dessas duas 
medidas, e sim adotou o Estado de calamidade pública, embora a 
constituição federal do Brasil autorize em seu texto constitucional a 
restrição dos direitos fundamentais e sociais mediante essas duas hipótese 
de Estado de necessidade e de Defesa, não seja necessário decretar uma 
 
3 Estado de sítio pode ser decretado durante a declaração de guerra, casos de comoção e 
repercussão nacional, ineficácia de medidas durante o Estado de defesa ou respostas de agressão 
armada estrangeira, com o intuito de agilizar ações governamentais em períodos de grande 
urgência. 
 
4 Estado de defesa pode ser decretado para a preservação ou restabelecimento da ordem 
pública ou da paz social mediantegraves ameaças ao estado democrático de direito e a 
constituição federal. 
 
7 
 
 
 
dessas duas hipóteses para instaurar o Lockdown nos Estados e Municípios 
como medidas de prevenção contra o coronavírus. 
 
O professor de Direito Administrativo da Universidade do Estado do 
Rio de Janeiro 5Gustavo Binenbojm diz que a imposição 
do lockdown sem decretação de estado de defesa ou sítio não é 
inconstitucional porque estabelece medidas menos agressivas aos 
direitos fundamentais do que as que ocorreriam nestes regimes. 
"Sendo menos gravosas, essas medidas são preferíveis do ponto de 
vista da proporcionalidade, por serem menos limitadores de direitos 
fundamentais." (Sergio Rodas, 2020, apud Gustavo Binenbojm). 
 
6A decisão do Supremo tribunal Federal reconheceu que os Estados e 
Municípios tem competência para tomar medidas para o enfrentamento do 
coronavírus e garantiu autonomia a Governadores e Prefeitos para adotar as 
providencias necessárias do poder de polícia administrativa em razão da saúde 
pública. 
Os grandes efeitos gerados pelo coronavírus gerou uma crise sem 
precedentes, as medidas de isolamento e distanciamento social (Lockdown, 
quarentena e isolamento) tomadas pelo Poder Público tem gerado um grande 
impacto na economia do Brasil, gerando uma crise sem precedentes, medidas 
governamentais dramaticamente imensas, tais ela como o fechamento de 
comércios, isolamentos sociais, interferência no transporte público, adequação de 
empresas para proporcionar o serviço através da quarentena, continuam 
ameaçando os negócios privados a serem levados a falência, fazendo com que 
famílias sejam dispensadas de seus trabalhos ou demitidas 
As correntes da doutrina majoritária e da jurisprudência consideram 
pandemias classificadas como casos de força maior, trazendo a excludente da 
responsabilidade objetiva do Estado, porque esses dois casos excluem o nexo de 
causalidade, o que se torna essencial para a modalidade subjetiva do estado em 
 
5 http://www.bcbadv.com.br/equipe/gustavo-binenbojm/ . 
 
 
6 Sobre o entendimento do STF 
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/04/16/decisao-do-stf-sobre-isolamento-de-
estados-e-municipios-repercute-no-senado 
 
http://www.bcbadv.com.br/equipe/gustavo-binenbojm/
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/04/16/decisao-do-stf-sobre-isolamento-de-estados-e-municipios-repercute-no-senado
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/04/16/decisao-do-stf-sobre-isolamento-de-estados-e-municipios-repercute-no-senado
8 
 
 
 
relação ao risco administrativo. O Dr. 7Celso Antônio Bandeira de Mello trás uma 
explicação sobre a excludente de responsabilidade do Estado: 
 
Responsabilidade subjetiva é a obrigação de indenizar que 
incumbe a alguém em razão de um procedimento contrário ao 
Direito — culposo ou doloso — consistente em causar um dano 
a outrem ou em deixar de impedi-lo quando obrigado a isto. 
(Celso Antônio Bandeira de Mello, 2010, p.1001). 
 
