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Trabalho - Proj Fabrica Açucar

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FSU – Faculdade Anhanguera de Sumaré
Produção Sustentável
Sumaré, 16 de Outubro de 2018.
FSU- Faculdade Anhanguera de Sumaré
	 Trabalho desenvolvido em grupo, sob orientação da Professora: Mônica Parreira Coimbra. Realizado pelos alunos: André Meneis Davi, Hosana, Veronica, Veronia e Jean.
	Nome: André Meneis Davi
	RA: 9977021579
	Eng. Produção 
	 Hosana
	 8042762418
	Eng. Produção
	 Veronica
	 7248604346
	Eng. Produção
	 Veronica
	 7245592830
	Eng. Produção
	 Jean
	 7632734685
	Eng. Produção
Sumaré, 16 de Outubro de 2018.
Sumário
Introdução	6
Definição do Produto	7
Localização	7
Layout	7
Equipamentos	7
Mão de Obra	7
Demanda	7
Estoque e Fluxo de materiais	8
Custos e Viabilidade	8
Missão, Visão e Valor	9
Missão	9
Visão	9
Valores	9
Produto: Açúcar a Granel	10
Pré-história	10
Surgimento do Açúcar	10
Sabor	10
Açúcar no Brasil	10
Processo de Produção	11
Tipos de Açúcar	12
Açúcar Refinado	12
Açúcar Bruto	12
Açúcar Líquido	12
Açúcar Líquido Invertido	13
Açúcar Mascavo	13
Açúcar Orgânico	13
Localização	14
Região com a maior produção de cana-de-açúcar.	14
Local da Instalação da Empresa	14
Localização no mapa	15
Estradas e vias de acesso	16
Layout	17
Equipamentos	21
Equipamentos usados em cada Processo	21
Processo de Fabricação do Açúcar	21
Recepção	21
Limpeza da cana	22
Preparo para moagem ou difusão	22
Extração do caldo	23
Tratamento do caldo	23
Evaporação do caldo	24
Cozimento	24
Cristalização	25
Centrifugação	25
Secagem do açúcar	25
Estocagem	26
Fluxograma processo produtivo	28
Mão de Obra	29
Conceito	29
Introdução	29
Disponibilidade de Mão de Obra	30
Redução de Gastos com Mão de Obra	30
Dimensionamento da Mão de Obra	31
Benefícios do Dimensionamento da Mão de Obra	31
Conclusão	32
Cálculo para Dimensionamento de Mão de Obra	33
Analise da Distribuição da Mão de Obra	33
Demanda	36
Histórico de consumo ( Açúcar brasileiro )	36
Histórico do valor da saca (50kg) do açúcar no Brasil	38
Fluxo de Materiais e Estoque	40
Gerenciamento de Estoque	41
Armazenagem	41
Cuidados gerais no armazenamento do açúcar (a granel/ ensacado)	42
Custos, Investimentos e Viabilidade de Negócio	46
Lista de Imagens	49
Lista de Tabelas	51
Bibliografia	52
Introdução
Alguns anos após o descobrimento do Brasil, no início do século XVI, iniciava-se o cultivo da cana de açúcar no país, trazidas por Martin Afonso de Souza, em 1532, provenientes da Ilha da Madeira.
Sendo a primeira indústria instalada no país, os engenhos de açúcar vinham a substituir a extração de pau Brasil. A partir daí começava a história do maior produtor de cana de açúcar do mundo.
Atualmente o Brasil lidera o ranking de produção de cana de açúcar com 739267 mil toneladas métricas (Fonte: Food And Agricultural Organization of United Nations: Economic And Social Department: The Statistical Division), sendo um dos pilares do agronegócio nacional e respectivamente da economia do país.
Falando um pouco do produto, após sua extração e processamento, a cana de açúcar resulta na sacarose, que é utilizada como matéria prima em indústrias alimentícias, ou também, após sofrer um processo de fermentação é utilizada na produção de etanol, combustível largamente produzido no Brasil.
Em âmbito mundial, a demanda do açúcar é o principal responsável pelo cultivo de cana, planta que provem 80% do açúcar no mundo.
O plantio da cana de açúcar é mais efetivo em climas tropicais e subtropicais, um dos motivos do Brasil ter tanto sucesso em sua produção. 
Depois de entender um pouco a importância desta planta e de seus produtos para nosso país, podemos adentrar neste mundo de cultivo e processamento, que vamos demonstrar neste projeto.
Segmentado em 8 partes, o projete tem como objetivo apresentar uma empresa de fabricação e refino de açúcar.
A primeira segmentação trata-se da escolha do produto.
Definição do Produto
A cana de açúcar é o carro chefe do agronegócio nacional, contemplando a produção de 80% de todo açúcar mundial. Devido a sua alta demanda e favorecimento climático nacional, o produto escolhido foi o açúcar do tipo a granel.
Localização
Foi escolhida a cidade de Morro Agudo, primeiramente por ficar em São Paulo, que é sem dúvida o estado em todo o Brasil que oferece as melhores condições para o cultivo de cana de açúcar e de seu processamento. Devido a sua topografia, clima, infraestrutura, saneamento, mão de obra, auxilio com impostos e apoio das autoridades e certamente a logística, tanto se tratando de rodovias quanto proximidade de fornecedores/clientes. Isso será tratado com mais ênfase em seu respectivo capitulo.
Layout
Basicamente o layout foi desenvolvido com o objetivo de proporcionar uma produção do tipo empurrada de fluxo continuo mais eficaz, visando obter redução de tempo para execução das atividades, custo e melhoria na ergonomia, resultando no aumento da produtividade.
Equipamentos
Com o layout determinado, o próximo passo seria o processo produtivo e equipamentos, que determina todo o fluxo de funcionamento do procedimento de manufatura, do recebimento da cana de açúcar, até a saída do produto.
Mão de Obra
A Determinação da mão de obra é fundamental para o projeto da empresa, pois calcula a quantidade de funcionários necessários para a fabricação do produto, levando em conta os principais aspectos de conceitos, as importâncias, dificuldades, benefícios e desafios. 
Demanda
Fator essencial, estabelece o que o cliente precisa, a manifestação de aquisição de bens ou serviços, alguns fatores essenciais permitem analisar adequadamente o mercado e as capacidades internas da empresa e levam consequentemente, a melhores decisões no atendimento da demanda. Levando sempre em consideração o histórico de vendas passadas, cenário comercial atual e futuro, armazenamento.
Estoque e Fluxo de materiais
Podemos definir como a parte da cadeia de abastecimento é responsável por planejar, implementar e controlar o fluxo eficiente e armazenamento dos produtos e matérias primas desde o ponto de origem até o cliente, sempre visando atender as necessidades dos clientes. 
