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FACULDADE ESAMC SANTOS VICTOR SOUZA SILVA OS IMPACTOS DO LOCKDOWN NO DIREITO ADMISTRATIVO CORONAVÍRUS NO BRASIL SANTOS-SP 2020 VICTOR SOUZA SILVA R.A: 11190175 OS IMPACTOS DO LOCKDOWN NO DIREITO ADMISTRATIVO CORONAVÍRUS NO BRASIL Projeto de pesquisa apresentado ao curso de Direito como requisito da prova II para obtenção da nota parcial para a conclusão da disciplina de Direito Administrativo I do terceiro semestre. Professor Orientador: Dr. Rafael Barcelos Tristao. SANTOS-SP 2020 Sumário INTRODUÇÃO .......................................................................................................................4 1. LOCKDOWN NO BRASIL ...............................................................................................5 2. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO DURANTE O LOCKDOWN .........................6 3. RESPONSÁVEIS PELO CUMPRIMENTO DAS MEDIDAS DE RESTRIÇÕES ................9 4. PRINCIPÍOS ADMINISTRATIVOS E ATOS ADMINISTRATIVOS .................................. 11 CONSIDERÇÕES FINAIS .................................................................................................... 16 REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 17 4 INTRODUÇÃO O presente trabalho acadêmico busca fazer uma análise do ponto de vista do Direito Administrativo através de pesquisas doutrinários, jurisprudenciais e artigos de jornais sobre as medidas do Lockdown adotadas por alguns Estados e Municípios brasileiros durante a pandemia global do coronavírus, envolvendo a questão de possível responsabilidade civil do Estado objetiva e subjetiva em relação as medidas tomadas e abordando brevemente a teoria do risco administrativo, além de abordar a estrutura da administração pública em relação aos responsáveis pelo cumprimentos das medidas de restrições, envolvendo a concepção de administração direta e indireta nas atuações de combate do coronavírus, envolvendo também os princípios da administração pública previstos no artigo 37 da constituição federal de 1988, abordando os princípios da legalidade administrativa, moralidade administrativa, publicidade administrativa, eficiência administrativa e abordando o princípio da improbidade administrativa, também abordando a supremacia do interesse público e o poder polícia administrativo, abordando também a discricionaridade da administração pública nos seus atos administrativos e trazendo um entendimento sobre assunto abordado no trabalho. Busco esclarecer no presente estudo, sobre a medida do lockdown, a sua análise perante o direito administrativo e os seus conflitos no combate do coronavírus. 5 1. LOCKDOWN NO BRASIL Lockdown está dentro de todo um contexto de distanciamento social, medida de controle epidemiológico utilizada pela organização mundial de saúde (OMS) em diversos países para a contenção da irradiação dos efeitos do coronavírus em diversos países, e inclusive no Brasil. No Lockdown os cidadãos só podem transitar nas ruas por uma necessidade essencial e não por motivos alheios, tais como trabalhos em atividade essenciais, ir a farmácias comprar medicamentos ou ir a mercado compras as necessidades e comidas para passar o mês. Também pode ser implementado sem necessidade que o Estado esteja em Estado de necessidade ou Estado de defesa, mesmo restringindo o direito de ir e vir do cidadão previsto no artigo 5, inciso XV da Constituição Federal de 1988, o texto tem a seguinte redação “XV - e livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;”(Art. 5 inciso XV). E mesmo que restringindo o direito de reunião do cidadão previsto no artigo 5, inciso XVI, que diz “XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;” (Art. 5 inciso XVI). E limitando outros direitos e garantias fundamentais e direito sociais previstos no texto da constituição brasileira, esses direitos dos cidadãos não são absolutos e eles podem ser limitados em prol da saúde pública e do bem estar do coletivo. O primeiro caso de implementação do Lockdown foi no Estado do Maranhã no dia 30 de junho, foi implementado porque as medidas de isolamento social não estavam sendo seguidas ou respeitadas pela população, não tendo a sua finalidade que era conter a prorrogação do coronavírus. Depois foram implementados Salvador, Fortaleza e outros Estados do Brasil. No Estado de São Paulo não foi decretado Lockdown, mas foi decretado a 1quarentena no dia 23 de março até o dia 7 de abril de 2020 e prorrogado pôr mais meses depois pelo governado do Estado de São Paulo João Doria, através do 2Decreto N° 64.879, 1 Quarentena é a suspenção de atividades não essenciais, circulação de pessoas determinadas pelo estado para evitar a prorrogação desse contágio do vírus. 