Então responsabilidade subjetiva do Estado tem que ter os elementos de 
vontade para a indenização ao particular, então os Estados e Municípios durante 
a implementação do lockdown tiveram a intenção de resguardar, salvar e evitar 
tragédias de grandes escalas durante propagação do coronavírus, na intenção de 
restringir e evitar aglomerações através do seu poder de polícia, então o Estado 
intervindo nos direitos fundamentais e socias da coletividade em prol da saúde 
publica. 
Porém ainda temos uma responsabilidade objetiva do Estado aonde não 
temos o dolo e a culpa, mas tem de haver a relação entra a conduta, nexo causal 
e dano. Nas palavras do Dr. Celso Antônio Bandeira de Mello: 
 
Responsabilidade objetiva é a obrigação de indenizar que incumbe a 
alguém em razão de um procedimento lícito ou ilícito que produziu uma 
lesão na esfera juridicamente protegida de outrem. Para configurá-la 
basta, pois, a mera relação causai entre o comportamento e o dano. 
(Celso Antônio Bandeira de Mello, 2010, p.1004-1005) 
 
Em regra, a responsabilidade civil do Estado é objetiva, então o particular 
ingressando com um processo contra o Poder Público não precisa comprovar 
quaisquer tipo de dolo do Poder público para ser indenizado, ele apenas tem de 
provar que houve relação entre o conduta, nexo causal e dano, não precisando 
provar mais nada. Porem vai haver a inversão do ónus da prova, o Estado vai ter 
que prova que foi por causa de caso fortuito ou força maior ou culpa exclusa do 
terceiro ou do particular, que são as excludentes da responsabilidade civil do 
Estado. 
 A medida do Lockdown tomada por alguns Estados e Municípios brasileiros 
pode não ter sido a maneira mais eficaz, mas foi a correta nessa pandemia para 
evitar que o covid-19 se espalhe ainda mais, agravando a situação do país. Mas 
 
7 https://pt.wikipedia.org/wiki/Celso_Ant%C3%B4nio_Bandeira_de_Mello 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Celso_Ant%C3%B4nio_Bandeira_de_Mello
9 
 
 
 
no futuro ainda veremos empresas processando o Estado porquê reduziram o 
quadro de funcionários e tiverem de fechar as portas perdendo bastante lucro 
durante o lockdown, algumas microempresas falindo e entre outros casos, porem 
essas medidas tomadas foram em prol da saúde publica e da coletividade. Os 
danos foram causados diretamente a economia do país, porém se exclui o nexo 
de causalidade devido o coronavírus encaixa-se excludente de responsabilidade 
civil do Estado o caso de força maior, e exclui a responsabilidade objetiva do 
Estado e também não havendo responsabilidade subjetiva pelo fato de ter tido 
dolo ou culpa dos Estados. 
A 8teoria do risco administrativo adotado pelo ordenamento jurídico é a regra 
vigente da responsabilidade civil do Estado previsto no artigo 37, parágrafo 6 da 
Constituição Federal de 1988, informa na sua redação: 
 
 As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado 
prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus 
agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito 
de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. (artigo 
37, parágrafo 6). 
 
essa teoria admite as causas de excludentes mencionada no presente 
trabalho acadêmico, então exclui a responsabilidade do Estado por causa da 
pandemia que se configura como força maior, O estado teve que intervir em alguns 
direitos fundamentais e sociais da coletividade em prol do bem da coletividade e 
da saúde pública. Então leva o entendimento que não houve omissão do Estado e 
Municípios ao combate do coronavírus. 
 
3. RESPONSÁVEIS PELO CUMPRIMENTO DAS MEDIDAS DE 
RESTRIÇÕES 
 
 
8 Nesse sentido, Hely Lopes Meirelles afirma que “o que a Constituição distingue é o dano 
causado pelos agentes da Administração (servidores) dos danos ocasionados por atos de terceiros 
ou por fenômenos da natureza. Observe-se que o art. 37, § 6º, só atribui responsabilidade objetiva 
à Administração pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causem a terceiros. Portanto o 
legislador constituinte só cobriu o risco administrativo da atuação ou inação dos servidores públicos; 
não responsabilizou objetivamente a Administração por atos predatórios de terceiros, nem por 
fenômenos naturais que causem danos aos particulares”. (Hely Lopes Meirelles, 'Direito 
Administrativo Brasileiro', Malheiros Ed., 21ª ed., 1996, p. 566). 
10 
 
 
 