Custos e Viabilidade
Consiste em uma análise de viabilidade econômica e financeira, basicamente é um estudo que visa medir ou analisar se um determinado investimento é viável ou não. Ou seja, esta análise de viabilidade irá comparar os retornos que poderão ser obtidos com os investimentos demandados, para decidir se vale a pena ou não investir, e apresentar de forma clara os valores presentes neste projeto.
Após esta breve introdução, podemos acompanhar de uma forma mais completa cada um desses passos para a criação do projeta da empresa UAMA – Usina de Açúcar de Monte Agudo.
Missão, Visão e Valor
Missão
Produzir e comercializar alimentos e energia com foco no mercado, satisfazendo os clientes e obtendo rentabilidade adequada através do trabalho eficaz de todos.
Visão
Definida como uma Usina açucareira de resultados, voltada para o mercado e pessoas de visão técnica e relacionamento ético movida por:
· Compromisso com os colaboradores e sua segurança no trabalho.
· Compromissos com os clientes e parceiros.
· Compromissos de crescimento, responsabilidade ambiental e social.
Valores
Atuar de forma ética, justa e transparente em todas as decisões e atitudes
Produto: Açúcar a Granel
Pré-história
A cana surgiu na Ásia e há registros de que os chineses a usavam como alimento há mais de 5 mil anos. Eles tentaram solidificar o xarope da cana em processos de secagem ao sol, mas nunca tiveram sucesso, como os indianos teriam tempos depois.
Surgimento do Açúcar
Na Índia do século 5, aproximadamente. Foi lá que se desenvolveu a técnica de solidificar o caldo extraído da cana-de-açúcar e transformá-lo em cristais granulados. Um dos primeiros nomes que a novidade recebeu foi “sarkara”, que significa, em sânscrito, “areia grossa”. A partir do século 7, quando os árabes chegaram à Índia, eles desenvolveram novos processos de fabricação e o levaram ao Oriente Médio. Mais tarde, com as cruzadas,o açúcar chegou à Europa, onde virou um luxo. Como o cultivo no continente era difícil, o produto ganhou status de especiaria de alto custo, exclusiva da nobreza. A partir do século 15, as Grandes Navegações apresentaram aos europeus terrenos propícios para o cultivo, primeiro na Ilha da Madeira e nas Ilhas Canárias e depois no Brasil. O país se tornaria um gigantesco produtor – realidade que dura até hoje, já que mais da metade do açúcar vendido no mundo sai daqui.
Sabor
Aquilo que chamamos comumente de açúcar são cristais de sacarose, um carboidrato composto de uma molécula de glicose e uma de frutose. A frutose é o açúcar das frutas e a glicose é encontrada em cereais, legumes, raízes etc. A lactose, açúcar do leite, é outro membro da família.
Açúcar no Brasil
O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de açúcar do mundo, com 38 milhões de toneladas produzidas na safra 2016/2017. No Nordeste, onde a história e a importância do açúcar se confundem com a história da própria região, a produção anual aproxima-se dos 5 milhões de toneladas de açúcar. 
O açúcar é obtido da cana-de-açúcar ou da beterraba açucareira. No Brasil e na Austrália a preferência é pela cana devido à sua maior capacidade de aclimatação e adaptação aos ambientes locais; em países europeus é utilizada a beterraba açucareira.
 
A Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos em sua Resolução CNNPA nº 12 de 1978 define: açúcar é a sacarose obtida de Saccharum officinarum, ou de Beta alba, L., por processos industriais adequados. O produto é designado "açúcar", seguido da denominação correspondente às suas características. Ex: "açúcar cristal", "açúcar mascavo".
Processo de Produção
A cana-de-açúcar após a maturação, com pelo menos 13% de sólidos solúveis (Brix), é colhida e transportada até a unidade produtora. O caldo da cana é obtido por um processo de extração utilizando um conjunto de rolos (moendas) ou por difusão utilizando difusores. Em torno de 20% do caldo de cana são sólidos solúveis em água; destes a maior parte são açúcares e perto de 2,5% são compostos orgânicos e inorgânicos (minerais). Em ambos os processos, o preparo prévio da cana, com desfibradores e picadores, aumenta a eficiência de extração. O resíduo produzido na etapa de extração é o bagaço, responsável pela geração de energia na queima em caldeiras.
O caldo da cana, por sua vez, é submetido a um processo de clarificação mais ou menos intenso, dependendo do produto a ser obtido. O açúcar bruto é processado com cal – a chamada caleagem; o açúcar branco é processado com enxofre e cal. Este caldo clarificado é concentrado em evaporadores e cozedores, transformando-se em uma massa, a massa cozida. A turbinagem (ou centrifugação) da massa cozida separa os cristais de açúcar da parte líquida, denominada “mel”. O açúcar é, portanto, definido como o produto obtido da industrialização da cana, sendo constituído de cristais de sacarose.
O açúcar é classificado dependendo das características como: cor, pol (teor de sacarose), sulfito, entre outras. A cor ICUMSA é dada pelo valor numérico da cor de uma solução açucarada, medida pelo método da International Commission for Uniform Methods of Sugar Analysis. Entre os açúcares do tipo cristal, a cor ICUMSA é o que define a classificação. O sulfito representa o resíduo de enxofre, na forma de sulfito, encontrado no açúcar cristal branco com um limite permitido de 15mg por quilo de açúcar.
Tipos de Açúcar
O açúcar correntemente produzido nas usinas é do tipo açúcar cristal e, ainda que de alta pureza, quando destinado ao consumo direto não satisfaz ao paladar, pois possui certo gosto e cheiro de melaço e turva os líquidos aos quais é adicionado.
Açúcar Refinado
O açúcar refinado pode ser obtido por um processo de refino do açúcar cristal dissolvido, através de cristalização controlada. Este processo resulta em dois tipos de açúcar: refinado granulado e refinado amorfo. O açúcar refinado granulado tem granulometria homogênea e coloração clara, e é indicado para processos que exijam alta pureza e produtos que exijam transparência quando acabados. Devido à composição de 99,8% de sacarose, sua pureza é alta, e, portanto, ele não interfere no sabor final dos produtos, sendo utilizado para produção de bebidas lácteas e achocolatados, doces, panificação, refrescos em pó, aditivos especiais para carnes e derivados e xaropes farmacêuticos. Em geral, tem prazo de validade de 2 anos se armazenado de maneira adequada. O açúcar refinado amorfo possui granulometria muito fina e irregular, com coloração clara, alta higroscopicidade, sendo ideal para processos que exijam rápida dissolução. Ele se homogeneiza com facilidade com outros produtos. A validade do produto é de aproximadamente 1 ano se estocado de maneira adequada.