2 O presente Decreto está disponível no Diário Oficial da União. http://dobuscadireta.imprensaoficial.com.br/default.aspx?DataPublicacao=20200323&Caderno=D OE-I&NumeroPagina=1 http://dobuscadireta.imprensaoficial.com.br/default.aspx?DataPublicacao=20200323&Caderno=DOE-I&NumeroPagina=1 http://dobuscadireta.imprensaoficial.com.br/default.aspx?DataPublicacao=20200323&Caderno=DOE-I&NumeroPagina=1 6 DE 20 DE MARÇO DE 2020, que informa que todos os serviço não essenciais (shoppings, academias, bares e entre outros) não deverão continuar funcionando e os serviços essenciais continuam funcionando normalmente ( farmácias, hospitais, mercados e etc.) respeitando as medidas de distanciamento social na pandemia. A lei 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, busca regulamentar todas as medidas todas as medidas tomadas pelas autoridades públicas contra a pandemia do coronavírus, ela tem como base o regulamento sanitário internacional, nessa lei interna busca-se regulamentar o isolamento de pessoas contaminadas ou doentes, objetos ou mercadorias da pessoa contaminada ou de terceiros, e a quarentena com intenção de prevenir e evitar futura contaminação ou prorrogação do coronavírus durante a pandemia. Então são medidas relacionadas ao distanciamento social, que por mais que ainda estão desenvolvendo vacinas efetivas e ainda não temos remédios 100% efetivo contra o coronavírus, é o melhor remédio de combate ao coronavírus nessa pandemia. 2. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO DURANTE O LOCKDOWN A Constituição Federal brasileira permite restringir os direitos fundamentais e sociais através da instauração do 3Estado de Sítio e 4Estado de Defesa proposto pelo presidente da república dependendo do aval do congresso, porém é importante ressaltar que o Brasil não adotou nenhuma dessas duas medidas, e sim adotou o Estado de calamidade pública, embora a constituição federal do Brasil autorize em seu texto constitucional a restrição dos direitos fundamentais e sociais mediante essas duas hipótese de Estado de necessidade e de Defesa, não seja necessário decretar uma 3 Estado de sítio pode ser decretado durante a declaração de guerra, casos de comoção e repercussão nacional, ineficácia de medidas durante o Estado de defesa ou respostas de agressão armada estrangeira, com o intuito de agilizar ações governamentais em períodos de grande urgência. 4 Estado de defesa pode ser decretado para a preservação ou restabelecimento da ordem pública ou da paz social mediantegraves ameaças ao estado democrático de direito e a constituição federal. 7 dessas duas hipóteses para instaurar o Lockdown nos Estados e Municípios como medidas de prevenção contra o coronavírus. O professor de Direito Administrativo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro 5Gustavo Binenbojm diz que a imposição do lockdown sem decretação de estado de defesa ou sítio não é inconstitucional porque estabelece medidas menos agressivas aos direitos fundamentais do que as que ocorreriam nestes regimes. "Sendo menos gravosas, essas medidas são preferíveis do ponto de vista da proporcionalidade, por serem menos limitadores de direitos fundamentais." (Sergio Rodas, 2020, apud Gustavo Binenbojm). 6A decisão do Supremo tribunal Federal reconheceu que os Estados e Municípios tem competência para tomar medidas para o enfrentamento do coronavírus e garantiu autonomia a Governadores e Prefeitos para adotar as providencias necessárias do poder de polícia administrativa em razão da saúde pública. Os grandes efeitos gerados pelo coronavírus gerou uma crise sem precedentes, as medidas de isolamento e distanciamento social (Lockdown, quarentena e isolamento) tomadas pelo Poder Público tem gerado um grande impacto na economia do Brasil, gerando uma crise sem precedentes, medidas governamentais dramaticamente imensas, tais ela como o fechamento de comércios, isolamentos sociais, interferência no transporte público, adequação de empresas para proporcionar o serviço através da quarentena, continuam ameaçando os negócios privados a serem levados a falência, fazendo com que famílias sejam dispensadas de seus trabalhos ou demitidas As correntes da doutrina majoritária e da jurisprudência consideram pandemias classificadas como casos de força maior, trazendo a excludente da responsabilidade objetiva do Estado, porque esses dois casos excluem o nexo de causalidade, o que se torna essencial para a modalidade subjetiva do estado em 5 http://www.bcbadv.com.br/equipe/gustavo-binenbojm/ . 