O responsável pelos comprimentos das medidas de restrições contra o 
coronavírus é administração direta e, também chamada de centralizada, São as 
pessoas jurídicas políticas centrais dotadas função administrativa, tais como: 
Estados e Municípios, Distrito Federal, A união e seus órgãos. E a administração 
indireta também tem o seu papel no cumprimento das medidas de restrições do 
coronavírus, também chamada de descentralizada, a administração indireta ocorre 
quando os Estados e Municípios, União, Distrito Federal desempenham as suas 
funções através de outras pessoas jurídicas.Então durante essa pandemia do coronavírus os Estados e Municípios tem 
tomado medidas administrativas através dos decretos impostos por seus 
governadores e prefeitos, tomando medidas de isolamento e distanciamento 
social, como o lockdown, e definindo os serviços essenciais que podem ou não 
funcionar durante a pandemia. Durante a discursão do STF sobre o entendimento 
que os Estados e Municípios tem competência e autonomia durante pandemia 
para tratar do covid-19, também obteve um entendimento que os mesmos não 
precisariam do aval do governo federal para estabelecer medidas restritivas de 
locomoção interestadual e intermunicipal, o STF entendeu que os Estados e 
municípios tem autonomia e competência. Então essa seria uma atuação direta da 
administração e entre outras medidas. 
No que concerne a administração indireta agindo seria o Presidente da 
República através do ministro da saúde e seu assessores, tentarem chegar a 
soluções de combate ao coronavírus e medidas para preservar a vida e a saúde 
da população, como tinha visto com o primeiro ministro da saúde Luiz Henrique 
Mandetta e segundo ministro da saúde Nelson Teich atuando contra o espalho do 
vírus e o combate efetivo ao coronavírus. E também através dos auxilio que 
governo liberou no valor de 600 reais para pessoas com trabalhos autônomos, 
desempregadas, mulheres gravidas e quem recebe o bolsa família, resguardando 
os cidadãos brasileiros que dependiam dessa renda autônoma, que eles tinham 
antes da pandemia do covid-19, o Governo Federal prestando auxilio a população 
brasileira desamparada em meio as medidas tomadas durante a pandemia que 
reprimi os direitos fundamentais e sociais do cidadão em prol do bem da 
coletividade e da saúde pública, então esta seria uma atuação da administração 
indireta e entre outras medidas tomadas durante a pandemia. Porém ressalta o 
Ministro Alexandre de Morais do STF, no dia 18 de maio de 2020 fez um debate 
11 
 
 
 
sobre o papel da União, Estados e Municípios no combate contra o coronavírus, 
com presente assunto descumprimento do Federalismo durante o coronavírus, ele 
diz: 
 
9“O Supremo Tribunal Federal se coloca como obstáculo a mais contra 
eventual desrespeito ao federalismo brasileiro. Seja desrespeito por 
parte da União, seja desrespeito por parte dos estados e municípios. 
Nem a União pode querer o monopólio do combate à pandemia, nem 
os estados e municípios podem querer se transformar em repúblicas 
autônomas”, afirmou o ministro, no debate promovido pela TV ConJur, 
do site Consultor Jurídico. 
Moraes também disse que a União não pode proibir os estados de 
estabelecerem medidas para restringir o transporte intermunicipal, e 
os estados não podem impedir a livre circulação de alimentos e a 
manutenção dos serviços de energia elétrica e de telecomunicações. 
“Os três entes federativos e os três Poderes de Estado devem 
interpretar o federalismo com objetivo muito claro, diminuir as 
desigualdades sociais e regionais. Não se diminui desigualdade social 
nem regional se não houver o federalismo cooperativo”, argumentou. 
(André Richter, 2020, Agência Brasil). 
 
Então a instabilidade jurídica do nosso regime brasileiro ficou instável com 
essa pandemia, podemos ver que tem uma limitação nas ações do presidente da 
república e dos prefeitos e governado e agentes da administração pública. Além 
de temos os Estados e municípios usando o seu 10poder de polícia administrativa 
e judiciaria para reforçar o cumprimento dos decretos estaduais e municipais e o 
combate ao coronavírus e impondo restrições nos direitos fundamentais e sociais, 
em razão do direito fundamental da saúde. 
 