Açúcar Bruto
Açúcar bruto (VHP ou VVHP) é aquele obtido por clarificação do caldo de cana-de-açúcar, sem uso de enxofre. Apresenta-se na forma de grãos regulares com cor mais intensa (cor ICUMSA acima de 400), sendo adequado para processos que exijam sabores e texturas característicos. É muito utilizado na indústria alimentícia como matéria prima para confeitos, panificados e produção de cereais matinais.
Açúcar Líquido
Extremamente adequado para uso direto em indústrias de alimentos e bebidas, o açúcar líquido (sacarose) é límpido, claro, isento de odor e aroma, com concentração aproximada de 65% a 68% de sólidos, sendo obtido por dissolução do açúcar cristal em água isenta de cloro.
Açúcar Líquido Invertido
Açúcar líquido invertido é a denominação dada ao açúcar obtido por hidrólise ácida controlada de solução de sacarose, resultando em uma mistura de glicose, frutose e sacarose.
Açúcar Mascavo
Açúcar mascavo é o açúcar proveniente da cana obtido por um processo mais simples. Como o caldo da cana não é submetido a tratamento de clarificação, este açúcar possui coloração entre o caramelo e o marrom.
Açúcar Orgânico
Açúcar orgânico é aquele obtido seguindo parâmetros similares de produção, embora a matéria-prima e o processo devam seguir rígidos padrões de qualidade que levam em consideração a filosofia e os parâmetros técnicos da produção orgânica de alimentos.
Localização
Região com a maior produção de cana-de-açúcar.
Hoje, o Estado de São Paulo é o maior produtor, com 390 milhões de toneladas de cana, e é também o estado com maior potencial de expansão. A previsão é haver um aumento de produção de 220 milhões de toneladas em oito anos. É em função de sua produtividade maior, de suas áreas e também em função da sua localização, apresentando competitividade logística bastante acentuada, que o modelo acabou recomendando um volume expressivo de aumento da produção de cana ainda no estado de São Paulo.
Com relação às cidades com maior produção de cana-de-açúcar, Morro Agudo (SP) ainda se destaca como o município com a maior área plantada do Brasil e uma produção de 7,95 milhões de toneladas por safra.
Local da Instalação da Empresa
Região de Morro Agudo
Sua topografia plana favorece o plantio e colheita da cana-de-açúcar.
Ótimo clima para diversas plantações inclusive o plantio de cana-de-açúcar.
Possui saneamento básico, e uma infraestrutura que uma cidade necessita para seus moradores. 
Temos mão de obra suficiente para atender nossa empresa.
Os impostos são mais baixos por se tratar de uma cidade do interior.
Apoio das autoridades da região para trazer mais emprego.
Morro Agudo também é favorecido por seus afluentes e rios que passam pela região.
Além de ter sua subestação de rede elétrica, Morro Agudo também tem uma parte da região beneficiada pela energia elétrica fornecida pelas usinas que geram energia com o bagaço da cana de açúcar.
Morro Agudo tem suas principais rodovias pavimentadas e várias vias de acesso para movimentação de caminhões que fazem o transporte da cana-de-açúcar.
Localização no mapa
Imagem 1.1 - Produção de açúcar no Brasil
Cidades mais próximas com produção de cana-de-açúcar semelhante de Morro Agudo.
A distância entre as cidades de Morro Agudo SP e a cidade de Guaíra é de67,3 km.
A distância entre a cidade de Morro Agudo SP e a cidade de Frutal MG é de 157 km.
A distância entre a cidade de Morro Agudo SP e a cidade de Uberaba MG é de 130 km.
A distância entre a cidade de Morro Agudo SP e a cidade de Barretos SP é de 81 km.
Imagem 1.2 – Distância das cidades próximas a Morro Agudo
Estradas e vias de acesso
Morro Agudo tem com suas principais rodovias, Altino Arantes (SP-351) e a Rodovia Anhanguera (SP-330).
E pequenas estradas que ligam outras regiões, onde transitam caminhões de cana-de-açúcar até as usinas.
Rodovia Altino Arantes – (SP-351) que liga com a rodovia Anhanguera (SP-330).
Imagem 1.3 – Rodovias que cortam Morro Agudo
Layout
Planta concebida em aproximadamente 60mil m² com sistema de produção empurrada de fluxo continuo, onde a matéria prima (cana de açúcar) entra bruta na operação indicada com n°10 no fluxo de processo e sai como saca de 50KG de açúcar cristal na operação n°100.
Imagem 2.1 – Etapas de produção da Cana de Açúcar
Imagem 2.2 – Layout Fabril
Imagem 2.3 – Operação 10,20 e 30
Imagem 2.4 – Operação 40,50,60 e 70
Imagem 2.5 – Operação 80,90,10 e Escritório
Equipamentos
Equipamentos usados em cada Processo
Imagem 3.1 – Equipamentos utilizados no processo de produção
Processo de Fabricação do Açúcar
Recepção
De acordo com PAYNE (1989) a recepção da cana segue os seguintes procedimentos: 
1- Pesagem: O peso da cana recebida será a diferença entre o peso do veículo antes e depois da descarga da cana. Este peso é relacionado com a indicação do local da colheita e o número do veículo; 
2- Amostragem: Nesse processo é utilizado um amostrador por sonda horizontal ou vertical. O tubo é introduzido 2 m na cana retirando uma amostra que será analisada laboratorialmente para a determinação dos açúcares totais recuperáveis (ATR), ou seja, o tanto de açúcar que a cana possui. 
3- Estocagem: A estocagem é feita para suprir possíveis faltas por motivo de chuva ou por falha no transporte, e por poder haver eventuais quebras e avarias nos silos e nas mesas alimentadoras.
Limpeza da cana 
PAYNE (1989) também informa que as etapas essenciais na limpeza efetiva da cana colhida manualmente são: 
1- Abertura do feixe: Está ação é geralmente efetuada por um tambor nivelador situado acima da passagem da cana, formando um colchão de cana de aproximadamente 2 ou 3 colmos de espessura. Está operação é realizada para garantir uma boa limpeza dos colmos; 
2- Remoção de pedras, seixos e areia: A limpeza da cana para retirada dessas impurezas é feita através de banho hidráulico, no qual as pedras os seixos e a areia por possuir maior densidade vão para o fundo; 
3- Lavagem: Nesse processo a cana é lavada em uma esteira por um fluxo turbulento de água eliminando a terra pelas ranhuras da rampa; 
4- Remoção de impurezas fibrosas: A redução de ponteiros, folhas e raízes é feita por meio de rolos eliminadores de impurezas. 
A cana colhida mecanicamente segue diretamente para o picador.
Preparo para moagem ou difusão
O objetivo desta etapa é aumentar a capacidade das moendas através da diminuição do tamanho da cana e rompimento da estrutura da cana facilitando a extração do caldo e moagem. As vantagens da etapa de preparo da cana no desempenho do processo são: 
· Aumento do rendimento da usina; 
· Regularidade de alimentação das moendas;
· Redução do consumo de energia;
· Homogeneização do teor de fibras nas canas;
· Redução do desgaste e quebra das moendas.
