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Gestão de Produção Industrial – Logística e Cadeia de Suprimentos 
 Pesquisa Operacional
..........................................................................................................................
Guarulhos
2020
Pesquisa Operacional 
 
 
Trabalho apresentado ao Curso (Gestão de Produção Industrial) da Faculdade ENIAC para a disciplina [Pesquisa Operacional].
Prof. 
Guarulhos
2020
Respostas
.............................................................................................................
Desafio 01 .
Desafio 02.
A gestão adequada da cadeia de suprimentos é um fator de competitividade e diferenciação das empresas líderes de mercado. Essas empresas conseguem reduzir custos, otimizando os processos ao longo da cadeia, e alcançam níveis mais altos de serviço ao cliente, diferenciando- se de seus concorrentes. Para construir essa vantagem, a gestão logística tem papel fundamental. Muitas empresas desenvolveram competência investindo em soluções para melhorar o fluxo dos seus produtos até o consumidor final. 
Assim uma empresa varejista que desempenha a função de centralizar as informações dos pontos-de-venda de maneira muito acertada e inteligente, integrando todo o conjunto necessário de dados em um “banco” distribuído e com fácil acesso, somente por meio desses dados disponibilizados é que se tornou possível a realização de previsões precisas e adequadas à demanda real do cliente.
 A cadeia de suprimentos é um diferencial cada vez mais importante no destaque para as vantagens competitivas das empresas. As principais expectativas relacionadas ao desempenho nas cadeias produtivas, procurados pelas organizações são: redução no ciclo de tempo na reposição de estoques, precisão na automatização das reposições contínuas, a redução dos impactos na capacidade dos fornecedores de acordo com a demanda dos clientes.
Uma alternativa seria o entendimento das operações e logística a procura de um nível de serviço maximizado, custos adequados, pessoas capacitadas e o pleno atendimento aos consumidores finais. A busca por uma nova forma do conhecimento, menos focada na indústria e mais relacionada à gestão de serviços, poderia ser um primeiro caminho para o crescimento de longo prazo e inovações.
O ideal é ter a informação de uma maneira ágil e íntegra, resultando em ações rápidas que levem de volta ao fluxo da cadeia todas as respostas em tempo.
Desafio 04.
Introdução
A cadeia produtiva do setor abrange as etapas de produção de madeira, energia, celulose e papel, reciclagem de papel, produção gráfica e editorial e também atividades de comércio, distribuição e transporte. Seus investimentos têm grande poder multiplicador de renda, porque estimulam a produção de bens de capital, além da geração de emprego, ocupando inclusive mão-de-obra não especializada. Tal linha de raciocínio aplica – se a indústria do papel, seu desempenho como matéria prima até o produto final. 
Apresentação do trabalho
A indústria nacional de papel e celulose tornou-se bastante competitiva mundialmente, fato que pode ser explicado pela quantidade e qualidade dos recursos naturais disponíveis, além de ter ainda desenvolvido modernas tecnologias de equipamentos e processos a fim de acompanhar as constantes mudanças de mercado e a necessidade de atender às exigências cada vez maiores de seus clientes.
O presente trabalho se dá pela importância de demostrar o processo de produção do papel e sua família de produtos alinhando o que toda a cadeia abrange. Após a descrição do processo, é possível obter uma melhor visão de toda cadeia e o que acontecem no sistema da mesma, desta forma pode-se partir para formas de aperfeiçoamento deste sistema. 
Nesta pesquisa, torna-se possível a identificação de pontos positivos e negativos no processo produtivo, falhas estas que podem estar direta ou indiretamente ligadas e caracterizadas por impactos econômicos e sociais. 
Objetivo
· Descrever a Cadeia Produtiva de Papel;
· produtiva da matéria prima papel e sua família de produtos;
· Identificar possíveis impactos sociais e econômicos e ambientais decorrentes de suas aplicações.