4. PRINCIPÍOS ADMINISTRATIVOS E ATOS ADMINISTRATIVOS 
 
 
 
9 https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2020-05/moraes-diz-que-stf-e-obstaculo-
ao-descumprimento-do-federalismo 
 
10 A atividade da Administração Pública, expressa em atos normativos ou concretos, de 
undcondicionar, com fundamento em sua supremacia geral e na forma da lei, a liberdade e 
propriedade dos indivíduos, mediante ação ora fiscalizadora, ora preventiva, ora repressiva, 
impondo coercitivamente aos particulares um dever de abstenção a fim de conformar-lhes os 
comportamentos aos interesses sociais consagrados no sistema normativo. (BANDEIRA DE 
MELLO, 2009, p. 830). 
 
Poder de Polícia é a atividade da Administração Pública, baseada na lei e na supremacia 
geral, consistente no estabelecimento de limitações à liberdade e propriedade dos particulares, 
regulando a prática de ato ou abstenção de fato, manifestando-se por meio de atos normativos ou 
concretos, em benefício do interesse público. (MAZZA, 2013, p. 248). 
https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2020-05/moraes-diz-que-stf-e-obstaculo-ao-descumprimento-do-federalismo
https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2020-05/moraes-diz-que-stf-e-obstaculo-ao-descumprimento-do-federalismo
12 
 
 
 
Em situações extraordinárias, como é o caso do coronavírus, o próprio 
sistema jurídico brasileiro admite medidas excepcionais para o atendimento do 
interesse público através da legalidade administrativa e no Estado de necessidade, 
nas palavras do Rafael Carvalho Rezende Oliveira sobre o 11princípio da 
legalidade administrativo: 
 
Atualmente, tem prevalecido, na doutrina clássica e na praxe jurídica 
brasileira, a ideia da vinculação positiva da Administração à lei. Vale 
dizer: a atuação do administrador depende de prévia habilitação legal 
para ser legítima. Na célebre lição de Hely Lopes Meirelles, apoiado 
em Guido Zanobini: “Enquanto na administração particular é lícito 
fazer tudo o que a lei não proíbe, na Administração Pública só é 
permitido fazer o que a lei autoriza”. (Rafael Carvalho Rezende 
Oliveira, 2017, p. 976). 
 
Então a administração pública através dos seus atos administrativos no 
combate a ao coronavírus continua respeitando o princípio da legalidade no 
lockdown através de medidas para impedir a propagação do coronavírus, mas 
também está sendo limita por normas com mesmos déficits de legitimidade formal 
e na hierarquia. Então os agentes da administração pública cumprindo essa 
legalidade administrativa através de atos discricionários para impedir, durante essa 
pandemia, que os direitos fundamentais e sociais se prevaleçam sobre o direito à 
vida que é uma garantia fundamental e o direito a saúde que é uma garantia 
fundamental. Então o Estado desempenhou com Legalidade administrativa nos 
atos discricionários, e em todas as esferas governamentais, adotando medidas 
necessárias para combater o covid-19 em prol do bem comum do coletivo e em 
prol da saúde pública da coletividade, uma vez que os Estados e Municípios estão 
agindo com a boa-fé para resguarda o interesse coletivo da sociedade em 
combater o coronavírus. 
 
11 O princípio da legalidade administrativa está previsto no artigo 37 caputs da constituição 
federal de 1988: “A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e, também, ao seguinte”. (artigo 37, da CF de 88) 
 
Porém se tem uma visão ampliada do princípio da legalidade de modo que para a atuação 
do estado ser valida ele tem que respeitar a lei, mas tem que respeitar o direito como um todo 
inclusive os seus princípios, a isso se da o nome de princípio de juricidade, regulado pela lei 
9784/99 no seu artigo 2, parágrafo único, inciso primeiro. (Rafael Carvalho Rezende Oliveira, 2020, 
youtube). link da lei e da aula respectivamente: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9784.htm 
e https://www.youtube.com/watch?v=lR0PyUl82_s&list=PLz4NJFjVBD9N5mSTfKqr-uLq6yN3B6-
Ge&index=4&t=0s 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9784.htm
https://www.youtube.com/watch?v=lR0PyUl82_s&list=PLz4NJFjVBD9N5mSTfKqr-uLq6yN3B6-Ge&index=4&t=0s
https://www.youtube.com/watch?v=lR0PyUl82_s&list=PLz4NJFjVBD9N5mSTfKqr-uLq6yN3B6-Ge&index=4&t=0s13 
 