6 Sobre o entendimento do STF https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/04/16/decisao-do-stf-sobre-isolamento-de- estados-e-municipios-repercute-no-senado http://www.bcbadv.com.br/equipe/gustavo-binenbojm/ https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/04/16/decisao-do-stf-sobre-isolamento-de-estados-e-municipios-repercute-no-senado https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/04/16/decisao-do-stf-sobre-isolamento-de-estados-e-municipios-repercute-no-senado 8 relação ao risco administrativo. O Dr. 7Celso Antônio Bandeira de Mello trás uma explicação sobre a excludente de responsabilidade do Estado: Responsabilidade subjetiva é a obrigação de indenizar que incumbe a alguém em razão de um procedimento contrário ao Direito — culposo ou doloso — consistente em causar um dano a outrem ou em deixar de impedi-lo quando obrigado a isto. (Celso Antônio Bandeira de Mello, 2010, p.1001). Então responsabilidade subjetiva do Estado tem que ter os elementos de vontade para a indenização ao particular, então os Estados e Municípios durante a implementação do lockdown tiveram a intenção de resguardar, salvar e evitar tragédias de grandes escalas durante propagação do coronavírus, na intenção de restringir e evitar aglomerações através do seu poder de polícia, então o Estado intervindo nos direitos fundamentais e socias da coletividade em prol da saúde publica. Porém ainda temos uma responsabilidade objetiva do Estado aonde não temos o dolo e a culpa, mas tem de haver a relação entra a conduta, nexo causal e dano. Nas palavras do Dr. Celso Antônio Bandeira de Mello: Responsabilidade objetiva é a obrigação de indenizar que incumbe a alguém em razão de um procedimento lícito ou ilícito que produziu uma lesão na esfera juridicamente protegida de outrem. Para configurá-la basta, pois, a mera relação causai entre o comportamento e o dano. (Celso Antônio Bandeira de Mello, 2010, p.1004-1005) Em regra, a responsabilidade civil do Estado é objetiva, então o particular ingressando com um processo contra o Poder Público não precisa comprovar quaisquer tipo de dolo do Poder público para ser indenizado, ele apenas tem de provar que houve relação entre o conduta, nexo causal e dano, não precisando provar mais nada. Porem vai haver a inversão do ónus da prova, o Estado vai ter que prova que foi por causa de caso fortuito ou força maior ou culpa exclusa do terceiro ou do particular, que são as excludentes da responsabilidade civil do Estado. A medida do Lockdown tomada por alguns Estados e Municípios brasileiros pode não ter sido a maneira mais eficaz, mas foi a correta nessa pandemia para evitar que o covid-19 se espalhe ainda mais, agravando a situação do país. Mas 7 https://pt.wikipedia.org/wiki/Celso_Ant%C3%B4nio_Bandeira_de_Mello https://pt.wikipedia.org/wiki/Celso_Ant%C3%B4nio_Bandeira_de_Mello 9 no futuro ainda veremos empresas processando o Estado porquê reduziram o quadro de funcionários e tiverem de fechar as portas perdendo bastante lucro durante o lockdown, algumas microempresas falindo e entre outros casos, porem essas medidas tomadas foram em prol da saúde publica e da coletividade. Os danos foram causados diretamente a economia do país, porém se exclui o nexo de causalidade devido o coronavírus encaixa-se excludente de responsabilidade civil do Estado o caso de força maior, e exclui a responsabilidade objetiva do Estado e também não havendo responsabilidade subjetiva pelo fato de ter tido dolo ou culpa dos Estados. A 8teoria do risco administrativo adotado pelo ordenamento jurídico é a regra vigente da responsabilidade civil do Estado previsto no artigo 37, parágrafo 6 da Constituição Federal de 1988, informa na sua redação: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. (artigo 37, parágrafo 6). essa teoria admite as causas de excludentes mencionada no presente trabalho acadêmico, então exclui a responsabilidade do Estado por causa da pandemia que se configura como força maior, O estado teve que intervir em alguns direitos fundamentais e sociais da coletividade em prol do bem da coletividade e da saúde pública. Então leva o entendimento que não houve omissão do Estado e Municípios ao combate do coronavírus. 