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ANTROPOLOGIA - APOL 2 - SEGUNDA TENTATIVA

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Prévia do material em texto

Questão 1/10 - Antropologia
Leia o trecho a seguir: 
"A constituição reconheceu o direito de posse dos povos originários aos territórios tradicionalmente ocupados, criando instrumentos legais para a política de demarcação de terras. Vale destacar que, apesar de caber ao antropólogo o laudo final, reconhecendo a etnicidade indígena, o critério principal é a autodeterminação, o qual consiste na construção de uma identidade coletiva que apresenta elementos de diferenciação em relação à sociedade nacional".
Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016. 
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos trabalhados na disciplina de antropologia, analise as afirmações abaixo sobre o processo de construção de uma identidade coletiva e de autodeterminação:
I. É importante que existam laços de pertencimento entre os membros do grupo, fortemente associados às relações de vizinhança, de consanguinidade e também às relações de alianças.
II. É necessária a existência de aspectos que possibilitam o estabelecimento de uma ligação sócio-histórica entre um povo e o território por ele pleiteado. Ainda, esse território precisa ter sido sempre ocupado desde o período pré-colombiano.
III. Além da vinculação com o território, é importante que haja a vinculação cultural e significados simbólicos.
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas as afirmações I e II estão corretas
	
	B
	Apenas a afirmação II está correta
	
	C
	Apenas as afirmações I e III estão corretas
Você acertou!
Apenas as afirmações I e III estão corretas porque como é possível observar no livro base para a construção de uma identidade coletiva - processo de autodetermianação - é importante que existam laços de pertencimento entre os membros grupo, fortemente associados a relações de vizinhança, de consanguinidade (parentesco) e também a relações de alianças (casamentos).  Além da vinculação com o território, é importante que haja a vinculação cultural e significados simbólicos. Ou seja, determinados lugares devem possuir significado simbólico ou mesmo ritualístico dando sentido à organização do grupo. A afirnação II está incorreta porque apesar de demandar aspectos que possibilitam o estabelecimento de uma ligação sócio-histórica com o território pleiteado  por esses povos, não é necessário que o mesmo território seja ocupado desde o período pré-colombiano.
Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016. p. 204.
	
	D
	Apenas a afirmação III está correta
	
	E
	Apenas as afirmações II e III estão corretas
Questão 2/10 - Antropologia
Considere o fragmento de texto a seguir
“A Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), nomenclatura utilizada atualmente, foi criada pelo decreto-lei n.º 926, de 10 de outubro de 1969. Reconhecida por suas anotações, a CTPS é hoje um dos únicos documentos a reproduzir com tempestividade a vida funcional do trabalhador. Assim, garante o acesso a alguns dos principais direitos trabalhistas, como seguro-desemprego, benefícios previdenciários e FGTS”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está acessível em: MINISTÉRIO DO TRABALHO. Carteira de Trabalho e previdência social (CTPS). <http://trabalho.gov.br/carteira-de-trabalho-e-previdencia-social-ctps>. Acesso em: 30 jan. 2017.
Tendo como referência o livro-base Teoria e Prática em Antropologia, sobre a associação entre carteira de trabalho e cidadania no Brasil durante a década de 1930, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Relacionava diretamente a cidadania e a conquistas de direitos civis, políticos e econômicos.
	
	B
	Ampliou a participação do trabalhador na vida pública e política.
	
	C
	Reforçava a lógica hierárquica, já que poucas pessoas possuíam carteira de trabalho assinada.
Você acertou!
“[...] na década de 1930, a carteira de trabalho se tornou um documento que atribuía ao indivíduo o status de cidadão. Para isso, era necessário que a profissão exercida estivesse na lista das atividades regulamentadas pelo Estado. Já os trabalhadores urbanos e rurais desprovidos do registro em carteira não eram percebidos como cidadãos plenos. A correlação entre profissão e cidadania foi tão saliente que, por algum tempo, as associações profissionais podiam fazer a expedição do documento de identidade” (livro-base, p. 169). “’A carteira profissional, privilégio de uma parcela específica da população, traz em si uma concepção de cidadania que mostra a face da distinção e a marca de status. Os cidadãos da nação, assim definidos, constituem uma minoria privilegiada’” (livro-base, 165). Deste modo, a alternativa (a) está errada, pois a associação entre carteira de trabalho e cidadania consistia mais em realçar desigualdades do que marcar conquistas sociais.  Uma vez que poucas pessoas tinham acesso à carteira de trabalho, não se pode dizer que o fato ampliou a participação das pessoas na vida pública, portanto a alternativa (b) é incorreta. Na época, o sistema público de saúde era restrito e excludente, portanto a alternativa (d) é incorreta. Sobre o sistema público de saúde, consultar o Livro-base, p. 169, 150. A alternativa (e) também é falsa, pois, se o acesso à carteira de trabalho promove uma distinção de status, não pode ser pautado na lógica individualista, que pressupõe igualdade.
	