Os equipamentos necessários para preparação da cana são: 
· Picador: são geralmente usados picadores de facas do tipo niveladoras (regulariza e uniformiza a carga de cana) e cortadoras (reduz a massa heterogênea de cana em massa uniforme e homogênea); 
· Desfibrador: consta de um carter cilindro em fundição provido em seu interior de um rotor com série de martelos oscilantes que trabalham sobre barras desintegradoras. A cana picada é alimentada no equipamento pela parte superior e é descarregada triturada pela parte inferior. 
Extração do caldo 
A extração do caldo da cana consiste no processo físico de separação da fibra (bagaço), sendo feito, fundamentalmente, por meio de dois processos: moagem ou difusão.
Na extração por moagem, a separação é feita por pressão mecânica dos rolos da moenda sobre o colchão de cana desfibrada, durante a passagem do bagaço de uma moenda para outra é realizada a adição de água para auxiliar na extração da sacarose. Na difusão, a separação é feita pelo deslocamento da cana desintegrada por um fluxo contracorrente de água.
Com a utilização de difusores obtém-se eficiência de extração da ordem de 98%, contra os 96% conseguidos com a extração por moendas. A desvantagem do uso dos difusores 4
é que estes carregam mais impurezas com o bagaço para as caldeiras, exigindo maior limpeza das mesmas devido à pior qualidade do bagaço.
Tratamento do caldo 
Para remover as impurezas grossas, o caldo é inicialmente peneirado, e em seguida tratado com agentes químicos, para coagular parte da matéria coloidal (ceras, graxas, proteínas, gomas, pectinas, corantes), precipitar certas impurezas (silicatos, sulfatos, ácidos orgânicos, Ca, Mg, K, Na) e modificar o pH.
Existem cinco métodos utilizados no processo de clarificação do caldo de cana. Eles são os seguintes:
1. Caleação ou calagem (uso de cal virgem (CaO)): O objetivo da caleação é a reação com o sulfito e com o ácido fosfórico (P2O5), formando sulfito e fosfato de cálcio, que são insolúveis em pH neutro. Após a adição de leite de cal, a mistura é aquecida com vapor d’água a alta pressão e as impurezas contidas no caldo formam uma borra que é separada do caldo, através de decantadores, que fazem a separação através das diferenças de densidades. O pH do caldo atinge a faixa de 7,2 a 7,8;
2. Sulfitação (uso de anidrido sulfuroso (SO2)): Auxilia na redução do pH, diminuição da viscosidade do caldo, formação de complexos com açúcares redutores, preservação do caldo contra alguns microrganismos, prevenção do amarelamento do açúcar (cristal branco) por algum tempo durante o armazenamento.
3. Fosfatação (uso de ácido fosfórico (P2O5)): A fosfatação auxilia na remoção de materiais corantes e parte dos colóides do caldo;
4. Carbonatação (uso de anidrido carbônico (CO2)): É um método usado na produção de açúcar de beterraba e muito pouco citado para açúcar de cana. Nesse processo há precipitação de carbonato de cálcio, que englobará as matérias primas corantes e as gomas, tornando um complemento da clarificação;
5. Uso de óxido de magnésio: Estes agentes químicos sob efeito da temperatura, provocam a formação de precipitados que promovem a remoção das impurezas sem afetar o teor de sacarose.
As consequências do emprego do caldo tratado de forma deficiente são: problemas de incrustação na etapa de evaporação e formação de cristais de sacarose impuros. É necessário submeter a borra a uma filtragem adicional, para isso são empregados filtros prensa ou filtros rotativos. O pH do caldo varia de 5 a 6. A acidez aumenta nas canas queimadas, doentes, praguejadas, cortadas a mais de 24 horas, verdes e passadas.
Evaporação do caldo 
A evaporação do caldo é feita para que a concentração do xarope fique entre 60 e 70º brix, sendo recomendado 65º brix (valor do teor de sólidos solúveis contidos no caldo). A quantidade de água removida na evaporação é cerca de 80% em peso do caldo ou aproximadamente 70 – 80% do peso da cana.
Cozimento 
O xarope resultante dos evaporadores passa então para os cozedores, também chamados de vácuos, vasos muito semelhantes aos 5 evaporadores em simples efeito, ou seja, cada vaso recebe independentemente uma carga de vapor, através de um distribuidor de vapor, levando o xarope até a supersaturação tomando consistência de mel. Ao começar a se formar os cristais de açúcar que após crescerem em tamanho e aumentarem o volume da massa cozida é descarregado nos cristalizadores, onde se completa a cristalização do açúcar. O principal objetivo do cozimento é produzir a maior porcentagem possível de cristais e produzir um açúcar uniformecom cristais do tamanho desejado.
Cristalização
Os cristalizadores são todos basicamente iguais, providos de um elemento que gira lentamente, uma espécie de parafuso que movimenta a massa faz com que o açúcar dissolvido no mel entre continuamente, em contato com os cristais, aumentando o volume enquanto também se processa o resfriamento. Dependendo da quantidade de massas, os cristalizadores também, são empregados em conjunto. Após a cristalização a massa cozida é centrifugada. 
Centrifugação
O objetivo da centrifugação consiste basicamente na separação do melaço que envolve os cristais de açúcar. Sob a força centrífuga o melaço sai através das perfurações e dirige-se à caixa dos méis. 
A centrifugação do açúcar é uma etapa fundamental para obtenção de um produto de qualidade. O conhecimento das máquinas, equipamentos e técnicas corretas envolvidas é fundamental para obter desta operação o máximo de eficácia, qualidade e segurança. As centrífugas podem ser: 
· Em batelada: É normalmente utilizada na produção de açúcar cristal, demerara e VHP. Nesse processo ocorre primeiramente a remoção do mel em excesso, depois a expulsão adicional do mel e por último a redução do filme de mel ao redor dos cristais. 
· Contínuas: É geralmente utilizada para açúcares intermediários que são refundidos. Possui a desvantagens de quebrar os cristais de açúcar, produzindo poeiras que passam com o melaço através da tela. 
Secagem do açúcar 
Nessa fase o melaço é enviado para a fabricação de álcool, enquanto o açúcar é destinado ao secador para a retirada da umidade contida nos cristais. O processo de secagem consiste basicamente das etapas de evaporação e, resfriamento até a temperatura de ensaque por uma corrente de ar contraria ao deslocamento do açúcar, formada por um ventilador de capacidade adequada. 
O ar servido carregado de pó de açúcar é enviado por meio de dutos a um sistema de separação de pó, onde poderá haver perdas de açúcar para a atmosfera. A temperatura do açúcar na saída dos secadores deve ser mantida preferencialmente na faixa de 30 a 40ºC para que não ocorra amarelamento e empedramento do açúcar no período de estocagem. Os secadores mais utilizados são: Secador de Tambor Rotativo (Secador Horizontal) e Secador Vertical de Bandejas.
