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Mistura Profª Drª Karine Melo Profª Drª Salvana Costa Operações Unitárias Formas Farmacêuticas • Comprimidos, cápsulas e sachês: mistura de pós; • Emulsões e cremes: misturas de líquidos imiscíveis; • Pastas, suspensões: dispersões de partículas sólidas Misturas Misturas: homogênea e heterogênea IMPORTÂNCIA DA MISTURA? • Assegurar homogeneidade dos componentes ativos; • Homogeneidade na aparência; • Liberação do fármaco no local de ação em velocidade apropriada. Combinação de ingredientes Mistura Operação unitária que tem por objetivo trabalhar dois ou mais componentes, a principio segregados ou parcialmente misturados, de modo que cada unidade de cada um dos componentes passe a entrar em contato o mais próximo possível com as outras unidades de um componente ou de cada um dos outros componentes. Situação ou Mistura teórica = mistura ideal = mistura perfeita Depende: do produto que está sendo processado e do objetivo da operação. Ex: Mistura eficiente entre fármaco potente e excipiente = uniformidade de dose. Ex: Preparação de comprimidos, mistura excessiva de lubrificantes durante a produção, risco de se obter comprimidos frágeis. TIPOS DE MISTURA MISTURAS POSITIVAS -‐ Gases ou líquidos miscíveis; -‐ Mistura por difusão de forma espontânea e irreversível; -‐ Não necessita fornecer energia; -‐ Só para reduzir tempo TIPOS DE MISTURA MISTURAS NEGATIVAS -‐ Tendem a separação -‐ Fornecimento de energia contínua -‐ Separação rápida: Suspensão -‐ Separação lenta: Emulsões TIPOS DE MISTURAS MISTURAS NEUTRAS -‐ Comportamento estático: Uma vez misturados não apresentam tendência a mistura e segregação espontânea. Ex: Mistura de pós PROCESSO DE MISTURA Segregação completa Mistura perfeita Mistura Aleatória A MISTURA DE PÓS CONSISTE EM UMA OPERAÇÃO SUJEITA A LEI DA PROBABILIDADE! Mistura Aleatória: aquela na qual a probabilidade de escolher um tipo de partícula específico é a mesma em todos os pontos da mistura e é igual a proporção das partículas na mistura total. NÃO HÁ MISTURA COMPLETA! PARAMETROS DE DOSE UNITÁRIA § Quanto menor é a proporção de substância ativa presente na mistura, maior é a dificuldade de conseguir uma pequena variação no teor dela que seja aceitável. § Quanto maior o número de partículas presentes por unidade de parâmetros de dose unitária, menor será a variação de conteúdo de substância ativa Razão massa/volume Quantidade do material no qual a qualidade da mistura é importante. MECANISMO DE MISTURA PÓS Partículas se movimentem livremente. -‐ Convecção: transferência de grupos grandes de partículas para região do leito pulvéreo. -‐ Cisalhamento: material desloca-‐se na forma de camadas, as quais deslizam umas sobre as outras -‐ Difusão: se processa através das frequentes e repetidas mudanças aleatórias de direção das partículas ao rolarem sobre um talude. Tombamento Equipamentos • Diferentes tipos de misturadores por tombamento LÍQUIDOS -‐ Transporte bruto: similar a mistura por convecção. Movimento de uma quantidade do material de posição para outra. -‐ Mistura por turbulência: forçadas a fluxo turbulento. Mudanças de velocidade e direção -‐ Difusão molecular: mistura das moléculas individuais. Equipamentos SEGREGAÇÃO Efeito oposto a mistura: Tendem a se separar Ocorre devido: Diferenças forma densidadeTamanho Segregação Efeito tamanho das partículas Principal causa de segregação na mistura de pós. -‐ Por percolação: Ex. Cereais, café. -‐ De trajetória: Presença de partículas maiores nas bordas. -‐ Elutriação: pó fino. Segregação Efeito da densidade -‐ De trajetória: quando as partículas tem tamanho igual e diferentes densidades; -‐ Por percolação: Se as partículas mais densas são menores. Segregação Efeito da forma Partículas esféricas possuem melhores características de fluxo sendo mais fáceis de serem misturadas, porém também segregam de modo mais fácil. Como resolver problemas de segregação? • Tamisação: Fármaco e excipiente com mesmo tamanho de partículas • Moagem: partículas menores que 30 mcm tendem a menor segregação; • Cristalização; • Pós com densidades semelhantes; • Granulação; • Redução de vibração da massa do pó; • Evitar transferência da mistura nos equipamentos. Mistura de pós • Considerações prática!!! Equipamentos • Misturadores de volteadura -‐ Mistura de grânulos e pós com propriedades de fluxo livre Equipamentos • Misturadores-‐granuladores de alta velocidade -‐ Equipamento único Equipamentos • Misturadores de leito fluidizado -‐ Secagem; pode também ser utilizado para mistura de pós Equipamentos • Misturadores por agitação -‐ Principal mecanismo é a agitação Mistura de líquidos miscíveis e suspensões • Fácil mistura; líquidos de baixa viscosidade Equipamentos • Misturador de hélice -‐Para misturar fluídos em escala intermediária -‐ cuidado com o vórtice formado (ar/oxidação/espuma) Equipamentos • Misturador de turbina -‐ Utilizado para fluídos mais viscosos Mistura de Semi-‐sólidos • Fluxo difícil. • Ponto-‐morto Equipamentos • Misturadores planetários • Misturadores sigma (malaxadores)
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