	D
	Permitiu a ampliação do sistema público de saúde a um número maior de pessoas.
	
	E
	Consistia em uma lógica individualista, pois o trabalhador era reconhecido pela sua profissão, carreira e renda.
Questão 3/10 - Antropologia
Observe atentamente a figura a seguir
Após a avaliação, caso queira acessar o conteúdo completo relativo à figura, ele está disponível em RIBEIRO, A. Teoria e prática em Antropologia. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 146.
Tendo como referência o livro-base Teoria e Prática em Antropologia sobre o triângulo racial brasileiro, analise as sentenças que contemplem tais fatores.
I. Evidencia uma sociedade mais igualitária, pois abre um espaço para o mestiço.
II. Descreve a importância das três raças para uma cultura híbrida, onde todos são igualmente valorizados.
III. Sintetiza a ideia de uma sociedade hierarquizada, constituída por uma série de gradações.
IV. Evidencia que as três raças não possuem posições iguais na sociedade brasileira.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
Nota: 10.0
	
	A
	I e III apenas
	
	B
	III e IV apenas
Você acertou!
A sentença I é falsa e a sentença III, verdadeira: “DaMatta (1984), é sustentada por polos opostos, mas entre eles há uma infinidade de gradações intermediárias que podem ocupar posições diferentes de acordo com a situação. Por exemplo, no caso do regime de apartheid, brancos e negros tinham posições bem definidas, sendo impossível transitar entre elas: havia lugares/espaços específicos para ambos. Já em um sistema hierárquico, existem outras interpretações para definir se um sujeito é negro ou branco, a depender de alguns atributos, que podem ser físicos (como a cor da pele ou as características do cabelo), sociais (grau de instrução, parentesco ou compadrio) ou, ainda, econômicos (situação financeira). É o que chamamos de uma posição relacional, não fixa, em uma ordem rígida” (livro-base, p. 143).
A sentença II é falsa, e a sentença VI é verdadeira: “o Brasil, ao valorizar sua identidade mestiça, acabou por destacar atributos positivos, sendo a mistura a fonte de toda a criatividade brasileira. Chama atenção o fato de que todas as qualidades atribuídas a cada uma das três raças formadoras do Brasil são tratadas como naturais, sendo que, na realidade, tratam-se de diferenças socialmente construídas, que, como veremos, sustenta uma ordem desigual. O mito das três raças e a presença do mestiço em nossa cultura é o que forma o triângulo racial brasileiro, cuja configuração nos leva a constatar que o Brasil, longe de ser uma democracia racial é, como afirmamos, uma hierarquia” (livro-base, p. 145).
	
	C
	I e II apenas
	
	D
	II e III apenasE
	IV apenas
Questão 4/10 - Antropologia
Leia o trecho a seguir: "Atualmente, principalmente com o advento das cotas raciais, o racismo passou a ser discutido no Brasil, mas nem sempre foi assim. Em um passado não tão distante, imperava a ideia de que o racismo não era uma marca brasileira e que o convívio das três raças formadoras do Brasil era harmonioso. Havia a ideia de que o povo brasileiro seria visto como acolhedor, capaz de receber todos os grupos e etnias que aqui convivem em plena integração".
Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016. 
Considerando o trecho acima e os conteúdos discutidos no livro base da disciplina 'Teoria e Prática em Antropologia', assinale a alternativa que indique corretamente qual mito sobre a formação social brasileira que melhor exprime a ideia presente no enunciado acima:
Nota: 10.0
	
	A
	democracia constitucional
	
	B
	democracia social
	
	C
	democracia racial
Você acertou!
Como pode ser observado no livro base da disciplina, Gilberto Freyre em seu livro Casa Grande e Senzala contribui para a construção do mito da democracia racial brasileira, a partir do qual se compreende que o Brasil é formado pelos elementos culturais de três raças: índios, negros e brancos.
Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016. p. 144.
	
	D
	democracia cultural
	
	E
	democracia de gênero
Questão 5/10 - Antropologia
Leia com atenção o fragmento de texto a seguir
“Artigo 231 – ‘São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens’".
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LIMA, S. F. Os índios em face à Constituição Federal. <http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/1602/Os-indios-em-face-a-Constituicao-Federal-88>. Acesso 25 jan. 2017.
Considerando o livro-base Teoria e Prática em Antropologia, assinale a alternativa que completa o raciocínio – quanto às conquistas dos direitos indígenas, a Constituição de 1988:
Nota: 10.0
	
	A
	Limitou a diversidade cultural apenas aos grupos indígenas que ainda falavam a língua materna.
	