Estocagem 
Após a secagem o açúcar é recolhido a uma moega com fundo afunilado, que o despeja diretamente no saco localizado em cima de uma balança, realizando, portanto, a operação de ensaque e pesagem. 
Máquinas industriais de costura realizam o fechamento do saco geralmente de 50 kg ou contêineres (big bag’s) de 1200 kg, depois o açúcar é estocado em condições adequadas de umidade e temperatura para manter a qualidade do produto.
Imagem 3.2 – Processo de produção
❶ Transporte da cana-de-açúcar até a área industrial.
❷ Lavagem da cana.
❸ ❹ Extração do caldo: moagem ou difusão;
❺ Purificação do caldo.
❻ Peneiração e clarificação
❼ Evaporação do caldo.
❽ Cozimento, Cristalização da sacarose.
❾ Centrifugação: separação entre cristais e massa cozida.
❿ Secagem e estocagem do açúcar
Fluxograma processo produtivo
Imagem 3.3 – Fluxograma Processo Produtivo
Mão de Obra
Conceito
O termo mão de obra tradicionalmente designa o emprego manual direto na produção industrial.
Para efeito de apuração de custos, distingue-se a mão de obra direta (trabalho diretamente empregado na fabricação de um bem ou serviço), e a mão de obra indireta (trabalho realizado em atividades frequentemente indivisíveis, de supervisão ou apoio à produção, tais como a manutenção de máquinas e equipamentos, limpeza ou vigilância).
O custo da mão de obra designa a parcela correspondente ao trabalho dentro do custo total de um objeto fabricado ou de um serviço prestado.
Introdução
A gestão de custos é importante para a saúde financeira de uma empresa, afinal, é somente a partir da projeção correta desses custos que o empreendedor pode obter um orçamento empresarial mais consistente e ter mais sucesso em todos os processos que envolvem o negócio. E o custo da mão de obra, direta ou indireta, é um dos primeiros gastos que vem à mente, já que os funcionários são peças-chave em todas as outras áreas que compõem uma empresa.
Toda a cadeia produtiva de uma empresa envolve diversas variáveis que precisam estar em harmonia para que não haja um desequilíbrio e acabe levando o negócio ao colapso. Ao entender a importância de calcular os custos da mão de obra direta e indireta e saber o seu real impacto nas contas, você está trabalhando também para identificar a sua capacidade produtiva e, consequentemente, o que terá disponível para a venda.
Por isso que, ao cruzar todos esses indicadores, é preciso buscar o que chamamos de nível ótimo de produção, que é quando se produz em capacidade máxima utilizando toda a mão de obra disponível, colocando no mercado o maior número de produtos, tudo isso com o menor custo possível.
Para chegar a esse nível ótimo, é necessário um bom planejamento da produção, para que nenhuma ponta fique solta e todos os recursos possam ser aproveitados em sua totalidade.
Disponibilidade de Mão de Obra
Funcionários a mais ou a menos geram prejuízo.
Excesso de funcionários é sinônimo de excesso de custos.
A carência de mão-de-obra especializada exige a contratação de extras a um custo mais elevado, e pode prejudicar a qualidade do produto por falta de capacitação.
Ter funcionários a mais ou a menos pode afetar as finanças da empresa de várias formas. Se o trabalho for pouco para o tamanho da equipe, fica caro manter os colaboradores.
Se a equipe estiver sobrecarregada, o volume de vendas e até a qualidade dos produtos ou serviços podem ser afetados, ou a empresa pode ter custos altos com horas extras.
A quantidade de profissionais necessários está relacionada ao ramo de atuação da empresa, ao porte do empreendimento e o nível de capacidade de produção que se deseja ter.
É importante o empresário definir a carga horária de trabalho por dia do estabelecimento, ou seja, quantas horas o negócio funcionará, para, a partir disso, saber de quantos funcionários precisará e quantas horas eles deverão trabalhar.
Traçar um plano de negócios detalhado antes de a empresa começar a funcionar, acompanhado de uma previsão do volume de operações do empreendimento, para saber o número de funcionários necessários para manter essa atividade é fundamental.
Redução de Gastos com Mão de Obra
Algumas empresas optam por contratar funcionários com menos experiência, para poder pagar salários menores, porém, nem sempre essa é uma boa decisão estratégica, pois, quanto antes o empreendedor profissionalizar sua empresa mais chance terá de crescer.
Ainda há empresas que optam por terceirizarem uma parte de sua mão de obra, porém tudo depende do tipo de negócio, da fase em que a empresa se encontra e diversos outros fatores que a empresa possa levar em consideração.
Dimensionamento da Mão de Obra
Na elaboração de um projeto de fabrica o dimensionamento da mão de obra é uma das etapas mais importantes, pois compreende uma enorme fatia do tempo de um projeto e deve segmentar tudo em seu devido lugar e, assim, criar uma boa distribuição, sem sobras ou faltas.
A grosso modo, a metodologia do dimensionamento de equipe tem como objetivo ajudar a empresa no uso eficiente do seu capital humano, assim, ao aplicá-la na empresa, o empresário consegue perceber a necessidade de aumentar, reduzir ou realocar profissionais internos em cargos e funções.
Benefícios do Dimensionamento da Mão de Obra
Algumas vantagens do dimensionamento da mão de obra para a empresa:
· Uso Correto da Mão de Obra
A empresa ao identificar excesso de trabalhadores em uma determinada área e que um outro setor carece de profissionais, após um programa de treinamento, os gestores podem usar os trabalhadores excedentes de uma área para suprir a falta de colaboradores na outra.
· Redução de Custos
Outro benefício do dimensionamento de equipe é a potencialização e a redução dos custos.
No exemplo acima pode se notar esses ganhos, visto que, ao realocar os funcionáriospara uma área em que serão mais úteis, as despesas relativas aos seus salários serão bem investidas.
Soma-se a isto, que a empresa não precisará gastar tempo, esforço e dinheiro com um processo de recrutamento e seleção, uma vez que aproveitará as ferramentas humanas que já possuí.
· Aumento de Produtividade
Dois aspectos que impactam de maneira negativa o desempenho dos colaboradores são o excesso ou a falta de trabalho.
Nesse sentido, ao dimensionar as equipes, a organização evita a queda da sua produtividade, inclusive, no que diz respeito ao fator excesso de serviço.
O planejamento é fundamental para que a sobrecarga de trabalho seja evitada.
Diante dessas vantagens muitas empresas decidem aplicar o dimensionamento de equipe em seu ambiente.
Conclusão
Conforme já apresentado acima, o dimensionamento da mão de obra é essencial para negócios de qualquer porte e segmento.