 
 
Entendemos que durante essa pandemia do coronavírus envolve um 
conflito entre a legalidade estrita do Estado e entre as regras de competência 
institucional que envolvem a própria essência do Estado, envolvendo a ideia de 
que o cidadão pode fazer tudo que a lei não proíbe e o Estado, com um sentido de 
uma suposta legalidade incompleta aonde se tem a ideia em que o Poder Público 
pode fazer tudo que lei permite, a ideia de legalidade administrativa vai além 
porque o limite da atuação do Estado é pelas regras de competência, e não pela 
previa definição de conduta da lei brasileira. 
Em relação a moralidade administrativa, os atos da administração pública 
são atos morais e éticos porque priorizam e exalta o direito a vida e o direito a 
saúde previstos na constituição federal do Brasil, esse lockdown tem como 
finalidade o bem coletivo da sociedade durante essa pandemia, tornando assim 
um ato virtuoso. 
Segundo o autor Hely Lopes Meirelles a respeito da moralidade e da boa-fé 
subjetiva: 
 
A moralidade aqui examinada é semelhante à "boa-fé subjetiva" do 
Direito Privado, denotando um "estado de consciência ou 
convencimento individual de obrar em conformidade ao Direito" ou "a 
ideia de ignorância, de crença errônea, ainda que escusável, acerca 
da existência de uma situação regular". (Hely Lopes Meirelles, 2010, 
p. 107). 
 
Em questão sobre a improbidade administrativa seria aquele tema de 
responsabilidade civil do Estado em relação a pandemia, então entendemos que 
O poder público sempre vai agir sobre bem comum por meio desses atos 
discricionários da administração pública agindo com moral e ética em prol do bem 
coletivo da sociedade e do interesse coletivo da sociedade. Nesta situação em que 
nós encontramos situações ou restrições que impeçam a atuação do Poder Público 
ao combate do coronavírus prestam um desserviço imenso para a sociedade e 
seus interesses, então os atos da poder público durante a pandemia e em prol da 
saúde pública e da coletividade tem a excludente de responsabilidade civil por 
causa da força maior, com a necessidade de impor uma restrição ao particular em 
prol da coletividade. 
Em relação a questão da eficiência administrativa seria na questão da 
compras do equipamento de utilidade medica, materiais, luvas, medicamentos, 
14 
 
 
 
medidas para o combate do covid-19 e entre outras medidas bastantes eficientes 
ao combate do covid-19 fazendo com o que administrador público busque da 
melhor forma atingir os melhores resultados com maior eficiência em prol da 
sociedade e do coletivo. 
E em relação ao princípio da publicidade seria a divulgação dos dados dos 
infectado e dos curados e das mortes de coronavírus, seria a transparência do 
estado com sociedade. o site que divulgava esses dados de mortos, curados ou 
infectados por covid-19, através do portal do governo, foi retirado do ar para 
manutenção pelo presidente da república Jair Bolsonaro com a intenção de refazer 
a recontagem dos mortos de covid-19 e além de restringir o acesso à informação 
aos jornais nas horas de se apresentar ao vivo e passar essa informação para a 
população , ferindo tal princípio da constituição federal e violando o Estado 
democrático de direito. 
. 
12Gilmar Mendes ainda destaca sobre a importância dos portais da 
Administração Pública, que levam a informação ao cidadão: 
“Ao mesmo tempo, os novos processos tecnológicos oportunizaram 
um aumento gradativo e impressionante da informatização e 
compartilhamento de informações dos órgãos estatais, que passaram, 
em grande medida, a ser divulgados na Internet, não só como meio de 
concretização das determinações constitucionais de publicidade, 
informação e transparência, mas também como propulsão de maior 
eficiência administrativa no atendimento aos cidadãos e de diminuição 
dos custos na prestação de serviços. (Pedro Serôdio, 2020, Jornal 
Jurid). 
 