3. RESPONSÁVEIS PELO CUMPRIMENTO DAS MEDIDAS DE RESTRIÇÕES 8 Nesse sentido, Hely Lopes Meirelles afirma que “o que a Constituição distingue é o dano causado pelos agentes da Administração (servidores) dos danos ocasionados por atos de terceiros ou por fenômenos da natureza. Observe-se que o art. 37, § 6º, só atribui responsabilidade objetiva à Administração pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causem a terceiros. Portanto o legislador constituinte só cobriu o risco administrativo da atuação ou inação dos servidores públicos; não responsabilizou objetivamente a Administração por atos predatórios de terceiros, nem por fenômenos naturais que causem danos aos particulares”. (Hely Lopes Meirelles, 'Direito Administrativo Brasileiro', Malheiros Ed., 21ª ed., 1996, p. 566). 10 O responsável pelos comprimentos das medidas de restrições contra o coronavírus é administração direta e, também chamada de centralizada, São as pessoas jurídicas políticas centrais dotadas função administrativa, tais como: Estados e Municípios, Distrito Federal, A união e seus órgãos. E a administração indireta também tem o seu papel no cumprimento das medidas de restrições do coronavírus, também chamada de descentralizada, a administração indireta ocorre quando os Estados e Municípios, União, Distrito Federal desempenham as suas funções através de outras pessoas jurídicas.Então durante essa pandemia do coronavírus os Estados e Municípios tem tomado medidas administrativas através dos decretos impostos por seus governadores e prefeitos, tomando medidas de isolamento e distanciamento social, como o lockdown, e definindo os serviços essenciais que podem ou não funcionar durante a pandemia. Durante a discursão do STF sobre o entendimento que os Estados e Municípios tem competência e autonomia durante pandemia para tratar do covid-19, também obteve um entendimento que os mesmos não precisariam do aval do governo federal para estabelecer medidas restritivas de locomoção interestadual e intermunicipal, o STF entendeu que os Estados e municípios tem autonomia e competência. Então essa seria uma atuação direta da administração e entre outras medidas. No que concerne a administração indireta agindo seria o Presidente da República através do ministro da saúde e seu assessores, tentarem chegar a soluções de combate ao coronavírus e medidas para preservar a vida e a saúde da população, como tinha visto com o primeiro ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta e segundo ministro da saúde Nelson Teich atuando contra o espalho do vírus e o combate efetivo ao coronavírus. E também através dos auxilio que governo liberou no valor de 600 reais para pessoas com trabalhos autônomos, desempregadas, mulheres gravidas e quem recebe o bolsa família, resguardando os cidadãos brasileiros que dependiam dessa renda autônoma, que eles tinham antes da pandemia do covid-19, o Governo Federal prestando auxilio a população brasileira desamparada em meio as medidas tomadas durante a pandemia que reprimi os direitos fundamentais e sociais do cidadão em prol do bem da coletividade e da saúde pública, então esta seria uma atuação da administração indireta e entre outras medidas tomadas durante a pandemia. Porém ressalta o Ministro Alexandre de Morais do STF, no dia 18 de maio de 2020 fez um debate 11 sobre o papel da União, Estados e Municípios no combate contra o coronavírus, com presente assunto descumprimento do Federalismo durante o coronavírus, ele diz: 9“O Supremo Tribunal Federal se coloca como obstáculo a mais contra eventual desrespeito ao federalismo brasileiro. Seja desrespeito por parte da União, seja desrespeito por parte dos estados e municípios. Nem a União pode querer o monopólio do combate à pandemia, nem os estados e municípios podem querer se transformar em repúblicas autônomas”, afirmou o ministro, no debate promovido pela TV ConJur, do site Consultor Jurídico. Moraes também disse que a União não pode proibir os estados de estabelecerem medidas para restringir o transporte intermunicipal, e os estados não podem impedir a livre circulação de alimentos e a manutenção dos serviços de energia elétrica e de telecomunicações. “Os três entes federativos e os três Poderes de Estado devem interpretar o federalismo com objetivo muito claro, diminuir as desigualdades sociais e regionais. Não se diminui desigualdade social nem regional se não houver o federalismo cooperativo”, argumentou. (André Richter, 2020, Agência Brasil). Então a instabilidade jurídica do nosso regime brasileiro ficou instável com essa pandemia, podemos ver que tem uma limitação nas ações do presidente da república e dos prefeitos e governado e agentes da administração pública. Além de temos os Estados e municípios usando o seu 10poder de polícia administrativa e judiciaria para reforçar o cumprimento dos decretos estaduais e municipais e o combate ao coronavírus e impondo restrições nos direitos fundamentais e sociais, em razão do direito fundamental da saúde. 