Pode parecer óbvio, porém nem todas as empresas dão atenção a esse processo fundamental, que acaba influenciando outras áreas do negócio. Um exemplo é a produtividade, sem esta análise, como a empresa pode garantir que sua produtividade esta correta? Como saber se empresa esta operando com eficiência?
O dimensionamento é também pode ser utilizado ao se prospectar novos investimentos, a ampliação do negócio, produtividade, capacidade produtiva, ente outros.
No mercado competitivo em que atuamos, todo processo que envolve a redução de custos e a melhora da performance precisa fazer parte da gestão de um negócio. É o caso do dimensionamento de pessoal.
Se bem aplicado, este tipo de ação pode trazer muito mais benefícios do que somente os financeiros, pois a maioria dos trabalhadores se sente bem sendo útil e produtivo e desenvolvendo atividades que ele gosta. O ganho em satisfação conta muito aqui, pois funcionário feliz trabalha mais e melhor.
Isso tudo facilita o trabalho e oferecer apoio na tomada de decisões do negócio.
Cálculo para Dimensionamento de Mão de Obra
Há várias formas de mensurar o número de trabalhadores necessários, em nosso projeto tomamos por base o cálculo pela demanda.
Vamos a ele:
Analise da Distribuição da Mão de Obra
Tabela 1.1 – Gestão da Mão de Obra
Imagem 4.1– Gráfico Quantidade de funcionários (Mês x Funcionários)
Imagem 4.2– Gráfico Funcionários por Turno (Turno x Funcionários)
Imagem 4.3– Gráfico Funcionários por Entre-Safra (Setor x Funcionários)
Imagem 4.4– Gráfico Horas Trabalhadas (Mês x Quantidade de horas)
Demanda
É o que o cliente necessita, ou seja, a manifestação de aquisição de bens ou serviços , alguns fatores essenciais permitem analisar adequadamente o mercado e as capacidades internas da empresa e levam consequentemente, a melhores decisões no atendimento da demanda:
· Definições fundamentais para uma demanda eficiente:
· Histórico de vendas passadas
· Cenário comercial atual e futuro,
· Armazenamento
Histórico de consumo ( Açúcar brasileiro )
Brasil, maior produtor de açúcar do mundo, safra do açúcar ocorre praticamente o ano todo e é dividido em dois períodos distintos de safra:
Região Norte-Nordeste, safra de Setembro a Março.
Região Centro-Sul, safra de Abril a Novembro.
Centro-Sul com grande destaque, com o estado de São Paulo que produz próximo de 60% de toda cana do País seguido do estado do Paraná com 8%.
Gráfico a seguir demonstra o consumo do açúcar no mercado brasileiro:
Imagem 5.1– Gráfico Consumo de açúcar no mercado Brasileiro (Ano x Milhões de Toneladas)
Imagem 5.2– Gráfico Cenário para exportação Brasileira do Açúcar (Ano x Milhões de Toneladas)
Baseado no histórico de consumo de nível doméstico e exportações, notamos que nos últimos cinco anos as exportações brasileiras ultrapassam 20 milhões de toneladas, superando o mercado nacional em até 100% com perspectivas enormes para exportação.
Histórico do valor da saca (50kg) do açúcar no Brasil
Imagem 5.3– Gráfico Valor da saca ao decorrer dos anos (Ano x Valor em Reais)
Mais recentemente, depois de cinco safras com superávit na oferta mundial de açúcar, as projeções e os números para a safra 2015/16 mostram mudança de cenário. A menor produção do insumo e consequentemente redução dos estoques globais, contribuíram para os atrativos preços internos do açúcar em 2017. Esses valores apresentam altas desde o segundo semestre de 2016, saindo de pouco menos de R$47,00/saca de 50 kg e alcançando quase R$85,00 em janeiro de 2017 – resultando em uma variação de 80,0%.
Com os dados e Resultados anteriores do consumo e venda do açúcar, Neste primeiro ano de moagem, o inicio das atividades desta Usina pode ser utilizada a capacidade real de produção utilizando o sistema de produção empurrada.
Neste sistema, a oferta do produto acabado da Usina será negociada e pode ser vendida para grandes grupos, compradores como RAW (possui acordo estratégico com a Raízen ) , Alveam (possui acordo estratégico com a Cargill e Coopersucar) explorando o comércio exportador com enorme potencial da demanda, levando o açúcar do estado de São Paulo para mais de 117 países, com China e Índia como maiores compradores.
Quanto ao armazenamento, e as negociações de venda não acontecerem nos primeiros meses de produção da Usina, o açúcar poderá ficar estocado devido o açúcar refinado possuir prazo de validade de 2 anos.
Auxiliando nas perpectivas da demanda açucareira, realizamos uma simulação da analise da concorrência do açucar (Adoçantes ) com a ferramenta da matriz BCG.
Imagem 5.4– Matriz BCG
Após os cálculos , estamos situado na matriz “estrela” de área com boa participação no mercado e taxa de lucratividade, obtendo informações importantes de como o produto pode ser ofertado no mercado .
Como todo de consumo em massa e variações de mercado, concorrência de outros países produtores podem causar instabilidade nos valores do mercado interno e exportações, mas que seguramente teremos safras e vendas positivas para Usina, trabalhando com a demanda estimada futura do açúcar e aumento do ritmo do consumo mundial.
Fluxo de Materiais e Estoque
O fluxo de materiais começa no plantio da cana, desde a preparação do solo com a aragem e a aplicação do adubo, a distribuição das mudas e a pulverização de herbicidas, porém, há outras alternativas para a preparação do solo, diminuindo consideravelmente o uso de adubos químicos, como por exemplo, a utilização da vinhaça (resíduo pastoso e mal cheiroso que sobra a partir da destilação fracionada da garapa fermentada para a obtenção do álcool etílico), para cada litro de álcool produzido, 12 litros de vinhaça são deixados como resíduo.
Respeitando-se as características dos solos onde é aplicada, a localização das nascentes d’água e os volumes, a vinhaça não provoca efeitos negativos (De SOUZA, 2005). Resultados nos testes até hoje indicam que não há impactos danosos ao solo com doses inferiores a 300 m³/ha. Acima deste valor, pode haver danos ao solo ou, em casos específicos (solos arenosos ou rasos), contaminação das águas subterrâneas.
Fonte: https://www.novacana.com/cana/uso-vinhaca-cultura
A cana colhida inteira (corte manual) é normalmente lavada para diminuir as impurezas (que afetam negativamente o processamento da cana) na própria mesa de recepção da cana; no caso de cana picada (corte mecanizado), a cana não pode ser lavada, pois as perdas de sacarose seriam muito elevadas, por isso algumas usinas estão começando a utilizar o sistema de limpeza a seco, baseado em jatos de ar sobre a cana.