Então o poder público deve ser transparente em todos os seus atos 
administrativos e informações respeitando o interesse público. 
Em relação aos atos discricionários do poder público tomados durante a 
pandemia relacionados nos textos seria uma liberdade da administração pública 
dentro dos parâmetros previstos em lei podendo o administrador público agir com 
uma margem de liberdade de decisão optando por diversas soluções possíveis no 
ordenamento jurídico do direito brasileiro, então seria também uma supremacia do 
interesse público para que o poder público atinja a sua finalidade, nessa pandemia 
se encaixaria na intenção de atingir a finalidade de proteção a vida e saúde pública 
 
12 https://www.jornaljurid.com.br/doutrina/administrativa/dados-sobre-o-covid-19-e-o-
principio-da-publicidade-da-administracao-publica. 
 
https://www.jornaljurid.com.br/doutrina/administrativa/dados-sobre-o-covid-19-e-o-principio-da-publicidade-da-administracao-publica
https://www.jornaljurid.com.br/doutrina/administrativa/dados-sobre-o-covid-19-e-o-principio-da-publicidade-da-administracao-publica
15 
 
 
 
de todos durante o lockdown através do distanciamento e isolamento social 
também. Destaca a 13Maria Sylvia Zanella di Pietro: 
 
O seu fundamento é o princípio da supremacia do interesse público 
sobre o privado. No exercício dessa prerrogativa, deve a 
Administração respeitar as restrições decorrentes da lei ou dos 
princípios publicísticos que informam a sua atividade, não devendo 
ultrapassar aquilo que seja necessário e suficiente para os fins 
públicos que se pretende atingir com a instituição da servidão. (Maria 
Sylvia Zanella di Pietro, 2019, p. 376). 
 
Então o poder público através dos seus atos administrativos vem buscando 
atender o interesse da coletividade dentro do nosso ordenamento jurídico brasileiro 
através desse atos de discricionários visando o bem comum da coletividade e 
priorizando os direitos a vida e a saúde pública acima dos direitos e garantias 
fundamentais e sociais do particular em prol dos interesses da sociedade em 
combater o coronavírus através de umas da medidas tomadas pelo poder público 
que é o lockdown imposta em alguns Estados e municípios brasileiros, buscando 
também a colaboração da sociedade e o respeitos em relação as medidas de 
isolamento e distanciamento social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 https://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Sylvia_Zanella_di_Pietro 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Sylvia_Zanella_di_Pietro
16 
 
 
 