	B
	Passou a reconhecer a diversidade cultural no interior do Estado Nacional.
Você acertou!
“Pela primeira vez, o Estado reconhecia a diversidade cultural no interior do território brasileiro. Essa diversidade não se limitou à questão indígena, mas abriu espaço para o reconhecimento posterior também de quilombolas e de outros povos tradicionais. A Constituição reconheceu o direito de posse dos povos originários aos territórios tradicionalmente ocupados, criando instrumentos legais para a política de demarcação de terras. Vale destacar que, apesar de caber ao antropólogo o laudo final, reconhecendo a etnicidade indígena, o critério principal para tanto é o de autodeterminação, o qual consiste na construção de uma identidade coletiva que apresenta elementos de diferenciação em relação à sociedade nacional” (livro-base, p. 204).  O reconhecimento étnico não esteve, portanto, restrito aos grupos indígenas, assim como também não era exclusivo aos grupos que falavam o idioma materno, como consta na alternativa (a), Ao contrário, os processos de colonização passaram a ser considerados para o reconhecimento da identidade étnica. A alternativa (c) também está errada, pois a construção da identidade passou a se pautar em “aspectos que permitam estabelecer uma ligação sócio-histórica com o território pleiteado, o qual não precisa ser necessariamente aquele ocupado desde o período pré-colombiano, pois são considerados as migrações e os aldeamentos consequentes da colonização” (livro-base, p. 204). Muito embora o antropólogo fosse responsável para atribuir o laudo, o pedido de reconhecimento partia do grupo, pois a autodeterminação passou a ser critério indispensável. A alternativa (e) também é falsa, pois o sentido coletivo de pertencimento é prerrogativa para o reconhecimento étnico. (livro-base, p. 204).
Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016.
	
	C
	Favoreceu a demarcação de terras de modo definitivo, desde que os grupos estivessem no local desde a era pré-colombiana.
	
	D
	Cabia ao antropólogo estabelecer e tutelar a identidade, pois a autoderminação do grupo não era legalmente válida.
	
	E
	Reconhecia direitos individuais, mesmo que não houvesse um sentido de pertencimento ao grupo.
Questão 6/10 - Antropologia
Leia o texto a seguir:
“Dumont se dedicou à análise de numerosos problemas relativos ao estatuto da oposição e convivência entre esses princípios em diferentes contextos históricos ou à própria história da constituição da forma paradoxal de holismo em que consiste o individualismo, com questões históricas mais precisas como a do “renunciante” indiano enquanto “indivíduo”, a do “individualismo fora do mundo” da Europa medieval ou a das “perversões” da hierarquia em certas combinações sociais (como as do racismo e do nazismo do século XX).”
Fonte: DUARTE, Luiz Fernando Dias. O VALOR DOS VALORES: LOUIS DUMONT NA ANTROPOLOGIA CONTEMPORÂNEA. Sociologia & Antropologia [online]. 2017, vol.7, n.3, pp.735-772. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2238-38752017000300735&lng=en&nrm=iso>. ISSN 2238-3875.  https://doi.org/10.1590/2238-38752017v734.
Considerando o trecho citado acima e os conteúdos da disciplina de Antropologia, examine as afirmativas abaixo e assinale a alternativa que contém características corretas sobre o modelo individualista de Dumont a respeito da interpretação da ideologia em uma sociedade:
I. É o modelo historicamente construído no Ocidente.
II. A ênfase não está no todo, mas sim, nas partes (indivíduos ou grupos sociais).
III. Nesse modelo, todos os indivíduos são considerados iguais, pois cada um é concebido como uma encarnação da sociedade inteira.
IV. É o modelo predominante em sociedades tradicionais, em especial, na sociedade indiana. A individualidade pressupõe que a ênfase é dada à totalidade, não às partes.
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas a afirmação I está correta.
	
	B
	Apenas a afirmação II está correta.
	
	C
	Apenas a afirmação III está correta.
	