Após passar pelo tratamento inicial, o caldo deverá passar pela pasteurização com aquecimento e resfriamento imediato. Um tratamento mais completo do caldo implica adição de cal, aquecimento e posterior decantação.
Imagem 6.1– Fluxo da movimentação da cana até o produto final
Gerenciamento de Estoque
Uma boa gestão neste setor otimiza todo o processo produtivo do açúcar e consequentemente diminui custos.
Dentro do processo logístico destaca-se o gerenciamento de estoque, sua armazenagem e a movimentação evita desperdícios e aumenta o nível de serviço e atendimento, em questões de rapidez, confiabilidadee qualidade. Portanto é fundamental otimizar o investimento em estoques, seu planejamento e controle para redução dos mesmos sem aumentar os custos ou impactar na produção ou nas vendas.
A armazenagem continua tendo um papel importante no desempenho do sistema logístico da empresa. Esta diminui efeitos de falhas dos processos, melhora a eficácia das movimentações e do controle de estoque.
Empresas que trabalham com produção sazonal e com demanda razoavelmente constante são obrigadas a fazer grandes estoques de produtos finais a fim de cumprir com os pedidos dos clientes nos períodos em que não há produção.
Armazenagem
Armazenagem: “administração do espaço necessário para o estoque envolve localização, dimensionamento do espaço, arranjo físico, recuperação do estoque, projeto de docas e configurações do armazém”, refere-se também, a estocagem e emissão ordenada de produtos e tem como responsabilidades: receber os bens acabados da produção, ordenar a estocagem segura dos produtos, separar pedidos para o transporte, embalar para expedição e manter registros adequados a esse processo.
Cuidados gerais no armazenamento do açúcar (a granel/ ensacado)
1. Vedação do piso, parede e teto;
2. Cobertura (teto) com material com bom coeficiente isolante térmico e elevado índice de reflexão;
3. Circulação de ar - portas fechadas. URE 65, umid. < 60% (açúcar bruto em pedra);
4. Dimensiona para capacidade de comercializar;
5. As pilhas de açúcar devem ser feitas sobre estrados de madeira ou sobre papel betuminado ou lona plástica;
6. As pilhas devem ser compactas e as mais próximas possíveis; com o objetivo de diminuir a superfície de exposição e maior circulação de ar;
7. Pilhas devem ser cobertas com material betuminado ou lona plástica;
8. A granel angulo de talude 33 a 36° quando seco, açúcar úmido até 53°;
	Modulos
	Funções
	Objetivos
	Portaria
	Controle de entrada e saída de veículos, motorista, data e hora de acesso ao depósito. Direcionamento para docas, administração o pátio e redução das filas de veículos.
	Maior segurança, eficiência e sincronismo das atividades e das informações dos produtos. Redução da movimentação de veículos.
	Recebimento
	Conferência das mercadorias com coletores de rádio frequência; Verificação de notas ficais; Controle da qualidade e verificação física dos produtos; Endereçamento automático; Geração de etiquetas com códigos de barras.
	Atualização do estoque no momento do desembarque – maior segurança das informações e rapidez; Identificação de eventuais divergências; menor movimentação e manuseio das mercadorias dentro do depósito.
	Movimentação
	Gerenciamento das movimentações na armazenagem, recebimento, transferências, ressuprimento, separação e expedição; Transferência de mercadorias entre endereços; Geração de ordens nos coletores através da rádio frequência.
	Melhorar aproveitamento dos recursos; Rastreabilidade dos produtos movimentados; Medição da produtividade dos operadores; menor movimentação e manuseio das mercadorias dentro do depósito.
	Expedição
	Orientação pelo sistema através de coletores de rádio frequência; Emissão de listas com o conteúdo dos paletes, volumes ou caixas; Interface com sistemas corporativos para liberação de cargas, emissão de notas fiscais; Gerenciamento de embarques, transportadoras, veículos, cancelamento de pedidos e o retorno de mercadorias.
	Maior segurança na conferência da mercadoria – maior acuracidade da entrega – garantia de satisfação do cliente em relação às entregas. Menos burocracia e maior rapidez na operação.
	Inventário
	Inventários por cliente, rotativo ou por área; Inventário rotativo de acordo com parametrização para classificação ABC de movimentação dos produtos; Inventário gerais; Emissão de demonstrativos de resultado.
	Realização de auditoria de toda a movimentação da área de armazenagem; não é necessário suspender as atividades do depósito para realização de inventários; Maior acuracidade das informações – meio eletrônico e não mais atividade humana.
	Armazenagem
	Endereçamento automático de mercadorias; Definição dos endereços pode incluir: FIFO, Shelf life; peso, paletes incompletos; Controle de estrutura de armazenagem suporta operação de Cross- Docking.
	Menor tempo gasto nesta atividade; nenor movimentação e manuseio das mercadorias dentro do depósito; Permite conferência de localização de armazenagem.
Tabela 2.1 – Método de Armazenagem
Observa-se que, uma das formas de gerir o sistema de armazenagem de açúcar, e utilização da metodologia FIFO (First In – First Out), caracterizado pelo método primeiro que entra e primeiro que sai, evitando assim, que o açúcar permaneça mais tempo no estoque.
Máquinas utilizadas para ensacar o açúcar:
Imagem 6.2 – Ensacadeira de rosca
A ensacadeira de rosca é confeccionada para atender a variação de normas técnicas de peso, e atuam em fase elétrica trifásica. Envasa sacos de 50 Kg.
Imagem 6.3 – Ensacadeira de Big Bag
Açúcar armazenado em Big Bags:
Imagem 6.4 – Big Bag armazenado
Açúcar Cristal Branco, é vendido em big-bags de 1.200 kg para fabricantes de bebidas e alimentos e em sacos de 50 kg tanto para o mercado interno quanto para o mercado externo.
O armazém foi projetado para comportar toda a produção de açúcar, já com estrutura pronta para uma futura expansão se necessário.
Safra de Abril à Setembro, com entressafra de Dezembro à Março.