CONSIDERÇÕES FINAIS 
 
Através dessa análise feita do ponto de vista do direito administrativo sobre 
o lockdown na esferas governamentais brasileiras durante a pandemia global é 
interessante ressaltar a atuação da administração pública através da supremacia 
do interesse público durante o lockdown atuando com medidas de restrições dos 
direitos fundamentais e sociais em prol do coletivo, buscando prevalecer os direitos 
da saúde pública e o direito à vida sobre os interesses do particular durante o 
coronavírus, então seria a ideia atual do estado intervindo de ir e vir do cidadão, 
restringindo acesso a locais públicos e praias públicas, restringindo o direito ao 
trabalho fechando os comércios com entendimentos de essências ou não para 
população consumir, intervindo no direito das pessoas de ir a cultos religiosos, 
festas e bares e entres outros direitos buscando essa ideia de evitar a propagação 
do coronavírus intervindo na sociedade buscando formas e medidas de resguardar 
o direito a saúde pública e a vida da coletividade, evitando aglomerações de 
pessoas em diversos locais com a intenção de garantir a vida das pessoas em 
razão desse novo vírus mortal, Porém sem a colaboração das pessoas em cumprir 
os decretos Municipais e Estaduais fica difícil evitar a propagação e o contagio do 
coronavírus em massa. 
Também é interessante ressaltar a essa ideia da autonomia dos Prefeitos e 
Governadores em tomar as medidas para o combate do coronavírus, além do 
conflito com o governo federalcom Presidente da República Jair Bolsonaro e agora 
temos esse conflito entre Prefeitos e Governadores e seus decretos sobre 
atividade essenciais ou não que devem voltar sem prejuízo, se cria um receio por 
parte do cidadão aonde ele não sabe quem deve seguir, bastante complicado esse 
momento jurídico em que estamos vivenciando. Também em relação aos 
princípios administrativos que estão previstos no texto constitucional e o poder de 
polícia administrativa sendo efetivado durante o lockdown. E além de diversos 
outros do direito administrativos importantes. 
Então mesmo com diversas mortes ocorrendo no Brasil, estamos vivendo 
uma estabilidade jurídica e além dos problemas que já estavam rolando como o 
da corrupção, mas através da boa administração pública e através do progresso 
da ciência em achar uma cura para o covid-19, a população brasileira vai passar 
por todo esse caos que se instauro no país. 
17 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ADMINISTRATIVO, C. D. D. Celso Antônio BANDEIRA DE MELLO. 27. ed. [S.l.]: 
malheiros, 2010. p. 1001-1020. 
BRASIL ESCOLA. Estado de Sítio. Disponível em: 
https://brasilescola.uol.com.br/politica/estado-sitio.htm. Acesso em: 9 jun. 2020. 
CIDADE DE SÃO PAULO. Governo decreta quarentena em todos os municípios 
do Estado de São Paulo a partir da próxima terça-feira. Disponível em: 
http://www.capital.sp.gov.br/noticia/governo-decreta-quarentena-em-todos-os-
municipios-do-estado-de-sao-paulo-a-partir-da-proxima-terca-feira. Acesso em: 9 jun. 
2020. 
CNN BRASIL. A possibilidade de lockdown nas regiões mais afetadas e mais de 
7 de maio. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2020/05/07/a-
possibilidade-de-lockdown-nas-regioes-mais-afetadas-e-mais-de-7-de-maio. Acesso 
em: 9 jun. 2020. 
CONJUR. Fiscalizar, julgar e gerir: o desafio da separação de poderes na Covid-
19. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2020-jun-02/heleno-nunes-separacao-
poderes-contexto-covid-19. Acesso em: 10 jun. 2020. 
CONJUR. O direito ao erro do administrador público e a Covid-19 em contextos 
de emergência. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2020-abr-04/opiniao-
direito-erro-administrador-publico-covid-19. Acesso em: 10 jun. 2020. 
CONJUR. O que a Covid-19 pode trazer de bom para o Direito Administrativo?. 
Disponível em: https://www.conjur.com.br/2020-abr-16/araujo-covid-19-direito-
administrativo. Acesso em: 10 jun. 2020. 
CONSULTOR JURÍDICO. Restrições do lockdown não dependem de estados de 
defesa ou sítio. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2020-mai-09/restricoes-
lockdown-nao-dependem-estado-sitio. Acesso em: 9 jun. 2020. 
DIREITONET . Estado de defesa. Disponível em: 
https://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/733/Estado-de-defesa. Acesso em: 9 
jun. 2020. 
G1 . Doria nega que tenha decretado lockdown em São Paulo. Disponível em: 
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2020/05/21/doria-nega-que-tenha-
decretado-lockdown-em-sao-paulo.ghtml. Acesso em: 9 jun. 2020. 
GAZETA DO POVO. "Lockdown: limitar o direito de ir e vir por decreto é 
inconstitucional" Leia mais em: 
https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/lockdown-limitar-o-direito-
18 
 
 
 