4. PRINCIPÍOS ADMINISTRATIVOS E ATOS ADMINISTRATIVOS 9 https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2020-05/moraes-diz-que-stf-e-obstaculo- ao-descumprimento-do-federalismo 10 A atividade da Administração Pública, expressa em atos normativos ou concretos, de undcondicionar, com fundamento em sua supremacia geral e na forma da lei, a liberdade e propriedade dos indivíduos, mediante ação ora fiscalizadora, ora preventiva, ora repressiva, impondo coercitivamente aos particulares um dever de abstenção a fim de conformar-lhes os comportamentos aos interesses sociais consagrados no sistema normativo. (BANDEIRA DE MELLO, 2009, p. 830). Poder de Polícia é a atividade da Administração Pública, baseada na lei e na supremacia geral, consistente no estabelecimento de limitações à liberdade e propriedade dos particulares, regulando a prática de ato ou abstenção de fato, manifestando-se por meio de atos normativos ou concretos, em benefício do interesse público. (MAZZA, 2013, p. 248). https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2020-05/moraes-diz-que-stf-e-obstaculo-ao-descumprimento-do-federalismo https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2020-05/moraes-diz-que-stf-e-obstaculo-ao-descumprimento-do-federalismo 12 Em situações extraordinárias, como é o caso do coronavírus, o próprio sistema jurídico brasileiro admite medidas excepcionais para o atendimento do interesse público através da legalidade administrativa e no Estado de necessidade, nas palavras do Rafael Carvalho Rezende Oliveira sobre o 11princípio da legalidade administrativo: Atualmente, tem prevalecido, na doutrina clássica e na praxe jurídica brasileira, a ideia da vinculação positiva da Administração à lei. Vale dizer: a atuação do administrador depende de prévia habilitação legal para ser legítima. Na célebre lição de Hely Lopes Meirelles, apoiado em Guido Zanobini: “Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo o que a lei não proíbe, na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza”. (Rafael Carvalho Rezende Oliveira, 2017, p. 976). Então a administração pública através dos seus atos administrativos no combate a ao coronavírus continua respeitando o princípio da legalidade no lockdown através de medidas para impedir a propagação do coronavírus, mas também está sendo limita por normas com mesmos déficits de legitimidade formal e na hierarquia. Então os agentes da administração pública cumprindo essa legalidade administrativa através de atos discricionários para impedir, durante essa pandemia, que os direitos fundamentais e sociais se prevaleçam sobre o direito à vida que é uma garantia fundamental e o direito a saúde que é uma garantia fundamental. Então o Estado desempenhou com Legalidade administrativa nos atos discricionários, e em todas as esferas governamentais, adotando medidas necessárias para combater o covid-19 em prol do bem comum do coletivo e em prol da saúde pública da coletividade, uma vez que os Estados e Municípios estão agindo com a boa-fé para resguarda o interesse coletivo da sociedade em combater o coronavírus. 11 O princípio da legalidade administrativa está previsto no artigo 37 caputs da constituição federal de 1988: “A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e, também, ao seguinte”. (artigo 37, da CF de 88) Porém se tem uma visão ampliada do princípio da legalidade de modo que para a atuação do estado ser valida ele tem que respeitar a lei, mas tem que respeitar o direito como um todo inclusive os seus princípios, a isso se da o nome de princípio de juricidade, regulado pela lei 9784/99 no seu artigo 2, parágrafo único, inciso primeiro. (Rafael Carvalho Rezende Oliveira, 2020, youtube). link da lei e da aula respectivamente: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9784.htm e https://www.youtube.com/watch?v=lR0PyUl82_s&list=PLz4NJFjVBD9N5mSTfKqr-uLq6yN3B6- Ge&index=4&t=0s http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9784.htm https://www.youtube.com/watch?v=lR0PyUl82_s&list=PLz4NJFjVBD9N5mSTfKqr-uLq6yN3B6-Ge&index=4&t=0s https://www.youtube.com/watch?v=lR0PyUl82_s&list=PLz4NJFjVBD9N5mSTfKqr-uLq6yN3B6-Ge&index=4&t=0s13 Entendemos que durante essa pandemia do coronavírus envolve um conflito entre a legalidade estrita do Estado e entre as regras de competência institucional que envolvem a própria essência do Estado, envolvendo a ideia de que o cidadão pode fazer tudo que