	D
	Apenas as afirmações I, II e III estão corretas.
Você acertou!
Dumont foi um antropólogo francês que propôs uma interpretação da ideologia moderna de modo comparativo, partindo do seu oposto, a hierarquia. Em sua obra, o estudo da sociedade indiana mostrou ser uma importante ferramenta, pois permitiu um distanciamento do Ocidente, para olhar de modo analítico aquilo que antes era natural. Dumont (2008) estabeleceu dois modelos sociais e ideológicos distintos, sendo um deles o individualista. Trata-se de um modelo historicamente construído no Ocidente, e sua ênfase, ao contrário da hierarquia, não está no todo, mas nas partes (indivíduos ou grupos sociais). Nesse modelo, todos os indivíduos são considerados iguais, pois cada um é concebido como uma encarnação da sociedade inteira. A ideologia individualista pressupõe que a sociedade é constituída por um conjunto de indivíduos.  DaMatta aplicou o modelo de Dumont para analisar a sociedade brasileira. Segundo DaMatta (1985), enquanto países como os Estados Unidos e a França obedeciam à lógica individualista, o Brasil seria um híbrido, combinando elementos individualistas e hierárquicos.
 
Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016, Capítulo 5.
	
	E
	Apenas as afirmações II, III e IV estão corretas.
Questão 7/10 - Antropologia
Leia o trecho a seguir: 
"A outra face da moeda de Era Vargas foi a campanha de nacionalização, voltada aos imigrantes europeus e a seus descendentes. O fluxo de imigração intensa, desde o final do século XIX, nas Regiões Sudeste e Sul do país, passou a representar umaameaça aos projetos de integração da identidade nacional. Eram vários os motivos, como a manutenção da língua materna, ensinada nas escolas, e a existência de clubes específicos para os imigrantes, os quais, vale ainda observar, tinham uma vida social relativamente fechada nas colônias às quais pertenciam".
Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016. p. 149.
Considerando o trecho citado acima e os conteúdos estudados ao longo da disciplina, análise as afirmações abaixo:
I. A institucionalização do projeto de nacionalização para os imigrantes tinha como objetivos integrá-los à sociedade nacional, transformando-os em "verdadeiros brasileiros". 
II. Um dos principais alvos da campanha de nacionalização era a proibição do uso da língua materna nas esferas pública e privada. 
III. A repressão política da nacionalização era igual para todos os grupos étnicos que imigraram para o Brasil, não havendo nenhum tipo de diferenciação e gradação no tratamento concedido.
Agora marque a alternativa que indique apenas as alternativas corretas: 
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas as afirmações I e II estão corretas
Você acertou!
Apenas as afirmações estão corretas porque, de acordo com o que pode ser observado no livro base da disciplina, a institucionalização do projeto de nacionalização para os imigrantes tinha como objetivos integrá-los à sociedade nacional, transformando-os em "verdadeiros brasileiros" e um dos principais alvos da campanha de nacionalização era a proibição do uso da língua materna nas esferas públicas e privadas. A afirmação III está incorre porque a repressão política da nacionalização não era igual para todos os grupos étnicos que imigraram para o Brasil, havendo diferenciação na gradação do tratamento concedido a esses grupos, sobretudo a partir do critério da língua.
	
	B
	Apenas as afirmações II e III estão corretas
	
	C
	Apenas a afirmação I está correta
	
	D
	Apenas a afirmação III está correta
	
	E
	Apenas as afirmações I e III estão corretas
Questão 8/10 - Antropologia
Leia atentamente o texto a seguir.
Segundo o dicionário Aurélio, a palavra folclore significa: 1 - Ciência das tradições e usos populares; 2 - Conjunto das tradições, lendas ou crenças populares de um país expressas em danças, provérbios, contos ou canções; 3 - Cultura popular de um povo.
Após esta avaliação, caso queira consultar a fonte, ela está disponível em: https://dicionariodoaurelio.com/folclore. Acesso em 25 de janeiro de 2017.
Tomando por referência o livro-base Teoria e Prática em Antropologia sobre o folclore, assinale a alternativa correta.
Nota: 0.0
	
	A
	Criou estereótipos preconceituosos sobre manifestações populares.
	
	B
	Passou a valorizar a cultura popular, registrando suas manifestações.
“A palavra folclore (do inglês folklore) surgiu no século XIX e quer dizer “saberes do povo”. Nesse período, a cultura popular passou a ser valorizada e objeto de inspiração para manifestações artísticas” (livro-base, p. 135). 
	
	C
	O surgimento dos estudos do folclore foi simultâneo a origem do termo popular.
	
	D
	Surgiu como processo político para o fortalecimento do estado nação nacionalista.
	