de-ir-e-vir-por-decreto-e-inconstitucional/ Copyright © 2020, Gazeta do Povo. 
Todos os direitos reservados.. Disponível em: 
https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/lockdown-limitar-o-direito-de-ir-e-
vir-por-decreto-e-inconstitucional/. Acesso em: 9 jun. 2020. 
JORNAL JURID. Dados sobre o Covid-19 e o princípio da publicidade da 
Administração Pública. Disponível em: 
https://www.jornaljurid.com.br/doutrina/administrativa/dados-sobre-o-covid-19-e-o-
principio-da-publicidade-da-administracao-publica. Acesso em: 10 jun. 2020. 
JOTA. Coronavírus: princípio da eficiência e improbidade administrativa. 
Disponível em: https://www.jota.info/opiniao-e-analise/artigos/coronavirus-principio-
da-eficiencia-e-improbidade-administrativa-14042020. Acesso em: 10 jun. 2020. 
JUS BRASIL. Consulta dos artigos da constituição federal, artigo 5, inciso XV e 
XVI. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10730517/inciso-xv-do-
artigo-5-da-constituicao-federal-de-1988. Acesso em: 9 jun. 2020. 
JUSBRASIL. Princípios do Direito Administrativo. Disponível em: 
https://douglascr.jusbrasil.com.br/artigos/134963299/principios-do-direito-
administrativo. Acesso em: 10 jun. 2020. 
MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 3. ed. São Paulo : Saraiva, 
2013. p. 1-615. 
MEIRELLES, Hely Lopes. DIREITO ADMINISTRATIVO BRASILEIRO . 42. ed. São 
Paulo: MALHEIROS, 2015. p. 1-974. 
MELLO, C. A. B. D. CURSO DE DIREITO ADMINISTRATIVO. 26. ed. São Paulo: 
Malhieros, 2009. 
METRÓPOLES . Celso de Mello nega pedido do PT para barrar carreata 
bolsonarista. Disponível em: https://www.metropoles.com/brasil/celso-de-mello-
nega-pedido-do-pt-para-barrar-carreata-bolsonarista. Acesso em: 9 jun. 2020. 
MIGALHAS. A relação entre coronavírus e caso fortuito ou força maior. 
Disponível em: https://www.migalhas.com.br/depeso/322679/a-relacao-entre-
coronavirus-e-caso-fortuito-ou-forca-maior. Acesso em: 10 jun. 2020. 
MIGALHAS. Caso fortuito, força maior e a covid-19. Disponível em: 
https://www.migalhas.com.br/depeso/323084/caso-fortuito-forca-maior-e-a-covid-19. 
Acesso em: 10 jun. 2020. 
MIGALHAS. Instabilidade jurídica. Disponível em: 
https://www.migalhas.com.br/depeso/116345/instabilidade-juridica. Acesso em: 10 
jun. 2020. 
19 
 
 
 
MIGALHAS. O Princípio da Isonomia e sua correlata aplicação nas relações 
jurídicas entre o Fisco e o contribuinte. Disponível em: 
https://www.migalhas.com.br/depeso/42771/o-principio-da-isonomia-e-sua-correlata-
aplicacao-nas-relacoes-juridicas-entre-o-fisco-e-o-contribuinte. Acesso em: 10 jun. 
2020. 
OLIVEIRA, R. C. R. Curso de Direito Administrativo . 5. ed. São Paulo: Metodo, 
2017. p. 1-1106. 
PIETRO, M. S. Z. D. Direito Administrativo. 32. ed. Rio de Janeiro : EDITORA 
FORENSE LTDA, 2019. p. 1-1932. 
POLITIZE. Entenda o que é estado de calamidade. Disponível em: 
https://www.politize.com.br/estado-de-calamidade-publica/. Acesso em: 9 jun. 2020. 
SAJADV. Isonomia e igualdade: o papel do Direito em uma sociedade mais justa. 
Disponível em: https://blog.sajadv.com.br/isonomia-e-igualdade-no-direito/. Acesso 
em: 10 jun. 2020. 
SENADO NOTICIAS . Decisão do STF sobre isolamento de estados e municípios 
repercute no Senado Fonte: Agência Senado. Disponível em: 
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/04/16/decisao-do-stf-sobre-
isolamento-de-estados-e-municipios-repercute-no-senado. Acesso em: 9 jun. 2020. 
TRIBUNADEMINAS. Poder de polícia e coronavírus. Disponível em: 
https://tribunademinas.com.br/opiniao/tribuna-livre/19-03-2020/poder-de-policia-e-
coronavirus.html. Acesso em: 10 jun. 2020. 
ÂMBITO JURÍDICO. A responsabilidade civil do Estado. Disponível em: 
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-administrativo/a-responsabilidade-civil-
do-estado/. Acesso em: 9 jun. 2020. 
ÂMBITO JURÍDICO. O princípio da supremacia do interesse público: Uma visão 
crítica da sua devida conformação e aplicação. Disponível em: 
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-administrativo/o-principio-da-
supremacia-do-interesse-publico-uma-visao-critica-da-sua-devida-conformacao-e-
aplicacao/. Acesso em: 10 jun. 2020. 
ÂMBITO JURÍDICO. Os limites do poder discricionário. Disponível em: 
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-administrativo/os-limites-do-poder-
discricionario/. Acesso em: 10 jun. 2020.

Continue navegando

Outros materiais