	PRODUÇÃO
	ABR - JUN
	JUL - SET
	TOTAL
	AÇÚCAR
	21.399,00
	35.000,00
	56.399,00
Tabela 2.2 – Kilograma armazenado
Custos, Investimentos e Viabilidade de Negócio
Tabela 3.1 – Planilha de custo, investimento e análise de viabilidade
Imagem 7.1 – Gráfico Plantio vs Produção de Açúcar
Imagem 7.2 – Gráfico volume de venda FY-18
Imagem 7.3 – Gráfico custo de produção FY-18
Imagem 7.4 – Gráfico de investimentos
Imagem 7.5 – Gráfico de viabilidade
Lista de Imagens
Imagem 1.1 - Produção de açúcar no Brasil							15
Imagem 1.2 – Distância das cidades próximas a Morro Agudo				16
Imagem 1.3 – Rodovias que cortam Morro Agudo						17
Imagem 2.1 – Etapas de produção da Cana de Açúcar					18
Imagem 2.2 – Layout Fabril								19
Imagem 2.3 – Operação 10,20 e 30								20
Imagem 2.4 – Operação 40,50,60 e 70							20
Imagem 2.5 – Operação 80,90,10 e Escritório						21
Imagem 3.1 – Equipamentos utilizados no processo de produção				22
Imagem 3.2 – Processo de produção							27
Imagem 3.3 – Fluxograma Processo Produtivo						28
Imagem 4.1– Gráfico Quantidade de funcionários (Mês x Funcionários)			34
Imagem 4.2– Gráfico Funcionários por Turno (Turno x Funcionários)				34
Imagem 4.3– Gráfico Funcionários por Entre-Safra (Setor x Funcionários)			35
Imagem 4.4– Gráfico Horas Trabalhadas (Mês x Quantidade de horas)				35
Imagem 5.1– Gráfico Consumo de açúcar no mercado Brasileiro (Ano x Milhões de Toneladas)	37
Imagem 5.2– Gráfico Cenário para exportação Brasileira do Açúcar (Ano x Toneladas)		37
Imagem 5.3– Gráfico Valor da saca ao decorrer dos anos (Ano x Valor em Reais)		38
Imagem 5.4– Matriz BCG									39
Imagem 6.1– Fluxo da movimentação da cana até o produto final				41
Imagem 6.2 – Ensacadeira de rosca								44
Imagem 6.3 – Ensacadeira de Big Bag							45
Imagem 6.4 – Big Bag armazenado								45
Imagem 7.1 – Gráfico Plantio vs Produção de Açúcar					48
Imagem 7.2 – Gráfico volume de venda FY-18						48
Imagem 7.3 – Gráfico custo de produção FY-18						48
Imagem 7.4 – Gráfico de investimentos							49
Imagem 7.5 – Gráfico de viabilidade							49
Lista de Tabelas
Tabela 1.1 – Gestão da Mão de Obra							33
Tabela 2.1 – Método de Armazenagem 						43
Tabela 2.2 – Kilograma armazenado 						46
Tabela 3.1 – Planilha de custo, investimento e análise de viabilidade 		47
Bibliografia
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Dicionário financeiro: https://www.dicionariofinanceiro.com/patrimonio-liquido. Acesso em 30 Outubro de 2018.
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http://sucrotec.com.br/arquivos/Apresenta%C3%A7%C3%A3o_Sucrotec_IDEA_2013.pdf. Acesso em 25 de Setembro de 2018.
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https://exame.abril.com.br/economia/fatia-do-brasil-no-mercado-global-de-acucar-pode-despencar-para-35/. Acesso em 25 de Setembro de 2018.
Dumont, Danilo Mozeli. Ribeiro, José Araújo. Rodrigues, Luiz Alberto. Inteligência Pública na Era do Conhecimento. Editora. Revan, Ano de Publicação: 2006.
Oliveira, Alex Melo. Shareholders e Stakeholders. Disponível no site:http://www.administradores.com.br/informese/producaoacademica/shareholdersestakeholders/513/. Acesso em 01deNovembro de 2018.
51
DADOS OPERACIONAIS1T182T183T184T18Total FY 18
Em toneladas(Abr-Jun)(Jul-Set)(Out-Dez)(Jan-Mar)
Cana Moída 152.850,00 250.000,00 - - 402.850,00 
Cana Moída Própria (Ton) 152.850,00 250.000,00 - - - 
TCH (Tonelada de cana por hectare) 28,84 47,17 - - 76,01 
Nível de Mecanização 0,98 0,98 - - - 
PRODUÇÃO
Açúcar 21.399,00 35.000,00 - - 56.399,00 
Produção - (Ton) Açúcar Bruto
 21.399,00 35.000,00 - - 56.399,00 
VOLUME VENDIDO AÇUCAR BRUTO (TON) FY-18
Venda de Açúcar (Ton) 10.151,82 14.099,75 13.535,76 15.791,72 53.579,05 
Distribuidores 10.151,82 14.099,75 13.535,76 15.791,72 - 
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS1T182T183T184T18
(Abr-Jun)(Jul-Set)(Out-Dez)(Jan-Mar)
Venda de Açúcar 13.197.366,00 18.329.675,00 17.596.488,00 20.529.236,00 69.652.765,00 
Distribuidores (Valor de venda ton R$ 1300) 13.197.366,00 18.329.675,00 17.596.488,00 20.529.236,00 - 
Custo de Produção por (R$/ton) (4.680.665,81) (4.886.409,36) (4.555.290,83) (4.938.381,04) (19.060.747,04)
Mão de Obra (400 funcionários)
 (20,40) (20,40) (18,79) (15,36) (4.015.749,80)
Insumos
 (12,20) (12,20) (16,20) (20,20) (3.257.606,24)
Encargos Tributários
 (10,20) (11,24) (10,52) (15,10) (2.521.430,09)
Dispesas diversas
 (10,00) (8,00) (10,00) (12,00) (2.143.162,00)
Energia, Água
 (10,20) (11,96) (8,13) (4,13) (1.844.190,90)
Serv. Contratado/Diversos
 (10,03) (10,03) (5,03) (6,03) (1.667.380,04)
Manutenção
 (2,40) (4,40) (8,40) (12,40) (1.478.781,78)
Combustivel e Lubrificantes
 (6,73) (6,73) (3,73) (3,73) (1.120.873,73)
Transporte
 (5,20) (6,24) (4,22) (3,22) (1.011.572,46)
Lucro Líquido (Prejuízo) 8.516.700,2 13.443.265,6 13.041.197,2 15.590.855,0 50.592.018,0 
INVESTIMENTOS
Máquinario - - - - 153.840.000,0 
Câmara de cozimento (2 und)
 - - - - 30.000.000,00 
Vaporizadores (3 und)
 - - - - 28.000.000,00 
Moenda/Lavagem (1 und de cada)
 - - - - 20.000.000,00 
Purificadores (2 und)
 - - - - 18.000.000,00 
Aquecedores (2 und)
 - - - - 15.000.000,00 
Centrifugadores (2 und)
 - - - - 13.000.000,00 
Filtros (2 und)
 - - - - 10.000.000,00 
Empacotamento (5 und)
 - - - - 5.000.000,00 
Colheitadeira (4 und)
 - - - - 4.800.000,00 
Caminhão de transporte (8 und)
 - - - - 4.640.000,00 
Área de cultivo (5300 hectare)
 - - 3.000.000,00 
Caminhão bi-trem (4 und)
 - - - - 2.400.000,00 
RETORNO 
Payback (Em meses)36,5 
Total FY 18
Total FY 18
MESES

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