a lei não proíbe e o Estado, com um sentido de uma suposta legalidade incompleta aonde se tem a ideia em que o Poder Público pode fazer tudo que lei permite, a ideia de legalidade administrativa vai além porque o limite da atuação do Estado é pelas regras de competência, e não pela previa definição de conduta da lei brasileira. Em relação a moralidade administrativa, os atos da administração pública são atos morais e éticos porque priorizam e exalta o direito a vida e o direito a saúde previstos na constituição federal do Brasil, esse lockdown tem como finalidade o bem coletivo da sociedade durante essa pandemia, tornando assim um ato virtuoso. Segundo o autor Hely Lopes Meirelles a respeito da moralidade e da boa-fé subjetiva: A moralidade aqui examinada é semelhante à "boa-fé subjetiva" do Direito Privado, denotando um "estado de consciência ou convencimento individual de obrar em conformidade ao Direito" ou "a ideia de ignorância, de crença errônea, ainda que escusável, acerca da existência de uma situação regular". (Hely Lopes Meirelles, 2010, p. 107). Em questão sobre a improbidade administrativa seria aquele tema de responsabilidade civil do Estado em relação a pandemia, então entendemos que O poder público sempre vai agir sobre bem comum por meio desses atos discricionários da administração pública agindo com moral e ética em prol do bem coletivo da sociedade e do interesse coletivo da sociedade. Nesta situação em que nós encontramos situações ou restrições que impeçam a atuação do Poder Público ao combate do coronavírus prestam um desserviço imenso para a sociedade e seus interesses, então os atos da poder público durante a pandemia e em prol da saúde pública e da coletividade tem a excludente de responsabilidade civil por causa da força maior, com a necessidade de impor uma restrição ao particular em prol da coletividade. Em relação a questão da eficiência administrativa seria na questão da compras do equipamento de utilidade medica, materiais, luvas, medicamentos, 14 medidas para o combate do covid-19 e entre outras medidas bastantes eficientes ao combate do covid-19 fazendo com o que administrador público busque da melhor forma atingir os melhores resultados com maior eficiência em prol da sociedade e do coletivo. E em relação ao princípio da publicidade seria a divulgação dos dados dos infectado e dos curados e das mortes de coronavírus, seria a transparência do estado com sociedade. o site que divulgava esses dados de mortos, curados ou infectados por covid-19, através do portal do governo, foi retirado do ar para manutenção pelo presidente da república Jair Bolsonaro com a intenção de refazer a recontagem dos mortos de covid-19 e além de restringir o acesso à informação aos jornais nas horas de se apresentar ao vivo e passar essa informação para a população , ferindo tal princípio da constituição federal e violando o Estado democrático de direito. . 12Gilmar Mendes ainda destaca sobre a importância dos portais da Administração Pública, que levam a informação ao cidadão: “Ao mesmo tempo, os novos processos tecnológicos oportunizaram um aumento gradativo e impressionante da informatização e compartilhamento de informações dos órgãos estatais, que passaram, em grande medida, a ser divulgados na Internet, não só como meio de concretização das determinações constitucionais de publicidade, informação e transparência, mas também como propulsão de maior eficiência administrativa no atendimento aos cidadãos e de diminuição dos custos na prestação de serviços. (Pedro Serôdio, 2020, Jornal Jurid). Então o poder público deve ser transparente em todos os seus atos administrativos e informações respeitando o interesse público. Em relação aos atos discricionários do poder público tomados durante a pandemia relacionados nos textos seria uma liberdade da administração pública dentro dos parâmetros previstos em lei podendo o administrador público agir com uma margem de liberdade de decisão optando por diversas soluções possíveis no ordenamento jurídico do direito brasileiro, então seria também uma supremacia do interesse público para que o poder público atinja a sua finalidade, nessa pandemia se encaixaria na intenção de atingir a finalidade de proteção a vida e saúde pública 12 https://www.jornaljurid.com.br/doutrina/administrativa/dados-sobre-o-covid-19-e-o- principio-da-publicidade-da-administracao-publica. https://www.jornaljurid.com.br/doutrina/administrativa/dados-sobre-o-covid-19-e-o-principio-da-publicidade-da-administracao-publica