 Produção de Papel
Definição
O termo papel é dado a uma folha formada, seca e acabada, de uma suspensão de fibras vegetais, as quais foram desintegradas, refinadas e depuradas e tiveram ou não a adição de outros ingredientes, para dar ao produto final, características para utilização. O que pouca gente sabe é que nem sempre foi desse jeito. 
O processo de produção de papel compreende três etapas: a formação das florestas e seu corte; a produção da celulose; e a produção do papel. As técnicas de plantio e colheita que precisam ser menos agressivas ao meio ambiente, tais como cultivo mínimo e técnicas de preparo do solo, caracterizando menor intervenção no mesmo, o que evita erosão e mantém o solo mais úmido e proporciona elevados níveis de eficiência e produtividade. 
O tipo de matéria-prima, o processo e os diferentes aditivos, permitem fabricar os mais variados tipos de papel. Acompanhe o método básico de produção deste material tão difundido em todo o mundo. A árvore é cortada é transportada para o local de fabricação. Lá passa por um processo de limpeza (lavagem, retirada das cascas) e só então é dividida em cavacos de tamanhos pré-estabelecidos.
Os cavacos são cozidos em um digestor à temperatura de 160° C. Nessa etapa já se tem acesso a uma pasta marrom que pode ser usada para fabricar papéis não branqueados. No entanto, quando a fabricação do papel precisar ser branca, ela passa pelo processo de branqueamento. Nessa etapa os alvejantes (produtos químicos branqueadores) são adicionados à pasta marrom transformando-a em polpa branqueada.
Depois a polpa/pasta passa pela secagem e prensagem. A polpa/pasta de celulose é espalhada em uma tela de metal que roda entre diversos cilindros, a matéria é então seca e prensada até atingir a gramatura desejada para o papel a ser produzido. O papel já pronto pode passar ainda por tratamento com aditivos para adquirir outras características, como ao adiciona-se cola ao papel que será usado para impressão ou a adição de argila torna a superfície do papel mais lisa e macia, tornando-o ideal para escrita.
Figura 6.0 – Processo de fabricação do papel 
Fonte: http://brevesfragmentos.blogspot.com, acesso em 03 de setembro de 2015.
 Captação de madeira
O processo produtivo para a fabricação do papel se inicia nas áreas florestais, que em geral são de propriedade das próprias empresas. De lá, as árvores são derrubadas, desgalhadas e as toras cortadas, sendo que algumas fábricas realizam o descascamento na própria floresta, para depois enviá-las, normalmente por caminhões, até as unidades industriais, onde são armazenadas em pátio de estocagem de toras, para servir como reserva estratégica para eventuais interrupções no sistema transporte de madeira da floresta para a fábrica. Lá, as toras são separadas conforme seu tamanho (critério de diâmetro). Aquelas que não atendam aos requisitos para o cozimento são separadas e enviadas para um picador específico, onde são reduzidas a cavacos para alimentação da caldeira de biomassa, com geração de vapor e energia suplementar. Nessa etapa, as toras são lavadas para remoção do material argiloso aderido às cascas e à própria tora. Seguem-se as etapas de descascamento (caso as mesmas não tenham sido realizadas no campo) e picagem. Nos picadores, a madeira é desagregada pela ação de lâminas rotativas, que têm a importante função de obter cavacos de tamanho uniforme e dimensões bem definidas, que facilitem o processo de digestão. Sempre que a picagem não apresente uniformidade no tamanho dos cavacos produzidos, seja por gerar cavacos muito pequenos (“serragem”, “palitos”) ou muito grandes (“lascas”), a saída do picador segue, via esteira transportadora, até umasérie de peneiras vibratórias, que fazem a seleção e separam os materiais que apresentam tamanho adequado para cozimento. A quantidade de material obtida (rendimento dos processos) dependerá da seleção realizada e da eficiência dessas diversas etapas. 