	E
	Foi um movimento sobretudo literário também conhecido como romantismo.
Questão 9/10 - Antropologia
“O ‘brasil’ com o b minúsculo é apenas um objeto sem vida, autoconsciência ou pulsação interior[...] o Brasil com B maiúsculo é algo muito mais complexo. É país, cultura, local geográfico, fronteira e território [...], e também casa, pedaço de chão calçado com o calor de nossos corpos, lar, memória e consciência de um lugar com o qual se tem uma ligação especial, única, totalmente sagrada.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DaMatta, Roberto. “O que faz do brasil, Brasil?” Rio de Janeiro: Rocco, 1986, p. 8.
Considerando o livro-base Teoria e Prática em Antropologia sobre as características que definem o ethos do Brasil, assinale a alternativa correta.
Nota: 0.0
	
	A
	o caráter predominantemente individualista.
	
	B
	o princípio igualitário-cristão.
	
	C
	a burocracia do estado.
	
	D
	o autoritarismo do estado dinástico.
	
	E
	a importância das relações pessoais.
O Brasil, embora se pense enquanto uma sociedade moderna e, portanto, igualitária e individualista é marcado pela preeminência de valores tradicionais (pautados nos laços pessoais). Na sociedade brasileira é atribuído grande valor às relações pessoais. Para DaMatta a construção e a manutenção de vínculos pessoais permite a manutenção da mobilidade social, ou seja, a capacidade de transitar por diferentes espaços. A preferência por relações sociais, em lugar de optar pelo anonimato do individualismo (a) e do igualitarismo (b) é o que caracterizaria um ethos propriamente brasileiro. O aparelho do Estado, sem dúvida é burocrático (c), mas com as relações certas é possível “driblar” a burocracia. O mesmo ocorre com o período de autoritarismo do estado (d), cujo peso recai apenas para aqueles que não possuem relações adequadas. Se as regras não valem para todos, não é possível, no Brasil, pensar em uma sociedade igualitária. (livro-base, p. 164)
Questão 10/10 - Antropologia
Leia o trecho a seguir:
“O site oficial da Funai classifica uma terra indígena como “porção do território nacional, de propriedade da União” e monitorada por órgãos federais, “habitada por um ou mais povos indígenas” e “por ele(s) utilizada para suas atividades produtivas”.
É considerada “necessária à reprodução física e cultural” dos indígenas, “segundo seus usos, costumes e tradições”. A Funai ainda diz que ela é “imprescindível à preservação dos recursos ambientais necessários” ao bem-estar desses povos — uma referência à conservação das florestas.
O reconhecimento e regularização das terras indígenas no Brasil são feitos pelo Executivo federal. Até 2018, a Funai era o órgão responsável por identificar e realizar a demarcação de novas terras indígenas — que eram então homologadas, por decreto, pela Presidência da República. No atual governo, a demarcação ficará sob o Ministério da Agricultura.”
Link para matéria: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2019/01/11/O-que-s%C3%A3o-terras-ind%C3%ADgenas.-E-qual-a-autonomia-de-seus-ocupantes
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Antropologia, assinale a alternativa que expõe, corretamente, os elementos que devem ser pautados para o reconhecimento de povos indígenas no Brasil:
Nota: 0.0
	
	A
	Laços de pertencimento, ligações econômica e de amizade.
	
	B
	Laços de pertencimento, parentesco, ligação sócio-econômica.
	
	C
	Produção agropecuária, extrativista e que configure dependência econômica do solo.
 
	
	D
	Vinculação com o território, laços de pertencimento entre os membros do grupo, ligação sócio-histórica, presença de elementos de vinculação cultural.
A Constituição reconheceu o direito de posse dos povos originários aos territórios tradicionalmente ocupados, criando instrumentos legais para a política de demarcação de terras. Vale destacar que, apesar de caber ao antropólogo o laudo final, reconhecendo a etnicidade indígena, o critério principal para tanto é o de autodeterminação, o qual consiste na construção de uma identidade coletiva que apresenta elementos de diferenciação em relação à sociedade nacional. Tal construção deve ser pautada em elementos como:  • laços de pertencimento entre os membros do grupo, fortemente associados às relações de parentesco e vizinhança, as quais envolvem a consanguinidade, mas também se referem às relações de aliança, estabelecidas entre grupos baseados no casamento;  • aspectos que permitam estabelecer uma ligação sócio-histórica com o território pleiteado, o qual não precisa ser necessariamente aquele ocupado desde o período pré-colombiano, pois são considerados as migrações e os aldeamentos consequentes da colonização;  • o fato de que a vinculação do território ainda requer a presença de elementos de vinculação cultural, ou seja, determinadoslugares são dotados de significados simbólicos, rituais que dão sentido à organização do grupo.
 
Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016, Capítulo 6.
	
	E
	Vinculação com as cidades, cultura e modos de reprodução social urbanos, consanguinidade com pessoas advindas ne outros países, vinculação cultural exterior.

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