https://www.jornaljurid.com.br/doutrina/administrativa/dados-sobre-o-covid-19-e-o-principio-da-publicidade-da-administracao-publica 15 de todos durante o lockdown através do distanciamento e isolamento social também. Destaca a 13Maria Sylvia Zanella di Pietro: O seu fundamento é o princípio da supremacia do interesse público sobre o privado. No exercício dessa prerrogativa, deve a Administração respeitar as restrições decorrentes da lei ou dos princípios publicísticos que informam a sua atividade, não devendo ultrapassar aquilo que seja necessário e suficiente para os fins públicos que se pretende atingir com a instituição da servidão. (Maria Sylvia Zanella di Pietro, 2019, p. 376). Então o poder público através dos seus atos administrativos vem buscando atender o interesse da coletividade dentro do nosso ordenamento jurídico brasileiro através desse atos de discricionários visando o bem comum da coletividade e priorizando os direitos a vida e a saúde pública acima dos direitos e garantias fundamentais e sociais do particular em prol dos interesses da sociedade em combater o coronavírus através de umas da medidas tomadas pelo poder público que é o lockdown imposta em alguns Estados e municípios brasileiros, buscando também a colaboração da sociedade e o respeitos em relação as medidas de isolamento e distanciamento social. 13 https://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Sylvia_Zanella_di_Pietro https://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Sylvia_Zanella_di_Pietro 16 CONSIDERÇÕES FINAIS Através dessa análise feita do ponto de vista do direito administrativo sobre o lockdown na esferas governamentais brasileiras durante a pandemia global é interessante ressaltar a atuação da administração pública através da supremacia do interesse público durante o lockdown atuando com medidas de restrições dos direitos fundamentais e sociais em prol do coletivo, buscando prevalecer os direitos da saúde pública e o direito à vida sobre os interesses do particular durante o coronavírus, então seria a ideia atual do estado intervindo de ir e vir do cidadão, restringindo acesso a locais públicos e praias públicas, restringindo o direito ao trabalho fechando os comércios com entendimentos de essências ou não para população consumir, intervindo no direito das pessoas de ir a cultos religiosos, festas e bares e entres outros direitos buscando essa ideia de evitar a propagação do coronavírus intervindo na sociedade buscando formas e medidas de resguardar o direito a saúde pública e a vida da coletividade, evitando aglomerações de pessoas em diversos locais com a intenção de garantir a vida das pessoas em razão desse novo vírus mortal, Porém sem a colaboração das pessoas em cumprir os decretos Municipais e Estaduais fica difícil evitar a propagação e o contagio do coronavírus em massa. Também é interessante ressaltar a essa ideia da autonomia dos Prefeitos e Governadores em tomar as medidas para o combate do coronavírus, além do conflito com o governo federalcom Presidente da República Jair Bolsonaro e agora temos esse conflito entre Prefeitos e Governadores e seus decretos sobre atividade essenciais ou não que devem voltar sem prejuízo, se cria um receio por parte do cidadão aonde ele não sabe quem deve seguir, bastante complicado esse momento jurídico em que estamos vivenciando. Também em relação aos princípios administrativos que estão previstos no texto constitucional e o poder de polícia administrativa sendo efetivado durante o lockdown. E além de diversos outros do direito administrativos importantes. Então mesmo com diversas mortes ocorrendo no Brasil, estamos vivendo uma estabilidade jurídica e além dos problemas que já estavam rolando como o da corrupção, mas através da boa administração pública e através do progresso da ciência em achar uma cura para o covid-19, a população brasileira vai passar por todo esse caos que se instauro no país. 17 REFERÊNCIAS ADMINISTRATIVO, C. D. D. Celso Antônio BANDEIRA DE MELLO. 27. ed. [S.l.]: malheiros, 2010. p. 1001-1020. BRASIL ESCOLA. Estado de Sítio. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/politica/estado-sitio.htm. Acesso em: 9 jun. 2020. CIDADE DE SÃO PAULO. Governo decreta quarentena em todos os municípios do Estado de São Paulo a partir da próxima terça-feira. Disponível em: http://www.capital.sp.gov.br/noticia/governo-decreta-quarentena-em-todos-os- municipios-do-estado-de-sao-paulo-a-partir-da-proxima-terca-feira. Acesso em: 9 jun. 2020. CNN BRASIL. A possibilidade de lockdown nas regiões mais afetadas e mais de 7 de maio. 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