Figura 6.0 – Pátio de estocagem de madeira
 Fonte: Bracelpa
Figura 7.0 – Pátio de cavacos
 Fonte: Bracelpa
 Cozimento
Os cavacos selecionados são levados ao digestor, para o processo de Cozimento ou também conhecido como, Cozimento Kraft. Nesse digestor os cavacos são tratados quimicamente, para impregnação com o chamado licor branco, uma solução aquosa alcalina contendo reagentes como hidróxido de sódio e sulfeto de sódio. Durante esse tratamento, a temperatura é elevada gradualmente até atingir de 165 a 170 ºC e pressão entre 8,0 e 10,0 kgf/cm2, o que ajuda a cozinhar a massa e realizar a impregnação dos cavacos pelos reagentes. Nessas condições de cozimento dá-se a reação do Licor branco com a madeira, dissolvendo a lignina e transformando os cavacos em celulose marrom, dessa forma individualizando as fibras. Da reação do licor branco com a lignina forma-se o licor negro, onde se concentram, além de lignina, quase todos os reagentes, e várias outras substâncias constituintes da madeira, uma parte sob a forma de substâncias odoríferas. O tempo de duração dessa etapa pode variar de trinta minutos até aproximadamente 2 a 3 horas, eventualmente mais. Esse processo pode ocorrer em forma de batelada ou contínuo, onde, após o cozimento, a massa e o licor passam para um tanque de descarga, onde a pressão é equalizada e é feita a separação em celulose e licor negro. Ultimamente, a tendência tem sido a opção pelos digestores em fluxo contínuo, onde todo processo ocorre sem interrupção em duas colunas, uma para impregnação com vapor e outra para o processo de digestão. Além de mais econômicos, os digestores contínuos apresentam menor nível de emissões atmosféricas odoríferas, o que recomenda sua adoção em quase todas as plantas, recentes ou reformadas.
Figura 8.0 – Digestor Continuo 
Fonte: Bracelpa.
 Licor Negro
Devido à severidade do polpeamento químico, o licor negro gerado na digestão é extremamente rico em material orgânico de alto poder calorífico (contém aproximadamente metade da massa da madeira original), o que torna viável sua utilização como insumo energético. O processo também permite a recuperação de boa parte das substâncias químicas de digestão. Após sua separação da celulose (por lavagem), o licor negro é enviado para o setor de evaporação, onde uma sequência de evaporadores em série (aquecidos a vapor) remove o excesso de água, aumentando a concentração de sólidos da mistura. Quando esta atinge uma concentração ótima, o licor é bombeado para os queimadores da caldeira de recuperação, a qual produz vapor a alta pressão, passível de utilização para cogeração de energia elétrica (através de turbinas) e vapor de processo, além de transformar os compostos de sódio do cozimento em Carbonato de Sódio. 
Figura 9.0 – O licor negro separado da polpa suja e lavada
Fonte: http://brevesfragmentos.blogspot.com, acesso em 03 de Setembro de 2015.
 Branqueamento
Essa etapa que causa o maior impacto ambiental dessa fase do processo, principalmente no que diz respeito aos efluentes líquidos. Ela nem sempre está presente, salvo nos casos em que isso seja considerado imprescindível (como na produção de papel branco, papéis brilhantes, “tissue” e outros). O branqueamento é usualmente realizado em vários estágios ácidos ou então em meio alcalino. No processo convencional, usualmente tem-se empregado compostos de cloro, como o Dióxido de Cloro, para impregnar a massa e oxidar qualquer residual de lignina que ainda persistir após o cozimento e a deslignificação. O Cloro Gasoso, em função dos altos riscos ocupacionais e ambientais ligados ao seu emprego, além de fatores de mercado, está sendo gradualmente banido, em favor de processos denominados “eCF” (elemental Chlorine Free - processos Livres de Cloro molecular) ou aqueles totalmente livres do emprego de Cloro (descritos pela sigla TCF – TotallyChlorineFree). Este último envolve o uso de outros agentes, como oxigênio, peróxido de hidrogênio e ozônio, enquanto que o eCF emprega principalmente dióxido de cloro e, eventualmente, hipoclorito de sódio. Mais recentemente, o ácido peracético se tornou disponível no mercado (ainda de modo incipiente) para uso como agente alvejante. De uma maneira geral, por não serem tão reativos os processos TCF apenas admitem o trabalho com um menor conteúdo de lignina (valores de kappa) na massa do que seria possível no branqueamento por processos eCF. A escolha do agente e dos produtos químicos auxiliares a utilizar, além da sequência de etapas a serem seguidas, dependerá do produto desejado e das características dos agentes alvejantes, tais como:
Cloro gasoso e hipoclorito: estão rapidamente deixando de ser utilizados; na maior parte dos casos estão sendo substituídos pelo dióxido de cloro. No processo de produção desse composto, alguma quantidade residual de cloro gasoso ainda é formada como subproduto e tal residual, sem dúvida, acaba por atuar no branqueamento.
Dióxido de cloro: assim como o ozônio, é um oxidante muito forte e precisa ser gerado na própria unidade industrial, para uso imediato, enquanto que o peróxido de hidrogênio, o oxigênio e os álcalis podem ser recebidos de terceiros. Ozônio: é, talvez, o agente alvejante mais reativo, enquanto que o dióxido de cloro, o oxigênio e o peróxido são menos reativos (requerem maior tempo de contato). O processo consiste em levar a lignina a uma forma solúvel em base alcalina (adição de hidróxido de sódio ou licor branco). O emprego de processos TCF permite que os efluentes da etapa de branqueamento sejam utilizados na lavagem da polpa em processo de contracorrente.
Figura 10.0 – Etapas do branqueamento no processo da celulose
 Fonte: Bracelpa
 
Secagem
Trata-se da fase final da produção de celulose e apenas tem lugar em grande escala no caso de plantas exclusivas de celulose (geralmente para exportação), mas também pode ter lugar em fábricas de papel e celulose (integradas) que disponham de um excesso de produção que lhes permita fornecer polpa ao mercado. Secadoras de proporções reduzidas podem ser utilizadas para produzir pequenas partidas de celulose excedente para uso como estoque regulador, para utilização durante emergências ou paradas do processo para manutenção. Após uma última etapa de depuração, a celulose é encaminhada para a secadora, que apresenta um arranjo físico muito similar ao de uma máquina de papel. A massa (a uma consistência próxima a 98% de umidade) entra por uma extremidade e passa por cilindros aquecidos a vapor, ou por colchões de ar aquecido, saindo em forma de bobina (a 5 % de umidade), que é cortada em grandes folhas e enfardada para expedição.
 Ciclo de vida do produto e seus diversos segmentos
Toda a empresa tem um produto ou serviço que deve atender as necessidades de seus consumidores ou clientes. Seu sucesso estará diretamente relacionado a sua capacidade de satisfazer e até mesmo suplantar as expectativas de seus clientes, seja ele um bem tangível ou serviço. (MARTINS, LAUGENI, 2002).
O ciclo de vida do produto é o ciclo que compõe o nascimento do produto desde sua origem “projeto” até sua conclusão na fabricação que engloba também sua vida útil no mercado, podemos também descrever esta linha do tempo nas seguintes palavras (introdução, crescimento, maturidade, declínio). Como segue a imagem.
Figura 16.0 – Ciclo de vida do papel
Fonte: (MARTINS, LAUGENI, 2002).
Embora o produto apresentado no projeto não siga este modelo, todo produto tende a passar por estas etapas, porem o produto “Papel” abordado no projeto tem início muito antes de adquirir o seu aspecto final, o de papel pronto a ser utilizado. Na verdade, o seu ciclo de vida tem início na matéria-prima que lhe dá origem: a árvore. Ao contrário do que muitos pensam. A vida do papel não terminadepois de ser utilizado: o papel é um produto que pode ser reciclado várias vezes, sendo os papéis usados uma importante fonte de matéria-prima.
O Ciclo de Vida do Papel assenta essencialmente nas sete etapas abaixo descritas:
Gestão Florestal Sustentável – As árvores são plantadas para um dia serem colhidas e utilizadas pela Indústria.
Produção de Pasta - Transformação da madeira em pasta papeleira.
Produção de Papel - Transformação da pasta papeleira em papel (nesta fase podem entrar no processo os papeis usados para reciclagem).
Transformação de Papel/Cartão – Corte, impressão e acabamento do papel em diferentes formatos de acordo com as diversas utilizações que pode assumir, tais como envelopes, caixas, sacos, etc.
Consumo – O Papel/Cartão é utilizado pelos consumidores, em forma de livros, cartas, jornais, revistas, bilhetes de cinema, sacos para compras e outras embalagens.
Recolha – Os resíduos depois de recolhidos são selecionados e triados, seguindo diretamente para ospulpers para reciclagem.
Reciclagem – Finalmente o ciclo é fechado com o processo de reciclagem, onde o papel usado gera papel novo.
Na imagem abaixo podemos fazer o acompanhamento deste ciclo:
Figura 17.0 – Sete etapas do ciclo de vida do papel
Fonte: Bracelpa
O Brasil é um grande produtor de papel. Destaca-se mundialmente por produzir e abastecer os mercados com expressivos volumes de papel de embalagem, papéis de imprimir e escrever e papel cartão. Nos últimos dez anos, o País aumentou sua produção em 27,0%, com crescimento médio de 2,7% ao ano, acompanhando as mudanças da economia brasileira. O desenvolvimento socioeconômico e o aumento de renda da população, com a inserção de novos consumidores no mercado, resultaram em mais demanda por livros, cadernos, jornais e revistas, embalagens para alimentos, remédios e itens de higiene pessoal. O setor posicionou-se como 10º produtor mundial de papel, e produziu 10,3 milhões de toneladas do produto em 2012. (fonte Bracelpa).
O Papel é fabricado exclusivamente a partir de madeira de florestas plantadas, como por exemplo, eucalipto e pinus, nas quais são obedecidos critérios de manejo sustentável, esta extração da matéria prima é feita de grandes plantios destinada a produção do papel, celulose, moveis e outros, obedecendo todas as leis ambientais que são regidas por órgãos controladores, De acordo com o art. 5° caberá ao IBAMA, em articulação com o órgão estadual competente, definir as áreas destinadas à produção econômica sustentável de madeira e de outros produtos vegetais sem prejuízo da conceituação de ‘unidades de conservação’ em vigor. 
Fonte: IPPC, 2000, apud Piotto, 2003.
Aspectos positivos
A redução do consumo de matérias-primas e dos recursos naturais, a eliminação de substâncias tóxicas, a redução da carga de resíduos gerados e a diminuição do passivo ambiental, sendo que os resultados positivos destes indicadores implicam diretamente na redução de riscos para a saúde ambiental e humana, bem como contribuem sobremaneira para os benefícios econômicos do empreendedor, para a sua competitividade e imagem e empresarial, tendo em vista os novos enfoques certificatórios que regem a Gestão Empresarial.
 Aspectos negativos 
Poucos se dão conta de que os impactos da produção de papel se iniciam nas áreas de reflorestamento. Tal discussão não é propriamente objeto deste Guia, porém vale a pena comentar que a produção florestal não se dá sem custos, como:
• imobilização de amplas áreas para cultivo de eucaliptos e pinus, que poderiam ter outras destinações;
• redução de biodiversidade nas áreas plantadas (“desertos verdes”);
• alto consumo de água de irrigação pelos cultivares;
• possibilidade de incêndios florestais e nas pilhas de resíduos de corte de árvores, gerando emissões atmosféricas, resíduos sólidos e possíveis danos a terceiros;
• uso de maquinário pesado para extração da madeira, com risco de compactação do solo;
• amplo uso de fertilizantes e defensivos agrícolas, com riscos para, fauna, solo e águas subterrâneas;
Entretanto, todos esses impactos podem ser contornados por meio do emprego de práticas de manejo sustentável da floresta.
 Logística reversa
Nos países desenvolvidos a logística reversa vem sendo usada como solução e com êxito, para a preservação ambiental, para o descarte de lixo reciclagem e dando condições a criação de empregos. A logística reversa preocupar-se com o retorno de produtos de pós-vendas e pós- consumo ao ciclo produtivo, e visa através de processos logísticos agregando valores.
O papel vem sendo a matéria prima mais usada na fabricação de embalagens estas que são imprescindíveis para armazenar distribuir e transportar diversos tipos de produtos em todo o mundo.
A logística reversa pode ser dívida em duas partes: 
· Pós-venda: Ocupa-se do retorno de bens de pós venda, ou seja, o produto em poder do cliente, sendo utilizado ou aguardando o momento de uso, ou ainda, em outras palavras, produtos sem uso ou com pouco uso;
· Pós-consumo: Trata dos bens de pós-consumo, ou seja, os produtos em fim de vida útil, ou usados com chances de utilização, além dos resíduos industriais em geral.
Portanto, a logística reversa, através de sistemas operacionais diferentes em cada fluxo reverso (canal de distribuição reversa de pós-consumo ou pós-venda), objetiva tornar possível o retorno de bens ou de seus materiais, ao ciclo produtivo ou negócios, agregando valores, por meio de processamentos logísticos para a reintegração ao ciclo. E apesar dos benefícios que esta pode proporcionar, muitas empresas tem dificuldades ou desinteresse em implementar o gerenciamento da Logística Reversa (ROGERS, 1999).
Com o uso dos computadores, digitalização, entre outros processos muitos cientistas sociais acreditavam que o uso do papel diminuiria, principalmente na indústria e nos escritórios, mais isso não ocorreu o consumo de papel nas duas últimas décadas do século XX foi crescente.
O papel descartado por nossos domicílios, empresas, indústrias e outros, a partir de uma transformação pode vir a ser de grande valia, tal qual o valor do papel comum fabricado. Pois, devido à escassez de matéria-prima e com as exigências das políticas públicas de reflorestamento, abriu-se precedente para surgimento da reciclagem de papel descartado.
Esta atividade de reciclagem vem para diminuir a grande concentração de lixo nos aterros sanitários e bem como benefícios para a sociedade, tais como: a diminuição do consumo de água e energia, os aterros sanitários, agressão ao solo, impacto ambiental. 
Figura 30.0- Processo de Reciclagem do Papel.
Fonte: Ambiente Brasil (2010)
Conclusão 
O sucesso de uma empresa depende de vários fatores, assim posso afirmar que na sua maioria está relacionado ao produto por se tratar de uma exigência de mercado, ou seja, o consumidor final, assim uma empresa que se preocupam com o bem estar de seus funcionários, sustentabilidade e qualidade de produtos, como armazenamento e prazos de entrega, sabe aonde quer chegar tornando-se líder do seu segmento. 
Também conhecida como Supply Chain Management (SCM), a gestão das cadeias de suprimentos na logística integra todos os elementos responsáveis por esse processo, usando um conjunto de técnicas que permitem a excelência dos serviços e das operações fundamentais (transporte, armazenagem, custos)
A logística integrada é um sistema que estimula ligação de processos em várias áreas que fazem parte da empresa, incluindo os processos de fornecimento de matérias-primas, insumos até distribuição do produto ampliando a visão sobre os processos produtivos, como objetivo a satisfação do consumidor final.

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